Resumo da Proposta:
O programa de extensão Educom.Cine: Audiovisual, Educação e Cidadania promoverá ações de educomunicação com foco na Alfabetização Midiática e Informacional (AMI), tendo como público-alvo estudantes da educação básica, professores e suas comunidades escolares. As ações do programa objetivam facilitar a expressão dos participantes na produção colaborativa de vídeos, animações, programas de rádio, apresentações de slam, postagens em redes sociais, artigos em blogs e materiais gráficos. Essa produção será realizada por equipes formadas por alunos, professores, integrantes da comunidade escolar, bolsistas de graduação e profissionais/oficineiros. Os produtos resultantes serão socializados em eventos e canais de comunicação escolares, universitários e comunitários. As produções serão pautadas por vivências socioambientais de troca de experiência dentro das temáticas de interesse dos alunos e da comunidade, sempre relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aos Valores Humanos Universais e à Cultura da Paz. As vivências serão complementadas com pesquisas na internet, momento em que será trabalhada a alfabetização informacional e o combate à desinformação.
Compreende cinco linhas de ação e seus/suas coordenadores/as:
A) gestão das ações de educomunicação com as escolas/Rafael Gué Martini
B) formação da comunidade escolar/Paulo César Balardim Borges
C) vivências socioambientais de intercâmbio de experiências/Lucimara da Cunha Santos
D) produção e difusão da cultura local e escolar/Max Leiras Prujansky
E) divulgação científica e combate à desinformação/Ademilde Silveira Sartori
Pretende-se que a expressão criativa e comunicativa dos estudantes e de suas comunidades possa ser ouvida em suas próprias localidades, e também divulgada em canais virtuais com potencial de alcance global (numa dinâmica global).
Participação de Noel Caneppa e
O programa de extensão Educom.Cine - Participação e Cidadania, realizou oficinas de audiovisual para promover a integração entre a escola e a comunidade de seus respectivos bairros. Assim, os estudantes foram situados sobre as histórias, culturas e problemas locais com o intuito de criar vínculos e, além disso, incentivá-los a se integrarem nesse corpo social para a manutenção, a preservação e também como um auxílio à movimentação de energias em prol de melhorias com enfoque no bem estar da população dessas localidades, sempre pensando na possibilidade de expansão daquilo que foi aprendido na esfera do micro e sua possível aplicação no campo macro. Além disso, o programa procurou integrar a Escola Municipal Albertina Madalena Dias, localizada no bairro Vargem Grande/Florianópolis à Escola Municipal Maria Tomázia Coelho, localizada no bairro Santinho/Florianópolis, com o propósito de trocar experiências, algo que permite análise de pontos de vistas distintos levando em consideração a espacialidade social dos diferentes bairros. Isso tudo, sem perder o foco: a alfabetização audiovisual dos participantes com a produção de vídeos com os alunos e em contato com as suas respectivas comunidades, supervisionados por profissionais/oficineiros e com o apoio dos bolsistas. As oficinas e as atuações aconteceram ao longo do ano de 2023 e seguem descritas abaixo, divididas pelas unidades escolares abrangidas por este programa.
Na escola Albertina atuamos com duas turmas piloto desde o 3º ano, junto a professora de tecnologias Luciana Menezes. Foi organizado também um grupo de Imprensa Jovem no turno matutino e um outro grupo de Documentário no turno vespertino, os dois grupos foram acompanhados pelos bolsistas e com oficinas ministradas que favorecessem a execução de cada atividade. O apoio se deu pela contratação de formadores e presença de uma bolsista do programa em quatro turnos semanais na escola.
Na escola Albertina atuamos com duas turmas piloto desde o 3º ano de 2022, junto a professora de tecnologias Luciana Menezes. Foi organizado também um grupo de Imprensa Jovem no turno matutino e um outro grupo de Documentário no turno vespertino, os dois grupos foram acompanhados pelos bolsistas e com oficinas ministradas que favorecessem a execução de cada atividade. O apoio se deu pela contratação de formadores e presença de uma bolsista do programa em quatro turnos semanais na escola. Nas fotos eles recebem certificado de participação na oficina de Comunicação Não Violenta
A MALDIÇÃO DA CACHOEIRA
MAIS UM DIA TRISTE
É O BICHO
OS PIPOCAS
FORA BULLYING
A QUADRA
O QUE EU TÔ FAZENDO AQUI?
O PRECONCEITO PERDEU
ANOS INICIAIS - CONHECENDO E VIVENDO A ILHA - TURMAS 31 E 32 - 2022
As turmas 31 e 32 do ano de 2022 são as turmas-piloto que iremos acompanhar com projetos de EDUCOMUNICAÇÃO. No ano de 2022 eles participaram de oficinas de fotografia, tecnologia e comunicação não violenta e saídas de estudos onde puderam utilizar os conhecimentos adquiridos. Em 2022 o tema era "Conhecendo o bairro e a cidade". A cidade de Florianópolis é, em sua maior parte, uma ilha e é circulada por ambientes costeiros em todos os lados. A ocupação desta ilha, na história, alterou sua paisagem costeira. Compreender como foi essa ocupação nos momentos da história e como ainda acontece essas modificações na cidade é fundamental para desenvolver, em nossos estudantes, a observação crítica, ampliando sua visão de mundo e com isso também seu desejo de cuidar do lugar onde vivem, na medida em que entendem a relação de causa e efeito entre ações do passado, presente e futuro para a humanidade em sua relação com o meio que o cerca. Para conhecer bem a própria cidade, sua geografia, seu meio ambiente e sua história, é essencial que os estudantes vivenciem os espaços que fazem parte de sua realidade. Esse é o nosso projeto. Observar o entorno, o bairro, e a escola. Observar a si mesmo e o outro. Aprender a perceber a si mesmo e ao outro e aprender a se comunicar
Albertina Madalena Dias foi a primeira professora da escola, que funcionava em sua casa até 1971. A educadora lecionava com duas turmas mistas, do 1º ano ao 4º ano, e também era responsável por toda a unidade, pois na época não existia a figura de “diretor escolar” nas escolas desdobradas, estabelecimentos responsáveis atualmente por crianças até o 5º ano. Em 1976, a professora aposentou-se por motivo de doença. Seu sonho era que a escola se tornasse básica, que atende hoje crianças do 1º ao 8º ano.
Em 1995, aos 65 anos, Albertina Madalena Dias faleceu e em 1996 seu desejo tornou-se realidade. A unidade passou a ser básica em virtude do grande número de crianças que tinham que se deslocar até a comunidade de Canasvieiras para frequentar uma outra unidade, a Escola Básica Municipal Osmar Cunha.
A escola foi ampliada, foram construídas sete salas de aula, uma para a secretaria e outra para a biblioteca. Surge, então, a Escola Básica Municipal Albertina Madalena Dias, que tem este nome em homenagem prestada pela comunidade da Vargem Grande.
Em 2023 está prometida uma nova escola. Uma ESCOLA DO FUTURO ALBERTINA MADALENA DIAS