Olá, aluno!
Estamos chegando ao fim da disciplina Introdução à Psicopedagogia. Relembre as leituras que você realizou e veja quanto conhecimento você construiu!
Finalizamos a disciplina com o Capítulo 4, no qual você estudará os princípios éticos da Psicopedagogia, bem como as competências éticas fundamentais para o exercício profissional psicopedagógico.
CAPÍTULO 4 - PRINCÍPIOS ÉTICOS DA PSICOPEDAGOGIA
A partir da perspectiva do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes objetivos de aprendizagem:
Conhecer as competências éticas fundamentais para o exercício da profissão psicopedagógica.
Exercer com discernimento, comprometimento e responsabilidade, o papel que cabe ao profissional psicopedagogo.
Compreender a importância de uma postura ética como profissional psicopedagogo educacional.
Apontar as principais contribuições dos princípios éticos da psicopedagogia.
Cada um de nós possui um estilo próprio de ser, conviver, fazer, compreender e aprender, ou seja, possuímos um ritmo de editar a própria história de vida; ela pode até mesmo ser reeditada por meio de nosso modo de viver e conviver. É através da inclinação pela constante busca dos nossos reais talentos, que possibilitem sermos bem mais capazes e, evidentemente, mais felizes, que pautamos nossas escolhas diárias. Com isso, todos nós, de uma forma ou de outra, ao longo de nossa trajetória de vida, relacionamo-nos de várias maneiras, com várias pessoas e em vários segmentos. Seja no âmbito pessoal, profissional ou social, ao longo desse percurso costumamos firmar parcerias, crias vínculos de amizades, somar as conquistas, ou, de um modo mais sofrido, o contrário de tudo isso. Devemos considerar que todos esses movimentos são filtrados pela mais complexa teia humana, chamada de virtudes de valores morais e éticos.
É com base nesse enfoque que, no último capítulo da disciplina, você, caro(a) pós-graduando(a), vai estudar os princípios éticos da Psicopedagogia, bem como as competências éticas fundamentais para o exercício profissional psicopedagógico. Para concluir essa etapa de estudos, discutiremos também a necessidade de construir uma formação ética e moral nesse campo profissional que, até o momento, ainda se encontra em fase de estudos, aprimoramento e expansão.
Bons estudos!
“A felicidade provém de causas virtuosas. Se a desejamos de fato, não há outra maneira de proceder a não ser através da virtude: ela é o método pelo qual se alcança a felicidade. E podemos acrescentar que a base da virtude, o solo onde estão suas raízes, é a disciplina ética”.
Dalai Lama
A epígrafe apresentada por Dalai Lama proporciona diversas reflexões, não é mesmo? Nesse sentido, compreendendo o fato de que a disciplina de ética é sem dúvida a base de toda virtude, bem como o solo onde todas as ações virtuosas se apoiam e se enraízam, vale a pena destacar que “o homem mais perfeito não é aquele que exerce sua virtude somente para si mesmo, mas aquele que a pratica também em relação aos outros e isso é uma obra difícil” (ARISTÓTELES,1984 apud PEGORARO, 1995, p. 32).Na busca por uma melhor compreensão sobre a postura ética do profissional psicopedagogo, que tal conhecer na íntegra o Código de Ética da Psicopedagogia, segundo a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp)?
O Código de Ética da Psicopedagogia, reformulado pelo Conselho da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) e aprovado em assembleia geral no dia 05 de novembro de 2011, está disponível no seguinte endereço eletrônico: <http://goo.gl/vNiJWa>.
Caro(a) pós-graduando(a), espera-se que você tenha compreendido os conteúdos e as informações contempladas no referido Código de Ética do Psicopedagogo.
Lembre-se de que o citado documento poderá sofrer alterações, caso seja proposto pelo Conselho Nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) algum reparo ou acréscimo de informação, tudo mediante aprovação em assembleia geral, organizada pela entidade responsável.
Agora, façamos nós, na ação psicopedagógica, sugestões que possam viabilizar o aprimoramento de cada tópico apresentado no Código de Ética da Psicopedagogia, sob os quais repousam a essência da ética nos princípios, na formação, no exercício das atividades psicopedagógicas, nas responsabilidades, nos instrumentos,nas publicações científicas, na publicidade profissional, nos honorários, na observância e cumprimento das regras e disposições gerais, que constam nesse documento de suma importância, para que haja de fato uma parametrização coerente do exercício profissional psicopedagógico.
Estimados(as) alunos(as), diante dos pressupostos que regem o Código de Ética do Psicopedagogo, segundo o documento criado pela Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), daremos sequência aos estudos, apresentando o que, de fato, compete ao psicopedagogo em sua ação e atuação como profissional que assume de forma competente uma postura disciplinar pautada em fundamentos éticos.
“Comprometer-se com atividades virtuosas é um pouco como criar uma criança pequena. No começo, precisamos ser prudentes e habilidosos em nossas tentativas para transformar nossos hábitos e temperamento. Também temos de ser realistas a respeito daquilo que esperamos conseguir”.
Dalai Lama
Certamente não é tão simples se manter ético em tempo integral. Em muitas situações, ao nos depararmos com momentos de desconforto ou falta de entusiasmo, é comum negligenciarmos nossa própria capacidade de compreender o ocorrido e projetar uma ação profissional mais eficiente e conclusiva.
Em muitos casos, ao contrário disso, costumamos “fazer a coisa pela metade”. Isso não é bom, ou melhor, esse comportamento é, no mínimo, péssimo! Por qual motivo? É porque tiramos de nós mesmos a capacidade de sermos plenos em nossas atitudes e gestos profissionais.
Quando há distração em virtude do não reconhecimento da necessidade de se comprometer com o que foi proposto, deixa-se rastros de ineficiência e de inconfiabilidade ao longo da carreira de sucesso profissional que se pretende conquistar no âmbito da Psicopedagogia.
Tanto na ação profissional psicopedagógica como na área da educação, uma coisa é inegável, a formação subjetiva terá que ir ao encontro dos princípios e conceitos éticos e morais. Tais aspectos pessoais, dinamizam, mobilizam e transformam a práxis em uma perspectiva muito mais humanizadora.
Com relação à integração entre quem promove a aprendizagem e quem a recebe, é relevante destacar, segundo Chraim (2009, p. 34), que “a aprendizagem envolve emoções, ela é um processo que acontece de dentro para fora”. Nesse sentido, a autora ressalta que “nessa relação que se estabelece em um processo de ensino e aprendizagem, deve-se ter claro que quem ensina também precisa aprender”. (CHRAIM, 2009, p. 34).
Existem sempre casos de pessoas que não se entregam por completo ao exercício da ação profissional. Pessoas que poderiam dar de si bem mais, mas preferem, por acomodação, dar apenas aquilo que lhes convém e que é confortável. Essa é uma típica demonstração da falta de ética profissional, pois, provavelmente, omitimos o nosso melhor. É nos envolvendo na trama dos emaranhados fios que tecem nossas histórias, que conseguiremos compreender o que de fato nos leva ao entusiasmo profissional.
Se não nos encontramos dentro de uma determinada função, devemos reconhecer que há ausência de talento para aquele exercício profissional. De qualquer forma, cabe a nós mesmos a decisão de aprimoramento profissional, desistência, troca ou substituição do segmento de trabalho. Portanto, jamais duvide de seu empenho e apenas observe cuidadosamente se o seu “fazer” lhe dá algum “prazer”. Nunca se esqueça de que “o que nos comove também nos move!”
Refletir sobre tudo isso é garantir uma postura ética psicopedagogicamente correta. Quando compreendemos nossos limites, fica mais harmonioso compreender o limite do outro. Quando avaliamos a nossa própria condição humana de ser e de fazer, chegamos mais perto da compreensão de como o outro, a quem nos responsabilizamos auxiliar em seu processo de ensino e aprendizagem, é condicionado em seu ser e fazer intelectual.
Said (1998, p. 38) escreve sobre o significado das virtudes e lembra que o “entusiasmo é uma virtude que vive junto com a ação, o movimento. É o entusiasmo que faz a gente renovar a esperança, ter pique, energia, sem desanimar. Quando sentir muita alegria no coração, pode ter certeza, você está junto ao entusiasmo”.
A fonte de uma virtude entusiasta brota justamente na interligação que costumamos fazer do nosso desejo pessoal com o sucesso profissional. Não dá para separar o sujeito “ser”, do sujeito “fazer”. Esses dois processos precisam correlacionar-se de maneira harmoniosa, e isso implica a própria felicidade, a alegria de viver plenamente. Ao demonstrarmos esse sentimento, contagiamos todos a nossa volta!
Diante dessa abordagem, seria imprudente esquecer que é através da formação saudável na infância que se cria o bom sujeito pessoal, social e profissional do futuro, não é mesmo? Harmonizar as experiências vividas nessa fase com a verdadeira essência do querer contemplar momentos sublimes na vida adulta, cabe a qualquer sujeito que lida direta ou indiretamente com áreas que se preocupam com a formação humana na sua totalidade.
Falando em harmonia (equilibrar os pensamentos e as ações), que tal conhecer os seus principais conceitos através do olhar especial da escritora Said (2002, p. 52), escritos de forma poética. Veja:
No universo inteiro a harmonia está onipresente.
Há harmonia no sistema solar, nas estrelas, nos corpos e nos elementos. Quando a harmonia se afasta, podem surgir conflitos, doenças e problemas.
Se você saísse do planeta terra e pudesse observar o universo todo, veria que tudo está sustentado pela harmonia.
Você precisa da harmonia para todas as suas ações; necessita dela para escrever, para desenhar, para dançar, para praticar exercícios físicos, para dar cambalhotas.
Para fazer um trabalho da escola, você precisa da harmonia; para jogar futebol ou brincar com os amigos, precisa estabelecer harmonia entre a equipe.
Quando estamos em sala de aula, precisamos de harmonia, senão tudo vira uma grande confusão e ninguém entende ninguém.
Se desenhamos ou pintamos um quadro, precisamos de harmonia para equilibrar as linhas e cores.
A harmonia aparece em sua vida quando você começa a sentir que é responsável pelo meio em que está.
Quem reconhece sua função útil, quem reconhece a parte que lhe cabe como um elemento para ajudar na construção de um mundo melhor, já está em harmonia.
Todos podem sentir harmonia.
Basta querer e estar disposto a trabalhar por valores eternos.
É questão de você seguir uma nova consciência, um novo jeito de ser e pensar, cumprir as virtudes.
Você estará se harmonizando em relação aos seus pais, professores, amigos, colegas, animais, plantas.
Nesse modo de avaliar harmonicamente as ações em busca de felicitar o dia a dia, devemos considerar as contribuições trazidas por Amorim Neto e Rosito (2009, p. 33-34) quando descrevem que “[...] a ética, como pergunta sobre a vida com felicidade, implica um valor subjetivo a ela atribuído e que supõe um sentido existencial para o sujeito expandir-se, transcender-se”.
Os valores éticos e morais em um cenário mundial são de suma importância, pois, frequentemente, os valores materiais costumam ser privilegiados. É nesse pressuposto que nós todos, pertencentes à raça humana, carecemos de aprendizagens para assimilar o mundo, ou seja, “[...] precisamos compreender a diversidade dos seres humanos, com quem nos relacionamos, e nos conduzir nessa relação de modo construtivo” (AMORIM NETO; ROSITO, 2009, p. 14).
Moral e ética são complementares no sentido de que somente merece o nome de ética um projeto de vida que inclua a dimensão moral, portanto, o respeito pela dignidade alheia e pela justiça. É nesse sentido que a consistência entre juízo e conduta moral depende tanto de elementos pessoais quanto da atmosfera moral, a qual se expressa pelas normas e expectativas coletivas e pelo sentido de solidariedade, coesão e pertencimento a um grupo (AMORIN NETO; ROSITO, 2009).
Falando sobre respeito, as autoras Queiroz e Ribeiro (2002, p. 97) acrescentam que:
Respeito é ação ou efeito de respeitar ou respeitar-se. Respeito é o sentimento que leva alguém a tratar os outros ou alguma coisa com grande atenção, ter em consideração, não causar dano a si mesmo e aos outros. Não devemos nos deixar levar pelas aparências, muito menos julgar alguém superficialmente. Preconceito, discriminação, exclusão são amostras vivas de falta de respeito entre as pessoas; devemos evitar cultivá-los em nossos corações.
Dito isso, é preciso citar o sentimento de altruísmo, pois, para Said (2002, p. 58), significa dizer que “se qualquer um de nós quiser crescer de verdade precisa trazer o altruísmo para perto. Ele desprende as pessoas da existência mesquinha e pequena”. Ao reconhecer que altruísmo é ausência de egoísmo, significa dizer que desejamos apenas o bem dos outros, nunca o contrário. A prática dessa virtude deve sempre ser posta em primeiro lugar nas diversas relações no âmbito psicopedagógico.
É com base nesse pressuposto que a autora diz: “o altruísmo remove todas as teias de aranha e poeira que podem tirar nosso brilho. Quem pratica o altruísmo, a ajuda, livra-se da ignorância” (SAID, 2002, p. 58). Completa alertando que essa prática de boa ação garante o bem-estar, pois nos livra de certas tristezas ou situações depressivas. Para concluir afirma que: “[...] você verá que todo o desânimo desaparece quando a gente se compromete a ajudar os outros de maneira desinteressada. É o altruísmo fazendo a sua parte” (SAID, 2002, p. 58).
Então, caro(a) pós-graduando(a), para melhor compreender a discussão travada até aqui, vale a pena realizar as seguintes ponderações:
Precisamos mostrar às crianças que suas ações têm uma dimensão universal. E precisamos encontrar uma forma de estimular seus sentimentos naturais de empatia para que venham a ter uma noção de responsabilidade em relação aos outros. Pois é isso que motiva a agir. Se tivéssemos de escolher entre o conhecimento e virtude, a última seria sem dúvida a melhor escolha, pois é mais valiosa. O bom coração que é fruto da virtude é por si só um grande benefício para a humanidade. O mero conhecimento não (DALAI LAMA, 2000, p.197).
Ao imaginarmos que iremos ficar velhos nas mãos das crianças, que, de alguma forma, mediamos ensinamentos e que, em inúmeros casos, nossa conduta ética servirá de exemplo para estas, um questionamento é inegável: quais tipos de “bagagens” tais sujeitos adquiriram ou construíram por meio de nossas mediações e consequentemente levarão para a sua futura vida adulta? Para a sua construção como cidadão perante a sociedade?
Ao mirarmos para as crianças de hoje, veremos os adultos de amanhã. Ao analisarmos os adultos de amanhã, analisamos nossas atitudes e contribuições como membros sociais que somos. Jamais devemos apontar culpados ou achar que “tudo” está perdido e que a “educação” em seu contexto geral está fracassada.
Ao invés desse sentimento, devemos nos agrupar, criar parcerias, pensar em soluções, aceitar e respeitar os diferentes pontos de vista, as diferentes estratégias, as diferentes linhas teóricas, os diferentes “modelos” de educação. Os sentimentos de culpa nos paralisam, os de mudança nos fortalecem e nos encorajam a pensar grande, a pensar em soluções e a pensar em quais resultados estamos buscando. Quais resultados nós desejamos e qual o perfil do sujeito que pretendemos ter na nossa velhice, sabendo que a criança de hoje é o adulto de amanhã?
Bossa (1994, p. 3) alerta, dizendo que “o compromisso do psicopedagogo é com a transformação da nossa realidade escolar, e só através desse exercício reflexivo superaremos os obstáculos que ele nos impõe”. Não é mais permitido ignorar a importância de incorporar valores éticos parametrizados na ação e atuação psicopedagógica.
Sobre o que de fato compete ao exercício profissional do psicopedagogo, indiferente do âmbito escolar, uma importante conotação precisa ser lembrada a todos os membros escolares que fazem parte daquele contexto. Veja:
Os professores deverão proporcionar coerência entre os valores proclamados pela escola e o modo como conduzem o processo educativo em sala de aula, no sentido de que os alunos possam perceber que valores como justiça e respeito não são teorias ou simples ‘valores proclamados’, mas de fato são parâmetros para as relações estabelecidas dentro e fora da sala de aula. A incoerência nesse setor levaria ao descrédito as discussões sobre ética e moral. (AMORIN NETO; ROSITO, 2009, p. 77).
Nesse pressuposto, os autores acrescentam que oferecer novas oportu-nidades de desenvolvimento é também tarefa do professor, “[...] quer seja pela salvaguarda dos princípios dademocracia, justiça, respeito, quer seja pelo modo como vivencia tais princípios em sala de aula” (AMORIM NETO; ROSITO, 2009, p. 82).
Ao amparar tais princípios, os professores oportunizam aos seus alunos criarem bons hábitos de condutas, sob os quais imperam relações de boa convivência.
Bons professores falam com a voz, professores fascinantes falam com os olhos. Bons professores são didáticos, professores fascinantes vão além. Possuem sensibilidade para falar ao coração dos seus alunos, apesar das suas dificuldades, são insubstituíveis, porque a gentileza, a solidariedade, a tolerância, a inclusão, os sentimentos altruístas, enfim, todas as áreas da sensibilidade não podem ser ensinadas por máquinas, e sim por seres humanos (CURY, 2003, p. 64-65).
Caro(a) pós-graduando(a), quando promovemos harmonia na nossa rotina diária de vida, tudo fica mais leve, com menos peso na consciência. Ao nos prevenirmos de prováveis desconfortos, livramo-nos de vários atributos negativos. Tudo isso é surpreendentemente favorável à imagem profissional ética que almejamos construir ao longo de nossa caminhada psicopedagógica.É preciso atentar para o fato de que a necessidade de construir uma formação ética e moral no campo profissional da Psicopedagogia é uma conotação de extrema importância e que necessita ser compreendida. Portanto, vamos dar sequência aos estudos e conhecer um pouco mais sobre este grande tema? Vamos lá!
“Viver uma verdadeira ética, em que colocamos em primeiro lugar as necessidades dos outros e cuidamos de sua felicidade, é algo que tem extraordinárias implicações para a nossa sociedade. Se mudarmos internamente, desarmando-nos ao lidar de maneira construtiva com nossos pensamentos e emoções negativas, podemos literalmente transformar o mundo inteiro. Já temos prontas muitas ferramentas poderosas para criar nossa sociedade ética e pacífica. Entretanto, o potencial de algumas delas não está sendo totalmente aproveitado”.
Dalai Lama
A intenção de elucidar o que de fato se compreende por ética, conduziu, mais uma vez, à utilização da visão contemplativa e esclarecedora de Dalai Lama, pois é com maestria que este autor emprega belas e sábias palavras para descrever o conceito de ética, você não acha?
Dentro desse enfoque, é preciso compreender a importância de avaliar de maneira peculiar o que de fato corresponde ao que é possível e real ou o que se concentra em nosso imaginário e possa vir a ser fictício.
É preciso escolher entre fazer uma sociedade desigual com homens iguais, ou uma sociedade igual com homens desiguais. Quem tem só um pouco de gosto pela igualdade não deveria hesitar: os indivíduos são seres reais e a sociedade, uma ficção (RANCIÉRE, 2002, p. 183).
Com base nessa abordagem, Freire (1986) esclarece que, na medida em que o homem cria, recria e decide, vão se formando as épocas históricas. Ele cria, recria e decide como deve participar dessas épocas. Ainda nessa linha de pensamento, o autor acrescenta que é por isso que o homem obtém melhor resultado toda vez que, integrando-se no espírito dessas épocas, apropria-se de seus temas e reconhece suas tarefas concretas.
Para Beauclair (2004, p. 104), “a psicopedagogia pode e deve contribuir, principalmente se compreendemos que educar é, em síntese, humanizar o ser humano, o que torna ainda maiores nossos desafios como psicopedagogos”. Segundo o autor, o compromisso psicopedagógico é ainda maior, pois “a cada novo dia nada se repete, nada permanece, tudo se modifica, a não ser a nossa essência humana, perene e bela por si mesma” (BEAUCLAIR, 2004, p. 104).
Compromissado com a busca da competência profissional para que sua prática seja significativa, o profissional de psicopedagogia deve propor que suas formações sejam continuadas, instigantes, desafiadoras e problematizadas, disponibilizando a si mesmo e aos diferentes grupos com os quais interage, pontos de mobilização e de busca de possíveis soluções para que, à luz de referenciais práticos e teóricos, possa ser válido todo seu esforço e trajetória (BEAUCLAIR, 2004, p. 78).
O psicopedagogo necessita deste constante movimento de olhar novos horizontes e caminhos para trilhar, para abrir espaços não só objetivos como também subjetivos, onde a autoria e a autonomia de pensamento sejam uma concreta possibilidade (BEAUCLAIR, 2004, p. 30).
Com relação à atuação do psicopedagogo no âmbito institucional, é importante destacar, segundo Fernandez (2001), que na escola a psicopedagoga ou o psicopedagogo é alguém que convoca todos a refletirem sobre sua atividade, a reconhecerem-se como autores, a desfrutarem o que têm para dar. É alguém que permite a cada habitante da escola sentir a alegria de aprender para além das exigências de currículos e notas.
Sobre essa discussão, Meirieu (1998, p. 75) alerta que “no centro de aprendizagem, o que importa estabelecer é a ética”.
Para aprofundar seus estudos sobre o assunto, faça a leitura da dissertação intitulada “Contributos de Philippe Meirieu para uma pedagogia inovadora: da pedagogia magistral à pedagogia diferenciada”, autoria de Alexandra Maria Pereira de Jesus, disponível no seguinte endereço eletrônico: <http://goo.gl/KhWWd6>.
É importante respeitar a subjetividade durante o processo avaliativo, pois a prática da avaliação psicopedagógica deve ser coerente, tanto do ponto de vista conceitual quanto do metodológico, com a origem social do desenvolvimento e, portanto, da aprendizagem (COLL; MARCHESI; PALACIOS, 2004).
Até recentemente, a escola se ocupava, do ponto de vista formal, apenas das áreas denominadas acadêmicas. Diante desse pensamento, as dificuldades de aprendizagens pouco ou nada eram investigadas, uma vez que a essência de sua função era ensinar e avaliar com o objetivo de classificar e selecionar os alunos. Não pareceria particularmente preocupante se muitos deles não fossem aprovados. Nesse sentido, os alunos que apresentavam necessidades educativas especiais ou dificuldades gerais e específicas de aprendizagem eram levados para outras escolas especializadas em seu problema ou faziam parte do numeroso grupo de fracassados dentro do sistema escolar (COLL; MARCHESI; PALACIOS, 2004).
Baseando-nos nessa discussão, é importante lembrar que:
[...] é preciso estabelecer os termos de colaboração entre o professor e o psicopedagogo na avaliação das competências curriculares dos alunos. Não é uma tarefa simples e, seguramente, não é possível fixá-los de antemão. O que parece claro é que uma avaliação desse tipo adquire pleno sentido se for planejada, posta em prática e avaliada de forma conjunta entre o professor e o psicopedagogo. Fazer demaneira conjunta não significa que a participação dos dois profissionais tenha de ser necessariamente simétrica em todas fases do processo; significa apenas que a colaboração é necessária e que só será obtida a partir da vontade e do trabalho, que permitirão encontrar as vias mais adequadas em cada caso (COLL; MARCHESI; PALACIOS, 2004, p. 113).
Portanto, a contribuição do psicopedagogo pode consistir mais em oferecer critérios psicopedagógicos para seleção das atividades, análise das causas que permitirão explicar o rendimento do aluno, busca das alternativas de resposta e na avaliação da virtude do processo (COLL; MARCHESI; PALACIOS, 2004).
Sabemos que na atuação profissional psicopedagógica, nos diversos contextos educacionais, uma função é determinante, qual seja, constituir e objetivar parcerias com todos os membros que fazem parte daquele determinado contexto institucional. Desse modo, quando há uma orientação para os professores, como, por exemplo, referente ao modo de avaliar um determinado sujeito em seu processo de ensino e aprendizagem, é preciso contar com o bom senso do outro, para que de fato as sugestões sejam aceitas e acatadas, pois, caso contrário, compromete-se o andamento das ações interventivas do profissional psicopedagogo.Pois bem, mas eis que não é tão simples assim conquistar a confiança do outro em relação aos comandos interventivos. Todavia, uma coisa é inegável, quando o nosso desejo esbarra no desejo do outro de também querer promover caminhos de possibilidades a qualquer sujeito em seu processo educacional, seja de maneira preventiva ou terapêutica, temos os mesmos propósitos e, dessa forma, estaremos “falando a mesma língua”, ok?
Diante desse pensamento, é necessário avaliar de maneira singular e sutil o que de fato provoca alguns percalços que possam comprometer os ânimos dos estudantes.
Assim, para compreender e filtrar melhor todas essas informações, vejamos os sete pecados capitais cometidos pelos educadores.
OS SETE PECADOS CAPITAIS DOS EDUCADORES
1 - Corrigir publicamente: um educador jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ela seja, diante dos outros. Valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa.
2 - Expressar autoridade com agressividade: os que impõem sua autoridade são os que têm receio das suas próprias fragilidades. Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível.
3 - Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança. Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas ideias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança.
4 - Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações: a maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações. Use primeiro o silêncio e depois as ideias. Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.
5 - Ser impaciente e desistir de educar: é preciso compreender que, por trás de cada jovem arredio, agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor.
6 - Não cumprir com a palavra: as relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído.
7 - Destruir a esperança e os sonhos:a maior falha que podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar. O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.
Fonte: Cury (2003, p. 85-102).
Ainda no pensamento de Cury (2003, p. 83), “todos erram: a maioria usa seus erros para se destruir; a minoria, para se construir. Estes são os sábios”. Partindo desse pressuposto, educar não é sinônimo de acertar, mas sim de rever os pontos falhos e consertá-los ou, ao menos, não os repetir. Com base nesse conhecimento, os educadores crescem no seu propósito de mediar conhecimentos. Para Cury (2003, p. 16), “atualmente não basta ser bom, pois a crise da educação impõe que procuremos a excelência”. Prossegue dizendo que “os professores precisam incorporar hábitos dos educadores fascinantes para atuar com eficiência no pequeno e infinito mundo da personalidade dos seus alunos” (CURY, 2003, p. 16).
O olhar de Cury (2003, p. 16) sobre os professores aponta que “precisamos ser educadores muito acima da média se quisermos formar seres humanos inteligentes e felizes, capazes de sobreviver nessa sociedade estressante”. Ele conclui, dizendo que “um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender” (CURY, 2003, p. 17).
Dessa forma, tenha claro que a cada passo que avançamos no campo da Psicopedagogia, com relação às avaliações e aos tratamentos terapêuticos preventivos e interventivos, uma nova reflexão deve ser feita por nós, para analisarmos e ponderarmos nossos avanços, bem como nossas falhas. Com essa atitude, gradativamente ganhamos confiança no exercício da profissão, bem como firmamos boas práticas e parcerias. Indiscutivelmente a qualidade de nossas ações fará toda a diferença, pois a obtenção do sucesso nesses movimentos, sem sombra de dúvidas, será por puro mérito de competência e não por quantidade de atendimentos psicopedagógicos realizados.
E, por falar em qualidade, durante todo o processo de intervenção psicopedagógica deveremos nos manter, no mínimo, discretos em nosso modo de agir e interpretar outros sujeitos. Não cabe ao psicopedagogo qualquer hipótese de julgamento. As demonstrações de nosso caráter pessoal e profissional devem estar bem alinhadas e afinadas, para não correr o risco de uma exposição desnecessária.
A figura de um sujeito íntegro deve ser mantida em todas as áreas em que nos envolvemos, seja nas relações pessoais e sociais, bem como no âmbito do trabalho psicopedagógico. A forma de comunicação também deve ser revista, principalmente em canais de redes sociais, onde a exposição é bem mais intensa. Quando agimos com discrição, nossa descrição é mais prudente. Ao tomar esse cuidado, dificilmente vamos nos comprometer com eventuais desconfortos profissionais ou situações embaraçosas.
Fique atento! Nossos movimentos e comportamentos são constantemente monitorados por quem desperta interesse em criar algum laço conosco, seja no campo pessoal, seja no profissional. Esse processo acontece com treinamento e policiamento de nossas ações. É treino adquirido quando conseguirmos finalmente nos resguardar de falas ou discussões inapropriadas.
Outro ponto importante: não deveremos e não poderemos, em hipótese alguma, permitir-nos sair por aí compartilhando informações advindas de conversas informais, ou pior ainda, adquiridas em entrevistas com os familiares do sujeito sobre o qual estamos intervindo. Cabe apenas aos psicopedagogos apontar as possibilidades e não jogar aos ventos a “escuta” psicopedagógica. Portanto, tenha sempre em mente que a discrição é uma conduta favorável na ação psicopedagógica, pois tal qualidade deverá permanecer como companheira inseparável da ética profissional psicopedagógica.
Compreenda que sem discrição não haverá zelo por resguardo de informações ou situações que só competem aos poucos envolvidos nos processos. A ausência de uma postura discreta insulta de maneira vergonhosa nossa capacidade de guardar os segredos que foram confiados no exercício da atuação da profissão. A quebra de sigilo também rompe a confiança relacional, comprometendo de modo irreparável a continuidade do trabalho ou, pior ainda, em alguns casos, ocasionar a ausência de conclusão destes.É importante destacar que ser sigiloso não significa ser negligente; significa sim ser prudente. Usar da virtude da prudência significa compreender que é somente na certeza que nos apoiaremos; na presença da dúvida, calaremos. Não há consentimento, mas sim reorganização das informações para reafirmar dados importantes, como também reeditá-los às novas possibilidades. Dessa forma, será possível apontar novos caminhos para alcançar bons resultados no processo de aprendizagem que está sendo investigado.
Fernandez (1990, p. 131), referente à intervenção psicopedagógica, alerta:
A intervenção do psicopedagogo no primeiro momento da relação com o paciente, supõe escutar-olhar e nada mais. Escutar não é sinônimo de ficar em silêncio, como olhar não é de ter os olhos abertos. Escutar, receber, aceitar, abrir-se, permitir, impregnar-se. Olhar, seguir, procurar, incluir-se, interessar-se, acompanhar. O escutar e o olhar do terapeuta vai permitir ao paciente falar e ser reconhecido, e ao terapeuta compreendera mensagem.
Para aprofundar seus estudos, sugerimos a leitura da seguinte obra:
FERNANDEZ, Alicia. Os idiomas do aprendente: análise das modalidades ensinantes com famílias, escolas e meios de comunicação. Tradução de Neusa Kern Hickel e Regina Orgler Sordi. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Para refletir um pouco mais sobre as discussões levantadas até aqui, apresentamos a música intitulada “Tocando em frente”, dos compositores Almir Sater e Renato Teixeira.
Trata-se de uma composição que contempla, em sua essência, a supremacia moral, fazendo-nos perceber que “ser” é um milhão de vezes mais essencial que “ter”. Veja:
TOCANDO EM FRENTE
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Fonte: Disponível em: <https://goo.gl/AemjgZ>. Acesso em: 07 mar. 2016.
Gostou da letra dessa música? Muito oportuna para a nossa discussão, não é mesmo? Principalmente quando lemos a estrofe que diz: “cada um de nós compõe a sua história, cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, e ser feliz”, pois apenas nessa frase encontramos inúmeras reflexões. Se somos nós que compomos nossa história, caberá também a nós editá-la e reeditá-la quantas vezes forem necessárias para harmonizar nossas expectativas e desejos. Faz-se sentido esse pensamento, não é mesmo? Tudo isso fecha com a ideia de que a felicidade é uma condição humana que depende de nossas escolhas diárias, escolhas estas que devem ser constantemente reavaliadas e revistas, certo?
No campo da Psicopedagogia também não pode ser diferente nossa condição humana de encarar a vida. Há muito que considerar na letra dessa música, com, por exemplo, a práxis psicopedagógica. Perceba uma das razões: ao conhecermos, interpretarmos e compreendermos melhor o “outro” daremos também a nós a chance de nos reavaliar. Dessa forma, tornamo-nos mais humildes e altruístas. Lembre-se de que ainda há muito para buscar, muito que aprender e, como diz um dos versos dessa música, sabendo que “muito pouco eu sei, que nada sei”.
Seguindo esse pressuposto, sugerimos nunca acreditar que já está “pronto”, mas sim em constante aprendizado, em constante busca por maior aperfeiçoamento profissional!
Ao inclinarmos nosso olhar e escuta psicopedagógica aos diversos movimentos que resultam no favorecimento do processo de ensino e aprendizagem de um outro sujeito, estaremos praticando a empatia, a ética e a moral humana.
De outro lado, ao nos distanciarmos dessa prática ou negarmos os procedimentos psicopedagógicos, estaremos, sem sombra de dúvidas, sendo antiéticos e pouco ou nada profissionais. Nesse sentido, a formação de qualquer interessado em praticar a Psicopedagogia deve configurar uma contínua e incessante busca por embasamentos teóricos que possam fortalecer a caminhada e direcionar ou redirecionar nossas ações para o “bem comum”, pois, caso contrário, corremos sério risco de sermos apenas ”mais um” no campo da Psicopedagogia.
Portanto, ouça a voz do coração, pois não podemos nos desvencilhar de nossas emoções em nossa escuta psicopedagógica. Somos humanos e nos reconhecemos nessa condição. Entretanto, a entrega só acontece quando temos propósitos bem definidos e alinhados. De nada adianta termos todas as teorias estudadas e compreendidas, todas as dúvidas esclarecidas, toda a capacidade mental adquirida, quando não temos o dom da ação com emoção, não temos entusiasmo em exercer tais funções. Por tais razões, é imprescindível a práxis, pois é na prática que confrontamos com os nossos maiores medos e inseguranças, mas é também por meio dela que aprendemos a dominar e a superar tais sentimentos. A grandeza do ser humano não está em sua força estética, mas em sua força interior, uma vez que para esta a fragilidade só existe quando o controle emocional perde equilíbrio por falta de desejo e motivação.
Exercer com discernimento, comprometimento e responsabilidade o papel que cabe ao profissional psicopedagogo, é algo imprescindível e inadiável. Esperamos que você possa ter compreendido isso, bem como possa ter relacionado com a importância de uma postura ética como profissional psicopedagogo educacional.
Então, fica a dica! Enfrente seus medos, encare seus desafios diários, reflita continuamente sobre todos os aspectos pessoais e profissionais. Reveja seus conceitos, reorganize seus princípios e tenha uma participação mais efetiva nas escolhas de suas ações. Nunca deixe de perguntar, com sua voz interior, se você está bem, se a felicidade está presente em seu semblante, se sua condição humana está preservada e se seu “ser” se encontra em sincronia com o seu “fazer”. Com esses movimentos não restará dúvida de que o trajeto escolhido é o mais gratificante pessoal, profissional e emocionalmente. Harmonizando todos os segmentos, o sucesso é garantido!
Pois bem, é nessa condição autoavaliadora que nos colocamos à disposição de novos saberes e de novas informações, remodelando o modo de ser e de agir. O espetáculo da vida não se encerra neste último ato, pois ele certamente se deslumbrará no final dos seus estudos neste curso de especialização em Psicopedagogia. Permaneça confiante e prossiga com entusiasmo, empenho e dedicação!
“Se o tempo envelhecer o seu corpo, mas não envelhecer a sua emoção, você será sempre feliz”.
Augusto Jorge Cury
Fica a dica!
Enfrente seus medos, encare os seus desafios diários, reflita continuamente sobre todos os aspectos pessoais e profissionais. Reveja seus conceitos, reorganize seus princípios e tenha uma participação mais efetiva nas escolhas de suas ações.
Nunca deixe de perguntar, com sua voz interior, se você está bem, se a felicidade está presente em seu semblante, se sua condição humana está preservada e se seu “ser” se encontra em sincronia com o seu “fazer”.
Com esses movimentos, não restará dúvida de que o trajeto escolhido é o mais gratificante pessoal, profissional e emocionalmente. Harmonizando todos os segmentos, o sucesso é garantido!
Pois é nessa condição autoavaliadora que nos colocamos à disposição de novos saberes e de novas informações, remodelando o modo de ser e de agir.
• Lembre-se: o espetáculo da vida não se encerra nesta disciplina, ele certamente se deslumbrará no final dos seus estudos, neste curso de especialização em Psicopedagogia.
Permaneça confiante e prossiga com entusiasmo, empenho e dedicação!
Para aprofundarmos nosso conhecimento sugerimos a leitura do artigo “Desenvolvimento ético de crianças e psicopedagogia”.
Após a leitura sugerimos a interação com o Objeto de Aprendizagem:
Faça também a leitura do “Código de Ética do Psicopedagogo”.
Gostou da Disciplina?
Lembre-se de responder à questão
Vamos dar uma pausa na leitura e realizar uma atividade de percepção, concentração e atenção?
Para isso, reconheça algumas palavras que foram destacadas ao longo deste capítulo e que possuem alguma relação com a Psicopedagogia.
Em seguida, localize-as no caça-palavras. Vamos começar?
Esperamos que o conteúdo aqui apresentado tenha despertado em você curiosidades e o desejo de realizar pesquisas sobre a Psicopedagogia, pois este é um tema que merece investigações.
Não esqueça: você não está sozinho! Mesmo distantes, estamos aqui para auxiliá-lo!
Bons estudos e até a próxima!
Para aprofundarmos nosso conhecimento sugerimos as leituras dos artigos:
Foi muito bom contar com sua companhia durante nossa jornada do conhecimento. Agora, para recordar o conteúdo desta disciplina, escute este podcast.