Fotografia de Joseph-Henri Altès feita por Pierre Petit em 1860.
Joseph-Henri Altès (18 de janeiro de 1826 - 24 de julho de 1895) foi um flautista, compositor e pedagogo francês do século XIX. Nascido em Rouen, Joseph-Henri Altès era filho de um soldado. O violinista e maestro Ernest Eugène Altès era seu irmão mais novo. Começou a estudar flauta aos dez anos de idade e se matriculou no Conservatório de Paris em dezembro de 1840.
Como seu professor, Jean-Louis Tulou, ele tocava flauta com quatro válvulas e só mais tarde mudou para um modelo de Boehm. Já em 1841, na competição do Conservatório, recebeu um segundo prêmio e, no ano seguinte, um primeiro prêmio. De 1848 a 1872, foi o primeiro flautista na Orquestra da Ópera Nacional de Paris e, em 1868, sucedeu Louis Dorus como professor de flauta no Conservatório, onde permaneceu até 1893. Entre seus alunos estavam Georges Barrère e Adolphe Hennebains.
Altès é o autor de um método de flauta, Célèbre méthode complète de flûte, e deixou cerca de 40 composições, incluindo seis solos para a competição de entrada no Conservatório de Paris e transcrições ou fantasias sobre temas de ópera. Jean-Pierre Rampal considerava seu método o melhor método para flauta, tendo iniciado seus estudos com ele.
Altès era amigo do pintor Edgar Degas, que o retratou em 1870 na pintura intitulada L'Orchestre de l'Opéra, abrigada no Musée d'Orsay. Ele morreu em Paris e foi enterrado no Cemitério de Montmartre (33ª divisão) com sua esposa, a cantora de ópera Émilie-Francisque Ribault.
Altes, 26 Estudos para flauta (Twenty-Six Selected Studies).
Parte 2 - Estudos 17 a 26 (Fim)
Altès, Method for Boehm Flute (Em forma de Dueto)
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