INSTITUTO DE AERONÁUTICA E ESPAÇO

CAMPUS DE PESQUISAS GEOFÍSICA MAJOR EDSEL DE FREITAS COUTINHO

PROFESSOR ANGELO ANTONIO LEITHOLD - NOTAS DE AULA

Ionosfera Camada F3

  REGIÃO F3

A inclinação magnética, a atividade solar e a sazonalidade, nos solstícios de dezembro e junho, e no verão em geral, a força eletromagnética, os ventos termosféricos e o campo magnético norte-sul, associado ao campo elétrico leste-oeste diurno, empurram o plasma ionosférico para cima na região do equador.  Favorecem assim, a ''subida'' de F2 e a formação de uma camada de ionizada entre a F2 que se elevou e F1, fenômeno este que tem ocorrido mais freqüentemente em períodos de baixa atividade solar

A camada F2 ao subir, poderia ser chamada de camada ''G'', porém os processos físico-químicos da região F, e estudos realizados por Batista et al. 2002, mostram que a dinâmica da camada F permanece. Assim a camada que subiu pode ser dita F3 e a que se formou logo abaixo, F2.  

A camada F3 pode ser dividida em dois tipos, dependendo da época, ou seja, tipo 1, mais comum nos meses de verão, e do tipo 2  nos meses de inverno. A esta dinâmica de formação de F3 se dá o nome de Anomalia Equatorial. A camada adicional, depois de sua ocorrência, continua a existir por mais de 10 horas próximo ao equador. 

I.S. Batista et al. / Journal of Atmospheric and Solar-Terrestrial Physics 64 (2002) 1409 – 1412