sacodevento

memória

anabela quelhas descritiva

- diário cultural - registo para não perder - cábula cultural - mémória digital - isometria de várias artes - sebenta tridimensional -

- por onde ando, o que vejo, o que leio - base de dados - agenda do que me interessa - para não dar voltas aos neurórios -

ESPECTÀCULOS

De

José Maria Vieira Mendes

Pela Companhia

Artistas Unidos

Com

Sérgio Godinho

Encenação

Jorge Silva Melo

Interpretação

Andreia Bento, Cecília Henriques, Pedro Carmo, Pedro Gil, Pedro Lacerda, Sérgio Godinho e Sílvia Filipe

Cenografia e Figurinos

Rita Lopes Alves

Luz

Pedro Domingos

Uma peça de José Maria Vieira Mendes, escrita para os Artistas Unidos. Sete personagens deambulam pelas suas histórias e cruzam-se umas com as outras, numa teia irregular e esburacada que a todos une. Gente que entra e sai numa cidade onde muita coisa se esconde ou não se vê, onde as ruas ficam desertas à noite e por onde passa um comboio que não se sabe para onde vai. Desencontros, partidas e abandonos. Uma peça sobre a morte, sim, o escuro, claro, mas também sobre a distância, o regresso, o esquecimento e a procura de uma morada.

A reposição deste espectáculo é uma co-produção São Luiz Teatro Municipal/Artistas Unidos

Preço normal: 7€

Com desconto: 5€

22-Mai | Grande Auditório | 22:00

Pela Companhia

Assédio

Texto

Mark Ravenhill

Tradução

Constança Carvalho Homem

Encenação

Rosa Quiroga e João Cardoso

Interpretação

João Cardoso e Micaela Cardoso

Amy é uma jovem executiva de topo. Vítima indirecta do atentado de 2001 às Torres Gémeas, Amy carrega a morte de Troy como uma ferida por estancar. De regresso a Londres depois de uma viagem de trabalho, Amy conhece Mohammed, um muçulmano misterioso que lhe oferece boleia e com quem rapidamente se envolve. Até descobrir que Mohammed integra um corpo de suicidas da Jihad cuja missão é fazer explodir alguns dos mais célebres monumentos europeus… É este o mote para o delírio. James encarna a figura do produtor de cinema a quem apareceu um argumento vencedor. Entre o entusiasmo, o autismo e a total falta de bom-senso, e perante uma interlocutora calada e impaciente, James vai revelando os episódios insólitos do enredo e tentando aliciar Olivia, a actriz em ascensão que escolheu para protagonista. O que é, então, este produto? Uma visão caricaturada e hiperbólica da receita para os sucessos de bilheteira.

Duração aprox.: 60 min.

Preço normal: 7€

Com desconto: 5€

15-Mai | Pequeno Auditório | 22:00

LOCAIS E EXPOSIÇÔES

LEONARDO DA VINCI

Palácio de Cristal

8 de Dezembro de 2007

Sinopse:

Ao ouvir a sua música preferida dos Beatles, Norwegian Wood, Toru Watanabe recorda-se do seu primeiro amor , Naoko, a namorada do seu melhor amigo Kizuki.Imediatamente regressa aos seus anos de estudante em Tóquio, à deriva num mundo de amizades inquietas, sexo casual, paixão, perda e desejo - quando uma impetuosa jovem chamada Midori entra na sua vida e ele tem de escolher entre o futuro e o passado. Norwegian Wood explora os amores e as aventuras sexuais do estudante Toru Watanabe em Tóquio, nos anos 60. Depois de Kizuki inexplicavelmente cometer suicídio aos 17 anos, Watanabe apaixona-se pela sua namorada, a bela Naoko, quando a encontra em Tóquio, altura em que ambos tentam entrar para a faculdade. Mas Naoko não consegue amar outra pessoa e, enquanto Watanabe tenta fazer novas amizades e começa a trabalhar, Naoko afasta-se ainda mais, acabando por ir parar a um sanatório. Entretanto, a impetuosa e ligeiramente louca Midori entra na vida de Watanabe. Quem escolherá ele para sua companheira? Finalmente, Watanabe consegue reconciliar-se com o passado para poder avançar para o futuro. Este livro melancólico descreve o amor de um intruso solitário à deriva num mar de tragédia e paixão. Com o movimento contra a Guerra do Vietname como pano de fundo, Norwegian Wood usa uma linguagem profunda para falar de uma pessoa forçada a dar o melhor a fim de transformar os sonhos de um rapazinho no destino de um homem. "Murakami conta a história subtil, encantadora, profunda e muito sensual de um amor destinado à tragédia."Publishers Weekly “A escrita de Murakami é de tal forma requintada e delicada que tudo o que ele descreve é intensamente simbólico (…). The Guardian

LIVROS

Depois de ter passado pela Rússia, Brasil e EUA, a exposição "Leonardo Da Vinci - O Génio" abre as portas este sábado. Evento prolonga-se até 27 de Janeiro.

Nos próximos três meses, os jardins do Palácio de Cristal e o Pavilhão Rosa Mota vão acolher aquilo a que o comissário da exposição "Leonardo Da Vinci - O Génio", mestre José Rodrigues, considera “o protótipo da curiosidade que o ser humano deve ter para evoluir como espécie”.

José Rodrigues está convicto de que a exposição, que já passou pela Rússia, Brasil e EUA, vai ser um sucesso. "Temos vindo a trabalhar neste evento há já algum tempo. Estamos a fazer o nosso melhor para atrair o maior número de pessoas", afirma ao JPN. Defende que quem vai ficar a ganhar com este evento vão ser os portuenses, porque vão poder "sentir de perto as descobertas feitas por um génio raro da nossa história”.

Alexandre Quintanilha, coordenador das conferências integradas no evento, disse ao JPN que a exposição é “uma mais-valia para a cidade e para os portuenses que vão ficar a conhecer o homem dos mil ofícios”. O cientista explica que Da Vinci nunca terminava o que estava a fazer. Por isso, “esta exposição é uma pequena parte da obra que o génio nos deixou”.

Ciência e arte Os três ciclos de conferências a realizar ao longo do evento vão ter pessoas conhecidas do mundo da ciência e da arte. "Gostava muito de poder trazer pessoas, sobretudo jovens, que conseguiam fazer pontes entre domínios diferentes do conhecimento, tal como fez Da Vinci", afirma. Já estão confirmadas algumas presenças, mas Alexandre Quintanilha não quis adiantar nomes. Nos próximos três meses, o público vai poder ver modelos, em tamanho real, construídos a partir dos desenhos de Leonardo da Vinci, como o submarino, o avião, o tear ou o protótipo do pára-quedas. Nos jardins do Palácio, vão ser expostas reproduções das dez mais famosas pinturas de Da Vinci, como "Mona Lisa"."Leonardo da Vinci - o Génio" vai estar dividida em sectores desde máquinas civis, terrestres, máquinas de guerra, aquáticas e estudos sobre anatomia e arte. Durante a exposição vão também realizar-se actividades para crianças e excursões para escolas. O objectivo é "todos terem a oportunidade de conhecer o que se passava na cabeça do génio", diz José Rodrigues.A sessão de inauguração é hoje, sexta-feira, à porta fechada, no Rosa Mota. Só amanhã a exposição é aberta ao público e estará patente até 27 de Janeiro. Os bilhetes custam 6 euros. As crianças pagam 3 euros e os jovens e idosos 4,5. A exposição está patente de segunda a domingo, das 10h00 às 22h00. (8 Dezembro 2007)

Obras de Salvador Dali no Palácio do Freixo

O Palácio do Freixo, no Porto, recebe, a partir de 1 de Agosto, 285 peças de Salvador Dali, entre desenhos, esculturas e quadros originais.

Estas peças, que são propriedade da Fondazione Metropolitana de Milão, Itália, estarão até 4 de Novembro de 2007 no Palácio do Freixo.Esta exposição inclui algumas das obras mais emblemáticas de Salvador Dali da Colecção Clot (obras originais certificadas).

"Mulher Nua Subindo a Escada", "Cavalo com Jóquei Tropeçando", "Homem sobre Golfinho", "Perseo" e "Trajano a Cavalo", são algumas das esculturas monumentais que vão poder ser admiradas no Palácio do Freixo.

"Dom Quixote Sentado", "Elefante Cósmico", "Gala Gradiva", "Mercúrio", "Divindade Mostruosa" são outras das esculturas que também poderão ser vistas nesta mostra.

Quanto aos trabalhos gráficos, destaca-se a "Bíblia Sagrada", composta por 150 litografias, "Fausto" (12 litografias), "Gargantua e Pantagruel" (25 litografias) e "Tricórnio" (20 xilografias), entre outras obras deste artista espanhol.

Avaliação: Muito Bom

(Agosto 07)

Exposição do IX festival de cartoons

GLOBALIZAÇÂO

Museu da imprensa - Porto

Casa Liz - Salamanca

Exposição de relógios _ Salamanca

Barcelona

Peixe - Frank Gery

Torres

Edificio meterologico - Siza

Porto de Barcelona

Cidade Olímpica

Barceloneta

Museu Dali - Figeras

Estádio barnabéu

Pueblo Espanhol

Estádio Olímpico

Fundação Joan Miró

Museu da Catalunha

Pavilhão Mies Van der Rohe

Sagrada Família

Avenida modernista

Fundação Tapiés

Casa Milá

Casa Batló

Parque Guell

Palácio da Música Catalã

Arco do Triunfo

Humbrela

Mercado Sta Catarina

Catedral

Bairro Gótico

Museu Picasso

Plaza Real

Ramblas

Supositório

- Edifício Aguas de Barcelona

AMADEO SOUZA-CARDOSO

Fundação Calouste Gulbenkian

A exposição dedicada ao pintor português Amadeo de Souza-

Cardoso abre ao público amanhã na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com o tema "Amadeo de Souza-Cardoso - Diálogo de Vanguardas".

A exposição reúne 260 obras do

pintor e 38 de alguns dos seus contemporâneos, como Brancusi, Modigliani, Eduardo Viana, Malevitch, Picasso, Almada Negreiros, Sonia e Robert Delaunay.

De acordo com a informação publicada no site da fundação, esta exposição abrange praticamente todo o período de actividade de Amadeo, aproximadamente uma década (1907-1918), e pretende estabelecer um reencontro entre a sua obra e a de artistas estrangeiros seus contemporâneos, dentro e fora do seu círculo de amizades, mas em cujas obras se revelem os sinais e as cumplicidades experimentais do tempo.

A data escolhida para a inauguração da esposição coincide com o dia do nascimento do pintor, em 1887, e assinala os cem anos decorridos da partida de Amadeo de Souza-Cardoso para Paris.

Amadeu de Souza-Cardoso (1887-1918) foi o percursor da arte moderna em Portugal. As primeiras experiências do pintor deram

-se no desenho, especialmente como caricaturista. Aos 19 anos

de idade mudou-se para Paris, tomando contacto primeiro com o Impressionismo e depois com o Expressionismo e o Cubismo. Participou nos dois mais importantes eventos da década de 1910

- o Armory Show, em Nova Iorque, onde vendeu sete dos oito quadros que apresentou, e o Erster Deutscher Herbstsalon, em Berlim.

A exposição é inaugurada hoje, mas só abre ao público amanhã

e está patente até 14 de Janeiro, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00, e sexta até à 00h00. A entrada custa três euros.

(8 de Dezembro 2006)

" De Rodin a Kandinsky, a Miró" colecção Lamerdin

28 de Outubro de 2006 a 28 de janeiro de 2007

Resumo livro ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas.O "Ensaio Sobre a Cegueira" é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti. Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: ´uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos´.

Autor:

José Saramago

A CRIANÇA QUE NÃO QUERIA FALAR de Torey Hayden

(Novembro de 2008)

Esta é a história verídica e comovente da relação entre uma professora que ensina crianças com dificuldades mentais e emocionais e a sua aluna, Sheila, de seis anos, abandonada por uma mãe adolescente e que até então apenas conheceu um mundo onde foi severamente maltratada e abusada. Relatada pela própria professora, Torey Hayden, é uma história inspiradora, que nos mostra que só uma fé inabalável e um amor sem condições são capazes de chegar ao coração de uma criança aparentemente inacessível. Considerada uma ameaça que nenhum pai nem nenhum professor querem por perto de outras crianças, Sheila dá entrada na sala de Torey, onde ficam as crianças que não se integram noutro lugar. É o princípio de uma relação que irá gerar fortes laços de afecto entre ambas, e o início de uma batalha duramente travada para esta criança desabrochar para uma vida nova de descobertas e alegria. Desde a sua publicação, em 1980, o livro já vendeu 8 500 000 exemplares no Reino Unido e foi traduzido em 27 línguas, tendo sido um bestseller em vários países.

RAZOÁVEL

FILIPA DE LENCASTRE de Isabel Stilwell (agosto 2008)

Com

José Pedro Gomes e António Feio

Evento

VINTE E SETE — Festival Internacional de Teatro

O regresso da dupla Toni e Zezé.

A filosofia dos disparates na sua essência.

Duração aprox.: 70 min.

Preço único: 12€

17-Abr | Grande Auditório | 22:00

Por

Francis Seleck (voz) e Paul Timmermans (piano)

Evento

VINTE E SETE — Festival Internacional de Teatro

O génio musical de Jacques Brel

A intensidade das palavras, a revolta, a ironia, a inocência perdida, o sentimento de abandono, a vida, a morte, o amor e a ternura desmesurada fazem com que as canções de Jacques Brel conservem ainda hoje uma enorme força. Neste espectáculo são interpretados muitos dos grandes sucessos do cantor, canções intemporais como “Amsterdam”, “Ne me quitte pas”, “Madeleine”, “La chanson dês vieux amants”, “Au suivant”, “Les vieux”, etc.

Francis Seleck nasceu na Bélgica. Estudou Teatro e Representação no Conservatório de Liège Além dos concertos e musicais que realiza com frequência, participou em vários filmes e telefilmes franceses e portugueses. É também actor e encenador de teatro.

28-Mar | Pequeno Auditório | 22:00

Pelos

Celtic Caos e Dealan

Num tempo em que reinavam as divindades da natureza, nasceu uma poderosa casta: os Celtas, que comemoravam cada mudança de estação com um festival. Séculos mais tarde surge “AN DÚLRA”, um espectáculo que resulta da união de duas formações com uma vontade comum: recuperar a festa dos elementos através da música e da dança. O espectáculo combina a espectacular tap dancing irlandesa e o bailado moderno (jazz, claqué, body percussion) com a inebriante música ao vivo. Uma viagem que nos transporta até às raízes celtas.

BAILARINOS (Celtic Caos):

— Ella King, Fran Doonan, Mónica Díaz, Yisbell Pituelli, Francesc Aloma, Jorgina Escuder, Sergi Descayre,

Miguel Montoro e Albert Cabré

MÚSICOS (Dealan):

— Guillem Cuní (Wisthles, Uilleann pipe e Bodhran)

— Elisabet Llort (Violino)

— Ferrán Pérez (Acordeão)

— Didac Cuní (Guitarras)

— Alba Pujol (Voz e teclados)

— Jordi Murcia (Bateria e percussões)

— Julián Rodríguez (Baixo)

Espectáculo comemorativo do 5.º Aniversário do Teatro de Vila Real

19-Mar | Grande Auditório | 22:00

Pelo

Ballet Clássico da Manchúria (China)

Música

Dmitri Shostakovich e Pyotr Ilyich Tchaikovsky

Coreografia

Ivan Cavallari

Direcção

Wang Xunyi

50 bailarinos contam a história que foi imortalizada no filme de Bernardo Bertolucci

O Ballet Clássico da Manchúria (Liaoning) converteu-se numa das mais importantes companhias de ballet da China. O seu trabalho, que harmoniza o ballet clássico com as tradições chinesas e foi inúmeras vezes premiado em todo o mundo, assenta também em colaborações com prestigiadas companhias da Europa e dos EUA. Esta produção de “O Último Imperador” conta com cerca de 50 bailarinos. A história, que foi imortalizada no filme de Bernardo Bertolucci (vencedor de nove Óscares), retrata a saga de Pu Yi, último imperador da China, investido com apenas três anos. Pu Yi viveu enclausurado na Cidade Proibida até ser deposto pelo governo revolucionário, aos 24 anos.

21-Fev | Grande Auditório | 22:00

Criação

Peripécia Teatro

Interpretação

Noelia Domínguez e Luís Filipe Santos (clarinetista)

Construção de marioneta

Manuel Costa Dias (Trulé)

Supervisão de manipulação

Manuel Costa Dias (Trulé)

Direcção

Ángel Fragua

Co-Produção

Peripécia Teatro e Teatro de Vila Real

Este é um espectáculo que pretende dar à luz um humor universal, belo, louco, absurdo e terno.

Uma bailarina de cabaret encontra-se de esperanças, mas em situações desesperantes. É assolada por um músico que ora a persegue ora dela se escapa, guiando-a pela narrativa da sua própria gravidez. Depois do resultado positivo do teste de gravidez, a bailarina vê a sua vida profissional e pessoal transformada numa sequência de acontecimentos que se encaixariam sem dificuldade em qualquer película cómica do cinema mudo ou num palco de salão de vaudeville.

São circunstâncias vividas pela grande maioria das grávidas de todo o mundo: os momentos de paixão, os problemas no trabalho, a dificuldade em arranjar dinheiro para médicos, roupa, biberões, os pesadelos provocados pela ansiedade e o momento em que a alegria e a dor se juntam para as tornar definitivamente mamãs.

20-Fev | Pequeno Auditório | 22:00

Com trinta anos de carreira, Martinho da Vila, foi o primeiro sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias, com o CD "Tá Delícia, Tá Gostoso", lançado em 1995.

O seu samba rítmico e marcante ganhou o grande público graças a sucessos como “Casa de Bamba”, “Batuque na Cozinha”, “Canta, Canta, Minha Gente”, “Aquarela Brasileira” e “Você Não Passa de Uma Mulher”, entre muitos outros. Nos anos 1980, criou um público fiel e ganhou o Carnaval de 1988, com o samba-enredo “Kizomba - Festa da Raça”.

Na década de 1990 o seu público cresceu exponencialmente e o artista teve a consagração internacional. Para além de sambista, Martinho da Vila é um ilustre representante da MPB e compositor eclético, tendo trabalhado com o folclore e criado músicas com os mais variados ritmos brasileiros.

ENTRADA GRATUITA

14-Jun Auditório Exterior 22:30

De

Lars Norén

Pelo

Teatro do Bolhão

Com

António Capelo, Custódia Gallego, Luísa Cruz e Orlando Costa

Encenação

João Paulo Costa

Tradução

Cristina Canavarro

Dramaturgia

Regina Guimarães

Figurinos e Adereços

Cristina Costa

Iluminação

José Nuno Lima

Sonoplastia

Luís Aly

Espectáculo que constitui o desfecho do ciclo “realista” do Teatro do Bolhão, “A Ronda Nocturna” é um texto que evoca com uma nitidez desconcertante o universo visceral da peça “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?” Considerado o herdeiro artístico de Ingmar Bergmam, o autor sueco Lars Norén é normalmente comparado a Strinberg ou a O’Neil. O seu teatro, alimentado de obsessões, é violento, visceral e denso. Em “A Ronda Nocturna”, dois irmãos e as suas esposas “atacam-se” ferozmente, desvendando sem pudor as suas frustrações, os seus desejos e os seus medos diante da urna que contém as cinzas da sua mãe. Um elenco de excepção assegura a estreia em Portugal desta obra marcante do teatro contemporâneo.

Espectáculo integrado no VINTE E SETE — Festival Internacional de Teatro

Sinopse:

Filipa de Portugal morreu de peste negra, tal como a sua mãe, a 15 de Julho de 1415. Com 55 anos. No dia 25 partiam de Lisboa 240 embarcações e um exército de 20 mil homens, entre os quais D. Duarte, o Infante D. Henrique e D. Pedro. A Praça de Ceuta caía cerca de um mês depois. D. Filipa não esperaria outra coisa dos seus filhos…Mulher de uma fé inabalável, conhecida pela sua generosidade, empreendedora e determinada a mudar os usos e costumes de uma corte tão diferente da sua, Filipa de Lencastre deu à luz, aos 29 anos, o primeiro dos seus oito filhos. A chamada Ínclita Geração, que um dia, como ela, partiria em busca de novos mundos e mudaria para sempre os destinos da nação.Frei John, o tutor já tinha previsto o seu destino nas estrelas. Nasceu Phillipa of Lancaster, filha primogénita de John of Gaunt, mas aos 29 anos deixou para trás a sua querida Inglaterra para se casar com D. João I de Portugal. A 11 de Fevereiro de 1387 o povo invadiu as ruas da cidade do Porto para aclamar carinhosamente D. Filipa de Lencastre, Rainha de Portugal. Num romance baseado numa investigação histórica cuidada, Isabel Stilwell conta-nos a vida de uma das mais importantes rainhas de Portugal. Desde a sua infância em Inglaterra, onde conhecemos a corte do século XIV, à sua chegada de barco a Portugal onde somos levados numa vertigem de sentimentos e afectos, aventuras e intrigas.

MUITO BOM

Camila

A fórmula de Deus

A Metamorfose

A espera

Rui Zink

Papisa Joana

(Dezembro 2007)

Crónica dos Bons Malandros

(Novembro 2007

Ficção

Releitura após vinte anos.

Um bando do Bairro alto que pretende roubar do Museu Gulbenkian a colecção de Jóias Lalique. A história de cada um dos bons malandros.

Bom

O pecado de Darwin (Novembro 2007)

Ficção

Viagens de Darwin ao longo da costa americana, recolhendo espécies animais e vegetais. O drama amoroso da filha e ainda ateoria da evolução das espécies, que afinal foi inventada pelo um povo do sul da amédica.

Razoável

ARKITEKTURA

Novos Contos da Montanha

Miguel Torga

Museu Municipal Amadeo de Sousa-Cardoso, Amarante

Albert Haueisen,Anselm Feuerbach, Auguste Rodin, Carl Rottmann, Christoph von Bemmel, Edgar Dgas, Emil Nolde, Erich Fuchs, Ernst Ludwig Kircher, Fritz Klimsch, Georges Braque, George Grosz, Georges Mathieu, Gustav Seitz, Henri de Toulouse-Lautrec, Joan Miró, Max Slevogt, Otto Mueller, Pablo Picasso, Paula Modersohn-Becker, Wassily Kandinsky, Wilhelm Trubner.

Apreciação: Pouco Satisfatório

(Outubro 2006)

"EQUILIBRIO E INDISCIPLINA"

pintura portuguesa dos anos 1930-40 Colecção CAM/JAP. Fundação Calouste Gulbenkian

14 de Outubro de 06 a 14 de janeiro de 07

Museu Amadeo Souza-Cardoso

Sarah Afonso, Lino António, Carlos Botelho, Jorge Barradas, António

Dacosta, João Carlos, António Carneiro, Mário Eloy, Paulo Ferreira, Estrela Faria,

Dórdio Gomes, Fred Kradolfer, Abel manta, Ofélia Marques, Candido

Costa Pinto, Mily Possoz, António Pedro, Júlio Resende, António Soares, Francis Smith, Abel Salazar, Eduardo Viana, Júlio Reis Pereira, Vespeira, Alvarez.

Apreciação: Bom+

(Outubro 2006)

EDGAR CARDOSO

(Agosto

Com

Breno Moroni e Cláudia Borioni

Autor

Breno Moroni

Desenho de luz

Cláudia Borioni

Operação de luz e som

João Puga

Produção

Sara Vicente

“Os Corcundas” é um espectáculo universal, uma “brincadeira” cénica acessível a todas as nacionalidades. Trata-se de uma pantomima medieval que utiliza como linguagem o grammelot, com a acção e a emoção a assegurarem a compreensão das cenas. O resultado é surpreendente. O público vai das lágrimas ao riso, enternece-se com a ingenuidade das personagens e com a fealdade mais bela jamais vista.

Breno Moroni e Claudia Borioni trabalharam, com outros profissionais, na pesquisa de uma nova dramaturgia e na formação do “novo” actor popular brasileiro, um projecto financiado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A convivência dos dois artistas, ambos encenadores e actores (Claudia contracenou recentemente com Maitê Proença, em Portugal), resultou numa parceria continuada e numa cumplicidade cada vez mais apurada e exigente, com o aprofundamento de uma linguagem teatral e circense.

Espectáculo integrado no VINTE E SETE — Festival Internacional de Teatro

11-Abr | Grande Auditório | 22:00

ENTRADA GRATUITA

02-Abr | Grande Auditório | 22:00

Pelos Bulgarian Dream Dancers

A partir de “Orfeu e Eurídice”

Música original

Georgi Andreev

Coreografia

Lili Ignatova e Ivailo Ivanov

Guarda-roupa

Milena Dobreva

Bailarinos principais

Iva Tepeshanova e Kamen Ivanov

ESPECTÁCULO QUE COMBINA DANÇAS FOLCLÓRICAS COM GINÁSTICA RÍTMICA

Na linha de outras produções internacionais como “Lord of the Dance”, o espectáculo dos Bulgarian Dream Dancers pretende partilhar com os espectadores a riqueza da música, da dança e da cultura de um país, neste caso a Bulgária. Integra um grupo de 22 ginastas rítmicos, simultaneamente campeões de ginástica e bailarinos de topo de folclore.

O espectáculo é dirigido por Lili Ignatova (uma das mais populares e amadas ginastas rítmicas da Bulgária), contando com a participação de uma das cantoras de As Vozes Búlgaras.

Undertango: tango urbano

Um som que evoca o frenético ritmo da cidade e a melancolia de algumas das ruas de Buenos Aires, que late ao compasso da sua urbanidade quotidiana. Uma música sentimental, com força e doçura. Um repertório que inclui tangos da “guardia nueva” e obras do compositor Astor Piazzolla, combinando num som único o tango, o jazz e a música clássica.

O duo Undertango (Martín Albano no “bandoneón” e Cecilia Barber no piano) caracteriza-se por interpretar estas obras de maneira sensível e expressiva, criando uma paleta de diferentes sensações e uma ligação com o espectador que persistirá no tempo.

16-Fev | Pequeno Auditório | 22:00

Sem ser espectacular, foi muito bom. Recordar Piazzolla através das mãos de dois optimos instrumentistas.

Cá estou eu nos espectáculos mais ou menos marginais, mas contudo de grande qualidade. Para ser espectacular teria que ser mesmo Piazzolla, pois é insubstituivel.

Uma hora a sonhar de olhos abertos, imaginando as ruas de Buenos Aires entre os sons da sua concertina ou bandonéon, guiado pelo mestre que nos ensinou a entender a modernidade do tango, numa Milonga de anjo sul americano. Que pena Martin Albano não ter tocado de pé.

Porque vou e não fico em casa? (isto faz-me lembrar qualquer coisa... hummmm) Porque não perco momentos unicos que posso incluir definitivamente na minha vida, e passarão a fazer parte de mim, até sempre.

(16 Fevereiro 2008)

partir de

“Novecentos”, de Alessandro Baricco

Pela

Peripécia Teatro

Criação e Adaptação

Ángel Fragua, Noelia Domínguez, Sérgio Agostinho e José Carlos Garcia

Interpretação

Ángel Fragua e Sérgio Agostinho, com Luís Filipe Santos (clarinete) e Tiago Abrantes (clarinete)

Direcção

Noelia Domínguez

<<“Novecentos” tem a espontaneidade dos contadores de histórias, à mistura com a ironia dos entertainers, o humor inocente dos clowns e a versatilidade dos transformistas. A história, com um divertido jogo de actores ao melhor estilo da Peripécia, é contada com a cumplicidade de dois clarinetistas, que interpretam ragtime e dixieland e têm ainda a seu cargo algumas personagens. “Novecentos” é um pianista excepcional que vive a bordo do Virginian – um paquete dos princípios do século XX. Foi encontrado naquele navio com apenas alguns dias de vida. Ali cresceu, adoptado e educado pela tripulação, sem nunca pisar terra, até ser descoberto a tocar com espantoso virtuosismo o piano do salão de baile. Nascia assim a lenda do pianista do Oceano, que em toda a sua vida nunca viria a descer do navio.>>

O encontro desconcertante com um espectáculo de grande qualidade nestas andanças que realizo de forma, mais ou menos marginal, e que a maior parte das vezes são agradáveis surpresas.

"Novecentos" uma interpretação dificil, criativa que só grande actores a conseguem fazer, pois requer uma grande versatilidade, um grande poder de memória e mímica estudada ao pormenor, só para bons profissionais.

(8 Fevereiro 2008)

Uma pantomina protagonizada pelo cómico alemão Gregor Wollny, jovem mimo de nacionalidade alemã que interpreta essa pantomina.

É dificil por uma plateia a rir ou pelo menos agradada pelo período de uma hora. Pois ele consegue. O cenário é negro e artista tem alguns materiais que suportam a sua ausência da fala durante o espectaculo. A velha mala de viagem, o metro de obra, os balões, os confetis, o banco de pescador, varas maleaveis... enfim. As situações apresentadas são geradas com um poder expressivo desenvolvido certamente numa escola própria, e que tocam por vezes cenas dejá vu, tipo vidro invisivel, marcel maurceux, chaplin....etc..

Gregor é um jovem artista, altamente criativo, com grande sensibilidade, capaz de transformar as cenas do quotidiano em humor genuino, reforçando a simplicidade e a ingenuidade.

Diverti-me e pretendo voltar a vê-lo daqui a uns anitos, pois vai ser uma estrela.

RED BULL

ACROLAT'in

JESUS CHRIST SUPERSTAR

Jesus Cristo Superstar

Jesus Cristo Superstar, o mais célebre musical de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice irá estrear no próximo dia 14 e 15 de Junho no Rivoli-Teatro Municipal, na cidade do Porto.

A versão portuguesa de Jesus Cristo Superstar foi autorizada pelos célebres autores, na condição de ser Filipe La Féria a dirigir o espectáculo.

La Féria aceitou o desafio, sendo também da sua responsabilidade, além da encenação e direcção de actores, os cenários e os figurinos.

(11 de Agosto 2007)

Livraria Lello

Miguel Bombarda

Biblioteca Almeida Garrett

Museu

Andy McKee

Um dos melhores guitarristas de “fingerstyle”, Andy McKee é aclamado por muitos músicos no mundo acústico como o mais promissor guitarrista “fingerstyle” a chegar ao mundo do espectáculo desde há muito tempo. Durante os últimos 13 anos, Andy cita numerosas influências desde Metallica, Bjork, Don Ross a Tchaikovsky e criou uma voz única na guitarra acústica através destas inspirações. Nos últimos 4 anos, Andy qualificou-se bastante bem em várias competições de guitarra, incluindo o 1º lugar no estado do Kansas, 2º no Canadá e 3º nos Campeonatos de “Fingerstyle” de Guitarra dos Estados Unidos. Em 2001, Andy foi o participante mais jovem que alguma vez se qualificou nos top 3 nos Campeonatos de “Fingerstyle” de Guitarra em Winfield Kansas. Nos anos mais recentes, Andy iniciou tournés internationais que incluem concertos na Tailândia, China, Japão, Inglaterra e Bélgica.

Concertos de Verão: Músicas do Mundo. ENTRADA GRATUITA

30-Jun | Auditório Exterior | 22:30

Musica no Coração

Exposição Bibliográfica sobre Miguel Torga

Organização:

Delegação Regional da Cultura do Norte

De 05-Mai a 31-Mai | Sala de Exposições | 14:00

Tangos e tragédias

Interpretação

Hique Gomez (Kraunus Sang) e Nico Nicolaiewsky (Maestro Plestkaya)

“Tangos e Tragédias” é um clássico brasileiro que está em cena há mais de 20 anos e já foi visto por mais de um milhão de pessoas. Estreado em 1984 em Porto Alegre, percorreu grande parte do Brasil e da América Latina. Tornou-se um espectáculo de culto, ao ponto de os actores serem confundidos com as personagens.

“Tangos e Tragédias” foi eleito pelo público “Espectáculo de Honra” na edição de 2003 do Festival de Teatro de Almada. Todas as sessões apresentadas em Portugal tiveram lotação esgotada.

A história centra-se em dois personagens: o Maestro Plestkaya e o Violinista Kraunus, artistas vindos do país imaginário chamado Sbórnia. Ao longo de uma hora e meia de comédia, os actores brindam o público com as músicas do folclore sbordiano, e ainda canções brasileiras e sucessos da pop internacional.

09-Mar | Pequeno Auditório | 22:00

BARTOON

A partir de

cartoons de Luís Afonso

Com

Pêpê Rapazote, Pedro Alpiarça, Vicente Morais e Vera Fontes

Produção

Teatro Mínimo

“Bartoon” tem origem nas tiras de Luís Afonso para o jornal Público. Após uma recolha e selecção de dez anos de publicação, foi estabelecida uma “trama” dramática, procurando respeitar em absoluto a essência e o espírito do autor. Necessariamente, as personagens tiveram de ser sintetizadas de modo a ser possível tipificar formas de estar e universos emocionais, como é aliás a intenção do autor. “Bartoon” procura representar um universo onde as pessoas se encontram para enganar a solidão, esquecer momentaneamente as incertezas e as angústias, e é neste microcosmos que questionam e reflectem sobre as suas vidas, com sarcasmo, humor e um sentido crítico muitas vezes notável e raras vezes recriminatório.

23-Fev | Pequeno Auditório | 22:00

MISS DAISY

Elenco

Eunice Muñoz, Guilherme Filipe, Thiago Justino

Encenação

Celso Cleto

A partir de

“Driving Miss Daisy”, de Alfred Uhry

Passada entre 1948 e 1973 em Atlanta, no sul dos Estados Unidos, “Miss Daisy” conta a história de uma senhora judia, Daisy Werthan, e do seu chofer, Hoke Coleburn. De início, Miss Daisy não fica muito contente por se ver forçada a depender de um homem negro, contratado pelo seu filho, Boolie Werthan. Mas Hoke conquista-a, pacientemente, com a sua dignidade e sentido de humor, e durante os vinte e cinco anos em que decorre a acção geram-se laços profundos de amizade e de compreensão.

“Miss Daisy”, que evoca as lutas pelos direitos civis nos Estados Unidos, é uma análise subtil das tensões raciais e dos preconceitos. Miss Daisy e Hoke chegam a um mútuo respeito baseado na independência, na força de carácter e numa teimosa integridade, que, para lá do seu contexto cultural e histórico, têm um valor universal.

A partir do texto original Driving Miss Daisy, de Alfred Uhry (vencedor de um Pulitzer), que deu origem ao filme homónimo, galardoado com quatro Óscares.

16-Fev | Grande Auditório | 22:00

CHI PARDELINHA

Exposição de Artes Plásticas

De 02-Fev a 28-Fev | Sala de

Achadas e Perdidas

teatro

Elenco

Maitê Proença e Clarisse Derzié Luz

Texto

Maitê Proença

Encenação

Roberto Talma

Estreia Nacional – Digressão

“Achadas e Perdidas” é uma comédia escrita por Maitê Proença onde as duas actrizes em cena interpretam 18 personagens diferentes. São sete histórias distintas que falam de amor, de futebol, da morte, dos homens, de mulheres e de raparigas — sempre com muito humor.

Uma peça onde os inúmeros figurinos, os vários cenários e a utilização do vídeo têm um papel importante.

De 01-Fev a 02-Fev | Grande Auditório | 22:00

As mulheres da minha vida

A peça “As Mulheres da Minha Vida” conta a história de um escritor de sucesso, George (António Fagundes), que é apaixonado pelo seu trabalho, mas vive em constante turbulência na vida íntima. A primeira esposa (Júlia, Amanda Acosta), ainda habita os seus pensamentos. O seu segundo casamento, com Diana (Fernanda D´Umbra) iniciado numa inesperada atracção de pólos opostos, caminha agora para a separação. Pressionado, acaba por ligar emocionalmente as suas relações na vida real com lembranças de outrora, num ritmo cadenciado pela sua própria porção de escritor. Assim, insiste em idealizar encontros e diálogos fictícios – ora em tom cómico e sarcástico, ora dramático – para tentar retomar o controlo da situação. Nas sessões de análise, a psiquiatra Edith (Eliana Rocha) assume frequentemente o papel de mãe. Ainda lida com a culpa ao lembrar-se da filha Carol quando criança (Júlia Novaes) e sente-se sem autoridade ao vê-la jovem (Amazyles de Almeida). Para completar, a sua irmã, Karen (Chris Couto) cobra regularmente atitudes da sua parte. Em conflito com as adoráveis mulheres de sua vida, George oferece – ainda que involuntariamente – uma verdadeira homenagem ao amor e ao humor.

"Essas mulheres todas falam dos sentimentos e conflitos dele, mas, na verdade, é ele que está a falar de si, ainda que sem abrir muito a boca nesse sentido", refere, a propósito, António Fagundes. Daí o "truque" da dramaturgia de Simon, segundo o actor. "Nós, homens, não sabemos colocar-nos emocionalmente da forma razoável como as mulheres conseguem”.

António Fagundes regressa agora a Portugal com uma interpretação marcada ora pelo tom cómico e sarcástico ora pelo drama, transmitindo os seus conflitos com as mulheres da sua vida, numa verdadeira homenagem ao amor.

O norte-americano Neil Simon, autor de "As Mulheres da Minha Vida", foi vencedor do Prémio Pullitzer. Nascido em 1927, Simon é um dos mais prolíficos e populares dramaturgos da América. FICHA TÉCNICA

"AS MULHERES DA MINHA VIDA"

Género: Teatro

Texto: Neil Simon

Adaptação: Domingos de Oliveira

Direcção-encenação: Daniel Filho

Elenco: António Fagundes, Gabriela Duarte, Fernanda D´Umbra, Chris Couto, Amazyles de Almeida, Júlia Novaes e Eliana Rocha

Duração: 90 minutos

Idade: Maiores de 12 anos

NOvembro 2006