No processo de vida de um grupo ou de uma comunidade, existe a necessidade de expressar a pertença. As relações que se experimentam, as ricas contribuições de cada pessoa e o sentimento de que a presença de Deus os acompanha precisam de símbolos e rituais. Esses símbolos e rituais ajudam a comunidade a manter viva a chama da vocação. Entre os Lassalistas que querem aprofundar seu chamado vocacional, existe essa necessidade de nomear e expressar seu sentido de pertença. Quando esses símbolos e rituais se assemelham aos da vocação do Irmão, todos podemos sentir que estamos associados no mesmo carisma.
A Associação é algo maior que um sentimento interior ou de uma grande dedicação ao trabalho profissional60. Implica participar em uma comunidade que encontra espaço e tempo para partilhar a fé periodicamente, e deixar-se guiar pelo Deus que chama a aventurar-se mais além do caminho bem definido. A vocação de um Leigo Lassalista em Associação implica também rituais e símbolos em comunidade que renovam e alimentam essa vocação.
Propor a Associação como vocação lassalista àqueles que discernem esse chamado requer:
- Desenvolver trajetos de formação para a Associação, já que requer um processo para o resto da vida, vivido em liberdade: Isso “não ocorre ipso facto”61.
- Criar estruturas de acompanhamento e discernimento, bem como programas específicos para todos quantos se encontram a caminho da Associação.
- Partilhar, caminhar juntos com Irmãos e comunidades de Irmãos62.
- Participar em um modelo comum e básico de Pastoral Vocacional para a Associação.
- Que a Província reconheça essa vocação, através de sinais e rituais.
60 Circular 461 (4. 10. 1).
61 Circular 461 (4. 10. 1).
62 Irmão Robert Schieler. “Se apresse: Associação para a Missão Lassalista”. Dezembro de 2017, pág. 13.