DOMINGO
05 OUT (DOMINGO)
13h - 14h
BALEIA
> Feira Praça do Coco
Rua Manoel Antunes Novo, 822- Barão Geraldo, Campinas - SP
LIVRE | Artes da Cena | Aberto ao público
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BALEIA é uma intervenção coreográfica inédita proposta para o FEIA 26. Sua realização se dará por meio de uma ação coletiva, efêmera e improvisada, em que os participantes serão convidados a compor uma travessia poética sensível pelo espaço, a partir da escuta ativa e pela relação entre um objeto artístico inflável e os corpos, o espaço, os sons e o outro.
SEGUNDA
06 out (SEGUNDA)
8h-12h
DESARRANJO CORPORAL
com Ricardo Januário
> Engenharia Básica (Sala EB14/15)
Rua Sérgio Buarque de Holanda, N° 250
Cidade Universitária Zeferino Vaz Distrito de Barão Geraldo Campinas – SP
LIVRE | Oficina de Artes do Corpo | 35 vagas
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Este encontro visa apresentar caminhos para uma investigação de corpo e movimento que possibilitem uma experiência imersiva em dança, em dialogo com a pesquisa metodológica e de linguagem proposta por Ricardo Januário. Neste encontro serão apresentadas ferramentas para praticas de dança que potencializam a singularidade e subjetividade artística em meio ao coletivo.
06 out (SEGUNDA)
9h-12h e 14h-17h
ELABORAÇÃO DE PROJETOS PARA LEIS DE INCENTIVO E EDITAIS CULTURAIS
com Isabela Parrón
> Instituto de Artes (Sala AP10)
Rua Elis Regina, 50 Cidade Universitária - Zeferino Vaz, Campinas - SP
16 ANOS | Oficina de Produção | 30 vagas
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A oficina teórica trará um panorama sobre as leis de incentivo e editais culturais e apresentará uma estrutura base, conceituando os aspectos essenciais que compõem um projeto cultural.
06 OUT (SEGUNDA)
a partir das 14h
ABERTURA EXPOSIÇÃO
com participação do Negranças (14h)
> Biblioteca Central e Biblioteca do IFCH
LIVRE | Exposição de Artes
Ver Ficha Técnica
1. Nayra Pisaneschi Santos
2. Mariama Soares Sene Pereira
3. Carolina Liberatoscioli de Bona
4. FLÁVIA GOMES PEDRONI
5. Gustavo Marques Teixeira
6. Thais Thiemi Namekata
7. Dominique Masseli
8. Vitor Alves dos Santos
9. Felipe Araujo Valencia
10. Ana Carolina Fernandes Branco
11. Julia Roma Rocha
12. Isadora Novello Colletti
13. Raul Filipi Sartori Rodrigues
14. Dani Mendes Candido
15. Virgínia Rigotti Brito
16. ynã oru florydo
17. Murilo Moreira
18. Fernanda Girasol de Andrade
19. Ana Júlia Ventura Américo
20. Henrique de Toledo França Bueno
21. Sophia Sander Gasíglia Natal
22. Maria Júlia Queiroz de Carvalho Costa
23. Yasmin de Souza Araujo
24. Mariana Gonçalves Dowe
25. Ana Carolina Cuenca Pimenta
26. Juliana do Nascimento Iachel
27. Alison Rodrigues
06 OUT (SEGUNDA)
14h-17h
VIVÊNCIA DE DANÇA CONTEMPORÂNEA
com Maria Emília
> Engenharia Básica (Sala EB14/15)
Rua Sérgio Buarque de Holanda, N° 250
Cidade Universitária Zeferino Vaz Distrito de Barão Geraldo Campinas – SP
LIVRE | Oficina de Artes do Corpo | 35 vagas
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Este convite é para todas as pessoas que desejam celebrar e se encantar novamente com dança. Ancestralidades, Encruzas, Gingas e Partilhas são os caminhos suleadores propostos para essa oficina de dança contemporânea que possui como guiança as experiências artístico-pedagógicas corpadas pela artista Maria Emília Gomes. Cria das rodas de capoeira e das brincadeiras de rua Maria Emília propõe, partir da sua própria corporalidade e das danças afro-diaspóricas as quais vivência e pesquisa, que essa vivência também seja encontro-travessia para dançar, "produzir sal" e escurecer a ideia de dança contemporânea.
06 OUT (SEGUNDA)
15h-18h
EXPERIMENTAÇÃO COM CARIMBOS:
POSSIBILIDADES GRÁFICAS
com Coletivo Cambada
> Instituto de Artes (Laboratório de Gravura)
Rua Elis Regina, 50 Cidade Universitária - Zeferino Vaz, Campinas - SP
LIVRE | Oficina de Artes Visuais | 15 vagas
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Esta oficina convida os participantes a explorarem a técnica da impressão com carimbos de borracha, proporcionando acesso a práticas de criação gráfica. Através de dinâmicas individuais e coletivas, os participantes serão convidados a criar composições visuais diversas, enquanto experimentam uma nova técnica.
06 OUT (SEGUNDA)
18h30-20h
AZIMUTE
com Cia Fresquinha
> PAVIARTES, Barracão (Sala AC03)
R. Pitágoras, 500 - Cidade Universitária, Campinas - SP
14 ANOS | Teatro | Número limitado de lugares
Retirada de ingressos 1h antes
Interpretação em LIBRAS
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Como capturar as palavras? Como narrar a travessia de se estar no mundo? Quais
narrativas se silenciam naquilo que se escolhe dizer? A peça tem como ponto de
partida os diários de bordo dos velejadores Amyr e Tamara Klink. A partir de suas
leituras, o elenco questiona relações familiares, gênero, o direito à narrativa, a construção de hegemonias políticas, o que segue e continua acontecendo. AZIMUTE
desdobra esses diários de bordo em camadas poéticas e cenas autorais, revelando o
não dito através de um seminário cênico construído de dissonâncias.
06 OUT (SEGUNDA)
20h-21h10
HIATO
com Peixe Vagalume
> Sala AC03 - PAVIARTES, Barracão
R. Pitágoras, 500 - Cidade Universitária, Campinas - SP
LIVRE | Teatro | Número limitado de lugares
Retirada de ingressos 1h antes
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Um homem, preso em seu barco à deriva, anseia chegar ao Oceano. Durante a jornada, a única companhia é seu fiel almirante, o peixe que pescara pouco tempo atrás e abrigara em um aquário. Ambos passam muito tempo juntos e, enquanto estão confinados e não chegam ao destino - que promete oferecer-lhes a liberdade -, encontram formas de manterem-se vivos, sensíveis e acolhidos.
TERÇA
07 OUT (TERÇA)
9h30-12h
ZINE E LITERATURA MARGINAL:
CONFLUÊNCIAS CRIADORAS
com Thatha Oliveros
> Instituto de Artes (Sala AP10)
Rua Elis Regina, 50 Cidade Universitária - Zeferino Vaz, Campinas - SP
LIVRE | Oficina de Artes Visuais| 30 vagas
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Um lugar de encontro para os desafios e convergências das narrativas contra hegemônicas, onde iremos navegar pelo no universo da publicação independente em paralelo com a linguagem da margem. Proporcionando aos participantes novos instrumentos em suas atuações e subjetividades. O zine e sua linguagem plural, artesanal e livre, é um instrumento a partir de um diálogo criativo e sensível, emergindo como facilitadores da construção de novas narrativas a partir da publicação independente. A atividade visa instrumentalizar os participantes da linguagem do zine, enquanto instrumento de relação com o mundo e intervenção socioeducativa.
07 OUT (TERÇA)
11h-16h
FEIRA FEIA
com Artistas e Expositores inscrites
> Gramado Instituto de Artes
Rua Elis Regina Cidade Universitária - Zeferino Vaz, Campinas - SP
LIVRE | Artes Integradas
Saiba mais
Espaço coletivo para compra e vendinhas de produtos de artistas e expositores de Campinas e região!
07 OUT (TERÇA)
17h-19h
OFICINA DE PRODUÇÃO MUSICAL
POR DENTRO DA CONSTRUÇÃO DO DISCO KARNAK MESOZÓICO
com André Abujamra, Mano Bap e Marcelo Pereira
> Instituto de Artes (Sala AP10)
Rua Elis Regina, 50 Cidade Universitária - Zeferino Vaz, Campinas - SP
LIVRE | Oficina de Música
07 OUT (TERÇA)
14h-16h
JAM - CORPOS EM FREQUÊNCIA
Participe!
> Teatro de Arena
Rua Elis Regina Cidade Universitária - Zeferino Vaz, Campinas - SP
LIVRE | Artes Integradas
Saiba mais
Corpos em Frequência será uma jam aberta de improvisação entre música e dança, onde artistas convidados e público presente se misturam, dissolvendo fronteiras entre palco e plateia. Uma celebração do imprevisível como potência criativa e do coletivo como forma de criação. Um espaço de escuta, resposta, experimentação e criação conjunta, onde o público também é parte ativa da experiência.
07 OUT (TERÇA)
18h-20h
ONDA GRANDE SE ATRAVESSA MERGULHANDO
com Mar
> Sala AC03 - PAVIARTES, Barracão
R. Pitágoras, 500 - Cidade Universitária, Campinas - SP
10 ANOS | Musíca | Número limitado de lugares
Retirada de ingressos 1h antes
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Antes do mergulho, tem aquele instante em que a onda já se faz sentir — o corpo alerta, o desejo aceso, a reza silenciosa. Onda Grande Se Atravessa Mergulhando começa nesse momento de espera e escuta, onde o mar vira metáfora das transformações que passam e movem o corpo.
Com voz e percussão corporal, o espetáculo cria paisagens sonoras que trazem a música brasileira em suas formas mais diversas, do tradicional ao contemporâneo. A voz vira ritmo, o corpo vira instrumento, e juntos dão vida a uma narrativa sensível que pulsa no canto, no gesto e no silêncio.
É uma narrativa trans, feita de escuta, presença e reinvenção. Mas também fala com quem já precisou se refazer para seguir em frente. Um convite para atravessar o desconhecido cantando com o corpo inteiro.
07 OUT (TERÇA)
20h-22h
FEMME FRAME
com Ava Rocha
> Auditório do Instituto de Artes
Rua Elis Regina Cidade Universitária - Zeferino Vaz, Campinas - SP
LIVRE | Musíca | Número limitado de lugares
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QUARTA
08 OUT (QUARTA)
9h-12h
CRIA DE QUEBRADA:
IDENTIDADES PERIFÉRICAS
com Coletivo Encaderna
> Instituto de Artes (Sala de Cerâmica)
Rua Elis Regina, 50 Cidade Universitária - Zeferino Vaz, Campinas - SP
LIVRE | Oficina de Artes Visuais | 15 vagas
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Cria de Quebrada - identidades periféricas visa a promoção de uma roda de troca de saberes com o público para refletir sobre produções artísticas periféricas e a produção de estampas a partir da tela de serigrafia da identidade visual do projeto.
08 OUT (QUARTA)
9h-12h
DO DIGITAL AO FISICO
PRODUÇÃO DE CARIMBOS EM MODELAGEM E IMPRESSÃO 3D
com Plasma Unicamp
> Plasma
Av. Albert Einstein, 851 - Cidade Universitária, Campinas - SP
LIVRE | Oficina de Artes Visuais | 15 vagas
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A oficina consiste em uma atividade prática onde os participantes terão a oportunidade de criar um carimbo do zero, partindo da modelagem digital em 3d - utilizando uma frase ou desenho próprio - até a materialização por meio de impressão 3d. Demonstraremos a utilização dos softwares Tinkercad (para modelagem 3d) e Ultimakercura (para fatiamento), ambos gratuitos, além do funcionamento da impressora, os tipos de materiais e os recursos e técnicas utilizados na preparação do arquivo para impressão (etapa de fatiamento). Para tal, a oficina contará com a infraestrutura e equipamentos disponibilizados pelo espaço Plasma da Unicamp.
08 OUT (QUARTA)
14h-16h
MESA DE CONVERSA
com Raphael Escobar
> PAVIARTES, Barracão (Sala AD01)
R. Pitágoras, 500 - Cidade Universitária, Campinas - SP
Mesa de Conversa de Artes Visuais | Número limitado de lugares
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Raphael Escobar compartilha sua trajetória como artista visual e educador popular, trazendo à tona o conceito de meio de campo como chave para compreender sua prática. Inspirado pela posição do camisa 10 no futebol — que articula o jogo, faz a bola circular e cria oportunidades para que outros finalizem —, Escobar propõe uma reflexão sobre o papel do artista como mediador entre diferentes mundos: a rua e a instituição, a vulnerabilidade e a visibilidade, a experiência popular e os circuitos da arte.
Ao longo da fala, o público será convidado a pensar a arte como um campo de trocas e atravessamentos, onde o gesto criativo não se encerra em si mesmo, mas se realiza no encontro, na negociação e na invenção de novas formas de convivência.
08 OUT (QUARTA)
16h-17h
BANANAS EM PROCESSO
com Coletivo Bananas me Mordam
> PAVIARTES, Barracão (Sala AC04)
R. Pitágoras, 500 - Cidade Universitária, Campinas - SP
LIVRE | Artes da Cena | Número limitado de lugares
Retirada de ingressos 1h antes
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Bananas em Processo é um experimento cênico resultante da Iniciação Científica “Máscara maquiagem: diálogos entre a maquiagem teatral e os processos metodológicos da máscara expressiva”. A peça propõe uma travessia entre o preparo e a ação cênica, abrindo para a platéia os bastidores da criação em tempo real. Através da construção de quatro figuras: Fofô, Seu Pilico, Peninha e Oswaldo, o público é convidado a acompanhar o processo de composição corporal e visual das atrizes às personagens. O espetáculo habita o limiar entre o que antecede a cena e o que se concretiza nela, tornando o próprio processo o cerne desta experiência teatral.
08 OUT (QUARTA)
19h-21h
KARNAK MESOZÓICO
com Karnak
> Auditório Instituto de Artes
Av. Santa Isabel, 1702 - Vila Santa Isabel, Campinas - SP
16 ANOS | Música | Número limitado de lugares
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Olá! Essa história se inicia quando André Albujamra fez intercâmbio nos Estados Unidos, em 1982. Juntando uns trocados, cortando grama, ele comprou seu primeiro gravador de quatro canais, chamado Tascam Porta One. Assim como os Beatles gravaram Sgt. Pepper’s em quatro canais, André fez a demo também usando quatro canais do que viria a ser, no futuro, a banda Karnak. Como funcionava? Dois canais do lado A da fita cassete você gravava normalmente e, quando virava para o lado B, você tinha mais dois canais, só que ao contrário. Então, dominando o seu primeiro Tascam, André teve uma ideia de gênio e gravou várias músicas demos em dois cassetes. No primeiro cassete, vamos chamar de PINK, ele gravou somente no lado A. No segundo cassete, vamos chamar de CÉREBRO, ele gravou no lado B. Ele fez isso para manter o material codificado e só poderia ser resgatado quando juntasse os dois: PINK e CÉREBRO. Alguns anos depois, André foi para Düsseldorf visitar seu primo Hans, que tinha uma banda de world music chamada Zgring Zgring. A banda era formada por três gaitas de fole. Não! Quatro gaitas de fole, duas sanfonas e uma bateria. Ele achou muito louca aquela banda. Na casa de Hans, havia uma gaita de fole sobrando. André, curioso, começou a estudar, mas nunca conseguiu tocar direito aquele instrumento. André tinha planos de continuar a viagem de trem para Stuttgart e depois para Bremen. Ele pediu para o primo se podia levar a gaita de fole emprestada para continuar praticando. “Acho que você pode levar. Na volta, você devolve”, disse Hans. Detalhe: nessa viagem à casa do primo, André levou uma das fitas demo do Karnak que gravara em seu Tascam e acabou esquecendo numa gaveta no quarto onde ficara hospedado. Era a fita com o lado A, PINK. Ele pensou: “Meu, quando eu devolver a gaita de fole pro Hans, eu pego a fita de volta.” Só que, na viagem para Stuttgart, aconteceu um pequeno imprevisto. Imprevisto, não. Uma cagada. Uma cagada, não. Uma tragédia. O trem em que André estava foi assaltado e roubaram a gaita de fole do Hans. E era uma gaita muito cara. Então, André, em vez de voltar para Düsseldorf, ligou para o primo e contou que havia sido roubado. Hans ficou muito puto e confiscou a fita cassete PINK, de André. Nunca mais André ouviu essas primeiras músicas do Karnak, porque o cassete ficou como refém com Hans. André voltou triste para o Brasil pensando em um dia ter a fita de volta. Pausa. Forward. Pula para o ano de 2024
QUINTA
09 OUT (QUINTA)
8h-12h
10 OUT (SEXTA)
14h-16h
VOLTE SEMPRE:
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA PARA CRIAÇÃO COLETIVA
com Coletivo Flutua
> Instituto de Artes (Sala de Cerâmica)
Rua Elis Regina, 50 Cidade Universitária - Zeferino Vaz, Campinas - SP
16 ANOS | Residência Artística | 15 vagas
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Qual travessia estamos criando? No tempo máximo de vida de uma pessoa, não há finitude ao plástico. Não há fim dele enquanto estamos aqui. O primeiro plástico criado, ainda existe, ainda atravessa, ele sempre volta.
A partir do uso de sacolas plásticas com o slogan “volte sempre” convidamos os envolvidos na oficina a refletir sobre essa materialidade, sobre suas potências artísticas e sobre como ele sempre volta. Que rastro é esse que fica? Que narrativa e ocupação ele vem criando nos espaços, nas pessoas, nos territórios.
Iniciando com uma deriva pelas praças e espaços do entorno de Barão Geraldo, entenderemos um pouco do território, olhando para seus usos, onde enxergamos o plástico nesses locais e para onde queremos voltar.
É pela prática errante da deriva que é possível ter um contato mais sensível com o espaço urbano. Na caminhada começa a construção de uma narrativa coletiva sobre como as pessoas veem e reconhecem esse espaço, se elas apenas passam por ele ou quais outras relações criam ali. O movimento da deriva tendo uma materialidade específica como guia - o plástico - já nos coloca em um estado presente e atento no percurso. Deste modo, a cidade para de ser apenas cenário e passa a ser vista como ela é, um organismo vivo e mutável.
Mais do que atravessar e caminhar para algo, a palavra travessia nos convida a seguir conscientes de cada passo dado. Voltar a consciência para algo ordinário — como o ato de andar ou as sacolas plásticas, que nos remetem ao uso instantâneo e ao descarte — provoca esse movimento do cotidiano para o extraordinário, e também a possibilidade de resistências e insurgências nas narrativas urbanas.
No encontro guiaremos as discussões em torno das seguintes temáticas:
A materialidade do plástico e suas possibilidades e temporalidade;
Como dispor de um olhar atento para os territórios que habitamos?
Como o sujeito ativa os espaços da cidade?
Após essas reflexões, a intenção é entender uma intervenção temporária para um desses espaços passados durante a deriva, para ser construída coletivamente e instalada no dia seguinte.
Esse processo será guiado pelas ministrantes da oficina e desenvolvido de forma coletiva, a partir de etapas previamente estruturadas pela flutua. A intervenção poderá assumir diferentes formatos, como a criação de um objeto plástico a ser incorporado ao corpo como parte da ação performativa, a instalação de uma malha no espaço ou até mesmo a produção de um pequeno inflável. A natureza e a complexidade das intervenções dependerão do ritmo, do fôlego, dos processos e da quantidade de pessoas na oficina.
09 OUT (QUINTA)
e 10 OUT (SEXTA)
8h-12h
RESIDÊNCIA CORPOS EM PERFORMANCE
com Afonso Costa
> Engenharia Básica (Sala EB14/15)
Rua Sérgio Buarque de Holanda, N° 250 Cidade Universitária Zeferino Vaz Distrito de Barão Geraldo Campinas – SP
LIVRE | Residência Artes do Corpo | vagas
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Partilhar perguntas para cavucar caminhos. Como criar encontros? O que é aquilo que não me desce a garganta? E o que fazer com isso? Quem soul eu? E nós? De que maneira bagunçar os sentidos da realidade? O passado tem voz? O presente ainda canta? E o horizonte? Pertence ao futuro? Quem é meu corpo? Quais marcas carrego? Como questionar a história? O que é performance? E eles, quem são? Porra, o que é? Dançar na rua sozinho seria bom? E se na verdade todos corpos dançassem? Contemporâneo? Que palavra mais sem forma. Performance sai de moda? Qual é a moda da performance hoje? Andar sem rumo é performance? E parar por horas e só olhar? Conversar com gente estranha é um ato de subversão? Ou somente uma estranheza? Discurso e performance geram identidade? Ou o contrário? Representação é performance? Agora fiquei confuso. Mas dançar na rua ao som dos instintos seria bom.
Corpo em performance é esse mover instintivo que provoca por meio de procedimentos criativos o fazer da linguagem da performance. A residência de dois dias trabalhará por meio de perguntas com a intenção de aguçar o fazer criativo dos participantes e gerar um flerte com essa arte multidimensional. O que será feito? Apoiadas por conversas que deem certos parâmetros da história recente desta arte serão oferecidas provocações criativas que impulsionem a invenção de pequenos enunciados em performance entre a turma de participantes.
09 OUT (QUINTA)
14h-17h
O "ARROLLAR" E JONGAR:
ONDE O SOL NÃO SE DESMANCHA
com Vera Cristina Athayde
> Engenharia Básica (Sala EB14/15)
Rua Sérgio Buarque de Holanda, N° 250
Cidade Universitária Zeferino Vaz Distrito de Barão Geraldo Campinas – SP
16 ANOS | Oficina de Artes do Corpo | 35 vagas
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A oficina "O arrollar e o jongar: onde o sol não se desmancha, é uma experiência que trará configurações de corpos, de duas realidades, Brasil e Cuba. Baseada na experiência de campo durante a investigação de doutorado intitulada O arrollar nas ruas da cidade de Santiago de Cuba e o Jongar na cidade de Piquete: corpos em travessia afro-cubana e afro-brasileira. Neste ação teremos interação entre o lugar de saber e fazer, fotografia e registros audiovisual delimitando a experiência, eu sou o campo. Logo, Manifestações culturais de expressão significativa na matriz africana, considerando seus valores socioculturais, suas performances sonoras e coreográficas. Uma prática de conexão com a ancestralidade e a cultura popular na América Latina.
09 OUT (QUINTA)
14h-17h
10 OUT (SEXTA)
9h-12h
SURDO SYSTEM
com Matheus Prado e Leonardo Magrelo
> Casa Gambá Cultural
R. Luverci Pereira de Souza, 1285 - Cidade Universitária, Campinas - SP
LIVRE | Oficina de Música | 20 vagas
Ver sinopse
“Cadê as notas que estavam aqui? Não preciso delas, basta deixar tudo soando bem aos ouvidos”. Essa afirmação de Chico Science é verdadeira e requer que acrescentemos: ouvidos e pernas, peito, face, dedos e todo o corpo. A música não acaba nas notas, mas abre a porta do espírito para as frequências que não ouvimos. As estruturas musicais do ocidente — polifonias, harmonias, melodias, cadências, progressões, temas, motivos — são feitas de notas: “impressionantes esculturas de lama”. A nota é a unidade atômica das músicas que usam notas. Mas se o átomo foi partido por nós em pedaços, também pode ser partida a nota. Que outras estruturas podemos formar? Manipular o som musical sem formar notas é como articular a fala sem formar palavras. É trabalhar com a matéria sonora em si, abdicando dos símbolos sonoros pré-determinados. Os paredões do funk ao dub nos ensinam que o grave não se ouve, mas se percebe com todo o corpo. O bumbo e o baixo fazem tremer o peito e o chão. O grave não entra pelos ouvidos, mas convida o corpo a se movimentar em ressonância. Só assim ele vira música. Se o tempo existe em continuidade com o espaço, e se matéria é ao mesmo tempo energia, então ritmo é ao mesmo tempo altura. Ouvir é dançar. Barulho é música.
09 OUT (QUINTA)
17h-20h
MOSTRA DE CENAS CURTAS
com Grupo Inflame / Nucleo Atuará / Grupo Áxis / Ana Luíza de Magalhães / Henrique Santos e Nathália Barcelos / Coletivo Exórdio / Larissa Lima e Pietro Ganja / Duda Penachione e Júlia Diniz / Teatro Da Hora / Cia Calangos de Teatro
> Auditório do Instituto de Artes
Rua Elis Regina, 50 Cidade Universitária - Zeferino Vaz, Campinas - SP
14 ANOS | Artes da Cena | Lugares limitados
PROGRAMAÇÃO
CENA 1. ZONA LIMÍTROFE
CENA 2. CHOCOLATE
CENA 3. A UM VERSO DE DISTÂNCIA
CENA 4. WILSINHO NOTA 10
CENA 5. ONDE TERMINA O CÉU?
CENA 6. SEGREDINHOS
CENA 7. JURA SECRETA
CENA 8. ENTREIXOS
CENA 9. DEUS ESTÁ MORTO
CENA 10. BOCAVESSA
NOITE FEIA - 09 OUT (QUINTA)
20h-21h
CANÇÕES NOTURNAS
com Gabriel Vera e Analu Feld
> Sistema Bruto
Av. Santa Isabel, 1702 - Vila Santa Isabel, Campinas - SP
LIVRE | Música | Aberto ao público
Ver sinopse
O show “Canções Noturnas” transita entre a calmaria e a intensidade sob uma identidade sonora escura e particular, e usando a expressividade e a teatralidade para trazer ao público um panorama da canção social brasileira, aliando letras que remetem à cultura popular brasileira diversa, às pautas sociais de igualdade, à latinidade, ao afeto pelo povo e território, aos relacionamentos e ao cotidiano. O duo preza sempre pelos ritmos e idiomatismos da música popular aliados à técnica e expressão do repertório da música de câmara. "Canções Noturnas" vai de encontro a pesquisas desenvolvidas desde 2022 pelo duo, e carrega o tema da terra sonâmbula (referência ao livro de Mia Couto) - terra que é cercada de afetos e contradições, guerra e paz, momentos difíceis e bonitos -, contando com canções autorais e arranjos próprios obras de importantes compositores brasileiros e latinos do século XX, como Milton Nascimento, Chico Buarque, Guinga, Mercedes Sosa e Violeta Parra.
SEXTA
09 OUT (QUINTA)
e 10 OUT (SEXTA)
8h-12h
RESIDÊNCIA CORPOS EM PERFORMANCE
com Afonso Costa
> Engenharia Básica (Sala EB14/15)
Rua Sérgio Buarque de Holanda, N° 250 Cidade Universitária Zeferino Vaz Distrito de Barão Geraldo Campinas – SP
LIVRE | Residência Artes do Corpo | vagas
Ver sinopse
09 OUT (QUINTA)
14h-17h
10 OUT (SEXTA)
9h-12h
SURDO SYSTEM
com Matheus Prado e Leonardo Magrelo
> Casa Gambá Cultural
R. Luverci Pereira de Souza, 1285 - Cidade Universitária, Campinas - SP
LIVRE | Oficina de Música | 20 vagas
Ver sinopse
“Cadê as notas que estavam aqui? Não preciso delas, basta deixar tudo soando bem aos ouvidos”. Essa afirmação de Chico Science é verdadeira e requer que acrescentemos: ouvidos e pernas, peito, face, dedos e todo o corpo. A música não acaba nas notas, mas abre a porta do espírito para as frequências que não ouvimos. As estruturas musicais do ocidente — polifonias, harmonias, melodias, cadências, progressões, temas, motivos — são feitas de notas: “impressionantes esculturas de lama”. A nota é a unidade atômica das músicas que usam notas. Mas se o átomo foi partido por nós em pedaços, também pode ser partida a nota. Que outras estruturas podemos formar? Manipular o som musical sem formar notas é como articular a fala sem formar palavras. É trabalhar com a matéria sonora em si, abdicando dos símbolos sonoros pré-determinados. Os paredões do funk ao dub nos ensinam que o grave não se ouve, mas se percebe com todo o corpo. O bumbo e o baixo fazem tremer o peito e o chão. O grave não entra pelos ouvidos, mas convida o corpo a se movimentar em ressonância. Só assim ele vira música. Se o tempo existe em continuidade com o espaço, e se matéria é ao mesmo tempo energia, então ritmo é ao mesmo tempo altura. Ouvir é dançar. Barulho é música.
09 OUT (QUINTA)
8h-12h
10 OUT (SEXTA)
14h-16h
VOLTE SEMPRE:
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA PARA CRIAÇÃO COLETIVA
com Coletivo Flutua
> Instituto de Artes (Sala de Cerâmica)
Rua Elis Regina, 50 Cidade Universitária - Zeferino Vaz, Campinas - SP
16 ANOS | Residência de Artística | 15 vagas
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Qual travessia estamos criando? No tempo máximo de vida de uma pessoa, não há finitude ao plástico. Não há fim dele enquanto estamos aqui. O primeiro plástico criado, ainda existe, ainda atravessa, ele sempre volta.
A partir do uso de sacolas plásticas com o slogan “volte sempre” convidamos os envolvidos na oficina a refletir sobre essa materialidade, sobre suas potências artísticas e sobre como ele sempre volta. Que rastro é esse que fica? Que narrativa e ocupação ele vem criando nos espaços, nas pessoas, nos territórios.
Iniciando com uma deriva pelas praças e espaços do entorno de Barão Geraldo, entenderemos um pouco do território, olhando para seus usos, onde enxergamos o plástico nesses locais e para onde queremos voltar.
É pela prática errante da deriva que é possível ter um contato mais sensível com o espaço urbano. Na caminhada começa a construção de uma narrativa coletiva sobre como as pessoas veem e reconhecem esse espaço, se elas apenas passam por ele ou quais outras relações criam ali. O movimento da deriva tendo uma materialidade específica como guia - o plástico - já nos coloca em um estado presente e atento no percurso. Deste modo, a cidade para de ser apenas cenário e passa a ser vista como ela é, um organismo vivo e mutável.
Mais do que atravessar e caminhar para algo, a palavra travessia nos convida a seguir conscientes de cada passo dado. Voltar a consciência para algo ordinário — como o ato de andar ou as sacolas plásticas, que nos remetem ao uso instantâneo e ao descarte — provoca esse movimento do cotidiano para o extraordinário, e também a possibilidade de resistências e insurgências nas narrativas urbanas.
No encontro guiaremos as discussões em torno das seguintes temáticas:
A materialidade do plástico e suas possibilidades e temporalidade;
Como dispor de um olhar atento para os territórios que habitamos?
Como o sujeito ativa os espaços da cidade?
Após essas reflexões, a intenção é entender uma intervenção temporária para um desses espaços passados durante a deriva, para ser construída coletivamente e instalada no dia seguinte.
Esse processo será guiado pelas ministrantes da oficina e desenvolvido de forma coletiva, a partir de etapas previamente estruturadas pela flutua. A intervenção poderá assumir diferentes formatos, como a criação de um objeto plástico a ser incorporado ao corpo como parte da ação performativa, a instalação de uma malha no espaço ou até mesmo a produção de um pequeno inflável. A natureza e a complexidade das intervenções dependerão do ritmo, do fôlego, dos processos e da quantidade de pessoas na oficina.
10 OUT (SEXTA)
17h-18h
MANDUKA:ÀS MARGENS
com Grupo Sala 9
> PAVIARTES, Barracão (Sala AC03)
R. Pitágoras, 500 - Cidade Universitária, Campinas - SP
LIVRE | Artes da Cena | Número limitado de lugares
Retirada de ingressos 1h antes
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MANDUKA: Às Margens é o espetáculo-performance guiado por um pequeno rio e contado por seus habitantes: as casas, os moradores e o lixo.
10 OUT (SEXTA)
20h30-22h
FUNK(?):limites do gênero
com Vinna
> Casa Gambá Cultural
R. Luverci Pereira de Souza, 1285 - Cidade Universitária, Campinas - SP
18 ANOS | Música
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O que define o funk como gênero? Qual sua diferença para outras sonoridades da música eletrônica?
É difícil responder essas perguntas de forma precisa. Na verdade, elas nem precisam de resposta na maioria das vezes.
Dialogando com essa fluidez dos rótulos (ou da sua ausência), vinna, em um DJ set muito saboroso, vai transitar e brincar com os limites definidores do tuts tuts. Com referências plurais, busca-se subverter essa necessidade de restringir um movimento a determinadas sonoridades e vice-versa. Também, dessa forma, celebrar as múltiplas potências ao misturar elementos de diferentes gêneros.
Pouco vale pensar o que é ou o que não é, mas sim o que pode ser o funk.