Informações sobre o Coronavírus (COVID - 19)

O que são coronavírus?

Os Coronavírus são uma grande família de vírus, já em circulação no Brasil, causadores de resfriados comuns, além de outras doenças mais graves como a Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS, que causaram epidemias nos anos de 2004 e 2012, respectivamente). O novo Coronavírus foi denominado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como SARS-CoV2, e a doença, por ele causada, COVID-19.


Como é transmitida a doença?

O principal meio de transmissão é entre pessoas, ou seja, ao tossir ou espirrar, pessoas infectadas expelem gotículas que contêm o vírus. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m com alguém com sintomas respiratórios) está em risco de ser exposta à infecção. Essas gotículas podem contaminar superfícies e objetos. Outras pessoas podem se infectar ao tocar nesses locais contaminados, levando suas mãos aos olhos, nariz ou boca O período médio de incubação é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12-16 dias O período de transmissibilidade é, em média, de 7 dias após o início dos sintomas.


Quais são os sintomas?

Os sintomas são semelhantes a uma gripe, principalmente respiratórios, como por exemplo: febre, tosse e dificuldade para respirar. Na maioria dos casos, os pacientes apresentam sintomas leves ou moderados, mas há casos graves e até fatais. Os mais vulneráveis parecem ser pessoas idosas (acima de 60 anos ou com doenças pré-existentes). Pacientes que não apresentam sintomas não precisam realizar exames e devem permanecer atentos para ocorrência de febre e sintomas respiratórios


Existe exame para diagnóstico do novo coronavírus?

O diagnóstico laboratorial do coronavírus é feito a partir da coleta e análise de materiais respiratórios.


Há tratamento específico para o novo coronavírus?

O tratamento do paciente com suspeita ou infecção confirmada é baseado no controle de sintomas, e tem como objetivo dar suporte clínico ao paciente.


Os casos suspeitos precisam ficar em isolamento hospitalar?

Os casos confirmados ou suspeitos do novo Coronavírus que não precisam internar deverão permanecer em isolamento domiciliar, com acompanhamento regular.


Quais são os cuidados no isolamento domiciliar?

Casos suspeitos ou confirmados do novo Coronavírus que forem encaminhados para isolamento domiciliar devem permanecer em cômodo privativo, bem ventilado, mantendo distância dos demais familiares, além de evitar o compartilhamento de utensílios domésticos. Atentar-se para a importância da higienização das mãos. O isolamento deve ser mantido enquanto houver sinais e sintomas clínicos. Casos de Coronavírus suspeitos, que forem descartados laboratorialmente, independentemente dos sintomas, devem ser retirados do isolamento.


DEFINIÇÕES DE CASOS DE COVID-19


Situação 1 – VIAJANTE:

• Pessoa que apresente febre (acima de 37,8ºC) E pelo menos um dos sinais ou sintomas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%,sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispnéia, e com histórico de viagem para país com transmissão sustentada ou área com transmissão local nos últimos 14 dias


Situação 2 – CONTATO PRÓXIMO:

• Pessoa que apresente febre (acima de 37,8ºC) ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneiae histórico de contato com caso suspeito ou confirmado para COVID-19, nos últimos 14 dias


Situação 3 - CONTATO DOMICILIAR – CASO PROVÁVEL:

• Pessoa que manteve contato domiciliar com caso confirmado por COVID-19 nos últimos 14 dias e que apresente febre (acima de 37,8ºC) ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 < 95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia.

• Nesta situação é importante observar a presença de outros sinais e sintomas como: fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência


Atendeu à definição de caso suspeito?


Se for usuário do SUS: procurar uma unidade de pronto atendimento. Essas unidades farão o transporte do paciente até os hospitais de referência. Os médicos farão avaliação clínica para definição da melhor conduta (isolamento hospitalar ou domiciliar). Serão coletados materiais respiratórios para diagnóstico laboratorial,


Se for usuário de planos de saúde: procurar os hospitais de referência do seu plano. Os médicos farão avaliação clínica para definição da melhor conduta (isolamento hospitalar ou domiciliar). Serão coletados materiais respiratórios para diagnóstico laboratorial.


Fonte: Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco Disponível em https://12ad4c92-89c7-4218-9e11-0ee136fa4b92.filesusr.com/ugd/3293a8_e55352010d1c4f2aba83c2c03223f466.pdfData da publicação: 13 de março de 2020