Configurando SIBus (Service Integration BUS)

Como vimos em conceitos, sobre SIBus, este é o provedor padrão do Websphere para troca de mensagens JMS. Ele necessita de um membro. É o recurso que irá executar nosso BUS, pode ser um Servidor (JVM) ou um Cluster de servidores (JMVs).

Vamos mostrar como configurar um SIBus. Para isto basta acessar o menu esquerdo e clicar em Service Integration > Buses > New:

Figura 1

Clicando em “New” será exibida uma tela requisitando o nome do BUS. Nesta tela podemos definir se o BUS terá ou não segurança, pode ou não ser encriptado e utilizar um usuário e senha para os recursos utilizarem o BUS. Neste nosso exemplo não vamos utilizar segurança. Veja a imagem:

Figura 2

Clicando em “Next” veremos uma tela com o resumo:

Figura 3

Basta clicar em “Finish” e teremos um BUS criado:

Figura 4

Neste ponto temos um BUS, mas ele ainda não irá funcionar, pois não foi associado a um servidor ou cluster, ou seja, ele ainda não tem nenhum recurso capaz de executá-lo. Desta forma ele não passa de uma configuração inerte. Para que ele possa ser um BUS ativo, devemos associá-lo a algum recurso, o Websphere isto é chamado de Membro. Para configurar um membro, basta clicar no BUS recém criado (“Meu_SIBus”) para abrir a seguinte tela:

Figura 5

Clique em “Bus members”:

Figura 6

Clique no botão “Add” para adicionar um recurso . Feito isto o Websphere irá mostrar todos os servidores (JVM) e Clusters existentes:

Figura 7

Para este treinamento está sendo utilizado o “Websphere Developers”, que não permite a criação de Cluster. No entanto se este Websphere fosse a versão para ambientes de produção, então seria exibido logo abaixo de “Server” a opção “Cluster”. Então não temos maiores opções, bastando escolher o “server1”, que é o nome padrão de servidor neste versão do Websphere. Clique em “Next”:

Figura 8

Neste ponto onde devemos escolher se vamos armazenar as mensagens em discou ou em banco de dados. Esta configuração não pode ser alterada, uma vez que o BUS seja criado. Para alterar devemos apagar e criar outro BUS. Escolha a opção “File Store”, para que as mensagens sejam armazenadas em disco. Clique em “Next”:

Dica:

Mensagens armazenadas em disco oferecem maior velocidade na escrita e gravação. No entanto oferecem menor segurança a falhas, pois se um disco apresenta falhas podemos perder as mensagens. Claro que o disco pode ser um Storage com alguma função de redundância ativa.

Já a gravação em Banco de Dados é mais segura, pois o banco normalmente tem backup diário ou alguma estratégia de cluster. Como os bancos são acessados via rede, normalmente são mais lentos que gravação em disco.

Figura 9

As mensagens são armazenadas numa pasta temporária, até que os sistemas confirmem que a mensagem foi entregue com sucesso, então são movidas para uma área permanente. A configuração mais comum é utilizar a mesma área para ambos, bastando deixar o checkbox “Same settings for permanent and temporary stores ” marcado. Também podemos definir estes locais ou utilizar a pasta padrão, que é pasta de instalação no nó do Websphere. Também podemos alterar o tamanho mínimo e máximo da área permanente. Vamos utilizar os valores padrão, clique em “Next”:

Figura 10

Como estamos adicionando um recurso extra, que é o BUS, em nosso servidor (JVM), ele oferece a opção de aumentar a memória (para maiores detalhes, veja o conceito sobre gerenciamento de memória JAVA). Neste caso deixe os valores padrões e clique em “Next”:

Figura 11

Este ultima tela é apenas um resumo das configurações que foram feitas. Clique em “Finixh” e o BUS estará configurado.

Dica:

O BUS que foi criado só passará a rodar quando os membros forem reiniciados. Neste caso temos apenas o “server1”, apenas quando ele for reiniciado que o BUS irá ser executado.