Olá, espero que esteja tudo bem contigo! O objetivo desta lição é tratarmos sobre os softwares dos computadores. Vamos falar de um grupo de software, conhecido como produtividade, e abordaremos alguns softwares básicos que, praticamente, todos os computadores possuem, como: processador de texto, planilha eletrônica e apresentador de slides. 

Também, vamos abordar as licenças de uso e forma de aquisição desses programas, requisitos em termos de componentes do computador para funcionamento e compatibilidade com o sistema operacional instalado. Vamos lá?

No início da explosão da indústria de computadores pessoais, os softwares eram basicamente voltados para uso de escritório, automação de tarefas comerciais e financeiras, troca de e-mails, planilhas eletrônicas, processadores de textos e jogos eletrônicos. 

Havia poucos desenvolvedores desses softwares, diferente dos dias atuais, que existem softwares para praticamente tudo e milhões de desenvolvedores. Com o tempo, também, foram desenvolvidas formas das pessoas acessarem os softwares; assim como, no sistema operacional, existem licenças de uso, porém mais diversificadas. A própria internet alavancou esse processo. 

Antigamente, para adquirir um software, pagávamos por uma pequena caixa que continha um ou mais CD´s com os códigos de ativação. Mas já faz muito tempo que os computadores não têm mais leitor de CD. Fazemos tudo pela internet, diretamente no site do desenvolvedor, no qual efetuamos a compra e fazemos o download, ou seja, “baixamos” o software para instalar no computador. 

Assim como na compra de computadores, é importante dimensionar o que você de fato vai fazer com um software. Pode ser que não seja necessário investir em um software pago e caro, sendo que um mais barato ou, ainda, gratuito poderá auxiliá-lo na resolução do seu problema. 

Outro aspecto a ser considerado é a quantidade de recursos que o software vai consumir do computador. É o momento no qual paramos para pensar: “será que meu computador “roda” esse programa ou jogo?” Ou ainda, “será que ele é compatível com o sistema operacional que o meu computador possui?”. 

Por isso, precisamos ficar atentos para não gastar mais que o necessário ou, ainda, adquirir algo que não funcione em nosso computador. Na lição de hoje, vamos nos aprofundar sobre os softwares para evitar esse tipo de problema. 

Eu mesmo já cometi o erro de gastar mais do que precisava com licenças de softwares, acredita? Como atuo com edição de alguns vídeos da área educacional, adquiri um software de edição de vídeos a cerca de 5 anos. Com o tempo, percebi que esse software estava sem atualizações por parte do desenvolvedor, mesmo que eu tivesse que pagar por uma versão mais atual. 

O problema é que não existia uma versão mais atual. A impressão que dava é que o desenvolvedor não estava mais interessado em dar continuidade ao software. E alguns amigos meus, que também fazem algumas edições, estavam utilizando outros softwares, com mais recursos e recebendo atualizações constantemente de novas soluções e maneiras de fazer o trabalho.

Logicamente, meu descontentamento com o software de edição de vídeo ficou evidente. Foi, então, quando resolvi abandoná-lo para fazer a aquisição de um novo. Fiz um contrato de um ano com um desenvolvedor, por meio do seu site, para baixar, instalar e utilizar um dos mais, se não o mais, completo do mercado o Adobe Premiere Pro. Posso dizer que foi um erro. Paguei caro ao longo de um ano e utilizei o programa poucas vezes. Ele é tão completo que o seu uso era muito complicado. Mesmo para fazer algo simples, tinha que recorrer a vídeos explicativos. Sem falar que o meu computador sofria para “rodar” o programa. 

Os recursos que ele precisava para funcionar, adequadamente, estavam acima do que o meu computador na época possuía. Ou seja, cometi um erro. A solução foi pesquisar outros softwares para investir adequadamente em outra licença; esta permanente, no entanto que me atendia perfeitamente. Ou seja, devia ter feito a lição de casa antes da contratação, e ter verificado sobre o que eu iria utilizar e, também, o que meu computador conseguiria “rodar”, pois essa etapa é essencial para otimizar os recursos.

Quando falamos em software, temos a tendência de ter uma ideia de ser algo formado por apenas um único código de programação. Na verdade, um software é formado, geralmente, por vários subsoftwares, ou programas. Por exemplo, em um processador de vídeo, existe um subsoftware que cuida da parte de áudio, outro dos efeitos, outro dos textos escritos, outro das cores, transição de cenas, renderização, atualização de recursos, idioma, entre muitos outros recursos. 

Ao pesquisar um software para solucionar um problema, melhorar processos ou realizar tarefas que são manuais, uma das primeiras coisas que você precisa se perguntar é: ele está disponível no sistema operacional que utilizo no meu computador? Nos celulares, tablets e smartwatches isso não é necessário. Se o celular for da Apple, ele utiliza sistema operacional próprio, o IOS, e acessa a App Store pelo próprio celular, onde os aplicativos, apenas, para essa versão de IOS podem ser baixados. Se o celular utiliza o sistema Android da Google, ele vai acessar a Play Store diretamente no celular e podem ser baixados aplicativos apenas para esse sistema operacional. 

Desse modo, os sistemas operacionais dos celulares, tablets e smartwatches estão presos a suas próprias lojas de aplicativos, em que a compatibilidade é verificada. Geralmente, os aplicativos que não podem ser baixados nos aparelhos, não podem nem ser visualizados na loja.

O segundo ponto é que além do sistema operacional, o computador atende aos requisitos mínimos? Esses requisitos são quase como as bulas de remédios, uma obrigatoriedade que acompanha o software, seja ele pago ou gratuito. Veja, a seguir, por meio do Quadro 1 os requisitos para o software de edição de vídeos que eu mencionei ter errado na compra, o Adobe Premiere Pro.

Alguns softwares fazem a verificação dos recursos mínimos do computador no momento de sua instalação. Se for constatado que não possui, é apresentado uma mensagem na tela do computador, relatando o que não possui de recursos e, então, encerra a instalação. Ou seja, não permite que seja instalado sem os recursos mínimos no computador. Outros softwares não fazem isso. 

Nesses casos, o software é instalado e até funciona, mas muito lentamente, ou trava o computador, ou ainda gera o chamado “crash”, que é quando o programa fecha totalmente no meio de sua execução. Ou seja, mesmo que você consiga instalar um software com os requisitos do computador abaixo do recomendado pelo desenvolvedor, pode ser muito negativo para a sua experiência.

Bom, agora, vamos falar um pouco sobre o que praticamente se espera que tenha em um computador em termos de software, além do sistema operacional. É estranho você ligar um computador e descobrir que ele não tem instalado o Microsoft Word (processador de textos) Excel (planilha quantitativa/de números) e o PowerPoint (apresentador de slides), não é mesmo? 

Esse conjunto de aplicativos, com mais alguns outros programas, é chamado pelo mercado de pacote de produtividade, ou pacote Office. Logicamente, falei dos mais conhecidos que são pagos. Existem versões sem custo. A mais conhecida é a LibreOffice ([2021], on-line). Basicamente, vamos fazer um resumo do que esses pacotes fazem.

Processador de Textos

As planilhas eletrônicas podem quase como uma linguagem de programação, efetuar comparações, estabelecer parâmetros, efetuar cálculos com muita liberdade para os usuários trabalharem com muitos dados.

Existem, ainda, outros tipos de licenciamento, no entanto direcionadas para grandes empresas e desenvolvedores na área de TI.

Agora que você ampliou o seu conhecimento sobre os softwares, sua compatibilidade com o sistema operacional e suas licenças, você pode fazer a melhor escolha sobre o que adquirir e de que forma adquirir. Lembrando que o conhecimento sobre as funcionalidades de cada software, também, deve ser investigado. Lembre-se que algumas empresas permitem um período de teste, antes de fazer a aquisição, aproveite essa possibilidade! 

Eu mesmo já deixei de comprar softwares devido à falta de alguns recursos, que eu gostaria que eles tivessem, e só descobri a ausência depois de um período de testes. Outros nem cheguei a instalar, tendo em vista os recursos listados pelo próprio desenvolvedor. Às vezes, as funcionalidades do que o software faz ou não, é bem clara por parte do desenvolvedor. Tanto que já comprei softwares e pedi reembolso. 

Para isso, é necessário ficar atento aos termos de como e em que período isso pode ser efetuado. Outro ponto muito, mais muito comum mesmo, é você baixar e instalar um software sem custo, ou seja, sem precisar de pagamento e descobrir que para acessar todas as funcionalidades precisava fazer algum pagamento para uma versão “premium” ou “full”.

Ao longo de sua vida, em contato com computadores e softwares, você vai perceber que, muitas vezes, a escolha de um ou outro software é bastante pessoal. Eu percebo isso comigo em relação a amigos e colegas que desempenham funções, praticamente, iguais, no entanto um escolhe um software “X”, o outro “Y”.  Às vezes, a escolha nem é sobre um ou outro software, mas na forma de aquisição. Alguns colegas optam por assinatura, outros por aquisição perpétua.

Com todo esse conhecimento, você está mais capacitado para fazer as próprias escolhas em relação aos softwares. Nesse sentido, que tal listar alguns softwares que seriam úteis no seu dia a dia? Pesquise por softwares de organização de tarefas, de jogos e até de estudos, faça uma lista de desejos. Ao realizar essa pesquisa e a construção da sua lista, você estará praticando, o que é muito enriquecedor para a sua aprendizagem. Boa pesquisa!