Controle da Articulação por F. B. Chapman

 2. Língua única (artuclação simples)

Para articulação simples, usamos uma única sílaba, como "too", "ter" ou "te", que não interfira na formação dos lábios e que atinja o palato no local correto, proximo aos dentes superior, mas logo acima no inicio do palato,  sem tocar os dentes da frente. O movimento deve ser contínuo, sem interrupções, como "driblar" uma bola de futebol, onde a bola é a corrente de ar e a série de chutes representa a língua. A língua é reaplicada ao céu da boca para a articulação da próxima nota, em vez de parar a nota anterior, exceto em staccato.

Para suavizar a ação da língua, pode-se usar uma sílaba começando com "d" em vez de "t". Para terminar uma nota mais ou menos definitivamente, deve-se reaplicar a língua ao palato ou parar de soprar.

Para compressão mais clara, acesse videoaulas sobre articulação de Nilson Mascolo Filho.

 4. Língua múltipla (Articulação dupla e tripla) 

Quando é impossível tocar uma longa série de notas articuladas com rapidez suficiente, pode-se recorrer à língua múltipla, onde uma sílaba dupla ou tripla é usada para grupos de notas. É importante praticar lentamente e com precisão em notas simples, escolhendo apenas aquelas que possam ser tocadas com clareza e certeza.

Quando o controle suficiente da língua tiver sido adquirido, deve-se estender a articulação múltipla para exercícios de escala, intervalo e estudos que envolvem saltos rápidos em staccato de amplo alcance. Isso treina os lábios, dedos e língua para agir exatamente juntos, estabelecendo uma boa técnica de flauta.

Para compressão mais clara, acesse videoaulas sobre articulação dubla e tripla de Nilson Mascolo Filho.