(São Paulo, Ed. Sesc, 2018, 2 vols, co-autoria Schvarzman, Sheila)
Nova história do cinema brasileiro recupera as matrizes sociais e estéticas que, no modo fílmico, pulsam em nosso presente audiovisual. Ambos volumes estão preocupados em dar visibilidade àqueles protagonistas que sempre estiveram à frente e detrás das câmeras, embora a história oficial insista em relegá-los à posição de coadjuvantes: as mulheres, os negros, os homossexuais e os indígenas.
Nas últimas décadas, descobertas em arquivos e cinematecas se somaram a novas pesquisas abrindo espaço para uma arqueologia ativa da história de nosso cinema. Essa articulação faz com que se possa avaliar mais detalhadamente as condições de produção dos filmes nos processos de afirmação que envolvem suas dimensões sensitivas e nas relações de poder e valor que os interligam a setores da sociedade.
Assim, a história do cinema se ampliou, fazendo ver o filme como arte cinematográfica num conjunto de expressões flexibilizadas em sua unidade narrativa.
(São Paulo, Papirus, 2012)
Este livro pretende pensar o campo cinematográfico centrando-se na flexão que a mediação da máquina câmera impõe à sua imagem. A exposição é desenvolvida a partir de três conceitos básicos: o sujeito que sustenta a câmera na tomada, as potencialidades reflexas da fôrma câmera e a fruição do espectador, conforme lançada e rebatida da tomada. O texto inspira-se em metodologia fenomenológica e, no capítulo inicial, apresenta uma panorama sobre o primeiro pensamento de cinema que nela se baseou. No segundo e no terceiro capítulos desenvolvemos os conceitos de sujeito-da-câmera e de circunstância da tomada, utilizados para caracterizar a aparência reflexa das figuras que compõem a imagem-câmera.
(São Paulo, Ed. Senac, 2012, 3ªEdição co-autoria Miranda, Luiz Felipe)
A indústria cinematográfica brasileira teve grande desenvolvimento na primeira década do século XXI. Nesse período, a produção do cinema nacional decolou tanto em termos quantitativos como em qualitativos, conquistando destaque que há poucos anos parecia impossível. Para contemplar esse novo quadro, na terceira edição da Enciclopédia do Cinema Brasileiro, mais de 500 verbetes foram atualizados e cerca de 130 foram acrescentados, abrangendo filmes, cineastas e profissionais que se destacaram na sétima arte ao longo da década de 2000
(São Paulo, Ed. Senac, 2008)
Quais procedimentos narrativos são necessários para construir um documentário? O que é preciso para que possamos chamar um filme de documentário? O que há de novo nesse campo, coberto por trabalhos cada vez mais autorais e experimentais, ao mesmo tempo em que seu formato clássico desperta o interesse de vasto público, na televisão aberta ou a cabo? Este livro debruça-se sobre a produção documentária, nacional e internacional, dentro de uma perspectiva essencialmente histórica, por meio de um recorte teórico que tem suas raízes em uma fenomenologia da imagem documentária. Trata-se de um estudo sobre Cinema Documentário dividido em duas partes: 1)Fundamentos para uma Teoria do Documentário; 2)Cinema Documentário no Brasil. Em "Fundamentos para uma teoria do documentário" apresentamos as bases metodológicas necessárias para a análise do Cinema Documentário, em termos históricos e autorais. A segunda parte do livro, "Cinema Documentário no Brasil", contém ensaios sobre: a) a representação do popular na produção nacional contemporânea; b) a obra documentária de Humberto Mauro; c) a chegada da estilística do Cinema Direto no Brasil.
(São Paulo, Ed. Senac, 2005)
Coletânea reunindo os principais textos, escritos nos últimos 20 anos, em Teoria do Cinema. O trabalho de organização dividiu o recorte em dois volumes. No primeiro buscou-se dar ênfase mais teórica, situando o ensaios escolhidos segundo suas raízes no pensamento filosófico contemporâneo. No segundo volume, demos espaço para a nova teoria do cinema documentário, ao mesmo que tempo em que escolhemos alguns textos que pensam a narratividade ficcional em sua forma clássica. Para essa coletânea escrevi o ensaio A Cicatriz da Tomada: documentário, ética e imagem intensa.
(São Paulo, ArtEditora, 1990, 3ª edição)
Panorama horizontal da história do Cinema Brasileiro, divida em 7 módulos, abrangendo do período mudo até nossos dias (Bela época, Ciclos Regionais, Chanchada, Vera Cruz, Anos 60 e Contemporâneo). A obra contou com a participação de mais 6 autores. Além de ser responsável por sua concepção, escreveu o módulo Os Novos Rumos do Cinema Brasileiro (1955/1970).
(São Paulo, Brasiliense, 1987)
Estudo sobre Cinema Brasileiro nos anos 60/70. Aborda a geração seguinte ao Cinema Novo, quando algumas propostas estilísticas são radicalizadas. O livro apresenta um panorama histórico e teórico do movimento do Cinema Marginal, através de um apanhado da obra dos jovens diretores Julio Bressane, Rogério Sganzerla, Carlos Reichembach, Neville d'Almeida, Andrea Tonacci, Luiz Rosemberg e outros.