Estado Intermediário dos Mortos

“Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.” (Filipenses 1:23)

ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS

Por estado intermediário dos mortos, entende-se o período existente entre a Morte e a ressurreição do corpo físico. Para que haja existência consciente da alma, após a morte do corpo físico, se faz necessária também a existência dos LUGARES destinados, obviamente, à estadia da alma, até o momento da ressurreição do corpo. Biblicamente, esses lugares são denominados de ‘seol’ e ‘paraíso’.

SEOL OU SHEOL

Palavra de origem hebraica que significa “lugar oco”, “lugar não visto”, “o que jaz embaixo”, “região invisível”, ou “mundo dos mortos”, e tem o seu equivalente no grego, ‘hades’.

Na Grécia antiga, o termo tanto era usado para designar o “mundo subterrâneo dos mortos”, como o nome do “deus desse mundo”. Os termos ‘seol’ e ‘hades’ ganharam seu correspondente em latim “infernus”, que significa “lugar inferior”, na Vulgata Latina [versão bíblica em latim, preparada por Jerônimo, cerca de 400 A.D.]. De ‘infernus’ originou-se o nosso tão falado ‘inferno’ em português.

No Antigo Testamento

Era este o ÚNICO lugar que recebia os espíritos dos mortos, tanto dos justos quanto dos injustos:

1) “E Abraão expirou e morreu em boa velhice, velho e farto de dias; e foi congregado ao seu povo. E sepultaram-no Isaque e Ismael, seus filhos, na cova de Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, heteu, que estava em frente de Manre”. (Gênesis 25:8,9). Há aqui quatro ações gradativas: Abraão expira, morre, é congregado ao seu povo e, depois, sepultado. A expressão ‘congregado ao seu povo’ era comumente usada no Antigo Testamento para indicar a reunião do espírito do falecido com os seus antepassados, no ‘mundo dos mortos’. Anteriormente, fora dito a Abraão, por Deus: E tu irás a teus pais em paz; em boa velhice serás sepultado (Gênesis 15:15). Se a expressão ‘congregado ao seu povo’ estivesse se referindo apenas ao sepultamento comum, como se explicaria Abraão estar ‘congregado ao seu povo’ ou ‘dormindo em paz com seus pais’, estando ele sepultado na cova de Macpela, a quilômetros de distância da sepultura de seus genitores, em Harã? (Gênesis 11:27-32).

2) “E Isaque expirou, e morreu, e foi recolhido aos seus povos; velho e farto de dias; e Esaú e Jacó, seus filhos, o sepultaram”. (Gênesis 35:29). Notemos que, antes do sepultamento do seu corpo, Isaque é recolhido aos seus povos.

3) “E levantaram-se todos os seus filhos e todas as suas filhas [de Jacó], para o consolarem [acerca de José]; recusou, porém, ser consolado e disse: Na verdade, com choro hei de descer ao meu filho até à sepultura [seol]. Assim o chorou seu pai. (Gênesis 37:35). Jacó estava convicto de que iria encontrar seu filho José no mundo dos mortos, pois recebera a notícia de que o mesmo havia sido despedaçado por uma fera (Gênesis 37:33). Em algumas versões da Bíblia, o termo ‘seol’ é indevidamente traduzido por ‘sepultura’, como é o caso da edição revista e corrigida de João Ferreira de Almeida, o que causa confusão nos leitores. O termo ‘sheol’ ocorre 65 vezes no Velho Testamento, significando “o lugar invisível dos mortos”, como na citação acima. Segundo Esequias Soares, em seu Comentário Exegético e Explicativo: [...] Por possuir, todavia, o ‘sheol’ e a ‘sepultura’ algumas similaridades, pois ambos são invisíveis aos olhos humanos [no caso do sepulcro, o seu interior], e ambos são lugares profundos, a palavra é por isso traduzida também por “sepultura, sepulcro”, como sinônimo de “morte”.

4) “Depois [Jacó], ordenou-lhes e disse-lhes: eu me congrego ao meu povo; sepultai-me, com meus pais, na cova que está no campo de Efrom, o heteu.(Gênesis 49:29). Jacó declarou aos seus filhos que iria se congregar aos seus antepassados no mundo dos mortos e pediu para ser sepultado depois, junto com Abraão.

5) “Acabando, pois, Jacó de dar mandamentos a seus filhos, encolheu os seus pés na cama, e expirou, e foi congregado ao seu povo. Então José se lançou sobre o rosto de seu pai, e chorou sobre ele e o beijou. E José ordenou aos seus servos, os médicos, que embalsamassem o seu pai.; e os médicos embalsamaram Israel. (Gênesis 49: 33 e 50:1,2). Israel, imediatamente após a sua morte, foi congregado aos seus antepassados, e só depois de muitos dias, é que seu corpo foi levado do Egito à Canaã, para ser sepultado com os corpos de Abraão e Isaque (Gênesis 50:13).

6) “Porque eu sei que me levarás à morte e à casa do ajuntamento destinada a todos os viventes”. (Jó 30:23). A "casa" a que Jó se refere é o mundo dos mortos, palavra sempre empregada no singular.

7) “Os mais poderosos dos valentes lhe falarão desde o meio do inferno, juntamente com os que a socorrem: desceram e estão lá os incircuncisos, traspassados à espada. Ali está Assur com todo o seu ajuntamento [...] ali está Elão, com toda a sua multidão” (Ezequiel 32: 21,22,24).

8) “Que homem há, que viva e não veja a morte? Ou que livre a sua alma do poder do mundo invisível [sheol]? (Salmo 89:48).

Como se pode perceber, os antigos não esperavam ir para o céu, após a morte. Incrível, não? Não! É pura realidade bíblica.

Ainda a respeito das expressões “congregado ao seu povo” ou “recolhido ao seu povo”, merece menção a morte de Moisés, registrada nas Escrituras:

Depois, falou o SENHOR a Moisés, naquele mesmo dia, dizendo: sobe o monte Abarim, o monte Nebo, que está na terra de Moabe, defronte de Jericó, e vê a terra de Canaã, que darei aos filhos de Israel por possessão. E morre no monte, ao qual subirás; e recolhe-te ao teu povo, como Arão, teu irmão, morreu no monte de Hor e se recolheu ao seu povo. (Deuteronômio 32:49,50).

Além de ordenar morrer Moisés no monte Nebo, Deus também o ordenou “recolher-se ao seu povo”, igualmente a Arão:

Então, subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está defronte de Jericó; e o SENHOR mostrou-lhe toda a terra, desde Gileade até Dã [...] Assim morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme o dito do SENHOR. Este o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor; e ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura. (Deuteronômio 34:1, 5, 6).

Notemos que Moisés foi recolhido ao seu povo, porém o local de sua sepultura não é conhecido de ninguém, até hoje. O sepultamento de Moisés foi realizado pelo próprio YHWH. Aqui está a maior prova de que a expressão “congregado ao seu povo” não refere ao enterro do cadáver, na sepultura. Muito pelo contrário. Refere-se, antes, à reunião do espírito do falecido com os seus antepassados, no Seol. Como poderia o corpo de Moisés estar junto dos corpos de seu povo, se o local de sua sepultura é desconhecido?

O SEOL, A MORTE DE CRISTO E O PARAÍSO

Até à morte de Cristo, prevalecia esta tenebrosa realidade a respeito do destino que tomavam os espíritos dos justos, após a morte do corpo. Havia uma divisão no mundo dos mortos, para os justos e para os injustos. O próprio Jesus ratificou esta crença, através da “parábola do rico e Lázaro”. Observemos o texto bíblico de Lucas 16:

19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.

20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;

21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cäes vinham lamber-lhe as chagas.

22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraäo; e morreu também o rico, e foi sepultado.

23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraäo, e Lázaro no seu seio.

24 E, clamando, disse: Pai Abraäo, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.

25 Disse, porém, Abraäo: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.

26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós näo poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.

27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai

28 Pois tenho cinco irmäos; para que lhes dê testemunho, a fim de que näo venham também para este lugar de tormento.

29 Disse-lhe Abraäo: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.

30 E disse ele: Näo, pai Abraäo; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.

31 Porém, Abraäo lhe disse: Se näo ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditaräo, ainda que algum dos mortos ressuscite.

Observe que ambos morreram, o rico e Lázaro. Lázaro foi levado pelos anjos para o ‘Seio de Abraão’ e o rico imediatamente apareceu no ‘hades’. O rico observa ao longe, no sheol, não no céu, Lázaro no ‘Seio de Abraão’. A expressão “ergueu os olhos” do versículo 23 não significa que o rico olhou para o céu. Significa que ele olhou ao longe, em direção do horizonte. Esta expressão é muito usada na Bíblia para descrever alguém que olha ao longe, em direção do horizonte (Gênesis 24:63,64; 18:2; 33:1,5; Zacarias 1:18; 2:1; Daniel 8:3, etc.). Ao se encontrar nesta situação desesperadora, o rico implora para que Abraão permita Lázaro molhar a ponta de seu dedo na água a fim de lhe refrescar a língua, mas o pedido é negado em razão de um abismo intransponível existir entre o paraíso e o lugar de tormentos, no reino dos mortos. De igual modo foi negado o pedido para que Lázaro retornasse ao mundo dos viventes para dar testemunho, a fim de que também os cinco irmãos do rico, não viessem para o mesmo tormento.

O texto de Lucas 16 também ratifica o exposto no Talmude Judaico, acerca do mundo dos mortos. Nele se menciona esta divisão, no reino dos mortos. Curioso é que os gregos também tinham crenças similares a esse respeito. No mundo dos mortos dos gregos existia o paraíso chamado de Campos Elíseos, lugar do inferno para onde iam as almas dos heróis e justos. Aliás, esta mesma crença encontrava-se em praticamente todas as culturas antigas. Dependendo da cultura, porém, cada uma apresentava sua versão peculiar.

Isso explica a promessa de Jesus a um dos malfeitores com Ele crucificado: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). As profecias revelavam claramente que Cristo, logo após a sua morte, desceria ao mundo dos mortos, mas que lá não permaneceria, pois ressuscitaria ao terceiro dia: “Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção” (Salmo 16:10). Cristo realmente esteve três dias e três noites no “seio da terra” (Mateus 12:40). O ‘seio da terra’ expressa um lugar muito além do sepulcro. Pedro explicou que a profecia do Salmo 16:10 referia-se à ressurreição de Cristo, pois sua alma não foi deixada no inferno e nem a sua carne viu a corrupção [a decomposição] (Atos 2:25-32). Como a promessa ao malfeitor não teve caráter futuro, mas presente e imediato, concluímos que Cristo encaminhou o espírito daquele malfeitor para o ‘Seio de Abraão’, no mundo dos mortos.

Esta divisão, porém, já estava com os dias contados. Cristo declarou que os portões do hades (o poder do mundo invisível do Salmo 89:48 e sua insaciabilidade de Provérbios 27:20) não iriam prevalecer contra a sua Igreja, que ora seria edificada sobre Ele, a Rocha. (Mateus 16:17,18). Apesar de muitos pregadores usarem este texto para dizerem aos ouvintes que “o inferno jamais vencerá a Igreja de Cristo”, o que também é válido, ele se aplica, literalmente, ao novo destino dos justos, após a ressurreição de Cristo. A partir de então, a insaciabilidade do sheol estaria sem efeito sobre os espíritos dos justos aperfeiçoados pelo sangue de Cristo (Hebreus, capítulo 11 inteiro e 12:23). O Seio de Abraão, com todos os seus hóspedes que morreram sob o "aio" de Deus (Gálatas 3:24, Hebreus 11:39,40), enfim, seria transferido de lugar: deixaria o reino dos mortos, "embaixo", e iria para o terceiro céu, "em cima". (II Coríntios 12:1-4). Foi este o principal motivo de Jesus ter descido às partes mais baixas da terra, após a sua morte(Efésios 4:8-10). O espírito de Estevão, o primeiro mártir cristão, foi recebido com honras no novo lugar destinado aos espíritos dos justos, ou seja, no terceiro céu (Atos 7:54-60). O apóstolo Paulo desejou ir pra lá (Filipenses 1:23). Foi lá que o apóstolo João viu “as almas debaixo do altar” e a “árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus” (Apocalipse 6:9 e 2:7).

O ‘infernus’ do Antigo Testamento nada tem a ver com o ‘inferno’ concebido na Idade Média, pela Igreja Católica. Infelizmente, travestiram o inferno bíblico de roupagens pagãs e o resultado que se vê hoje é a sua ridicularização pelos incrédulos e por muitos que se dizem critãos. Sobre o ‘sheol’ Jó o descreve como “[...] à terra da escuridão e da sombra da morte; terra escuríssima, como a mesma escuridão, terra da sombra da morte e sem ordem alguma, e onde a luz é como a escuridão” (Jó 10:21,22). Não há na Bíblia mais riqueza de detalhes descrevendo o reino dos mortos. O testemunho das Escrituras é o de que o ‘sheol’:

1) é um lugar profundíssimo:

  • Porventura, alcançarás os caminhos de Deus ou chegarás à perfeição do Todo-Poderoso? Como as alturas dos céus é a sua sabedoria; que poderás tu fazer? Mais profunda é ela do que o inferno [sheol]; que poderás tu saber?Mais comprida é a sua medida do que a terra; e mais larga do que o mar. (Jó 11:7-9);

  • Ainda que cavem até ao inferno, a minha mäo os tirará dali; e, se subirem ao céu, dali os farei descer. (Amós 9:2).

  • E, contudo, levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo (Isaías 14:15).

2) possui um lugar abrasador e de suplício eternos:

    • Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos e separarão os maus dentre os justos. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes”(Mateus 13:49,50);

    • Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos (Mateus 25:41);

  • E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. (Apocalipse 20:10).

3) é um lugar de densas trevas:

  • Disse, então, o rei aos servos: amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes (Mateus 22:13);

4) é um lugar de vergonha e desprezo eternos:

  • E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno. (Daniel 12:2);

SEOL E QUEBER

Convém esclarecer um ponto já comentado acima, que diz respeito à confusão causada por leitores da Bíblia, devido à indevida tradução do termo “sheol” por “sepultura” em algumas versões.

Definitivamente, ‘sheol’ é um lugar e ‘sepultura’ é outro lugar completamente diferente. Alguns grupos “cristãos”, que não acreditam na imortalidade da alma, insistem em afirmar que o termo ‘sheol’ refere-se à sepultura comum, aquela que é escavada nos cemitérios, para ser depositado o cadáver. Não é assim que a Bíblia revela.

Segue, abaixo, a transcrição de um trecho encontrado no livro “O Plano Divino Através dos Séculos”, de N. Lawrence Olson, publicado pela CPAD em 1988, 19ª edição, página 182, que esclarece bem a distinção de significados entre “seol e queber”:

“A palavra “Queber” (hebraica) usada no Velho Testamento é corretamente traduzida por “sepultura”, “cova”, e “túmulo”. Embora haja grande diferença de sentido entre a palavra “queber” e a palavra “Seól”, certas versões das Escrituras têm feito confusão entre as mesmas. A fim de esclarecer o verdadeiro sentido, faremos uma comparação do uso destes dois vocábulos. “Queber” é usada na forma plural 29 vezes (Êx 14:11), enquanto “Seól” é sempre usada na forma singular. Existe só um “Seól”, mas há muitas “québeres”. “Queber” abriga ou recebecadáveres 37 vezes (I Rs 13:30), enquanto o “Seól” jamais recebe cadáver (salvo se o caso de Coré for considerado uma exceção). “Queber” é localizado sobre a superfície da terra 32 vezes, enquanto o Seól é localizado abaixo da terra, nas profundezas. II Sm 3.32; II Cr 16.14. Há um “queber” para cada indivíduo, 44 vezes. II Sm 3.32; II Cr 16.14. O Seól é sempre o lugar onde há muita gente. O homem coloca corpos no “queber”,33 vezes (II Sm 21.14), mas somente Deus envia o homem ao Seól. Lc 16.22,23. O homem escava o “queber”, 6 vezes, mas jamais escava o Seól. O homem apalpa o “queber”, 5 vezes, mas jamais apalpa o Seól. Gn 50.5. Concluímos, afirmando que o uso da palavra “queber” prova que ela significa sepultura, que acolhe o cadáver, enquanto Seól acolhe o espírito do homem".

Diante de tudo o que até aqui já foi exposto, percebe-se que a existência do ‘sheol’ e do ‘paraíso’ são necessários, sim, principalmente porque ocorre a ‘separação’ dos elementos que constituem o homem, na Morte. O inferno não tem nada de demônios atormentando almas ou torturando-as, apesar de sabermos que o inferno “foi preparado para o diabo e seus anjos” (Mateus 25:41). Essa idéia que se tem do inferno é pagã e confunde-se com crendice popular.

Autor: Valdi Machado da Nóbrega

22 de fevereiro de 2009.

Assuntos Relacionados:

Vida Após a Morte

Morte

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;

Pequena Enciclopédia Bíblica, de O.S.Boyer, Editora Vida, 22ª impressão, 1996, 672 páginas.

Como Responder ás Testemunhas de Jeová, comentário exegético e explicativo, de Esquias Soares, Vol. 1, Ed. Candeia, 3ª edição, 1995, 416 páginas.