Uma grande barreira a ser rompida se compararmos a Educação Online (EOL) (PIMENTEL & CARVALHO, 2020) com a presencial é o lugar (privilegiado) do professor na dinâmica do ensino-aprendizagem. Este perde o protagonismo e passa, mais claramente, a assumir o papel de curador de conteúdos online, organizador e fornecedor dos recursos. Assim como seus alunos, assume também o papel de aprender, aproximando-se deles e em muitas situações é aquele que menos sabe, por exemplo, sobre como lidar com as questões tecnológicas (PONTE, 2000). Essa posição de vulnerabilidade precisa ser assumida com humildade e de maneira nenhuma como desqualificadora de seu papel profissional. Faz-se necessário entender outras maneiras (mais atualizadas) de promover a interação e a construção do conhecimento matemático em ambiências de aprendizagem em rede.
A proposição de efetivar uma Educação Online, como aqui caracterizada, parte da compreensão de que vivemos, hoje, em um (ciber)espaço-tempo propício à aprendizagem em rede: conectar-se, conversar, postar, curtir, comentar, compartilhar, colaborar, tornar-se autor, expor-se, negociar sentidos, co-criar... (PIMENTEL & CARVALHO, 2020)
Os ambientes virtuais de aprendizagem envolvem não só um conjunto de interfaces para socialização de informação, de conteúdos de ensino e aprendizagem, mas também, e, sobretudo, as interfaces de comunicação síncronas e assíncronas. (SANTOS, 2009)
SILVA, Marco Antônio da. Fundamentos da Avaliação da Aprendizagem: da sala de aula presencial à plataforma de e-learning. p.56