PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Serviço de monitoramento celular da ação de fármacos e biomoléculas
Os ensaios baseados em análises de gene repórter da luciferase estabelecidos no Laboratório de Genes Inflamatórios do ICB/UFMG podem auxiliar outros pesquisadores, empresas e até mesmo laboratórios clínicos que queiram avaliar ou confirmar se uma biomolécula ou um fármaco apresenta propriedade biológica sobre uma via de sinalização intracelular.
A confirmação de sua propriedade biológica ou do potencial efeito de biomoléculas é avaliado sobre vias de sinalização como NF-kappaB (em células humanas e murinas) e interferons (IFNs), ativação de NFAT (em células T), IL-8, óxido nítrico sintase (iNOS) murina, estresse de Retículo Endoplasmático (ATF6) e vias anti-apoptóticas (Mcl-1).
Sistemas de gene repórter estabelecidos no laboratório de Genes Inflamatórios incluem:
I . LIPS (Luciferase Immunoprecipitation Systems)
O Sistema de Imunoprecipitação da Luciferase é uma nova tecnologia de immunoprecipitação que torna possível avaliar resposta humoral, i.e., produção de anticorpos em resposta a um único ou múltiplos antígenos, sendo útil em diagnóstico, prognóstico e monitoramento da exposição a diversos antígenos infecciosos.
Uma grande vantagem desse ensaio é a utilização de antígenos nativos, geralmente inteiros, que contêm muitos epitopos imunorreativos modificados pós-tradicionalmente. O uso de extratos celulares brutos a partir de células de mamíferos está associado a um baixo nível de reatividade do background, eliminando assim a grande parte do tempo e esforço necessários para produzir e purificar esses antígenos. Ainda, um aspecto atraente do LIPS é o intervalo significativo entre o maior título para soros negativo e o menor valor de título para soros positivos para antígenos virais testados.
O LGI está implementando a tecnologia LIPS como uma ferramenta alternativa para auxiliar no diagnóstico e monitoramento sorológico de diferentes antígenos associados a diferentes doenças autoimunes a infecciosas de relevância para a saúde pública, e também para doenças cujos testes diagnósticos sorológicos são ainda inexistentes, caros ou precários.
Lista de antígenos em para serem testados:
II . Sinalização intracelular
. Ativação de NF-kappaB
. Ativação de IRF-3 (em sistema livre de endotoxina)
. Ativação de IFN-beta (em sistema livre de endotoxina)
. Sinalização de IFNs do tipo I (via JAK/STAT)
. Ativação mimética de TCR em células Jurkat (gene repórter de NFAT)
. Resposta de proteínas mal-dobradas/Estresse do retículo endoplasmático (atividade transcricional de ATF6alfa)
. Avaliação de potenciais inibidores da tirosina fosfatase YopH
. Estresse do complexo de Golgi
III . Ativação transcricional
IL-8, KC/Cxcl1, IRF1, Eif2ak2(PKR), Gbp2, iNOS, Mcl1, Il12p40.
Esses sistemas foram estabelecidos em linhagens celulares contínuas humanas ou murinas como HEK293 (células epiteliais de rim embrionário humano), Jurkat (linfócitos T humanos), RAW 264.7 (macrófagos murinos) e MEFs SV40 imortalizados (fibroblastos murinos). Os estoques e cultivos dessas linhagens celulares são livres de micoplasma, testadas rotineiramente por PCR.