Sybase Tutorial
Adaptive Server Enterprise
Resolvi escrever esse tutorial em decorrência da falta de conteúdo em português sobre esse excelente banco de dados relacional. Embora a ênfase seja o uso do banco em sistemas Linux, prucurarei cobrir a instalação em sistemas Windows.
A versão do Sybase atualmente utilizada é a Sybase Adaptive Enterprise 15.0 Express Edition. Essa versão é gratuita para desenvolvedor com a limitação de 5 Gb de disco, 2 Gb de RAM e um único processador. Ela pode ser instalada em máquina com uma configuração superior, mas o SGBD só irá reconhecer até esse limite.
Para configurar a máquina, primeiro é necessário baixar a última versão do banco, disponível em Sybase. Após baixar o arquivo, descompacte-o em uma pasta previamente criada e execute o aplicativo setup na linha de comando. Se não tiver o modo gráfico do Linux instalado, é preciso executa com o prefixo --console para fazer funcionar o instalador. A instalação é simples, bastando seguir as instruções.
Antes de criar o banco de dados no Linux, é preciso que tenha instalado dois pacotes. Nas distribuições Mandriva, Debian e Ubuntu, esses pacotes não são instalados por default e o Sybase não pede explicitamente, por isso é interessante ressaltá-los.
libaio1 - biblioteca para IO assíncrona
libstdc++5 - biblioteca padrão c++. Geralmente as distribuições instalam a vesão mais nova, mas esse pacote pode ser instalado normalmente que o sistema não conflita com outras versões.
Antes de criar o banco, é preciso alterar algumas configurações do sistema operacional Linux.
1 - Memória compartilhada do kernel
O limite padrão de memória compartilhada (tanto SHMMAX quanto SHMALL) é de 32 MB nos núcleos 2.2, mas pode ser modificado no arquivo de sistema proc (sem reinicializar o Linux). Por exemplo, para permitir 128 MB:
$ echo 134217728 >/proc/sys/kernel/shmall
$ echo 134217728 >/proc/sys/kernel/shmmax
Estes comandos podem ser colocados em um script executado durante a inicialização.
Como alternativa, pode ser utilizado sysctl, se estiver disponível, para controlar estes parâmetros. Deve-se procurar pelo arquivo chamado /etc/sysctl.conf e adicionar linhas como as mostradas abaixo ao arquivo:
kernel.shmall = 134217728
kernel.shmmax = 134217728
Este arquivo geralmente é processado durante a inicialização, mas sysctl também pode ser chamada explicitamente posteriormente.
2 - Habilitar o teclado no aplicativo asecfg
Com as versões em português, o aplicativo gráfico que cria o database tem um bug que o teclado não funciona. Para corrigir, é preciso criar um link simbólico na pasta /usr/X11R6/lib/X11
ln -s /usr/share/X11/XKeysymDB XKeysymDB
Crie uma pasta "instsybase" na máquina
Copie o arquivo ase1502_xe_linux.tgz pra dentro dela
De dentro da pasta, descompacte o arquivo utilizando a linha de comando: tar -xzvf ase1502_xe_linux.tgz
Remova arquivo compactado: rm ase1502_xe_linux.tgz
Execute o arquivo setup: ./setup
Deve aparecer uma tela semelhante à imagem abaixo:
Clicando em Next ele irá perguntar o banco desejado. O tipo de banco pode ser:
Adaptive Server Enterprise for evaluation: não possui limites de tamanho, usuário ou memória. Tem validade de 30 dias após a instalação e só deve ser utilizado para testes.
Adaptive Server Enterprise (Developer Edition): é a versão para desenvolvedores. Não possui limitação de tamanho ou memória, mas só permite no máximo 25 conexões simultâneas. Sua licença não permite o uso comercial.
Adaptive Server Enterprise (Express Edition): é a versão gratuita para uso comercial. Não tem limitação de usuários, mas permite somente 5 Gb de espaço em disco e 2 Gb de memória RAM.
Independente de qual tipo de banco escolhido, as próximas configurações são as mesmas.As próximas instruções são intuitivas e não devem representar problemas. É recomendável que a instalação seja feita em uma partição separada da partição do sistema operacional por medidas de segurança. Um diretório comum para esse tipo de instalação é o /opt
No final da instalação, ele irá perguntar se você deseja configurar emails de alerta. Selecione No. Se desejar, você poderá configurar depois de instalado o sistema.
A próxima etapa é criar o novo servidor de banco de dados. Selecione apenas o primeiro item, conforme a figura abaixo:
Como selecionamos apenas o servidor de banco, a próxima etapa ficará assim:
A tela mais importante é a última, onde irá perguntar as opções do banco. Você pode criar o servidor agora ou pular essa etapa e criar o banco depois com o aplicativo asecfg
Adaptive Server Name: nome do servidor de banco de dados. Esse nome será usado nas conexões ao banco. Não pode conter caracteres especiais e nem começar com números.
Port Number: porta de comunicação que o banco usará para conexão com outras aplicações
Error Log: arquivo onde serão gravados as mensagens de erro de inicio, fim e conexões com o banco. Não confundir com o arquivo de log do banco, onde são registrados todas as transações.
Page Size: tamanho da página de código utilizada para gravação e leitura de dados. Se as tabelas possuirem poucas colunas e o volume de dados for pequeno, dê preferência para tamanho penqueno (ex: 2k). Se o banco possuir tabelas grandes e com muitas colunas, onde a necessidade de leituras for intensa, escolha um número de página maior. O menor volume de dados que um banco pode carregar em uma operação de leitura é o tamanho de página. Se um registro buscado for maior que a página, o banco precisará de dois acessos a disco para efetuar a leitura, o que degrada em muito a performance.
Master device: arquivo que conterá as tabelas de sistema e estrutura do banco.
Master device size: tamanho inicial para o master device. Esse tamanho pode ser alterado a qualquer momento no banco de dados.
Master database size: tamanho alocado para as informações da estrutura específica do banco de dados e não do servidor.
System procedure device: arquivo que conterá as procedures internas do sistema
System procedure device size: similar ao master device size, só que para o System procedure device
System procedure database size: similar ao master database size, só que para o System procedure device
System device: arquivo que conterá as informações sobre os dispositivos. Em um banco de dados de grande porte pode ter vários devices configurados de diversas maneiras
System device size: similar ao master device size, só que para o System device
System database size: similar ao master database size, só que para o System device
Procedimentos para adicionar uma nova localidade, codificação o idioma ao servidor de banco de dados.
visão geral
charaecter set
ordenação
linguagens
localização
fazer backup
restaurar backup
configuração do banco
índices
parâmetros
criação
scripts de correção de numeração
monitoramento do banco
variáveis de ambiente
definição
configuração
rotinas de monitoramento automático