Financeiro

Para a criação da INSP foi estipulado um investimento inicial de R$ 182.000,00 reais para compra de uniformes, equipamentos de medição e um capital de giro de R$ 80.000,00 reais para possíveis dificuldades e imprevistos que a empresa poderia estar sujeita, principalmente no atual momento do mercado onde a maioria das empresas e industrias estão cortando gastos. Por conta disso, foi realizado um empréstimo no valor de R$ 206.300,00 reais para custear o investimento inicial e 3 meses de despesas como aluguel e funcionários sem faturamento. Antes de fechar o empréstimo, realizamos uma análise do investimento e observando o VPL (Valor presente Líquido), o IL (índice de lucratividade) e a TIR (Taxa interna de retorno) estipulando um TMA (Taxa mínima de atratividade) de 0,7974% a.m, chegamos a conclusão que em 25 meses conseguiremos pagar a dívida inicial se mantermos no mínimo 33 atendimentos mensais e uma média de lucro mensal de R$ 9.140,00 reais.

Foi estipulado que no mínimo 33 atendimentos nos forneceria uma receita de R$ 34.980,00 reais e com a despesas fixas mensais da empresa obteríamos um lucro de R$ 9.140,00 reais, o suficiente para os primeiros anos da empresa. Mas o desejado para maximizar o lucro é um receita de R$ 39.220,00 reais onde teremos que realizar 37 antedimentos por mês para obter um lucro de R$13.380,00 reais.

A empresa INSP, almeja lucro de 5% ao mês e para isso precisaria faturar R$ 39.600,00 e com isso o faturamento anual seria de R$ 475.200,00 se enquadrando numa sociedade LTDA como Empresa de Pequeno Porte (EPP). A atividade da empresa é serviços em engenharia, o CNAE correspondente é 7112000, que possui uma alíquota de 15,5%, pelo porte da empresa será utilizado o Simples Nacional (alterada em 2018), que de acordo com o anexo III a massa salarial maior ou igual a 28% do faturamento bruto indica imposto de 10,26% conforme faixa 3 de impostos .

Fator R = massa salarial / receita bruta

Fator R = 22500/39600

Fator R = 56,82%

Os funcionários serão contratados via Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), recolhidos todos os impostos e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Num momento de crise como o do coronavírus, será adotado de imediato a redução salarial e jornada de trabalho, para que não haja demissões, caso a crise se prolongue, será utilizado contratos intermitentes ou contratação de Pessoa Jurídica (PJ), conforme demanda de serviço. No pior dos casos, se a empresa precisar ficar fechada temporariamente, poderá ser utilizado o capital destinado para manter a empresa por três meses sem faturamento e negociar dívidas do empréstimo e redução no aluguel. O ponto forte da empresa INSP é que mesmo em momentos de crise as inspeções NR-13, Laudos de Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA), entre outros, são obrigatórios, e por se tratar de serviço essencial, uma crise igual ao do coronavírus afetaria, mas não seria grave o suficiente para fazer a INSP falir.