•  NR-17115) ERGONOMIA DO TRABALHO EM OBRAS DE CONTENÇÃOE FUNDAÇÃO

Ergonomia é a disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema, e também é a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar a fim de otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral de um sistema.

Coisas simples podem ser feitas para reduzir o esforço e melhorar o dia a dia. 

Objetivos da aula:

Autores:

Eng. Luiz Antonio Naresi Junior -Eng. Civil / Geotécnico / Ambiental  / Segurança e Saúde do Trabalho -  Atualizado em 22/06/2020

Dr. Rodrigo Saldanha - Médico do Trabalho


1 INTRODUÇÃO

2 OBJETIVO

3 HISTÓRICO DO TRABALHO

4 OBJETIVO DA ERGONOMIA

5 TIPOS DE ERGONOMIA

6 ASPECTOS DA ERGONOMIA

6.1 ASPECTOS ORGANIZACIONAIS

6.2 ASPECTOS BIOMECÂNICOS RELACIONADOS AO TRABALHO.

7 ERGONOMIA DE DEMANDA

8 ANÁLISE ERGONÔMICA DA TAREFA

9 ANÁLISE ERGONÔMICA DA ATIVIDADE

10 ASPECTOS FISIOLÓGICOS DA COLUNA VERTEBRAL

11 POSTURA CORPORAL

12 POSTURA IDEAL

13 POSTURA INADEQUADA – MÁ POSTURA

14 METODOLOGIA

15 OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA DA ATIVIDADE E DO POSTO DE TRABALHO

15.1 DESCRIÇÃO DO POSTO DE TRABALHO

15.2 DESCRIÇÃO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS

15.3 DESCRIÇÃO DA TAREFA PRESCRITA

15.4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

15.5 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE REGULARIZAÇÃO DE TALUDE E ESCAVAÇÃO DE CANALETA

15.6 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE PERFURAÇÃO PARA SOLO GRAMPEADO

15.7 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE CONCRETO PROJETADO ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

15.8 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DA TÉCNICA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

15.9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DO ENGENHEIRO CIVIL

16 CLASSIFICAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO

17 DIAGNÓSTICO GERAL

17.1 DIAGNÓSTICO SETOR OPERACIONAL

17.2 DIAGNÓSTICO SETOR ADMINISTRATIVO

18 RECOMENDAÇÕES

19 TREINAMENTO BÁSICO DE ERGONOMIA E TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS

20 CONCLUSÃO

21 CONTROLES DAS REVISÕES

1 INTRODUÇÃO

A Geotecnia e um segmento especializado da  construção pesada, que visa geralmente fazer obras de contenção de encosta, cortinas atirantadas, sondagens, solo grampeado, telas metálicas em taludes contra queda de blocos, serviços de corda dupla, e a ideia deste laudo  entender as obras de contenção e as diversas atividades que cada posição na obra gera de esforço ergométrico e de postura laboral a fim de orientar o trabalhador na redução do esforço excessivo seja utilizando o recurso e o equipamento mais adequado, bem como a postura laboral ideal na sua posição de trabalho orientando a utilização de EPI ou algum procedimento especial necessário a fim de reduzir o esforço preservando a integridade física e saúde do trabalhador. 

 O presente Laudo visa levantar dados para análise ergonômica do trabalho nas obras de contenção de encosta, analisando os agentes ergonômicos pertinentes à atividade desenvolvida.

A Ergonomia é regulamenta pela Portaria Nº 3751 de 23/11/1990 do Ministério do Trabalho e Emprego e estabelecem seus próprios princípios através da Norma Regulamentadora NR 17.

A Análise Ergonômica é a ferramenta utilizada para se fazer cumprir a NR 17.

É um processo construtivo e participativo, que exige o conhecimento profundo das tarefas, neste caso a experiencia de um engenheiro civil de segurança da área passa a ser um diferencial para entendimento da atividade e proficiência no assunto. 

Dos trabalhadores, das atividades, para que se possam, então, desenvolver soluções factíveis para eliminar o Risco Ergonômico.

A Ergonomia é parte integrante da gestão integrada e dos programas legais o PCMSO, PPRA, PCMAT sempre que forem aplicaveis.

Tempos Modernos

2 OBJETIVO

O laudo ergonômico tem por objetivo cumprir a legislação, em especial a Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) n° 17 (conhecida apenas como NR 17) que exige que todas as empresas devem possuir estudo ergonômico. 

O laudo faz a mensuração do risco ergonômico envolvido em cada atividade desenvolvida no trabalho e sugere melhorias.

Este controle permite desenvolver planejamento preventivo reduzindo o adoecimento, em especial os distúrbios osteo musculares relacionados ao trabalho – DORT, e habilitando informações para defesa perante o nexo técnico epidemiológico (NETEP – INSS).

3 HISTÓRICO DO TRABALHO

Preocupação com a relação entre as atividades laborativas e as doenças;


a) Nações mais industrializadas e desenvolvidas estão na relação dos trabalhos como as mais comprometidas com a saúde do trabalhador e pouco eficaz de forma positiva


b) Na maioria das atividades os problemas estão presentes nos esforços repetitivos, trabalho estático, ritmos intensos e posturas inadequadas.


c) Estudar os aspectos humanos e técnicos ligados ao trabalho e a ergonomia é a avaliar as tarefas e a sua variabilidade, conhecendo as exigências do trabalho, e as atividades realizadas pelo trabalhador e os elementos de cada situação que poderão ocorrer para se obter o conforto para um trabalhador em cada atividade especifica.


d) A ergonomia estuda as posturas e movimentos corporais bem como fatores ambientes que interferem nas condições de trabalho e congrega vários conhecimentos relevantes de diversas áreas da atividade da obra e do ser humano.


e) O estudo da ergonomia é aplicado de princípios científicos e tecnológicos embasados nas diferentes áreas contribuintes como a psicologia, fisiologia, anatomia, aspectos sociais, biomecânicos e antropometria, tendo por finalidade o desenvolvimento de estudos e sistemas antropocêntricos.


Desse modo, tendo o homem como o centro de tudo, volta-se mais para a humanização do trabalho, objetivando a viabilidade de projetos de ambiente que proporcionam maior segurança, saúde, prevenção de erros e conforto do trabalhador, buscando integrar o comportamento do ser humano e as suas relações com os equipamentos e o ambiente em que está inserido, na tentativa de melhorar cada vez mais a qualidade de vida e satisfação na realização do trabalho.


Isso ira assegurar um ambiente de trabalho ergonomicamente correto e adequado à biomecânica corporal e a uma conscientização de hábitos posturais que levem a adequada realização das tarefas laborais, evitando dores e possível desenvolvimento de doenças.

A ergonomia é definida como o estudo da adaptação do trabalho ao ser humano, entendendo o trabalho como uma concepção mais ampla, a qual engloba o estudo de toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o ser humano e o trabalho.

A ergonomia pode ser compreendida como a ciência que procura configurar, planejar, adaptar o trabalho ao homem, respondendo questões levantadas em condições de trabalho insatisfatórias.

A ergonomia não é apenas um estudo físico do ambiente de trabalho do homem, mas também um estudo psicológico que estuda aspectos como o cansaço ou perturbações mentais e as insatisfações que a rotina pode gerar no trabalhador.

A biomecânica, a fisiologia e a anatomia permitem, por exemplo, conceber assentos e horários mais adaptados aos trabalhadores. E a segunda considera a ergonomia como o estudo específico do trabalho humano com a finalidade de melhorá-lo, preocupando-se mais com a situação laboral do trabalhador procurando melhorar as máquinas a rotina das atividades do homem.

A ergonomia tem uma legislação especifica no Brasil através da portaria 3.751 de 23/11/90 do Ministério do Trabalho que implementou a Norma Regulamentadora NR – 17 – Ergonomia. Ela estabelece parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, o que proporciona o máximo conforto, segurança e desempenho eficiente dos mesmos. 

As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao mobiliário, equipamentos e condições ambientais dos postos de trabalho e ao levantamento, transporte e descarga de materiais.

A análise ergonômica dos problemas dos postos de trabalho leva a conclusão que estes ocorrem devido ao relacionamento inadequado entre trabalhador e suas tarefas.

Se as organizações consideram inadequadamente as capacidades e limitações humanas durante o projeto de trabalho e seu ambiente, a probabilidade de acidente e males de trabalho podem ser reduzidos. 

4 OBJETIVO DA ERGONOMIA

• Adequação do ambiente de trabalho as capacidades biomecânicas do homem, pela organização e estruturação do mesmo e utilização de equipamentos adequados a cada tarefa e a medida antropométrica de cada pessoa (exigência técnica);

• Aumentar a produtividade do trabalho com o tempo, pois trabalhador lesado não gera capital, e sim, prejuízo;

• Prevenção de LER/DORT e promoção da saúde;

• Diminuição da fadiga e desconforto físico e mental do trabalhador, colocando-o apto ao trabalho produtivo.

• A ergonomia objetiva também solucionar problemas da relação entre homem, máquina, equipamento, ferramentas, programação de trabalho, instruções e informações, resolvendo conflitos entre o homem e a tecnologia aplicada ao seu trabalho.

5 TIPOS DE ERGONOMIA

• Ergonomia de concepção: a intervenção é aplicada sobre a fase inicial do projeto, atuando amplamente sobre o posto de trabalho (instrumentos, máquinas, formação do pessoal, sistema de produção e na organização do trabalho, etc.)

• Ergonomia de correção: a intervenção é feita sobre o posto de trabalho já instalado (mobiliário, instalações, trabalhadores e a atividade realizada). Atua deforma restrita modificando elementos parciais do posto de trabalho e seu usuário;

• Ergonomia de conscientização: a intervenção age diretamente sobre os trabalhadores, através da reciclagem e treinamento pessoal dando ênfase aos meios seguros de trabalho, reconhecimento dos fatores de risco e possíveis soluções a serem tomadas pelos próprios trabalhadores para eliminação dos mesmos.

6 ASPECTOS DA ERGONOMIA 

6.1 ASPECTOS ORGANIZACIONAIS

Reduzir a monotonia, fadiga, erros operacionais, criar ambientes motivadores, políticas corporativas e processos de produção, incluindo comunicações, gerenciamento de recursos de equipes e operações com sistemas estratégicos de correções de processos identificados e falhas em distúrbios na ergonomia da rotina do trabalho do dia a dia.

Busca um mobiliário correto, uma forma mais eficaz de executar um serviço com recursos apropriados dar  instruções e treinamentos sobre e processos de rotinas e treinamento dos aparatos dos equipamentos e recursos das atividades especializadas e do uso correto e da manutenção dos equipamentos necessários, a adoção de posturas adequadas, bem como um relacionamento sincero e saudável entre os trabalhadores e a gerência.

Esses itens quando analisados e realizados de maneira inadequada, são fatores desencadeantes do estresse físico e psíquico do trabalhador, o que predispõe ao aparecimento ou agravamento de dores ou lesões musculoesqueléticas considera de suma importância a análise das principais fontes de insatisfação dos trabalhadores, a qual depende do tipo de trabalho, para atuar sobre as mesmas. Elas podem ser agrupadas nas seguintes categorias:

• Ambiente Físico: a ergonomia se preocupa em manter o ambiente em um estado que não agrida a integridade do organismo e proporcione conforto ambiental, buscando as melhores condições para o desempenho das atividades dos funcionários. Abrange o posto de trabalho e as condições físicas (iluminação, temperatura, ruídos e vibrações). Se estes elementos estiverem fora dos padrões de normalidade, constituem-se fontes de estresse e de insatisfação no trabalho.

• Ambiente Psicossocial: a monotonia, a fadiga e a motivação são aspectos muito importantes que devem interessar a todos aqueles que realizem análise e projetos relacionados ao trabalho humano. Compreende também, aspectos relacionados ao sentimento de segurança e autoestima, crescimento profissional, relacionamento social com os colegas e os benefícios que o trabalhador recebe da empresa.

• Remuneração: sempre foi considerada questão de critica importância para a eficácia organizacional. As queixas salariais aparecem com maior frequência quando há insatisfação em outras áreas do ambiente físico ou psicossocial. Esta não é a maior motivação para o trabalho, embora todos trabalhem para ganhar dinheiro.

• Jornada de Trabalho: geralmente é regulamentada por leis trabalhistas, mas além da jornada norma de trabalho, muitas empresas recorrem ao trabalho em horas extras. Sob análise da Ergonomia, as jornadas superiores a oito ou nove horas diárias de trabalho são improdutivas. Os trabalhadores que são obrigados a cumprir horas extras costumam reduzir seu ritmo durante a jornada normal, para acumular reservas de energia para suportá-las.

• Organização: devem-se buscar novas formas de organização de trabalho, em que não seja necessário exercer controles rígidos sobre cada atividade, mas abra espaço para que cada um possa exercer suas habilidades, com sentimento de auto realização. A organização do trabalho considera diversas medidas para melhorar a postura e aliviar a carga de trabalho. Estas medidas estariam relacionadas à mudança de método (variedade de tarefas, enriquecimento de trabalho, o que diminui o grau de fadiga, promovendo uma maior motivação, além de reduzir o absenteísmo e a rotatividade), rigidez organizacional (com a imposição de ritmo artificial, o trabalho se torna automático, o que reduz sua vida mental, tornando o trabalhador mais susceptível a doenças) e participação dos trabalhadores na busca das melhores soluções, contribuindo para aceitação de novas propostas reduzindo as resistências.

Através disso, nota-se que a ergonomia organizacional é muito importante no processo, pois se preocupa com a organização de trabalho e com as condições adequadas para que o ser humano possa realizar suas atividades de maneira segura, confortável e produtiva.

6.2 ASPECTOS BIOMECÂNICOS RELACIONADOS AO TRABALHO.

A biomecânica ocupacional pode ser definida como sendo o estudo das interações entre o trabalho e o home sob o ponto de vista dos movimentos músculo esquelético envolvidos e as suas consequências durante a realização da atividade.

Ele analisa basicamente a questão das posturas corporais no trabalho e a aplicação de forças. Além disso, faz referencia ao manuseio de produtos e instalações físicas, que se forem inadequadas e realizadas biomecanicamente incorretas, podem ser motivo para o surgimento de tensões musculares, dores e fadiga.

A biomecânica é a aplicação dos princípios da mecânica e da física ao corpo humano, abordando noções de força, peso e tensões a que os grupos musculares são mantidos durante uma determinada postura ou um movimento que podem desenvolver sobrecargas e aumento do gasto energético, com consequente produção de tensões nos músculos, ligamentos e articulações resultando em dores no corpo e articulações.

Ela prioriza a interação física do trabalhador com suas ferramentas, máquinas e materiais, objetivando a melhora da sua performance e minimização dos riscos de distúrbios físicos mentais e esqueléticos.

O trabalhador realiza no decorrer do cumprimento da sua atividade, alguns procedimentos operacionais que exigem dele atividade física e mental, e para que possa garantir o sucesso nesta realização é necessária a adoção de determinadas posturas e movimentos necessária a conclusão de suas atividades para cumprir as metas e procedimentos previstos e planejados pela empresas durante suas atividades de trabalho.

7 ERGONOMIA DE DEMANDA

 Compreender a natureza e a dimensão dos problemas apresentados pela obra que irá se executar e assim poder elaborar um plano de intervenção para procurar eliminar ou resolver as soluções de ergonomia informando os prazos e custos necessários para as soluções.

Essa demanda pode partir da direção geral, serviço médico, segurança no trabalho e até mesmo das obras e de seus representantes, órgãos ou Instituições fiscalizadoras, podendo ser distinguida grupos contendo recomendações ergonômicas para implantação de um sistema de gestão contendo:

• Resolução de problemas ergonômicos em postos de trabalho já implantados e/ou funcionamento

• Identificação de condicionantes ergonômicas introduzidas pela implantação de novas tecnologias.

• Distribuição das ações tomadas e melhorias pelos canais de comunicação da empresa

A análise da demanda permite a verificação das condições do ambiente de trabalho, e possibilita uma reformulação das melhorias dos processos e procedimentos implantadas nas obras e nos equipamentos permitindo as melhorias nos procedimentos ergonômicos juntos aos nossos funcionários.

8 ANÁLISE ERGONÔMICA DA TAREFA


ANALISE ERGONÔMICA DA TAREFA EM GERAL PARA OBRAS


As tarefas executadas nas atividades da obra de serviços de geotecnia (contenções de encostas) correspondem não só as condições técnicas de trabalho especificas de cada atividade, mas também as condições ambientais de entorno que envolvem, geralmente sempre em taludes ou encostas e estruturas organizacionais do trabalho.

É considerado o trabalho prescrito definido como meta a ser cumprida em determinado espaço de tempo definido em um cronograma a ser cumprido durante uma jornada de trabalho, bem como as condições de trabalho que lhes são colocadas para o cumprimento das mesmas com todo aparato de segurança do trabalho que a legislação vigente exige independente do instrumento contratual do próprio cliente que chega a ser mais exigente que a própria lei.

A realização da tarefa é o objetivo de produção e/ou qualidade que o trabalhador tem a atingir, trata-se da meta e também dos procedimentos e métodos de trabalho, observações detalhadas em projeto executivo detalhado, analise preliminar de atividades com as pessoas envolvidas (direção, gerentes, engenheiros, supervisores e trabalhadores), normas, projetos, restrições de tempo, de prazos, dos meios de trabalho colocados à disposição do trabalhador bem como: tipo de materiais, ferramentas, máquinas, equipamentos, ferramentas, perfuratrizes, equipamentos de injeção, documentos, procedimentos técnicos, todas as características do ambiente físico e de entorno das organizacionais de trabalho e dos objetivos globais para alcançar os objetivos e metas estabelecidas para o comprimento e finalização da obra dentro do que esta sendo solicitado em contrato.

8 ANÁLISE ERGONÔMICA DA TAREFA

As tarefas executadas nas atividades da obra de serviços de geotecnia (contenções de encostas) correspondem não só as condições técnicas de trabalho especificas de cada atividade, mas também as condições ambientais de entorno que envolvem, geralmente sempre em taludes ou encostas e estruturas organizacionais do trabalho.

É considerado o trabalho prescrito definido como meta a ser cumprida em determinado espaço de tempo definido em um cronograma a ser cumprido durante uma jornada de trabalho, bem como as condições de trabalho que lhes são colocadas para o cumprimento das mesmas com todo aparato de segurança do trabalho que a legislação vigente exige independente do instrumento contratual do próprio cliente que chega a ser mais exigente que a própria lei.

A realização da tarefa é o objetivo de produção e/ou qualidade que o trabalhador tem a atingir, trata-se da meta e também dos procedimentos e métodos de trabalho, observações detalhadas em projeto executivo detalhado, analise preliminar de atividades com as pessoas envolvidas (direção, gerentes, engenheiros, supervisores e trabalhadores), normas, projetos, restrições de tempo, de prazos, dos meios de trabalho colocados à disposição do trabalhador bem como: tipo de materiais, ferramentas, máquinas, equipamentos, ferramentas, perfuratrizes, equipamentos de injeção, documentos, procedimentos técnicos, todas as características do ambiente físico e de entorno das organizacionais de trabalho e dos objetivos globais para alcançar os objetivos e metas estabelecidas para o comprimento e finalização da obra dentro do que esta sendo solicitado em contrato.

8.1 ANÁLISE ERGONÔMICA DA TAREFA PARA EXECUÇÃO DE TUNNEL LINER

As tarefas executadas nas atividades da obra de serviços de construção de Túnel Liner  correspondem não só as condições técnicas de trabalho especificas de cada atividade, mas também as condições ambientais de entorno que envolvem, considerando que a altura do Túnel Liner e de 1,40 cm sendo que a postura para execução da tarefa de escavação manual seria de joelhos para adequar as condições do ambiente de trabalho e organizacionais do trabalho.

É considerado o trabalho prescrito definido como meta a ser cumprida em determinado espaço de tempo definido em um cronograma a ser cumprido durante uma jornada de trabalho, bem como as condições de trabalho que lhes são colocadas para o cumprimento das mesmas com todo aparato de segurança do trabalho que a legislação vigente exige independente do instrumento contratual do próprio cliente que chega a ser mais exigente que a própria lei.

A realização da tarefa é o objetivo de produção e/ou qualidade que o trabalhador tem a atingir, trata-se da meta e também dos procedimentos e métodos de trabalho, observações detalhadas em projeto executivo detalhado, analise preliminar de atividades com as pessoas envolvidas (direção, gerentes, engenheiros, supervisores e trabalhadores), normas, projetos, restrições de tempo, de prazos, dos meios de trabalho colocados à disposição do trabalhador bem como: tipo de materiais, ferramentas, máquinas, equipamentos, ferramentas, equipamentos de injeção, documentos, procedimentos técnicos, todas as características do ambiente físico e de entorno das organizacionais de trabalho e dos objetivos globais para alcançar os objetivos e metas estabelecidas para o comprimento e finalização da obra dentro do que esta sendo solicitado em contrato.

9 ANÁLISE ERGONÔMICA DA ATIVIDADE

A atividade de trabalho é a mobilização total do individuo, em termos de comportamento, para realizar uma tarefa que é prescrita, ou seja, temos de ter concentração, capacidade, inteligência, calma e discernimento para elaborar aquilo que fora planejado, e estar bem disposto e bem de saúde e fisicamente para que tudo sai de acordo e não tenhamos nenhum problema inclusive relacionado a ergonomia.

Trata-se então, da mobilização das funções fisiológicas e psicológicas de um determinado individuo, em um determinado momento.

A parte observável da atividade (sensório-motora) pode ser evidenciada pelo conjunto de ações de trabalho que caracteriza os modos operativos. Já a parte não observável (mental) pode ser caracterizada pelos processos cognitivos: sensação, percepção, memorização, tratamento de informação e tomada de decisões. 

Ao realizar o levantamento dos comportamentos do individuo no trabalho são consideradas principalmente as atividades que podem ser levantadas por métodos aplicáveis na situação de trabalho.

A análise do trabalho real constitui o objeto principal da análise ergonômica do trabalho (AET), que visa estudar a atividade real do trabalhador que, em muitos casos, é muito diferente da tarefa prescrita pela organização.

9.1 AVALIAÇÃO ERGONÔMICA DE POSTOS DE TRABALHO EM UMA OBRA GEOTÉCNICA

Resumo:

Nas obras de geotecnia as empresas devem se preocupar cada vez mais com a saúde de seus colaboradores, para que estes produzam mais e melhor.

Nesse cenário a ergonomia se enquadra como participante do processo, ao adequar o trabalho geotécnico ao ser humano através de diversos métodos, como os de análise postural nas suas atividades visando oferecer melhores condições de trabalho, a ergonomia reduz a fadiga e o “stress” e consequentemente promove o aumento do bem-estar e da produtividade dos colaboradores diante de suas atividades no seu dia a dia.

Um método ergonômico de registro e análise postural foi aplicado no setor de geotecnia  uma obra de contenção de encosta, onde são desenvolvidas atividades de perfuração e contenção ao longo de ferrovia ou Rodovias, com objetivo de promover a contenção da malha ferroviária ou corpo estradal visando garantia da manutenção do corpo da estrada ou ferrovia garantindo a passagem de veículos ou de locomotivas sem queda de barreiras que possa ocasionar dano ao patrimônio e a pessoas causando impedimento ao fluxo de transporte de escoamento de alimentos como causando acidentes com lesões e té fatais..

Durante uma jornada de trabalho, os operadores das perfuratrizes podem assumir inúmeras posturas diferentes e demandar esforços musculares que, no

futuro, podem causar doenças ocupacionais. No decorrer do presente estudo, foi feita uma coleta de dados, para identificar e registrar as más posturas no trabalho. 

Geralmente é entregue um questionário aos funcionários a fim de que sejam avaliadas as condições do posto de trabalho de cada um, hoje em dia com o advento da modernidade da tecnologia, nos responsáveis de obra mesmo se a gente não quiser ter conhecimento das informações a tecnologia, a exigência e controle de contrato, segurança, meio ambiente, qualidade, conduta, fiscalização, ética é tão grande, fora que com a internet, Facebook, whatzap, instagran, linkdln, mesmo com as exigências contratuais de exposição e direito a reserva de imagem, qualquer distorção, ou acontecimento que não seja previsível ou dentro dos procedimentos, em segundos e denunciado pelas ferramentas existentes contatuais, rotinas de obra, faces de serviço, as empresas tem adotado sistemas on line de gestão de treinamentos e rotinas ergonômicas que facilitam aos gestores darem apoio, treinamentos, inclusive on line, vide recentemente o COVIDE - 19 que mudou a rotina de reuniões presenciais , treinamentos e condutas, nem por isso perdendo a qualidade e transparência nos registros, pois tudo é gravado e filmado com uma facilidade de geral provas e evidencias jamais vistas por qualquer pessoa que seja da organização.  E obviamente divulgado para a equipe de gestores em segundos por e-mail através de seus celulares pessoais para as  mídias, internet, e televisão.

9.2 ERGONOMIA - ORIENTAÇÕES

• ERGONOMIA é o estudo das relações entre o homem e a máquina;

• É uma ferramenta que influencia diretamente na capacidade produtiva e na saúde do trabalhador através de um ambiente confortável;

• Visa a otimização do bem estar e, por consequência, aumento da eficiência nas tarefas realizadas;

• Busca evitar doenças do trabalho desenvolvidas a partir da exposição ao risco ergonômico, como má postura e lesões por esforços repetitivos (LER) que ao longo do tempo causam diversos males que prejudicam e comprometem a saúde do trabalhador;

• Ajuda a reduzir o cansaço e o estresse do colaborador.

• Coloque a sua cadeira o mais próximo possível da sua estação de trabalho;

• Observe a posição da sua cabeça. Não leve a cabeça e o pescoço para a frente;

• Evite girar ou inclinar o tronco ou pescoço quando estiver trabalhando. Os objetos que você usa com frequência, devem estar ao seu alcance para pegá-los quando  for necessário;

• Mantenha uma distância considerável do monitor para evitar uma tensão ocular (50 a 70 cm ou o equivalente ao comprimento de um braço);

• Movimente os braços sobre o teclado e deixe os pulsos retos;

• Tente diminuir os movimentos repetitivos utilizando atalhos em seu teclado ou alguns programas especiais. O importante é reduzir o uso do mouse;

• Ao digitar, concentre-se no que você está fazendo. Evite pegar lápis ou caneta ao mesmo tempo;

• Nunca fale ao telefone com o aparelho preso entre o pescoço e a orelha;

• Faça intervalos frequentes durante o dia;

• Levante e faça alongamentos para ajudar o corpo a relaxar.

Ao apresentar sintomas relacionados a sua atividade de trabalho, procure imediatamente um médico para receber melhores orientações. Ao ser logo diagnosticado, você previne as complicações futuras

Foram observados os tempos de permanência de diferentes combinações das posições do dorso, braços e pernas. 

No final foram propostas medidas de correção postural e de adequação do posto de trabalho aos operadores e aos demais funcionários cada qual nas suas principais funções conforme quadro abaixo:

10 Histórico do Trabalho:

1) Preocupação com a relação entre as atividades laborativas e as doenças;

1.1) nações mais industrializadas e desenvolvidas estão na relação dos trabalhos como as mais comprometidas com a saúde do trabalhador e pouco eficaz de forma positiva

1.2) Na maioria das atividades os problemas estão presentes nos esforços repetitivos, trabalho estático, ritmos intensos e posturas inadequadas.

1.3) Estudar os aspectos humanos e técnicos ligados ao trabalho e a ergonomia é a avaliar as tarefas e a sua variabilidade, conhecendo as exigências do trabalho, e as atividades realizadas pelo trabalhador e os elementos de cada situação que poderão ocorrer para se obter o conforto para um trabalhador em cada atividade especifica.

1.4) A ergonomia estuda as posturas e movimentos corporais bem como fatores ambientes que interferem nas condições de trabalho e congrega vários conhecimentos relevantes de diversas áreas da atividade da obra e do ser humano.

1.5) O estudo da ergonomia é aplicado de princípios científicos e tecnológicos embasados nas diferentes áreas contribuintes como a psicologia, fisiologia, anatomia, aspectos sociais, biomecânicos e antropometria, tendo por finalidade o desenvolvimento de estudos e sistemas antropocêntricos. Desse modo, tendo o homem como o centro de tudo, volta-se mais para a humanização do trabalho, objetivando a viabilidade de projetos de ambiente que proporcionam maior segurança, saúde, prevenção de erros e conforto do trabalhador, buscando integrar o comportamento do ser humano e as suas relações com os equipamentos e o ambiente em que está inserido, na tentativa de melhorar cada vez mais a qualidade de vida e satisfação na realização do trabalho. Isso ira assegurar um ambiente de trabalho ergonomicamente correto e adequado à biomecânica corporal e a uma conscientização de hábitos posturais que levem a adequada realização das tarefas laborais, evitando dores e possível desenvolvimento de doenças.

A ergonomia é definida como o estudo da adaptação do trabalho ao ser humano, entendendo o trabalho como uma concepção mais ampla, a qual engloba o

estudo de toda a situação em que ocorre o relacionamento entre o ser humano e o trabalho.

A ergonomia pode ser compreendida como a ciência que procura configurar, planejar, adaptar o trabalho ao homem, respondendo

questões levantadas em condições de trabalho insatisfatórias.

A ergonomia não é apenas um estudo físico do ambiente de trabalho do homem, mas também um estudo psicológico que estuda aspectos como o cansaço

ou perturbações mentais e as insatisfações que a rotina pode gerar no trabalhador.

A biomecânica, a fisiologia e a anatomia permitem, por exemplo, conceber assentos e horários mais adaptados aos trabalhadores. E a segunda considera a ergonomia como o estudo especifico do trabalho humano com a finalidade de melhorá-lo, preocupando-se mais com a situação laboral do trabalhador procurando melhorar as maquinas a rotina das atividades do homem.

A ergonomia tem uma legislação especifica no Brasil através da portaria 3.751 de 23/11/90 do Ministério do Trabalho que implementou a Norma Regulamentadora NR – 17 – Ergonomia. Ela estabelece parâmetros que permitem a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, o que proporciona o máximo conforto, segurança e desempenho eficiente dos mesmos. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao mobiliário, equipamentos e condições ambientais dos postos de trabalho e ao levantamento, transporte e descarga de materiais.

A análise ergonômica dos problemas dos postos de trabalho leva a conclusão que estes ocorrem devido ao relacionamento inadequado entre trabalhador e suas tarefas. Se as organizações consideram inadequadamente as capacidades e limitações humanas durante o projeto de trabalho e seu ambiente, a probabilidade de acidente e males de trabalho podem ser reduzidos. 

11) OBJETIVOS DA ERGONOMIA :

- Adequação do ambiente de trabalho as capacidades biomecânicas do homem, pela organização e estruturação do mesmo e utilização de equipamentos adequados a cada tarefa e a medida antropométrica de cada pessoa (exigência técnica);

- Aumentar a produtividade do trabalho com o tempo, pois trabalhador lesado não gera capital, e sim, prejuízo;

- Prevenção de LER/DORT e promoção da saúde;

- Diminuição da fadiga e desconforto físico e mental do trabalhador, colocando-o apto ao trabalho produtivo.

A ergonomia objetiva também solucionar problemas da relação entre homem, máquina, equipamento, ferramentas, programação de trabalho, instruções e informações, resolvendo conflitos entre o homem e a tecnologia aplicada ao seu trabalho.

12) Tipos de Ergonomia:

- Ergonomia de concepção: a intervenção é aplicada sobre a fase inicial do projeto, atuando amplamente sobre o posto de trabalho (instrumentos, máquinas,

formação do pessoal, sistema de produção e na organização do trabalho, etc.)

- Ergonomia de correção: a intervenção é feita sobre o posto de trabalho já instalado (mobiliário, instalações, trabalhadores e a atividade realizada). Atua de

forma restrita modificando elementos parciais do posto de trabalho e seu usuário;

- Ergonomia de conscientização: a intervenção age diretamente sobre os trabalhadores, através da reciclagem e treinamento pessoal dando ênfase aos meios seguros de trabalho, reconhecimento dos fatores de risco e possíveis soluções a serem tomadas pelos próprios trabalhadores para eliminação dos mesmos.

13) Aspectos Organizacionais da Ergonomia

Reduzir a monotonia, fadiga, erros operacionais, criar ambientes motivadores, políticas corporativas e processos de produção, incluindo comunicações, gerenciamento de recursos de equipes e operações com sistemas estratégicos de correções de processos identificados e falhas em disturbios na ergonomia da rotina do trabalho do dia dia.

Busca um mobiliário correto, uma forma mais eficaz de executar um serviço com recursos apropriados dar  instruções e treinamentos sobre e processos de rotinas e treinamento dos aparatos dos equipamentos e recursos das atividades especializadas e do uso correto e da manutenção dos equipamentos necessários, a adoção de posturas adequadas, bem como um relacionamento sincero e saudável entre os trabalhadores e a gerência.

Esses itens quando analisados e realizados de maneira inadequada, são fatores desencadeantes do estresse físico e psíquico do trabalhador, o que predispõe ao aparecimento ou agravamento de dores ou lesões musculoesqueléticas considera de suma importância a análise das principais fontes de insatisfação dos trabalhadores, a qual depende do tipo de trabalho, para atuar sobre as mesmas. Elas podem ser agrupadas nas seguintes categorias:

- Ambiente Físico: a ergonomia se preocupa em manter o ambiente em um estado que não agrida a integridade do organismo e proporcione conforto ambiental, buscando as melhores condições para o desempenho das atividades dos funcionários. Abrange o posto de trabalho e as condições físicas (iluminação, temperatura, ruídos e vibrações). Se estes elementos estiverem fora dos padrões de normalidade, constituem-se fontes de estresse e de insatisfação no trabalho.

- Ambiente Psicossocial: a monotonia, a fadiga e a motivação são aspectos muito importantes que devem interessar a todos aqueles que realizem análise e

projetos relacionados ao trabalho humano. Compreende também, aspectos relacionados ao sentimento de segurança e auto-estima, crescimento profissional,

relacionamento social com os colegas e os benefícios que o trabalhador recebe da empresa.

- Remuneração: sempre foi considerada questão de critica importância para a eficácia organizacional. As queixas salariais aparecem com maior freqüência quando há insatisfação em outras áreas do ambiente físico ou psicossocial. Esta não é a maior motivação para o trabalho, embora todos trabalhem para ganhar dinheiro.

- Jornada de Trabalho: geralmente é regulamentada por leis trabalhistas, mas alem da jornada norma de trabalho, muitas empresas recorrem ao trabalho em horas extras. Sob análise da Ergonomia, as jornadas superiores a oito ou nove horas diárias de trabalho são improdutivas. Os trabalhadores que são obrigados a cumprir horas extras costumam reduzir seu ritmo durante a jornada normal, para acumular reservas de energia para suportá-las.

- Organização: devem-se buscar novas formas de organização de trabalho, em que não seja necessário exercer controles rígidos sobre cada atividade, mas abra espaço para que cada um possa exercer suas habilidades, com sentimento de auto realização. A organização do trabalho considera diversas medidas para

melhorar a postura e aliviar a carga de trabalho. Estas medidas estariam relacionadas à mudança de método (variedade de tarefas, enriquecimento de

trabalho, o que diminui o grau de fadiga, promovendo uma maior motivação, além de reduzir o absenteísmo e a rotatividade), rigidez organizacional (com a imposição de ritmo artificial, o trabalho se torna automático, o que reduz sua vida mental, tornando o trabalhador mais susceptível a doenças) e participação dos trabalhadores na busca das melhores soluções, contribuindo para aceitação de novas propostas

reduzindo as resistências.

Através disso, nota-se que a ergonomia organizacional é muito importante no processo, pois se preocupa com a organização de trabalho e com as condições

adequadas para o ser humano possa realizar suas atividades de maneira segura, confortável e produtiva.

14) Aspectos Biomecânicos Relacionados ao Trabalho.

A biomecânica ocupacional pode ser definida como sendo o estudo das interações entre o trabalho e o home sob o ponto de vista dos movimentos músculo

esquelético envolvidos e as suas conseqüências durante a realização da atividade.

Ele analisa basicamente a questão das posturas corporais no trabalho e a aplicação de forças. Além disso, faz referencia ao manuseio de produtos e instalações físicas, que se forem inadequadas e realizadas biomecanicamente incorretas, podem ser motivo para o surgimento de tensões

musculares, dores e fadiga.

A biomecânica é a aplicação dos princípios da mecânica e da física ao corpo humano, abordando noções de força, peso e tensões a que os grupos musculares

são mantidos durante uma determinada postura ou um movimento que podem desenvolver sobrecargas e aumento do gasto energético, com conseqüente

produção de tensões nos músculos, ligamentos e articulações resultando em dores no corpo e articulações.

Ela prioriza a interação física do trabalhador com suas ferramentas, máquinas e materiais, objetivando a melhora da sua performance e minimização dos riscos de distúrbios físicos mentais e esqueléticos.

O trabalhador realiza no decorrer do cumprimento da sua atividade, alguns procedimentos operacionais que exigem dele atividade física e mental, e para que

possa garantir o sucesso nesta realização é necessária a adoção de determinadas posturas e movimentos necessária a conclusão de suas atividades para cumprir as metas e procedimentos previstos e planejados pela empresas durante suas atividades de trabalho.

15) Ergonômica da Demanda: 

Compreender a natureza e a dimensão dos problemas apresentados pela obra que irá se executar e assim poder elaborar um plano de intervenção para procurar eliminar ou resolver as soluções de ergonomia informando os prazos e custos necessários para as soluções.

Essa demanda pode partir da direção geral, serviço médico, segurança no trabalho e até mesmo das obras e de seus representantes, órgãos ou

instituições fiscalizadoras, podendo ser distinguida grupos contendo  recomendações ergonômicas para implantação de um sistema de gestão contendo :

A análise da demanda permite a verificação das condições do ambiente de trabalho, e possibilita uma reformulação das melhorias dos processos e procedimentos implantadas nas obras e nos equipamentos permitindo as melhorias nos procedimentos ergonômicos juntos aos nossos funcionários.

16) Análise Ergonômica da Tarefa

As tarefas executadas nas atividades da obra de serviços de geotecnia correspondem não só as condições técnicas de trabalho especificas de cada atividade, mas também as condições ambientais de entorno que envolvem, geralmente sempre em taludes ou encostas e estruturas organizacionais do trabalho.

É considerado o trabalho prescrito definido como meta a ser cumprida em determinado espaço de tempo definido em um cronograma a ser cumprido durante uma jornada de trabalho, bem como as condições de trabalho que lhes são colocadas para o cumprimento das mesmas com todo aparato de segurança do trabalho que a legislação vigente exige independente do instrumento contratual do próprio cliente que chega a ser mais exigente que a própria lei.

A realização da tarefa é o objetivo de produção e/ou qualidade que o trabalhador tem a atingir, trata-se da meta e também dos procedimentos e métodos de

trabalho, observações detalhadas em projeto executivo detalhado, analise preliminar de atividades com as pessoas envolvidas (direção,

gerentes, engenheiros, supervisores e trabalhadores), normas, projetos, restrições de tempo, de prazos, dos meios de trabalho colocados à disposição do trabalhador bem como: tipo de materiais, ferramentas,  máquinas, equipamentos, ferramentas, perfuratrizes, equipamentos de injeção, documentos, procedimentos técnicos, todas as características do ambiente físico e de entorno das organizacionais de trabalho e dos objetivos globais para alcançar os objetivos e metas estabelecidas para o comprimento e finalização da obra dentro do que esta sendo solicitado em contrato.

17) Análise Ergonômica da Atividade

A atividade de trabalho é a mobilização total do individuo, em termos de comportamento, para realizar uma tarefa que é prescrita, ou seja temos de ter concentração, capacidade, inteligencia, calma e discernimento para elaborar aquilo que fora planejado, e estar bem disposto e bem de saúde e fisicamente para que tudo sai de acordo e não tenhamos nenhum problema inclusive relacionado a ergonomia.

Trata-se então, da mobilização das funções fisiológicas e psicológicas de um determinado individuo, em um determinado momento.

A parte observável da atividade (sensório-motora) pode ser evidenciada pelo conjunto de ações de trabalho que caracteriza os modos operativos. Já a parte não

observável (mental) pode ser caracterizada pelos processos cognitivos: sensação, percepção, memorização, tratamento de informação e tomada de decisões. 

Ao realizar o levantamento dos comportamentos do individuo no trabalho são consideradas principalmente as atividades que podem ser levantadas por métodos aplicáveis na situação de trabalho.

A análise do trabalho real constitui o objeto principal da análise ergonômica do trabalho (AET), que visa estudar a atividade real do trabalhador que, em muitos

casos, é muito diferente da tarefa prescrita pela organização.

18) Aspectos Fisiológicos da Coluna Vertebral: 

A coluna vertebral é uma longa estrutura óssea, resistente e flexível. Situa-se na parte mediana posterior do tronco, para baixo da cabeça que segue até a pelve

que a suporta. Embainha a medula espinhal e cincunscreve o canal raquidiano.

A coluna vertebral consiste em uma superposição sinuosa de 34 vértebras, separadas estruturalmente em cinco regiões. De cima para baixo, existem 7

vértebras cervicais, 12 vértebras torácicas, 5 vértebras lombares, 5 vértebras sacrais fundidas e 5 pequenas vértebras coccígeas fundidas. Pode existir uma vértebra a mais ou a menos, particularmente na região lombar.

As curvas normais da coluna consistem em uma curvatura convexa para frente no pescoço (lordose cervical), convexa para trás na coluna superior (cifose

torácica) e convexa para frente na coluna inferior (lordose lombar).

Na extremidade da coluna vertebral estão o cóccix e o sacro. O sacro é uma fusão de cinco vértebras que une a coluna vertebral à pelve; o ponto de inserção (aparte da pelve chamada de ílio) é a articulação sacroilíaca. O cóccix é a fusão de três a cinco pequenas vértebras muito pequenas da base da coluna vertebral.

As vértebras são pequenos ossos com orifício central, que alinhados uns sobre os outros compõem a coluna vertebral. Elas são fundamentais para a sustentação corporal, para a proteção da medula, das raízes nervosas e para a absorção de impactos compressivos. Resistem tanto às pressões

verticais quanto a pressões laterais, causadas pela ação de músculos e ligamentos.

Entre as vértebras estão os discos intervertebrais, que são estruturas clastiformes, que servem para absorver o impacto entre elas. Os discos são

levemente menores do que o corpo da vértebra e possuem espessura variáveis.

Cada disco é constituído por um anel fibroso e um núcleo pulposo. Demonstrado a seguir pela figura 1.

19) Postura Corporal: 

Geralmente, postura refere-se à posição do corpo no espaço, não apenas na posição ereta, mas também quando caminha, corre, senta-se, agacha-se, ajoelha-se

ou se deita.

A postura corporal não é uma situação estática, mas sim dinâmica, pois as partes do corpo adaptam-se, constantemente, em resposta aos estímulos recebidos,

refletindo corporalmente as experiências momentâneas. 

A postura pode ser definida de varias formas, tais como: 

integração de vários reflexos (miotático, labiríntico, visual e epitelial), sendo acrescentados ainda os fatores psicológicos, as influências dos sistema endócrino e autônomo da ação muscular; uma atitude mental sobre o corpo, promovendo assim o equilíbrio, podendo ser definida como hábito de posição do corpo, no espaço, após uma atitude ou descanso e também, a imagem que a pessoa tem de si mesma, assim, é fundamental desenvolver a consciência do movimento do tronco, pois a imagem corporal é formada por meio da consciência corporal e o desenvolvimento desse aspecto leva a melhoria dos fatores emocionais.

Na postura corporal convergem todos os elementos que caracterizam o movimento. A postura não é somente a expressão mecânica do equilíbrio corpóreo,

mas é também a expressão somática da personalidade. É necessário que o indivíduo desenvolva uma consciência da postura, através de uma vivencia global da

mesma, respeitando as possibilidades biomecânicas.

É a posição que o corpo assume no espaço em função do equilíbrio de quatro constituintes anatômicos, sendo eles: as vértebras,

discos, articulações e músculos.

A postura é o principal elemento da atividade do ser humano, ou seja, não se trata apenas de manter-se em pé ou sentado, mas de “agir” dando um suporte à

tomada de informações e à ação motora no meio do trabalho. Vista dessa forma, a postura é um meio para localizar as informações exteriores e preparar os segmentos corporais e os músculos a fim de agir no ambiente. Trata-se, assim, de organizar o espaço em referência ao seu corpo para localizar-se, deslocar-se e agir numa perspectiva dinâmica.

20) Postura Ideal: 

A postura pode ser considerada boa, se o individuo na postura estática, não ficar cansado, apresentar uma aparência aceitável e requerer o equilibrio entre o

suporte ligamentar e o tônus muscular mínimo, correspondendo às necessidades biomecânicas, que permitem a sustentação da posição vertical com o minimo gasto de energia.

Todos os tipos de boa postura caracterizam-se principalmente por um aspecto essencial: o alinhamento correto da coluna vertebral que se relaciona com a

passagem da linha da gravidade entre a apófise mastóide, extremidade do ombro, quadro e a linha anterior do tornozelo.

As necessidades mínimas de uma postura adequada são:

A postura saudável seria o estado de equilíbrio muscular e esquelético no qual os músculos funcionam mais eficientemente e posições ideais são proporcionadas para acomodar os órgãos torácicos e abdominais. Determinadas posturas devem ser evitadas pelo risco que elas podem trazer para o equilíbrio do corpo.

Uma boa postura deve ser aquela em que, todas as atividades do corpo possam ser realizadas com um mínimo de esforço e a partir da qual os sistemas do

corpo (respiratório, circulatório, digestivo) possam funcionar normalmente.

21 ) Postura Inadequada – Má Postura

De outro modo, a má postura é um mau hábito e, infelizmente, é de incidência mais alta. Ela está associada à contração muscular excessiva, a qual inibe a

transmissão de impulsos ao cérebro, que desse modo, não pode perceber o grau de deformidade corporal. A contração excessiva dos músculos e um esforço ligamentar prolongado produzem estímulos dolorosos, levando as pessoas as posturas antálgicas e inadequadas.

Os defeitos posturais têm sua origem no mau uso das capacidades proporcionadas, não na estrutura e função do corpo normal, e os que persistirem

podem dar origem a desconforto, dor ou incapacidade. A amplitude de efeitos desde o desconforto até o problema incapacitante relaciona-se com a gravidade e persistência dos defeitos.

A alta incidência de alterações posturais em adultos relaciona-se com a tendência para um padrão de atividade especializado ou repetitivo. A correção das

condições existentes depende da compreensão das atividades a fundo e da implementação de um programa de medidas educacionais positivas e preventivas.

Ambas requerem uma compreensão da mecânica do corpo e sua resposta às sobrecargas e tensões impostas a ele.

A postura adequada é natural em algumas pessoas. Para outras, inclusive as com deformidades da coluna vertebral (como escoliose), pode ser difícil ou até

mesmo impossível adotar uma boa postura. Outras, ainda, poderão precisar de equipamentos corretivos, inclusive calçados, suportes, cadeiras, cadeiras ou

colchões especializados, para adotá-la.

22 ) Principais Motivos dos afastamentos do trabalho

1. Dor nas costas

As dores nas costas, que incluem problemas na coluna, configura entre as principais causas de afastamento do trabalho. O motivo, normalmente, são problemas relacionados à ergonomia — seja para trabalhos realizados em escritório (que envolve postura), seja para trabalhos no processo produtivo (carregando peso de forma inadequada, por exemplo).

2. Lesões no joelho

As causas podem estar relacionadas a sedentarismo, doenças genéticas, trabalhos em escritórios (em que se passa muito tempo sentado), obesidade e carregamento de peso de forma inadequada. Em casos mais graves, pode ser necessário fazer cirurgia e acompanhamento com fisioterapia, o que aumenta o período de afastamento.

3. Hérnia inguinal

Acomete mais homens do que mulheres e não necessariamente está ligada a problemas no ambiente de trabalho — o que faz com que o empregador não tenha meios de elaborar planos de prevenção. Porém, ainda assim, esse problema possui um índice alto de afastamento do trabalho.

4. Depressão e estresse

Cobranças excessivas por resultados satisfatórios, frustração profissional, problemas familiares e condições de trabalho inadequadas, por exemplo, são alguns dos motivos que causam estresse e depressão.

Em alguns casos os sintomas podem ser físicos, apresentando dores de cabeça, dor nas costas, fadiga, insônia e gastrite — o que pode causar confusão e fazer com que as pessoas acreditem ter outros problemas. O tratamento requer acompanhamento médico e o afastamento pode chegar a meses, dependendo do quadro clínico que o colaborador apresenta.

5. Mioma

É bem comum e acomete cerca de 80% das mulheres em idade fértil. Porém, os casos que levam a afastamentos são aqueles em que os sintomas atrapalham a rotina e aqueles em que a colaboradora precisa de cirurgia para remoção.

Porém, ainda assim, não são todos os casos que precisam ser tratados (os médicos recomendam apenas situações em que os sintomas já se manifestaram). O acompanhamento anual com um ginecologista, incluindo consulta e exames, é essencial para identificar e monitorar esse problema.

6. Varizes

É um problema que acomete mais mulheres do que homens e pode ter diversas causas. No ambiente de trabalho, o uso frequente de salto alto, longos períodos sentada e a compressão causada pela utilização de calças justas pode provocar ou mesmo agravar os casos de varizes.

7. Doenças do coração

Problemas do coração podem estar ligados a condições genéticas, má alimentação e sedentarismo. O estresse no ambiente de trabalho pode ser um agravante, que, inclusive, também pode provocar hipertensão.

8. Hemorragia no início da gravidez

Nem sempre o sangramento no início da gestação indica algum problema com o feto. Porém, o médico pode diagnosticar como sendo o início de um aborto, gravidez ectópica ou alguma patologia do útero. Quando se trata de algum problema do tipo, o afastamento pode ocorrer, principalmente, para que a gestante faça repouso ou como parte do tratamento, evitando maiores complicações.

9. Câncer de mama

Essa doença também está na lista de enfermidades que mais afastam trabalhadoras e pode ser causada tanto por condições genéticas, quanto por um estilo de vida inadequado. Muitas campanhas são realizadas para conscientização sobre a importância do autoexame e o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.

10. Problemas urológicos

Problemas urológicos acometem homens e mulheres e podem estar relacionados à incontinência, infecção urinária e pedra nos rins, por exemplo. Apesar de em menor número, esse tipo de doença também causa afastamento do trabalho — no caso de inflamação da bexiga (cistite) e da pedra nos rins, por exemplo, o funcionário pode mesmo ter que passar por cirurgia, o que aumenta o tempo de afastamento.

Apesar da ideia (errônea) de que urologia é uma especialidade masculina — assim como o ginecologista atende mulheres —, o médico atende ambos os sexos. A diferença é que no caso dos homens ele trata tanto os órgãos do trato urinário, quantos os genitais, enquanto nas mulheres o tratamento é somente para os órgãos urinários.

Qual é o papel do profissional de saúde ocupacional na prevenção dessas doenças?

A empresa pode — e deve — exercer um papel ativo na prevenção de doenças decorrentes das funções e do ambiente de trabalho dos colaboradores. Nesse sentido, algumas ações podem ser tomadas, como:

Realização de ginástica laboral diariamente, ensinando exercícios de alongamento que, além de ajudar a iniciar o trabalho de maneira mais disposta, servem para incentivar os movimentos nos intervalos, evitando longos períodos sentados ou lesões em decorrência da atividade realizada;

Treinamentos de ergonomia, orientando sobre a postura adequada, a forma correta de abaixar e carregar pesos, entre outras coisas;

Fornecimento das ferramentas e equipamentos adequados para a realização das atividades;

Palestras para conscientização a respeito de alimentação correta, hábitos saudáveis e a importância de realizar check-ups com o médico periodicamente;

Acompanhar e monitorar os afastamentos do trabalho, avaliando quais são as principais causas e qual a frequência em que eles ocorrem.

Qual a importância do acompanhamento e monitoramento dessas ocorrências?

O acompanhamento dos afastamentos, bem como a identificação das suas causas permite que a equipe de saúde ocupacional possa avaliar quais medidas podem ser tomadas para melhorar os processos e o ambiente de trabalho, na tentativa de reduzir as ocorrências de doenças e as ausências que elas causam.

Nesse sentido, é possível contar com softwares voltados para esse tipo de trabalho, otimizando o processo auxiliando no controle e análises dos problemas e nos programas criados para auxiliar os colaboradores.

Oferecer boas condições e ferramentas adequadas para os colaboradores, além de promover um ambiente mais agradável e seguro, ajuda a reduzir os índices de afastamento do trabalho. Porém, por mais que a empresa realize campanhas e promova a conscientização, as mudanças também devem ocorrer individualmente, com as pessoas adotando hábitos saudáveis e cuidando da saúde.

23 ) METODOLOGIA

O método utilizado baseou-se em fotografias, entrevistas e observações diretas na obra sob o ponto de vista ergonômico e a comparação dos dados obtidos com o que propõe as normas regulamentadoras para os trabalhadores da construção civil em obras de geotecnia.

23.1. Caracterização das atividades

CORTINA ATIRANTADA : 

Ajudante (Servente de Pedreiro): Executar tarefas auxiliares no canteiro de obras: escavar valas, transportar e/ou misturar materiais, arrumar e limpar obras e

montar e desmontar armações, e observando as ordens, para auxiliar a construção de cortinas atirantada de concreto armado. Pode auxiliar o pedreiro, carpinteiro, armadores, eletricistas, na montagem e desmontagem da obra.

Manter as instalações do canteiro limpas. Prepara mistura para argamassa, concreto, transportar carrinhos com essas misturas de massa. Escavar valas utilizando escavadeiras.

Pedreiro: Constrói e repara fundações e paredes das obras, canais de drenagem, utilizando tijolos, blocos; reveste as paredes das cortinas com argamassa de

estuque e chapisco. Assenta tijolos nas drenagens, aplica cimento e areia nas estruturas, obedecendo ao prumo e nivelamento das mesmas.

Operador de Betoneira: Prepara mistura para argamassas e concretos, utilizando misturador mecânico, tanto com alimentação elétrica ou a combustão.

Cuida da manutenção preventiva do equipamento e suas condições de trabalho e segurança.

A obra em estudo objetiva a realização de contenção de TALUDE E DRENAGEM no km 403+100 da Malha Ferroviária da MRS na cidade de Jacareí / SP.

Para a execução da obra, a Progeo conta com uma equipe operacional completa composta por um  Engenheiro Civil, TST, Auxiliar Administrativo, Encarregado de Geotecnia, responsáveis pela liderança das equipes formadas por Ajudantes / Auxiliares de Produção,Carpinteiros, Pedreiros, Armadores, Motorista,para executarem a obra. 

ACESSO POR CORDA PARA TRABALHO EM TALUDES PARA EXECUÇÃO DE APLICAÇÃO DE TELA METÁLICA CONTRA QUEDA DE BLOCOS OU EXECUÇÃO DE SOLO GRAMPEADO SEGUIDO DE APLICAÇÃO DE CONCRETO PROJETADO

Na fase atual da obra, os colaboradores estão executando as seguintes etapas, sendo elas:

1- Levantamento topográfico;

2- Terraplanagem;

3- Armação de ferragens.

4- Execução de Concreto armado, 

5- Limpeza de talude utilizando técnicas de acesso por cordas;

6- Perfuração, instalação e injeção de chumbadores;

7- Aplicação de tela de contenção

Todos os materiais, ferramentas e equipamentos de trabalho estão armazenados em local indicado no canteiro de obra. 

Os materiais de trabalho (ferramentas e equipamentos) são diversos e variam de acordo com a atividade desenvolvida. 

A equipe de terraplanagem utiliza uma mini-escavadeira hidráulica, a equipe de acerto e limpeza do talude e da drenagem usa ferramentas manuais (enxada, pá, picareta, foice e carrinho de mão).

A obra disponibilizou para essa obra alguns veículos e equipamentos móveis para favorecer a execução da obra. 

No total tem na obra disponível os seguintes: 

• 01 veículo leve de passeio 

• 01 Van de 16 lugares

• 01 Mini-escavadeira hidráulica

• 1 bomba de injeção de calda de cimento

• 1 misturador elétrico

17.2. Caracterização da Obra

Trata-se da obra de uma obra de contenção de encosta de uma ferrovia localizada no km 07/09/1968 no ramal LANJ onde esta previsto o projeto de contenção e drenagem para recuperação e execução das obras da ferrovia da garantindo a passagem  da locomotiva.

17.3 DESCRIÇÃO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS:

Todas as atividades realizadas acontecem ao ar livre. 

Com isso os colaboradores estão expostos a intempéries climáticas que são mitigadas através de ações de Segurança do Trabalho. 

Sendo disponibilizado protetor solar a todos os colaboradores, uniformes de manga comprida e os colaboradores são orientados em DSS quanto a utilização do protetor solar.

As atividades são executadas durante o dia, a iluminação do ambiente de trabalho é sempre feita de forma natural, pois estão em ambiente aberto e a iluminação e satisfatória. 

O ruído no ambiente é sempre de acordo com a atividade que está sendo executada e todos os funcionários possuem protetor auricular tipo concha e fazem uso conforme orientação e fiscalização da Segurança do Trabalho.

As avaliações quantitativas serão usadas valores de referencia do monitoramento realizado em outra obra realizada na Malha Ferroviária para o contrato, contendo a obra as mesmas características executivas, maquinários e mão de obra.  

17.4 DESCRIÇÃO DA TAREFA PRESCRITA

A descrição do cargo contida nesse item foi desenvolvida e inserida no PPRA na Planilha de Antecipação e Reconhecimento dos Riscos. 

Esse item e de suma importância, pois possibilita o conhecimento efetivo dos cargos e a padronização de como sua atividade devera ser desenvolvida.

• Tarefa Prescrita do Ajudante/Auxiliar de Produção

Ajuda oficiais no desempenho de suas atividades nas diversas fases da obra.

 Demole edificações, prepara canteiros de obras, limpa máquinas, equipamentos e ferramentas, realiza escavação manual e auxilia no preparo de massa de concreto e outros materiais.Auxilia em atividades utilizando-se de acesso por corda.

• Tarefa Prescrita do Encarregado de Geotecnia 

Supervisiona serviços de montagem de tirantes e grampos, perfuração, injeção, protensão e concreto projetado nos processos de contenção de taludes. Delega atividades para feitores e oficiais. Controla padrões de qualidade dos serviços executados e zela pela segurança de seu pessoal e equipamentos.

Pode conduzir veículos leves na empresa.

Tarefa Prescrita de Engenheiro Civil

Gerencia obras, controla a qualidade de empreendimentos, planeja a execução de serviços. Controla documentos e registros. Conscientiza os funcionários sobre os requisitos do cliente e assegura a implementação dos processos. Pode conduzir veículos leves na empresa.

• Tarefa Prescrita de Técnico de Segurança 

Realiza auditorias, acompanhamentos e avaliações, identifica variáveis de controle de acidentes, qualidade de vida e meio ambiente. Desenvolve ações educativas na área de segurança no trabalho. Gerencia documentação de segurança, investiga, analisa acidentes do trabalho e recomenda medidas de prevenção e controle. Pode conduzir veículos leves na empresa.

• Tarefa Prescrita de Motorista 

Transporta, coleta e entrega cargas em geral. Define rotas e assegura a regularidade do transporte.

• Tarefa Prescrita de Auxiliar Administrativo

Supervisiona rotinas administrativas nas obras e na administração central.

 Coordena serviços gerais de transporte, cartório, limpeza, terceirizados, manutenção de equipamento, mobiliário, instalações; administra recursos humanos e documentações desta área, bens patrimoniais e materiais de consumo; organiza documentos e correspondências. Pode manter rotinas financeiras controlando verbas, contas a pagar, fluxo de caixa e conta bancária, emitindo e conferindo notas fiscais e recibos. Pode conduzir veículos leves na empresa.

• Tarefa Prescrita de Armador

Corta, dobra e monta ferragens para aplicação de armações para concreto armado.

• Tarefa Prescrita de Carpinteiro

Confecciona formas, contra formas, travamentos e escoramentos de madeira, compensado ou metálica. Fabrica e monta estruturas de madeira para diversas finalidades (cobertura, escada, corrimão, passarela etc.). Prepara canteiro de obras.

• Tarefa Prescrita de Pedreiro

Constrói estruturas de concreto e alvenaria. Prepara, lança e faz o adensamento do concreto. Acompanha concretagens e faz acabamentos em superfícies de concreto.

17.5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

O objetivo da técnica tende também a estudar a analisar a particularidade e individualidade de cada função pois existem profissionais que acabam sendo diferenciados nas empresas pela sua capacidade, comprometimento, capacidade, proficiência e capacidade, assim necessário identificá-los  e também estudar a individualidade de cada entendimento do que é cargo e qual a  função efetiva que o mesmo desempenha.

As atividades descritas abaixo foram coletadas através do acompanhamento da atividade real dos colaboradores em sua rotina, para compreender o que eles fazem, como eles fazem e porque fazem. Durante toda a avaliação foi usado dialogo como ferramenta preciosa de avaliação.

O estudo possibilitou vivenciar diversos momentos com as equipes, onde deu para compreender perfeitamente o objetivo da obra, possibilitando visualizar todos os colaboradores trabalhando de forma sincronizada através de visitas de rotina antes e durante as obras em inspeções para ver o andamento e fiscalização dos postos de trabalho.

Trata-se de uma obra bastante dinâmica, onde as atividades acontecem de forma planejada, orquestrada pelo Encarregado de Geotecnia, que exerce o papel de líder das equipes e acompanha a evolução da obra e o cumprimento dos prazos estabelecidos no cronograma físico/financeiro da obra, supervisionado pelo engenheiro residente que tem um gerente de contrato subordinado a um superintendente assistido pelo diretor técnico e o responsável pela segurança do trabalho, sala tecnica e o Jurídico da empresa. 

A rotina dos colaboradores tem inicio as 07hs00min quando chegam ao canteiro de obra, tomam o café da manhã, participam do DSS (Dialogo de Segurança e Saúde), que é liderado pelo Técnico de Segurança e conta com a participação dos lideres e colaboradores. 

Após essa rotina aos colaboradores aguardam o direcionamento dos Encarregados que fazem a distribuição das equipes para execução das atividades.

Cada equipe pode ser composta em média por cerca de 03 colaboradores dependendo da necessidade do momento.

A obra conta com o apoio fundamental de uma Van, e um veículo leve que ficam fixo na obra para apoio.

A van e usada para transporte dos funcionários do alojamento para obra e vice versa, o Motorista da van geralmente é subcontratado, e ele quem recebe a demanda do encarregado de acordo com a necessidade, portanto possui demanda durante todo o dia, mesmo que tenha intervalos mais ociosos neste período. 

A Van é utilizada para fazer o transporte dos colaboradores no inicio e no final da jornada de trabalho o motorista que conduz a Van. 

De acordo com ele o tempo de deslocamento do alojamento para frente de serviço e vice versa são médios com gasto de tempo de 30 a 40 min. 

Ficando a disposição também como apoio para qualquer anormalidades.                 

Exemplo de veículo utilizado para o transporte dos colaboradores alojados do alojamento para frente de serviço de manhã e para o alojamento no fim do dia. 

15.5 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE LIMPEZA DE TALUDE UTILIZANDO TÉCNICA DE ACESSO POR CORDAS

Acompanhou se a atividade de limpeza de talude utilizando técnica de acesso por cordas, sendo que a atividade tem inicio as 07hs00 do dia da analise e a equipe composta por 3 colaboradores (Ajudantes e armador) sob a supervisão do encarregado de geotecnia. 

A atividade de limpeza de talude esta sendo executada próximo à via férrea, porém em local seguro e com placas de sinalização na via.

Para execução da atividade foram utilizadas ferramentas manuais (enxada,foice, picareta, alavanca).

 Limpeza de talude utilizando técnica de acesso por cordas

           Limpeza de talude utilizando técnica de acesso por cordas

15.6 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE PERFURAÇÃO, INSTALAÇÃO DE TIRANTES E TELA DE CONTENÇÃO EM TALUDES COM ACESSO POR CORDA DUPLA

Acompanhou se detalhadamente as atividades realizadas pela equipe de perfuração. Trata-se de um trabalho de perfuração no talude e instalação de chumbadores e tela para contenção, tudo de acordo com o definido em projeto. O trabalho é liderado pelo Encarregado de Geotecnia, sendo a equipe composta por armador e ajudantes de produção, todos possuem certificação válida pela ANEAC que regulamenta esse tipo de atividade. A equipe martelo TE elétrico para perfuração do talude, essa atividade é realizada com o equipamento preso a um ponto de ancoragem para que caso ele se solte da mão dos colaboradores não venha a ter uma queda em altura.

Essa atividade acontece em etapas, sendo que a primeira é a realização da ancoragem para utilização das cordas de acesso, tendo a seguinte sequência: Cravamento dos tubos galvanizados, injeção de calda de concreto para fixação e execução do teste de carga no sistema de ancoragem.

A segunda etapa é a instalação e amarração das cordas nos pontos de ancoragem. A terceira etapa é a perfuração, instalação dos chumbadores e injeção dos mesmos.

 A quarta e última etapa é a aplicação das telas de contenção no talude.

 A postura adotada pelos colaboradores durante a execução da atividade é de pé, em planos desnivelados mas com adoção de posicionamento confortável no talude. Com os braços eles fazem o manuseio das ferramentas manuais. Essa postura, quando mantida por tempo prolongado, pode ser fator de risco de sobrecarga osteomusculares para os membros inferiores/superiores e para coluna vertebral, agravada por movimentos de alongar e contrair as vértebras da coluna. 

Durante a atividade os colaboradores estão expostos a fonte de ruído e emissão de particulados decorrentes da utilização do martelo TE, sendo necessária a adoção de medidas de mitigação dos riscos.

Perfuração do talude

Aplicação da tela de contenção

 Descrição da atividade perfuração com perfuratriz

 

Acompanhou-se a atividade de perfuração para colocação de tirantes, a atividade é realizada durante o decorrer do dia pela equipe composta de operador de perfuratriz, injetador sob a supervisão do encarregado e chefe de produção. A atividade de perfuração é executada com a utilização de uma perfuratriz.

Realização de perfuração com auxílio da perfuratriz para colocação de tirante

Descrição da atividade de INSTALAÇÃO DE TIRANTES

 

A atividade de colocação de tirantes é realizada logo após a perfuração por ajudantes de produção, escaladores N1 e N2 sob a supervisão do encarregado e chefe de produção. O deslocamento dos tirantes é realizado em dupla/equipe até a chegada na área de forma segura e eficiente, mantendo o sincronismo.

Os mesmo fazem utilização de ferramentas manuais.

Descrição da atividade do CHEFE PRODUÇÃO

 

O Chefe de Produção é responsável pela administração do contrato e assina como preposto da obra.

Sua rotina de trabalho é muito dinâmica e engloba a execução de diversas atividades administrativas de interface com o cliente e atividades de supervisão dos serviços operacionais.

Ele é responsável pela execução do planejamento da obra, e vai a frente de serviço para acompanhamento das atividades em campo pelo menos uma vez ao dia.  O chefe de produção permanece aproximadamente 60% da jornada diária em seu posto de trabalho. O colaborador relatou ter o habito de fazer pequenas pausas durante a jornada de trabalho, sem que isso interfira na sua produtividade.

                                 


    Chefe de Produção Vistoriando Frentes de Serviço

 

Antes de carregar um peso, é importante que você proceda, com antecedência, a verificação do caminho que será utilizado. Assim, o fará de forma confiante e segura. Elimine todos os obstáculos de seu caminho. No entanto, não se esqueça daqueles, cuja remoção não for possível fazer, habitue-se a, antecipadamente, verificar com cuidado o peso e o volume que for conduzir, para se certificar do equilíbrio do carregamento, conforme art 198 da CLT que diz: “É de 60 kg (sessenta quilogramas) o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher”. Com a finalidade de não prejudicar o desenvolvimento do esqueleto, recomenda-se aos jovens, de 16 a 18 anos, que executem, ocasionalmente, o levantamento de, no máximo, 40% do peso destinado aos adultos. O levantamento de peso para pessoas idosas deve ser evitado, pois seus ossos tendem a ser mais frágeis.

Como elevar peso?

Posicionar-se junto ao objeto, mantendo os pés afastados, com um pé mais à frente que

o outro, para aumentar sua base de sustentação;

Iniciar se possível o levantamento a 0,75cm do solo;

Abaixar-se, flexionando os joelhos e mantendo a cabeça e as costas em linha reta;

Segurar firmemente o objeto, usando a palma das mãos e todos os dedos;

Levantar-se, usando somente o esforço das pernas e mantendo os braços estendidos;

Aproximar bem o objeto do corpo;

Manter o objeto centralizado em relação às pernas durante o percurso.

Seguindo essas recomendações, ocorrerá uma pressão uniforme no disco intervertebral do indivíduo, não causando problemas à sua coluna. Para se evitar os graves danos 


DESENCADEADOS POR UM LEVANTAMENTO DE PESO MAL EXECUTADO É NECESSÁRIO:

Não flexionar as costas;

Manter a coluna vertebral ereta;

Não deve ser realizada rotação de coluna vertebral durante o levantamento de peso;

Não ficar muito longe do objeto a ser carregado mantendo a carga próxima ao corpo;

Não virar o corpo com a carga sem manter as pernas fixas no chão;

Utilizar a musculatura das pernas para suportar o peso do corpo;

Não escorar a carga na perna ou no joelho;

Não levantar objetos pesados acima de sua cabeça;

Não transportar em hipótese alguma carga sobre a cabeça.


A flexão de tronco, inclinações laterais ou rotações da coluna vertebral aumentam o estresse mecânico na musculatura paravertebral e nos discos intervertebrais; e a flexão prolongada pode ocasionar níveis importantes de fadiga.Como podemos observar nos desenhos abaixo, quanto maior for a distância do membro ao corpo, maior é o braço de alavanca de resistência. Portanto, maior será a sobrecarga sobre a região lombar. A parte superior do tronco do indivíduo corresponde à cerca de 70% do seu peso corporal.

Como verificamos a carga imposta à coluna vertebral é aumentada à medida que o objeto a ser

levantado situar-se mais distante de nosso corpo. Portanto, quando uma pessoa realiza flexão

    de tronco frontal, deve-se levar em consideração:

Se a pessoa está com ou sem carga; 

O peso dessa carga;

A distância do corpo até a carga ou distância do membro

15.7 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE EXECUÇÃO DE CONFECÇÃO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM

Acompanhou se detalhadamente as atividades realizadas pela equipe de escavação, armação de ferragens e carpintaria. Trata-se de uma técnica para drenar o fluxo de águas pluviais a canalizando até algum ponto específico.  O trabalho é liderado pelo Encarregado de Geotecnia, sendo a equipe composta por carpinteiro, armador e ajudantes de produção.

 A equipe utiliza ferramentas manuais e equipamentos elétricos, para evitar o esforço físico intenso e garantir o trabalho de forma segura para os colaboradores.

Essa atividade acontece em etapas, sendo que a primeira é a regularização manual da escavação. 

A segunda é o gabaritamento e instalação de tela metálica. A terceira é a concretagem e acabamento dos dispositivos de drenagem com concreto usinado e utilização de equipamentos que auxiliam na diminuição do esforço físico (Caminhão betoneira, caminhão bomba lança de concreto, bombas de concreto estacionárias e etc). 

A quarta etapa e útima etapa é a revegetação do local através da semeadura.

A postura adotada pelos colaboradores durante a escavação é de pé.

Com os braços eles fazem o manuseio das ferramentas manuais. Essa postura, quando mantida por tempo prolongado, pode ser fator de risco de sobrecarga osteomusculares para os membros inferiores/superiores e para coluna vertebral, agravada por movimentos de abaixamento durante as atividades de aplicação e amarração das ferragens. 

Durante a atividade os colaboradores estão expostos a fonte de ruído decorrente do lançamento de concreto, sendo necessária a adoção de medidas de mitigação dos riscos.       

15.8 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO

O TST é responsável pela gestão de documentação de saúde e segurança do trabalho da obra. a rotina do colaborador é dinâmica e todas as atividades possuem prazos de entrega, pois boa parte dessa documentação faz parte da gestão da contratante e tem prazos para serem entregues. 

A primeira atividade do dia realizada por ele é o DSS, após o DSS ela verifica se os documentos APR’S, check lists e PTE’S estão condizentes com as atividades do dia e se todos os envolvidos nas atividades estão relacionados nas APR’s e PTE’s. É responsável também do controle de aquisição e distribuição dos EPI’s na obra e realiza inspeções de segurança nas frentes de serviços, orientando os colaboradores. 

Grande parte de suas atividades são realizadas com a utilização de computador, quando esta no posto de trabalho, se mantém com pontos de sobrecarga física, pois ela utiliza notebook posicionado diretamente sobre a mesa sem a presença de um suporte para regulagem de altura, sendo um potencial causador de sobrecarga osteomuscular na região da coluna cervical e região do trapézio, utilizando também uma cadeira que não é adequada para o trabalho em posto de trabalho informatizado, podendo ser causador de sobrecarga na região da coluna vertebral e membros superiores. 

A jornada de trabalho se dá de segunda a quinta feira de 07h00min as 17h00min e de 07h00min as 16h00min na sexta feira,

O ritmo de trabalho é gerenciado pelo TST, pois ele tem conhecimento de tudo que precisa ser feito durante o dia/mês. O ciclo de trabalho é variável, não há cronometragem de atividade e ela possui a liberdade para gerenciar suas próprias tarefas, de forma a obter o melhor resultado no que tange a Segurança no trabalho na obra e o atendimento ao cliente.

A colaborador é responsável pela gestão de documentação de saúde e segurança do trabalho da obra. A rotina do colaborador é dinâmica e todas as atividades possuem prazos de entrega, pois boa parte dessa documentação faz parte da gestão da contratante e tem prazos para serem entregues. 

A primeira atividade do dia realizada por ele é o DSS, após o DSS ele verifica as APR’s se estão condizentes com as atividades do dia e se todos os envolvidos nas atividades estão relacionados nas APR’s, ele faz o controle de aquisição e distribuição dos EPI’s na obra, realiza inspeções de segurança nas frentes de serviços, orientando os colaboradores. 

Grande parte de suas atividades são realizadas com a utilização de computador, quando esta no posto de trabalho, se mantém com pontos de sobrecarga física, pois ele utiliza notebook posicionado diretamente sobre a mesa sem a presença de um suporte para regulagem de altura, sendo um potencial causador de sobrecarga osteomuscular na região da coluna cervical e região do trapézio utiliza-se uma cadeira que não é adequada para o trabalho em posto de trabalho informatizado, podendo ser causador de sobrecarga na região da coluna vertebral e membros superiores. 

A jornada de trabalho se dá de segunda a quinta feira de 07h00min as 17h00min e de 07h00min as 16h00min na sexta feira,

O ritmo de trabalho é gerenciado por ele, devido ao conhecimento de tudo que precisa ser feito durante o dia/mês. O ciclo de trabalho é variável, não há cronometragem de atividade e ele possui a liberdade para gerenciar suas próprias tarefas, de forma a obter o melhor resultado no que tange a Segurança no Trabalho na obra e o atendimento ao cliente.

15.9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DO ENGENHEIRO CIVIL

O Engenheiro civil é responsável pela administração do contrato e assina como preposto da obra.

Sua rotina de trabalho é muito dinâmica e engloba a execução de diversas atividades administrativas de interface com o cliente e atividades de supervisão dos serviços operacionais.

Ele é responsável pela execução e planejamento da obra, e vai à frente de serviço para acompanhamento das atividades em campo pelo menos uma vez ao dia com objetivo de garantir a execução conforme projeto e aderência ao cronograma físico financeiro.

Rotineiramente ele recebe colaboradores em sua sala, seja para retirar alguma dúvida e ou para repassar alguma diretriz. O engenheiro permanece aproximadamente 60% da jornada diária em seu posto de trabalho.

Quando esta no posto de trabalho se mantém com pontos de sobrecarga osteomuscular, pois o notebook esta posicionado diretamente na mesa, sem a presença de um suporte para regulagem de altura, sendo um potencial causador de sobrecarga osteomuscular na região da coluna cervical e região do trapézio e ele utiliza uma cadeira que não é adequada para o trabalho em posto de trabalho informatizado, podendo ser um causador de sobrecarga na região da coluna vértebra.

O colaborador relatou ter o habito de fazer pequenas pausas durante a jornada de trabalho, sem que isso interfira na sua produtividade.  

15.9 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DO ENGENHEIRO CIVIL E DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO: 

O Engenheiro Civil é de Saúde e Segurança do trabalho e responsável pela elaboração de todos os planos de segurança da obra bem como exigir do responsável técnico da e dos técnicos de segurança e técnicos de Meio Ambiente é fiscalizarem a todos de sua equipe a cumprirem todas as exigencias legais, respeitarem todos os treinamentos e normas regulamentadoras, junto a sua administração e cumprir o contrato estabelecido com o cliente den maneira responsável e assinando como preposto da obra.

Sua rotina de trabalho é muito dinâmica e engloba a supervisão de diversas obras através de interface com o cliente e atividades de supervisão dos serviços operacionais pelos sistemas digitais, reuniões com a alta gestão da empresa, contato diário com os gestores das obras, atendimento a denuncia dos clientes e soluções de problemas imediatos, supervisão de treinamentos, cobrança de resultado de auditorias e metas, busca de resultados e melhorias contiuas na parte de gestão de segurança e SESMT.

Ele é responsável pela execução e planejamento de segurança da obra, e eventualmente vai a frente de serviço para inspeções de auditoria acompanhamento as atividades em campo pelo menos uma vez ao mês em cada obra da empresa com objetivo de garantir a execução conforme projeto e aderência da obra quanto a responsabilidade técnica, de qualidade e de segurança e atendimento ao contrato e a gestão de segurança e ao cronograma de PCMAT / PCMSO, Treinamentos inclusive o status do cronograma da obra físico financeiro em função dos principais riscos envolvidos na obra planejando as medidas de prevenção.

Rotineiramente ele recebe telefonema dos gerentes, engenheiros, chefes de produção, encarregados, fotos em seu whatzap e sistemas internos de gestão  , seja para tirar alguma dúvida e ou para passar alguma diretriz técnica ou consultas de procedimento de segurança, rotinas de procedimento ou conduta.

O engenheiro permanece aproximadamente 60% da jornada diária em seu posto de trabalho e 40 % em atividade de rotina das demais funções justamente para poder avaliar adequadamente os risco, adquirir proficiência, interpretar os dados colhidos em campos e fazer as analise para de fato poder tomar as analise como responsável técnico de direito se procede ou não o risco avaliado para determinada obra ou função, devendo sua ação ser respeitada.

Muitas da vezes o parecer de um engenheiro com uma anotação de responsabilidade técnica registrada no CREA é descartada por um técnico que sequer tem seu parecer negativo registrado na mesma instituição, o que com a demora da aprovação causa dano financeiro para as empresas.

Quando esta no posto de trabalho se mantém com pontos de sobrecarga osteomuscular, pois o notebook esta posicionado diretamente na mesa, sem a presença de um suporte para regulagem de altura, sendo um potencial causador de sobrecarga osteomuscular na região da coluna cervical e região do trapézio e ele utiliza uma cadeira que não é adequada para o trabalho em posto de trabalho informatizado, podendo ser um causador de sobrecarga na região da coluna vértebra.

O colaborador relatou ter o habito de fazer pequenas pausas durante a jornada de trabalho, sem que isso interfira na sua produtividade.  

Quando esta em campo apesar dos riscos serem grande a equipe de apoio e muito eficiente o que minimiza os riscos e a experiencia facilita nos treinamentos possibilitando a capacidade de passar o conhecimento adquirido aos engenheiros mais novos e aos técnicos de segurança.

Treinamento em Corda Dupla

Treinamento prático na obra pelo Eng. Luiz Antonio Naresi Junior, formado em Engenheiro de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal de Juiz de Fora a sua equipe de campo.

Prova de Carga feita nas ancoragens de acesso por corda dupla, Vídeo de uma prova de carga em ancorage arremessando uma carga de 200 kg  no talude


A descrição do cargo contida nesse item foi desenvolvida e inserida no PPRA na Planilha de Antecipação e Reconhecimento dos Riscos. Esse item e de suma importância, pois possibilita o conhecimento efetivo dos cargos e a padronização de como sua atividade devera ser desenvolvida.

 

·Tarefa Prescrita do Ajudante/Auxiliar de Produção

 

Ajuda oficiais no desempenho de suas atividades nas diversas fases da obra. Demole edificações, prepara canteiros de obras, limpa máquinas, equipamentos e ferramentas, realiza escavação manual e auxilia no preparo de massa de concreto e outros materiais. Auxilia em atividades utilizando-se de acesso por corda.

 

·Tarefa Prescrita do Montador de Túnel

 

Escavação manual do Túnel Liner e colocando dos anéis de sustenção parafusando no local.

 

·Tarefa Prescrita do Carpinteiro

 

Confecciona formas, contra formas, travamentos e escoramentos de madeira, compensado ou metálica. Fabrica e monta estruturas de madeira para diversas finalidades (cobertura, escada, corrimão, passarela etc.). Prepara canteiro de obras.

 

·Tarefa Prescrita do Encarregado de Obras Civis  

 

Supervisiona serviços de montagem de tirantes e grampos, perfuração, injeção, protensão e concreto projetado nos processos de contenção de taludes. Delega atividades para feitores e oficiais. Controla padrões de qualidade dos serviços executados e zela pela segurança de seu pessoal e equipamentos. Pode conduzir veículos leves na empresa.

 

·Tarefa Prescrita do Apontador  

 

Acompanha e controla o planejamento e produção das obras preenchendo cronogramas, planilhas de produção e medição e controlando documentos e registros. Pode conduzir veículos leves na empresa.

 

· Tarefa Prescrita de Engenheiro Civil

 

Gerencia obras, controla a qualidade de empreendimentos, planeja a execução de serviços. Controla documentos e registros. Conscientiza os funcionários sobre os requisitos do cliente e assegura a implementação dos processos. Pode conduzir veículos leves na empresa.

  

·Tarefa Prescrita de Técnico de Segurança

 

Realiza auditorias, acompanhamentos e avaliações, identifica variáveis de controle de acidentes, qualidade de vida e meio ambiente. Desenvolve ações educativas na área de segurança no trabalho. Gerencia documentação de segurança, investiga, analisa acidentes do trabalho e recomenda medidas de prevenção e controle. Pode conduzir veículos leves na empresa.

 

·Tarefa Prescrita de Motorista do DUMPER  

 

Transporta, coleta e descarrega de materiais retirados de dentro do Túnel Liner.

 

·Tarefa Prescrita de Encarregado Administrativo

 

Coordena serviços de transporte, cartório, limpeza, terceirizados, manutenção de equipamento, mobiliário, instalações; administra recursos humanos (admissões e demissões), bens patrimoniais e materiais de consumo; organiza documentos e correspondências. Pode manter rotinas financeiras, controlando verbas, contas a pagar, fluxo de caixa e conta bancária, emitindo e conferindo notas fiscais e recibos. Coordena equipes administrativas. É responsável pela parte administrativa das mobilizações e desmobilizações de obra. Pode conduzir veículos leves na empresa.

Observação sistemática da atividade e do posto de trabalho

Descrição do posto de trabalho em tunnel liner 

A obra em estudo objetiva a realização de Construção do Túnel Liner na Rodovia BR040 Km 655+500 pista sul, na cidade de Cristiano Otoni /MG 

Para a execução da obra, a Progeo conta com uma equipe operacional completa composta por um Encarregado de Obras , responsáveis pela liderança das equipes formadas por Ajudantes / Auxiliares de Produção, Administrativos, Motoristas, Montador de Túnel Liner e Técnico de Segurança para executarem a obra. 

Na fase atual da obra, os colaboradores foram distribuídos em equipes, que estão executando simultaneamente 3 etapas, sendo elas:

1- Colocação de Anéis de aço para sustentação do solo na escavação manual do Túnel Liner.

2- Limpeza manual de retirada de materiais escavados de dentro do Túnel Liner;

3- Injeção de calda de cimento nos anéis do Túnel Line,

Todos os materiais, ferramentas e equipamentos de trabalho estão armazenados em local indicado no canteiro de obra. Os materiais de trabalho (ferramentas e equipamentos) são diversos e variam de acordo com a atividade desenvolvida. A equipe de escavação manual utiliza as ferramentas manuais (enxada, pá, picareta, foice e carrinho de mão) e para a fixação e aperto dos anéis de aço são utilizados a parafuzadeira elétrica manual. 

A empreza disponibilizou para essa obra alguns veículos e equipamentos móveis para favorecer a execução da obra. No total tem na obra disponível os seguintes: 

01 Veículo Leve

01 Dumper – equipamento móvel motorizado 

01 Van 

Todos os veículos e equipamentos disponível na obra encontram se em bom estado de conservação.

O Van está em bom estado de conservação. O interior da cabine é espaçoso, banco revestido de tecido acolchoado, regulagem posterior do assento (em relação ao painel), regulagem de inclinação do encosto. 

Todas as atividades realizadas acontecem ao ar livre e em espaço confinado horizontal. Com isso os colaboradores estão expostos a intempéries climáticas que são mitigadas através de ações de Segurança do Trabalho. Sendo disponibilizado protetor solar a todos os colaboradores, uniformes de manga comprida e os colaboradores são orientados em DSS quanto a utilização do protetor solar.

As atividades são executadas durante o dia, a iluminação do ambiente de trabalho é sempre feita de por iluminação elétrica e ventilação conduzida por exaustores que mandam o oxigênio através de tubos dentro do Túnel Liner, pois estão em ambiente de espaço confinado.

O ruído no ambiente é sempre de acordo com a atividade que está sendo executada e todos os funcionários possuem protetor auricular tipo concha e fazer uso conforme orientação e fiscalização da Segurança do Trabalho.

Na atual fase da obra, os colaboradores foram distribuídos em equipes, que estão executando simultaneamente 2 etapas sendo elas a limpeza e escavação manual do Túnel Liner e a outra equipe retirando o material de dentro do Túnel e colocando no DUMPER.

O DUMPER é utilizado para fazer o transporte de materiais de trabalho retirados de dentro do Túnel Liner e, portanto, ele permanece disponível para atender as demandas. O Motorista recebe a demanda do encarregado e de acordo com ele possui demanda durante todo o dia mesmo que seja com intervalos mais ociosos.

A Van é utilizada para fazer o transporte dos colaboradores no início e no final da jornada de trabalho. De acordo com ele o deslocamento de deslocamento do alojamento para frente de serviço e vice-versa são possui um período de 10 a 15 min.

CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE LIMPEZA DE TALUDE UTILIZANDO TÉCNICA DE ACESSO POR CORDAS

Acompanhou se a atividade de limpeza de talude utilizando técnica de acesso por cordas, sendo que a atividade tem início as 07hs00 do dia da analise e a equipe composta por 3 colaboradores (Ajudantes e armador) sob a supervisão do encarregado de geotecnia. 

Para execução da atividade foram utilizadas ferramentas manuais (enxada, foice, picareta, lavanca).

15.6 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE PERFURAÇÃO, INSTALAÇÃO DE TIRANTES E TELA DE CONTENÇÃO EM TALUDE

Acompanhou se detalhadamente as atividades realizadas pela equipe de perfuração. Trata-se de um trabalho de perfuração no talude e instalação de chumbadores e tela para contenção, tudo de acordo com o definido em projeto. O trabalho é liderado pelo Encarregado de Geotecnia, sendo a equipe composta por armador e ajudantes de produção, todos possuem certificação válida pela ANEAC que regulamenta esse tipo de atividade. A equipe martelo TE elétrico para perfuração do talude, essa atividade é realizada com o equipamento preso a um ponto de ancoragem para que caso ele se solte da mão dos colaboradores não venha a ter uma queda em altura.

Essa atividade acontece em etapas, sendo que a primeira é a realização da ancoragem para utilização das cordas de acesso, tendo a seguinte sequência: Cravamento dos tubos galvanizados, injeção de calda de concreto para fixação e execução do teste de carga no sistema de ancoragem.

A segunda etapa é a instalação e amarração das cordas nos pontos de ancoragem. A terceira etapa é a perfuração, instalação dos chumbadores e injeção dos mesmos.

 A quarta e última etapa é a aplicação das telas de contenção no talude.

 A postura adotada pelos colaboradores durante a execução da atividade é de pé, em planos desnivelados mas com adoção de posicionamento confortável no talude. Com os braços eles fazem o manuseio das ferramentas manuais. Essa postura, quando mantida por tempo prolongado, pode ser fator de risco de sobrecarga osteomusculares para os membros inferiores/superiores e para coluna vertebral, agravada por movimentos de alongar e contrair as vértebras da coluna. 

Durante a atividade os colaboradores estão expostos a fonte de ruído e emissão de particulados decorrentes da utilização do martelo TE, sendo necessária a adoção de medidas de mitigação dos riscos.

15.7 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE EXECUÇÃO DE CONFECÇÃO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM


Acompanhou se detalhadamente as atividades realizadas pela equipe de escavação, armação de ferragens e carpintaria. Trata-se de uma técnica para drenar o fluxo de águas pluviais a canalizando até algum ponto específico.  O trabalho é liderado pelo Encarregado de Geotecnia, sendo a equipe composta por carpinteiro, armador e ajudantes de produção. A equipe utiliza ferramentas manuais e equipamentos elétricos, para evitar o esforço físico intenso e garantir o trabalho de forma segura para os colaboradores.

Essa atividade acontece em etapas, sendo que a primeira é a regularização manual da escavação. 

A segunda é o gabaritamento e instalação de tela metálica. A terceira é a concretagem e acabamento dos dispositivos de drenagem com concreto usinado e utilização de equipamentos que auxiliam na diminuição do esforço físico (Caminhão betoneira, caminhão bomba lança de concreto, bombas de concreto estacionárias e etc). A quarta etapa e útima etapa é a revegetação do local através da semeadura.

A postura adotada pelos colaboradores durante a escavação é de pé. Com os braços eles fazem o manuseio das ferramentas manuais. Essa postura, quando mantida por tempo prolongado, pode ser fator de risco de sobrecarga osteomusculares para os membros inferiores/superiores e para coluna vertebral, agravada por movimentos de abaixamento durante as atividades de aplicação e amarração das ferragens. 

Durante a atividade os colaboradores estão expostos a fonte de ruído decorrente do lançamento de concreto, sendo necessária a adoção de medidas de mitigação dos riscos.

15.8 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE DE EXECUÇÃO DE CONFECÇÃO DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM E CONCRETO ARMADO COM A BETONEIRA FIORI

A utilização da auto concreteira fiori com carregamento frontal mais compacta e econômica da sua categoria, com as suas dimensões reduzidas, o transporte da máquina pode ser realizado em contêiner fechado. A sua agilidade e estabilidade garantem um rendimento máximo de 3,5 m³ de concreto. A cabine de operação possui janelas com ampla visão. O carregamento dos materiais é realizado por meio de um sistema especial de braço de carregamento. Aliado a sua economia, confiabilidade e fácil operação a sua produção diária pode chegar a até 100 m³ de concreto. Com todas essas características a auto-concreteira é a mais adequada para a locação e para as obras de manutenção com locais de reduzido é difícil acesso ! 

Elimina o risco de cerca de 12 pessoas na atividade do trabalho eliminando mais de 25.000 homens hora na exposição do risco e melhorando em muito a ergonomia e segurança do trabalho.

15.9 TRANSPORTE DE REVESTIMENTOS PARA ESTACAS RAIZ

16 CLASSIFICAÇÃO DO RISCO ERGONÔMICO

Risco ergonômico é qualquer fator que possa interferir nas características psicológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. Assim, reconhecer os riscos é uma competência da ergonomia, que deve promover meios para a eliminação destes. A falta de reconhecimentos sobre o risco ergonômico é o motivo do grande numero de afastamentos, perda de produtividade, adoecimento e acidentes.

17 DIAGNÓSTICO GERAL

17.1 DIAGNÓSTICO SETOR OPERACIONAL

O diagnóstico foi formulado a partir das situações de trabalho analisadas, que permitiu um conhecimento aprofundado das condições de trabalho dos colaboradores envolvidos na execução da obra de contenção de encosta no KM 07091968 da Malha Ferroviária em Estação LANJ.

 A rotina da obra foi avaliada durante os dias de acompanhamento em conjunto da Engenheiro de Segurança,Técnico de Segurança e Engenheiro da obra, sendo possível acompanhar a rotina de trabalho dos colaboradores individualmente e das equipes de trabalho.

 Durante todo momento utilizou-se do método participativo, objetivando o estudo da atividade real, ouvindo a visão dos trabalhadores sobre seu próprio trabalho, analisando as condições dadas para execução das atividades e quais dificuldades eles encontram para concluir as tarefas.

Durante todo o processo de levantamento ergonômico, foi realizado um trabalho dedicado a orientar e conscientizar os colaboradores sobre as melhores formas para se execução das atividades, tendo sempre uma visão prevencionista.

Muitos pontos positivos foram levantados durante o acompanhamento para realização da analise ergonômica e as principais delas estão ligadas a Organização do Trabalho.

O primeiro ponto positivo levantado esta relacionado com a liderança. Ficou nítido que a forma da liderança liderar é extremamente saudável para equipe. Observou-se que a comunicação entre eles funciona muito bem, o trabalho em equipe realmente acontece (sempre visando evitar a sobrecarga física do colega) e eles respeitam o limite físico dos colaboradores, de forma a evitar fadiga.

A equipe toda é muito motivada, gostam do trabalho que executam e gostam da empresa a qual trabalham.

Foi observado também, como ponto positivo, que a segurança do trabalho realizou um trabalho de conscientização dos trabalhadores acerca do risco de transporte manual de cargas e com isso, muitos colaboradores possuem a consciência de realizar o transporte manual solicitando auxilio ao colega.

17.2 DIAGNÓSTICO SETOR ADMINISTRATIVO

 Foi acompanhado sistematicamente a rotina de trabalho dos colaboradores do setor administrativo, utilizando do método participativo, objetivando o estudo da atividade real, ouvindo a visão dos trabalhadores sobre seu próprio trabalho, analisando as condições dadas para execução das atividades e as dificuldades que estes encontram para concluírem suas tarefas.

Foi realizado um trabalho de orientação e organização do posto de trabalho de alguns colaboradores e isso é considerada uma medida de controle eficaz para aquisição de uma maior consciência corporal.

Durante a analise, foram observados alguns pontos de atenção, que expõe os colaboradores aos riscos ergonômicos e os principais deles são a cadeira inadequada para o setor administrativo, e a ausência de acessórios ergonômicos (suporte para notebook).

O modelo de cadeira usado na obra é considerada imprópria para o trabalho em posto de trabalho informatizado, pois ela não é giratória e não possui regulagem, sendo considerado um fator de risco ergonômico para desenvolvimento de sobrecarga osteomusculares e não minimiza o trabalho estático da musculatura das costas e expõe a sobrecarga nos membros superiores e inferiores.

Os colaboradores utilizam notebook posicionado diretamente sobre a mesa, sem a presença de suporte para regulagem de altura, sendo considerado um fator risco de sobrecarga para coluna cervical e região do trapézio.

18 RECOMENDAÇÕES

Devera ser instruída pausa para descanso, de acordo com a exigência da Norma Regulamentadora 17, essa cultura se faz importante para um reequilíbrio do funcionamento do corpo humano, reposição de energia e relaxamento muscular durante o trabalho, evitando assim sobrecarga muscular.

Durante a analise ergonômica, que na Obra os colaboradores possuem liberdade para fazerem pausas durante a jornada de trabalho, mais é importante que essa prática seja adotada por todos, pois é  uma medida de controle eficaz contra os Riscos ergonômicos causados pela postura prolongada de pé, postura prolongada de desconforto / sobrecarga, fadiga e cansaço.

Os colaboradores deverão ser orientados, através de DSS ou abordagem direta do Técnico em Segurança, a fazer micropausas, com curta duração durante toda a jornada de trabalho, fracionando as atividades antes de expor o organismo a fadiga. Sugere-se que as pausas sejam realizadas em local fora do posto de trabalho (área de vivencia)

Sugere-se antes do inicio do DSS dos colaboradores sob orientação do Técnico de Segurança fazer o alongamento com movimentos simples alongando membros superiores, inferiores e a coluna vertebral.

A equipe que realiza atividades ancoradas por acesso por corda/rapel devera ser orientada a fazer uma pausa de 10 minutos, no solo (área de vivencia) no período da manhã e 10 minutos no solo (área de vivencia) na parte da tarde. Essa pausa não pode ser na primeira hora do dia e nem na ultima hora do dia.

Aconselha-se antes do início do DSS dos colaboradores sob orientação do Técnico de Segurança fazer o alongamento com movimentos simples alongando membros superiores, inferiores e a coluna vertebral.

A equipe que realiza atividades ancoradas por acesso por corda/rapel devera ser orientada a fazer uma pausa de 10 minutos, no solo (área de vivencia) no período da manhã e 10 minutos no solo (área de vivencia) na parte da tarde. Essa pausa não pode ser na primeira hora do dia e nem na ultima hora do dia.

Sugere-se que sejam disponibilizadas cadeiras giratórias para todos os trabalhadores administrativos e suportes para notebook, teclado independente e mouse para todos os colaboradores que fazer uso desse equipamento.

Sempre que um suporte de notebook for disponibilizado, se faz necessário a disponibilização de um teclado e um mouse.

19 TREINAMENTO BÁSICO DE ERGONOMIA E TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS

O treinamento sobre transporte manual de carga é fundamental, pois de acordo com o item 17.2.3. todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as leves, devem receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que devera utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes.

O treinamento deve ter carga horária de 1 hora e ser ministrado pelo Técnico de Segurança da Obra.

20 CONCLUSÃO

Após analise ergonômica do posto de trabalho operacional e administrativo da obra, sugere que seja adotado algumas medidas em algumas das atividades, pois estas oferecem sobrecarga osteomusculares para os trabalhadores.

As medidas proposta neste Laudo minimizam a exposição dos colaboradores a essa sobrecarga osteomosculares com medidas simples como intervalos para descanso de 10 minutos fora do posto de trabalho para os funcionários que executam atividades ancorados, solicitar ajuda ao erguer e transportar carga manual com peso superior a 25 kg, adotar o uso de suporte para notebooks pelo setor administrativo e cadeiras giratórias, adoção de alongamentos antes do DSS e orientações em DSS sobre postura correta. Com a adoção dessas medidas reduziremos bastante a sobrecarga osteomuscular nos colaboradores locados na obra.

Sem mais nada acrescentar o signatário dá por concluído o presente Programa digitado em 22 (vinte e duas) folhas rubricadas e a última assinada pelo responsável pelo cumprimento do programa e pelos profissionais da área técnica.

18. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir, serão apresentados os resultados das análises ergonômicas dos postos de trabalho da construtora.

18.1. Pedreiro

O posto analisado foi o de pedreiro. Nas situações expostas nas figuras 02 e 03 apresentadas abaixo, o profissional está chapando argamassa de reboco na parede, pegando a massa diretamente de um carrinho de mão, que se encontra muito baixo em relação à altura do profissional, na altura dos joelhos,

aproximadamente. Além de estar sem as luvas de látex, o profissional fica muito tempo com a coluna em uma posição desconfortável, principalmente enquanto projeta a argamassa na parte inferior da parede.

Figura 02: Profissional pedreiro atuando de forma errada.

Fonte: O próprio autor

Figura 03: Profissional pedreiro atuando de forma errada.

Fonte: O próprio autor

Nas situações apresentadas a seguir, apresentou-se a forma de melhorar a posição do trabalhador seguindo os conceitos da ergonomia e ainda traçar uma

análise ergonômica sob os pontos de vista da ergonomia física, cognitiva e organizacional.

Figura 04: Profissional pedreiro atuando de forma correta.

Fonte: O próprio autor

Os exemplos acima demonstram a forma correta do trabalhador, no caso o pedreiro, exerça sua função da melhor forma possível. Sob o ponto de vista da ergonomia física, e na última fotografia o mesmo executa a flexão de joelhos a fim de minimizar, mais uma vez, a flexão de tronco, já que nessa atividade o profissional executa movimentos de flexão e rotação de tronco com frequência. Dessa forma a adaptação deste posto de trabalho irá evitar que o trabalhador permaneça na posição com o tronco flexionado por um período de tempo prolongado. Esta modificação do ambiente físico de trabalho pode minimizar as dores na coluna sentidas após a jornada de trabalho e ainda diminuir a probabilidade de doenças na coluna lombar, tais como lombalgias e ciatalgias. Já na visão da ergonomia cognitiva, uma forma de melhorar as condições de trabalho do posto citado acima, seria a implementação de técnicas mais modernas e equipamentos que auxiliem o trabalhador na execução da sua tarefa. Estimulando assim as capacidades mentais do mesmo.

Seriam hoje em dia as técnicas modernas das projetoras de argamassas que reduzem o esforço no preparo e no esforço repetitivo na aplicação das mesmas.

Em se tratando de ergonomia organizacional, a adaptação deste posto de trabalho se dá no sentido de organização do ambiente, do estabelecimento de metas a serem cumpridas a médio e em longo prazo para que obtenha um funcionamento operacional satisfatório. Também deve-se neste contexto, investir na formação, capacitação e treinamento para a execução das atividades profissionais.

18.2. Operador de Betoneira

Nas situações apresentadas abaixo as figuras 05, 06 e 07 demonstram que o profissional operador de betoneira está levantando a padiola do chão de maneira

incorreta e a despejam no misturador também de maneira incorreta.

Figura 05: Profissional operador de betoneira atuando de forma errada.

Fonte: O próprio autor

Profissional operador de betoneira atuando de forma errada.

Fonte: O próprio autor - Obra de Matias Barbosa - MG

O movimento executado pelo profissional operador de betoneira pode ser melhorado quando os dois funcionários realizam o movimento de flexão dos joelhos

para levantar a padiola. Realizando este movimento eles diminuem a sobrecarga da coluna lombar, musculatura esta tão exigida durante a jornada de trabalho, por isso importante preservá-la.

Figura 06: Profissional operador de betoneira atuando de forma correta.

Fonte: O próprio autor

Profissional operador de betoneira atuando de forma correta.

Fonte: O próprio autor - Obra de Matias Barbosa - MG

Figura 07: Profissional operador de betoneira atuando de forma correta.

Funcionário levanta com a coluna ereta utilizando somente o esforço concentrado nos joelhos e não arqueando a coluna

Fonte: O próprio autor

Profissional operador de betoneira atuando de forma correta.

Funcionário levanta com a coluna ereta utilizando somente o esforço concentrado nos joelhos e não arqueando a coluna

Fonte: O próprio autor em treinamento ver, corrigir e agira na obra - Matias Barbosa - MG - 04/04/2020

Figura 08: Profissional está com uma pá com cabo de tamanho adequado, no entanto, ele está utilizando está pá de forma errada, com a postura inadequada, realizando por um período prolongado a flexão e rotação de tronco.

Fonte: O próprio autor

Figura 09: Profissional trabalhando com a pá com a postura correta

Fonte: O próprio autor

A seguir, as situações apresentarão as melhorias no posto de trabalho do operador de betoneira e ainda as análises ergonômicas.

Ambas as situações demonstram as mudanças realizadas no aspecto da ergonomia física, ou seja, mudando o espaço físico pode-se melhorar e promover a qualidade de vida do trabalhador no ambiente laboral.

Na ótica da ergonomia cognitiva pode-se inserir nesse quadro do profissional operador de betoneira a modernização de algum equipamento utilizado pelos mesmos. Assim, após treinamento recebido por profissionais capacitados, os operadores de betoneira poderiam executar a função até hoje realizada de forma rudimentar, de forma mais moderna. Dessa forma, as atividades mentais do trabalhador seriam estimuladas e uma capacitação a mais lhe seria concedida. Em termos de capacitação, enquadra-se neste contexto também a ergonomia organizacional, treinamento e capacitação dos funcionários da construção civil. Por ser um dos trabalhos mais pesados encontrados nesse tipo de obra, a melhor solução encontrada pela empresa, para a melhora da qualidade do trabalho, tanto da produção quanto do bem estar do trabalhador, foi a compra de uma betoneira autocarregável, Outra solução possível, mais viável financeiramente e imediata, seria a colocação de uma base de suporte em frente ao misturador (betoneira), para apoiar a padiola antes de sua elevação e despejo. Dessa forma evita-se a sobrecarga articular na transição entre os momentos de levantamento e despejo da padiola no interior do misturador ou ate mesmo utiliza a bomba de concreto projetado.

18.3. Operador de Perfuratriz

As fotografias representam o operador de perfuratriz que é o posto de trabalho do profissional. 

Apresenta-se de forma imprópria, pois além do risco mecânico de acidente existe o risco ergonômico devido a postura e esforço excessivo. A posição para visualizar o ponto de parada da perfuração fica dificultada é bastante desfavorável. Por conta disso, a esposição do espaço reduzido coloca os colaboradores em perigo, uma vez que os mesmos podem ser atingidos por alguma material que seja projetado da perfuração e caia nos funcionários.

Figura 10: Fotografia representativa do posto de trabalho  - incorreto.

Todos funcionários na perfuração arqueando a coluna podendo ter lombalgia e esforço excessivo 

Fonte: O próprio autor

Figura 11: Fotografia representativa do posto de trabalho  - correto.

Equipamento manual montado em andaimes evitando assim o esforço excessivo e lombalgia

Fonte: O próprio autor

Uma forma de melhorar este posto de trabalho sob os conceitos da ergonomia física seria a mudança representada nas fotografia 11demonstradas acima, a qual representa apenas o posto de trabalho, com suporte  resistente para o equipamento sem a presença do operador durante a execução da atividade, garantindo assim a segurança dos colaboradores e transferindo o sistema de operação a distancia sendo seu comando sendo transferido para um agregado hidráulico distante da maquina evitando acidente de trabalho e esforço fisico bem como falta de postura inadequada. . O posto do operador fica a uma distância confortável para visualizar as paradas da perfuratriz.

A ergonomia do trabalho é uma ciência tão dinâmica que o que não vão é faltar críticos de técnicos a Doutores para questionar, qualquer documento que se faça, antes, durante e até mesmo quando a obra terminar, querendo evidenciar acertos e erros, porém o objetivo da ergonomia e estudar um conjunto de melhoria, comportamental, postural, de engenharia, de mecânica, ergonomia,tudo aquilo que possa reduzir o esforço excessivo do trabalhador desde que a empresa contratada tenha condição de ser remunerada adequadamente para execução do serviço. 

Ou seja um fusca com boa manutenção faz uma viagem para determinado lugar, porém um Mercedes também faz a mesma viagem, apenas com muito mais conforto sendo um veículo muito mais caro.

Uma forma de melhorar mais ainda este posto de trabalho sob os conceitos da ergonomia física seria a mudança apresentada no vídeo do youtube onde podemos utilizar um equipamento mais caro que faz a mesma função porém tem seu deslocamento feito através de esteiras com força de um compressor a ar comprimido que faz a mesma deslocar a Perfuratriz Rotopercussiva sobre esteira.

Geralmente a mesma e utilizada na mesma condição anterior e quando observamos o trabalho do operador, podemos notar que o mesmos notar que o mesmo não tem nenhum esforço excessivo bem como o ajudante da perfuração que apenas auxilia no posicionamento da troca das hastes fica o tempo todo sob o olhar direto do operador e do encarregado de perfuração, e temos ainda ao fundo o ajudante que fica de olho tanto no compressor quanto na organização e harmonia dos mangotes, e outro ponto importante que relato neste trabalho que iram perceber que a posição dos cavaletes que são dois posicionados 3 passos logo atrás do operador de perfuratriz e feita justamente para guarda das hastes na medida a impedir que o trabalhador arquei sua coluna colocando a haste de perfuração do tirante no chão, evitando assim, a lombalgia. Esses trabalhadores são treinados na sua admissão pelo médico, enfermeiro do trabalho, técnicos de segurança, e na rotina diária, pelo chefe de produção, em campanhas semanais pelo engenheiro residente, supervisores, diariamente quando os técnicos de segurança percebem alguma falha ou desvio, imediatamente na campanha ver e agir, novamente reforçam a ação da importância de se proceder corretamente a postura correta laboral do trabalho. 

 Até mesmo um colega mais antigo da empresa e orientado a agir com conduta e seriedade para servir como um anjo da guarda em caso de se detectar alguma postura laboral errada e corrigir ou encaminhar para treinamento de reforço a empresa ou a sala de segurança da obra.

Neste caso vale observar e entender o perfil em solo podemos avançar no trecho da obra a ser feito o programa ergonímico de terminada obra de contenção.

 Neste caso abaixo analisado o trecho utilizando e uma perfuratriz dotada de um rotator com a ferramenta tricone e quando encontramos matação ou a rocha trocamos a ferramente para o martelo de fundo com tricone ou boton bit para poder furar a rocha.

Observem o vídeo do Youtube e a análise e observação da simpática narrativa do  Sr. Carlos que valida claramente este laudo por este engenheiro de saúde e  segurança do trabalho e do Medico de Trabalho numa atividade multidisciplinar com a participação de todos os responsáveis da obra para dar credibilidade de fato ao estudo ergonômico que se quer faze.

Arena MRV - 20/06/2020 - 1/3 Perfuratriz / Furos para Tirantes

Como Engenheiro Civil de Segurança do Trabalho e Geotécnico já fui chamado a emitir diversos pareceres sobra a colocação de Proteção de grades metálicas de proteção nas partes móveis, porém meu parecer é de que para este equipamento isso não é comum, pois caso seja feito ao invés de estarmos reduzindo a probabilidade de estarmos minimizando e reduzindo o risco de impacto e batidas contra prensagem e diminuindo a área de aproximação entre o deslocamento da máquina x homem, estamos aumentado a probabilidade de risco e aumentando a área de contato e do risco ergonômico de aproximação e contato, e desconfigurando toda a parte hidráulica e mecânica para qual a torre tenha sido concebida pelo fabricante oficial do equipamento, que também não recomenda este tipo de proteção e desconfiguração do que foi projetado originalmente já prevendo a segurança do trabalhador mantendo o mesmo afastado da lança e do deslocamento da haste de perfuração e do rotator.

18.4. Ajudante

O último posto a ser analisado foi o posto do ajudante (servente de pedreiro).

As fotos mostram um ajudante varrendo a obra com uma vassoura comum, sem adaptação do cabo à sua altura, mantendo as costas curvadas durante todo operíodo de trabalho.

Figura 12: Fotografia do ajudante realizando sua atividade de forma incorreta

Fonte: O próprio autor

Figura 13: Fotografia do ajudante realizando sua atividade de forma incorreta

Fonte: O próprio autor

Um grande problema nas obras de construção civil em geral e principalmente nas de pequeno porte, é o transporte de carga manual. A figura 12 nos mostra o ajudante levantando 1 saco de cimento de 50 kg, colocando todo o peso desse levantamento nas costas, exacerbando mais uma vez a flexão de tronco, sobrecarregando as estruturas da coluna lombar, predispondo o trabalhador à incidência de lesões.

A fotografia 13 demonstra igualmente a sobrecarga da coluna lombar quando o ajudante retirou um saco de cimento com 50 kg da pilha sozinho, carregando o saco. Neste caso, concentra a maior parte do esforço na musculatura das costas e na coluna.

De forma simples, pode-se resolver essa situação fazendo com que os ajudantes dividam o peso do saco de cimento, mantendo a postura ereta. Após o saco de cimento ser retirado da pilha, por dois ajudantes, garantindo a postura correta durante este trajeto,

Figura 14: Fotografia do ajudante realizando sua atividade de forma correta

Fonte: O próprio autor

Figura 34: Fotografia do ajudante realizando sua atividade de forma incorreta arqueando a coluna para pegar o carrinho

Fonte: O próprio autor

18.5. Encarregado de Frente

Encarregado de Frente que é o primeiro homem que fica na boca do furo arqueá suas costas o que pode causar dores na coluna e lombalgia.

Evitar de arquear a coluna e abaixar com os joelhos, não adotar a postura como o homen da frente esta fazendo arqueando a coluna corrigir a postura.

18.6 - TRANSPORTE DE TIRANTE

Utilizar sempre o cavalete para evitar de abaixar para pegar o tirante, afim de facilitar o manuseio e distribuir a carga nunca fazendo a carga ficar superior a 25 kg para cada homem e sempre abaixo dela.

Analisando o vídeo e a imagem adotamos e orientamos a postura de se posicionar ao lado do furo com mais uma pessoa de forma ereta não curvando a sua coluna na hora da aplicação do tirante, fato este analisado com o vídeo acima.

As fotos mostram um ajudante varrendo a obra com uma vassoura comum, sem adaptação do cabo à sua altura, mantendo as costas curvadas durante todo o

período de trabalho.

Pode-se perceber que em todas as situações, ações simples resolveram as situações sob o aspecto da ergonomia física, favoreceram a atividade laboral, preservando a postura, melhorando a qualidade de vida do trabalhador. Já nos aspectos da ergonomia cognitiva e organizacional, como citado nos outros postos analisados, incentivar as atividades mentais dos trabalhadores através da introdução de tecnologia nas suas atividades, capacitar, treinar, organizar as atividades seriam propostas para atingir os objetivos da ergonomia sob os três aspectos analisados nos postos de trabalho.

18.5. Central de Injeção:

Venho por meio deste, propor uma BOA PRÁTICA, que consiste em adequar o posto da atividade de central de injeção de argamassa conforme o posto de trabalho abaixo analisado de central .

Fica claro e evidente que, o posto de trabalho da central de injeção de argamassa, reflete um cenário bem menos seguro do o retratado no posto da próxima foto já com a melhoria proposta do trabalho da central de injeção de calda de cimento (foto 02), previsto para entrar em operação em breve.

Logo, após análise na obra em um dia de trabalho sugirimos como Boa Prática a criação de uma plataforma de trabalho mostrado abaixo para a melhoria da situação de ergonomia e padronização de nossas atividades.

Elevar padrões ergonômicos é uma situação que reduz esforço ecessivo, inclusive minimizando riscos de acidente e valorizando a vida de nossos colaboradores colocado a vida deles em primeiro lugarisso é uma virtude decorrente de muito aprendizado, ao longo de anos de pratica e experiencia e observações repetidas em obra buscando observações contínuas em diversos postos de trabalho adequando como rotina as adequações vendo e agindo diariamente melhorando como rotina nossos postos de trabalho apresentando como resultados ergonomicos inclusive demonstrando processos de boas práticas somando aso nosso processos de segurança do trabalho.

Foto 01: Situação Posto de Trabalho 01 – Central de Injeção de Argamassa Antes

18.6. Operador de Concreto Projetado:

Venho por meio deste, propor uma BOA PRÁTICA, que consiste em adequar o posto da atividade de projeção de concreto projetado através de bomba de concreto projetado do tipo CP-10 conforme o posto de trabalho abaixo analisado de central .

Fica claro e evidente que, o posto de trabalho da PROJEÇÃO DE CONCRETO, reflete um cenário bem mais confortável e seguro pois eleimina diversos riscos de projeção do mangote e redução do esforço físico do funcionário.

Logo, após análise na obra em um dia de trabalho sugirimos como Boa Prática a criação de uma plataforma de trabalho mostrado abaixo para a melhoria da situação de ergonomia e padronização de nossas atividades onde fixamos o mangote de projeção e colocamos uma corda de segurança para melhoria do posto de trabalho.

Elevar padrões ergonômicos é uma situação que reduz esforço ecessivo, inclusive minimizando riscos de acidente e valorizando a vida de nossos colaboradores colocado a vida deles em primeiro lugarisso é uma virtude decorrente de muito aprendizado, ao longo de anos de pratica e experiencia e observações repetidas em obra buscando observações contínuas em diversos postos de trabalho adequando como rotina as adequações vendo e agindo diariamente melhorando como rotina nossos postos de trabalho apresentando como resultados ergonomicos inclusive demonstrando processos de boas práticas somando aso nosso processos de segurança do trabalho.

Premio de Ergonomia Ano 2021 - Melhoria da Projeção do Concreto Projetado - PROGEO

Pode-se perceber que em todas as situações, ações simples resolveram as situações sob o aspecto da ergonomia física, favoreceram a atividade laboral, preservando a postura, melhorando a qualidade de vida do trabalhador. Já nos aspectos da ergonomia cognitiva e organizacional, como citado nos outros postos analisados, incentivar as atividades mentais dos trabalhadores através da introdução de tecnologia nas suas atividades, capacitar, treinar, organizar as atividades seriam propostas para atingir os objetivos da ergonomia sob os três aspectos analisados nos postos de trabalho.

19. CONCLUSÃO

Visando avaliar a carga postural dos colaboradores da construção civil de um canteiro de obras, verificou-se que os mesmos estão expostos a elevadas cargas posturais, as quais tornam a jornada de trabalho extenuante, por isso, devem-se buscar condições seguras e saudáveis, que sejam ergonomicamente corretas no ambiente de trabalho, e assim, contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores.

Com relação à postura, em ambos os setores analisados, verificou-se que na maioria dos casos, os trabalhados desenvolvidos ocorrem em locais abertos, onde novas metodologias de trabalho são difíceis de serem implementadas, sendo nestes casos necessárias medidas que visem as modificações para que os funcionários não permaneçam muito tempo na mesma posição e que façam pausas regulares para a recuperação física.

Para estes trabalhos desenvolvidos em locais abertos, com maiores possibilidades de movimentos, são simples as medidas que podem ser adotadas e que geram benefícios a saúde do trabalhador, dentre elas pode-se destacar a implantação de plataformas para deposito de materiais, a fim de evitar inclinações da coluna durante o trabalho em pé, posicionar os materiais em frente ao trabalhador a fim de evitar torções da coluna, utilização de banquetas, quando possível, para que o trabalhador possa executar suas funções de modo sentado.

Vale ressaltar a importância de introduzir no ambiente de trabalho a conscientização corporal dos funcionários, ou seja, orienta-los e ensina-los sobre a postura correta a ser adotada e corrigi-los constantemente, dessa forma a consciência corporal poderá ser modificada e a postura correta já não será mais difícil de ser mantida.

A qualidade e a produtividade da construção civil estão intimamente relacionadas com a qualidade da mão de obra disponível, e assim sendo, esta influencia diretamente na qualidade do produto acabado.

Portanto, a ergonomia assume cada vez mais um papel importante dentro das empresas. Seu campo de aplicação e crescimento é amplo, pois a evolução técnica do trabalho tem sido um fator decisivo no desenvolvimento desta ciência.

O estudo ergonômico só é eficaz se houver determinação da empresa e dos colaboradores em promover mudanças e em criar uma cultura de saúde e segurança no ambiente de trabalho, aliada com fatores chaves para a melhora na qualidade de vida e trabalho. Melhorar as condições ambientais do trabalho é fator chave da ergonomia, no momento que faz com que o funcionário se sinta motivado para trabalhar, realizando seu trabalho de maneira segura e atenta, a fim de evitar doenças, distúrbios osteomusculares e mantendo integra a sua saúde E sua segurança. A comprovação que a empresa cumpre e faz cumprir legislação é feita através de documentos. Esperamos que essa Análise Ergonômica do Trabalho, cumpra com seu objetivo, que é o de fornecer subsídios para a prevenção de riscos profissionais e doenças ocupacionais, visando a melhoria do ambiente, que será plenamente alcançado quando direta ou indiretamente a empresa colher os resultados esperados e o trabalhador estiver consciente de seu compromisso com a qualidade de vida, segurança, saúde e preservação no trabalho.

A ergonomia, situada no âmbito da segurança do trabalho, possibilita que o trabalho seja bem dimensionado, otimizando sua eficácia.

 No entanto, a atual tecnologia, apesar de ter facilitado muito a vida das pessoas, também as tornou mais sedentárias, e este padrão de vida sedentário da população mundial acarreta muitos malefícios, contribuindo assim para o aumento das lesões no trabalho. Isto se dá em função de que, para a execução de uma tarefa, muitas vezes, o trabalhador acaba gerando sobrecargas mecânicas em suas estruturas ósteomioarticulares, principalmente quando assumem posturas ocupacionais ou funcionais inadequadas em função de um posto de trabalho mal projetado. 

Ainda, o estresse, a fadiga, e o incômodo, geram o desânimo no trabalhador desse posto de trabalho, provocando distrações que podem ocasionar acidentes. 

Desta forma, conclui-se que é de grande valia a aplicação da ergonomia dentro da empresa, pois, garante que a integridade e a saúde dos colaboradores que estarão sempre em pauta, protegendo-o de doenças ocupacionais, a evitar desperdício, movimentos desnecessários, perda de tempo, ou danos maiores.

 Ainda, salienta-se que a empresa também ganha com isso, resultando em ganho de tempo, eliminação de desperdícios e elevação da sua produtividade, gastos e problemas judiciais motivados por reclamações trabalhistas.


Eng. Luiz Antonio Naresi Júnior

Eng. Civil / Saúde e Seg. do Trabalho e Ergonomia

Eng. Geotécnico e Analista Ambienas

CREA 55.488 / D

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Luiz Antonio Naresi Júnior é engenheiro civil com ênfase na área de Saneamento, possui pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Analista Ambiental pela UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), e em Engenharia Geotécnica pela UNICID (Universidade Cidade de São Paulo). É especialista em obras de Fundação Profunda, Contenções de Encosta, Obras de Artes Especiais, Projetos de Contenção, Infraestrutura Ferroviária e Rodoviária. Atualmente é sócio da ABMS (Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica), diretor do Clube de Engenharia de Juiz deFora (MG) desde 2005 até 2017, participa como voluntario pela ABMS como apoio a defesa civil de Belo Horizonte, Professor da Escalla Cursos para Mestre de Obras (CEJF / CREA/MG), Professor da Pontífica Universidade Católica de Minas Gerais, em Especialização lato sensu em M. ENG. EM ENGENHARIA GEOTECNICA, da disciplina, Fundações Especiais, Patologias e Soluções, consultor de fundação pesada e geotecnia, comercial e assessor da diretoria da Empresa ProgeoEngenharia Ltda

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O Curso de Especialização em Engenharia em Geotecnia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais tem por finalidade proporcionar ao discente um aprofundamento de seus conhecimentos na área de Geotecnia, permitindo-lhe uma melhor qualificação técnica e científica para o exercício de suas atividades profissionais. Neste contexto, a proposta abrange a aplicação do conhecimento técnico/científico associado aos princípios da Mecânica dos Solos, Mecânica das Rochas e Geologia de Engenharia em obras civis em geral (barragens, fundações, estruturas de contenção, aterros, etc). As áreas de concentração do curso são:

Titulação: Especialista em Engenharia em Geotecnia (M. Eng.)

Objetivos: 

Preparar recursos humanos visando o aprimoramento profissional, desenvolvendo e aperfeiçoando conhecimentos que envolvam conhecimentos de geotecnia e suas principais aplicações em: fundações, barragens, obras com uso de solos, estruturas de contenção em taludes e encostas, etc.

Público-alvo :

Profissionais com formação de nível superior nas áreas de Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia de Minas, Engenharia Geológica e Geologia, experientes ou recém-formados, docentes e profissionais que atuam na área de consultoria, projetos, fiscalização e gerenciamento de obras que desejam ampliar seus conhecimentos e/ou adquirir competências para análise, projeto e dimensionamento de obras que utilizem de solos ou rochas.

Coordenação

Everaldo Bonaldo - Doutor

Josias Eduardo Rossi Ladeira - Mestre

 

Programa 

Investigação Geotécnica

Mecânica dos Solos Aplicada à Geotecnia

Geologia de Engenharia e Mecânica das Rochas

Barragens de Terra e Enrocamento

Geotecnia aplicada à Estabilidade de Encostas e Taludes

Geotecnia Aplicada a Rejeitos de Mineração

Geotecnia Aplicada a Resíduos Urbanos

Geotecnia Ambiental

Fundações Especiais, Patologias e Soluções

Métodos Numéricos Aplicados à Geotecnia

Disciplina Optativa

Carga Horária

432 horas/aula

 

Horário

Sexta-feira, das 19h às 22h30, e sábado, das 08h às 16h. Aulas quinzenais.  Eventualmente, as aulas poderão ocorrer em três finais de semana por mês.

 

CLUBE DE ENGENHARIA DE JUIZ DE FORA

  

R. Halfeld, 805 - Centro | Juiz de Fora - MG | CEP: 36010-003

clubedeengenharia.jf@gmail.com

Tel: (32) 3215-3653

CREA - MG

Sede do Crea-Minas​​

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Unidade de Atendimento Regional - Juiz de Fora - MG

Rua Halfeld, nº 414, sala. 306 a 310, Centro, Juiz de Fora - CEP.: 36010-000

(32) 3215.4278  de 08h30 as 17h

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O Sindicato dos Geólogos no Estado de Minas Gerais (SINGEO-MG) tem como base os Geólogos e Engenheiros Geólogos que atuam no Estado. A sede está localizada na cidade de Belo Horizonte - Av. Álvares Cabral 1600, 2º andar, Santo Agostinho. A diretoria é composta por quatro diretores e três membros do conselho fiscal, com mandatos de dois anos, eleitos pelo voto direto de seus associados.

MUTUA - CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS PROFISSIONAIS DO CREA

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