O Programa de Especialização Docente (PED Brasil) é um curso de pós-graduação lato sensu em ensino de matemática ou ciências naturais para a Educação Básica, implementado por uma rede de 14 Instituições de Ensino Superior públicas e privadas, em escala nacional. Este curso é desenvolvido em parceria pelo Centro Lemann da Escola de Educação da Universidade de Stanford e o Instituto Canoa, sob a coordenação da Prof. Rachel Lotan, professora emérita da Escola de Educação da Universidade de Stanford e ex-diretora do Stanford Teacher Education Program (STEP).
O PED adotou como ponto de partida os princípios do STEP, reconhecido programa de formação de professores da Escola de Educação da Universidade de Stanford. Os princípios são:
Articulação entre teoria e prática;
Trabalho conjunto entre universidade e escolas da Educação Básica;
Equidade com excelência;
Coerência curricular.
O currículo do PED é composto por dez módulos e por um programa de mentoria transversal.
Este módulo tem como objetivo apresentar aos professores participantes os princípios e fundamentos e metodologia do PED Brasil. Os participantes irão conhecer a estrutura do currículo e as expectativas do programa, iniciar a formação de uma comunidade de aprendizagem e de prática e fazer conexões entre a vivênciae a construção de interações equitativas nos módulos do PED Brasil e nas escolas.
Este módulo tem como objetivo oferecer aos professores participantes uma visão geral sobre gestão e organização da sala de aula, compreendendo-a como a criação de um ambiente capaz de sustentar oportunidades de aprendizagem desafiadoras e equitativas. Baseando-se em fundamentos teóricos e reflexões sobre suas próprias experiências, os professores participantes irão desenvolver suas próprias abordagens para estabelecer um ambiente de aprendizagem bem estruturado, inclusivo e produtivo, possibilitando um rigoroso trabalho intelectual em sala de aula.
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Bibliografia principal:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
ROGERS, Bill. Gestão de relacionamento e comportamento em sala de aula. Trad. Gisele Klein. Porto Alegre: Artmed, 2015.
WEINSTEIN, C.; NOVODVORSKY, I. Gestão da sala de aula: lições da pesquisa e da prática para trabalhar com adolescentes. Porto Alegre: AMGH Editora, 2015.
Com foco nos princípios de aprendizagem e desenvolvimento da criança e do adolescente nos contextos familiar, escolar e comunitário, este módulo tem como objetivo permitir que os professores participantes observem e compreendam as crianças e adolescentes a partir das perspectivas psicológica, social, cognitiva e física. Este módulo aborda como o conhecimento integral do estudante por parte dos professores pode contribuir para suas práticas pedagógicas e, como consequência, para a aprendizagem dos estudantes.
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Bibliografia principal:
BANDURA, Albert; AZZI, Roberta Gurgel; POLYDORO, Soely. Teoria Social Cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008. cap. 4.
BRANSFORD, John; BROWN, Ann; COCKING, Rodney (ed.). Como as pessoas aprendem: cérebro, mente, experiência e escola. Comitê de Desenvolvimento da Ciência da Aprendizagem, Comitê de Pesquisa da Aprendizagem e da Prática Educacional, Comissão de Educação e Ciências Sociais e do Comportamento, Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007.
BURGOS, Marcelo B.; ROSSI, Laura. O valor da educação escolar para as famílias: confronto entre a percepção dos responsáveis e o senso comum escolar. In: BURGOS, Marcelo Baumann (org.). A escola e o mundo do aluno: estudos sobre a construção social do aluno e o papel institucional da escola. Rio de Janeiro: GARAMOND, 2014. pp. 50-70.
DARLING-HAMMOND, L. Preparando professores para um mundo em transformação: o que devem aprender e estar aptos a fazer. Porto Alegre: Penso, 2019. pp. 104-106.
DESSEN, Maria A.; POLONIA, Ana C. A família e a escola como contextos de desenvolvimento humano. Paidéia (Ribeirão Preto), Ribeirão Preto, v. 17, n. 36, p. 21-32, Abr 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X2007000100003&lng=en&nrm=iso>. doi: https://doi.org/10.1590/S0103-863X2007000100003.
GOMES, Nilma Lino. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. In: BRASIL. Educação Anti-racista: caminhos abertos pela Lei federal nº 10.639/03. Brasília, MEC, Secretaria de educação continuada e alfabetização e diversidade, 2005. pp. 39-62.
JILK, L. M. Supporting teacher noticing of students' mathematical strengths. Mathematics Teacher Educator, v. 4, n. 2, p. 188-199, 2016. doi: 10.5951/mathteaceduc.4.2.0188
OECD. O que está por trás da desigualdade de gênero na educação? PISA em foco, v. 03, mar. 2015. Disponível em: <https://www.oecd.org/pisa/pisaproducts/pisainfocus/PIF-49%20(por).pdf>
RIES, Bruno Edgar. Condicionamento operante ou instrumental: B. F. Skinner. In LA ROSA, Jorge (org.). Psicologia e Educação: o significado do aprender. Porto Alegre: EDPUCRS, 2003. cap. 3, pp. 57-70.
SMAGORINSKY, Peter. What Does Vygotsky Provide for the 21st-Century Language Arts Teacher? Language Arts (National Council of Teachers of English), v. 90, n. 3, Janeiro 2013. pp. 192-204. Disponível em: <https://library.ncte.org/journals/la/issues/v90-3/22103>.
Este módulo tem como objetivo preparar os professores para construir salas de aulas equitativas por meio da abordagem pedagógica do trabalho em grupo. A partir de uma sólida base teórica, os professores irão aprender e praticar: como construir atividades adequadas ao trabalho em grupo que apoiem objetivos intelectuais e sociais em suas salas de aula, como avaliar produções de grupos e contribuições individuais dos membros dos grupos e como intervir para equalizar relações de status de estudantes para que as interações durante o trabalho em grupo sejam mais equitativas.
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Bibliografia principal:
COHEN, Elizabeth; LOTAN, Rachel A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias para salas de aula heterogêneas. 3a edição. Porto Alegre: Penso, 2017.
LOTAN, Rachel A. Teaching teachers to build equitable classrooms. Teoria em Prática (Taylor & Francis, Ltd.), v. 45, n. 1, Detracking and Heterogeneous Grouping, Inverno de 2006, pp. 32-39. Disponível em <http://www.jstor.org/stable/3497014>.
STEELE, Claude. In the air between us: Stereotypes, identity, and achievement. In: MARKUS, H.R. and MOYA, P. M. L. (eds). Doing race. Norton & Company, Inc., 2010.
Este módulo tem como objetivo promover uma reflexão sobre a natureza da matemática e do significado do processo de “fazer matemática”, reconhecendo-o como uma atividade que envolve criatividade, flexibilidade, comunicação e colaboração. Os professores participantes irão explorar e implementar em suas salas de aula uma prática pedagógica que visa desenvolver a flexibilidade e compreensão profunda das quatro operações – as Conversas Numéricas –, além de aprofundarem seu conhecimento pedagógico de conteúdo sobre o tema dos Números na matemática escolar.
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Bibliografia principal:
BOALER, Jo. Mentalidades Matemáticas. Porto Alegre: Penso, 2018.
HUMPHREYS, Cathy e PARKER, Ruth. Conversas Numéricas. Porto Alegre: Penso, 2019.
VAN DE WALLE, John; Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicações em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Este módulo tem como objetivo promover reflexões sobre as múltiplas dimensões do ensino de ciências a serem consideradas no planejamento de atividades de ciências significativas, equitativas e relevantes para os alunos, levando em consideração quem são seus alunos, seus interesses e contextos. Os professores participantes irão vivenciar e planejar atividades de ciências baseadas em práticas de ciências e engenharia que possibilitam aos estudantes se engajar profundamente com fenômenos científicos – fazendo perguntas, projetando experimentos, criando modelos e argumentando a partir de evidências sobre suas ideias. Os professores irão refletir sobre os conteúdos a serem ensinados a fim de selecionar ideias centrais e também aprofundar seu próprio conhecimento sobre o tópico a fim de poder decidir sobre as melhores maneiras de apresentar ideias científicas aos alunos e ajudá-los a construir compreensões profundas.
▶️ Link para o Programa de Módulo - Ciências I
Bibliografia principal:
BROWN, Bryan A.; RYOO, Kihyun. Teaching science as a language: A “content‐first” approach to science teaching. Journal of Research in Science Teaching, v. 45, n. 5, p. 529-553, 2008.
FREIRE, Paulo. A concepção «bancária» da educação como instrumento da opressão. Seus pressupostos, sua crítica. In:___. Pedagogia do Oprimido. 17ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, cap. 2, p. 33-43.
FREIRE, Paulo. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. In:___. Pedagogia do Oprimido. 17ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987, cap. 3, p. 44-69.
LEMKE, Jay L. Teaching against the Mystique of Science. In: ___. Talking science: Language, learning, and values. Ablex Publishing Corporation, cap. 5, p. 142-152 1990.
OSBORNE, Jonathan. Teaching scientific practices: Meeting the challenge of change. Journal of Science Teacher Education, v. 25, n. 2, p. 177-196, 2014. Links: PT(completo) PT(pp. 177-181)
PAPERT, Seymour. Logo: Computadores e Educação [Mindstorms: children, computers and powerful ideas] (Tradução: Valente, J.A., Bitelman, B., Ripper, A.V.). Editora Brasiliense, 1988.
SASSERON, Lúcia Helena. Ensino de ciências por investigação e o desenvolvimento de práticas: uma mirada para a base nacional comum curricular. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências, p. 1061-1085, 2018.
SONGER, Nancy Butler; KALI, Yael. Science education and the learning sciences as coevolving species. In: The Cambridge handbook of the learning sciences. 2014. p. 565-586.
Este módulo tem como objetivo aprofundar os conhecimentos e práticas dos professores participantes sobre o planejamento de currículo, a partir da perspectiva teórica do planejamento para a compreensão e do uso da metodologia do planejamento reverso. Ao longo das aulas, os participantes irão analisar planos de aula e orientações curriculares, identificando o que os estudantes sabem e o que precisam saber; mapear atividades avaliativas que sejam adequadas para verificação das aprendizagens e para o ajuste dos percursos formativos; e elaborar planos de aula e implementá-los com suas turmas.
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Bibliografia principal:
BERGMANN, Jonathan. Aprendizagem invertida para resolver o problema do dever de casa. Tradução: Henrique de Oliveira Guerra. Revisão Técnica: Marcelo Gabriel. Porto Alegre: Penso, 2018.
BIGGS, John. Aligning teaching for constructing learning. The Higher Education Academy. 2003. Disponível em: <https://www.heacademy.ac.uk/sites/default/files/resources/id477_aligning_teaching_for_constructing_learning.pdf>.
BIGGS, John. Teaching teaching & Understanding understanding. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=rM7KMi14ZHI>.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, DF, 2016.
BRUNER, Jerome. O processo da educação. São Paulo: Editora Nacional, 1972.
CRAHAY, Marcel. Como a escola pode ser mais justa e eficaz? Cadernos Cenpec. v. 3, n. 1, pp. 09-40, jun. 2013. Disponível em: <https://drive.google.com/file/d/0ByvC3cFotPFubkwtLUs4YXRHYk0/view>.
DELPIT, Lisa. Other people’s children: cultural conflict in the classroom. Nova Iorque: The New Press, 2006.
HEER, Rex. A model of learning objectives. Iowa State University: Center for Excellence in Learning and Teaching, 2012. Disponível em: <http://www.celt.iastate.edu/wp-content/uploads/2015/09/RevisedBloomsHandout-1.pdf>.
McTIGHE, Jay; WIGGINS, Grant. Understanding by Design – Professional Development Workbook. Alexandria, VA: ASCD, 2004.
MONTGOMERY, Winifred. Creating culturally responsive, inclusive classroom. Teaching exceptional children. Vol. 33, n. 4, pp. 4-9, 2001.
MOSS, Connie M; BROOKHART, Susan M. Learning Targets: Helping students aim for understanding in today’s lesson. Alexandria, VA: ASCD, 2012.
RUSSEL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em sala de aula: conceitos e aplicações. Trad. Marcelo de Abreu Almeida. Porto Alegre: AMGH Editora, 2014, 7 ed.
SACRISTÁN, J. G. O que significa curriculo? In SACRISTAN, J. G. (org.) Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013.
WEBB, Norman L. Guia Webb da complexidade do conhecimento.
WIGGINS, Grant; McTIGHE, Jay. Planejamento para a compreensão: alinhando currículo, avaliação e ensino por meio do planejamento reverso. Porto Alegre: Penso, 2019.
WIGGINS, Grant; McTIGHE, Jay. The Understanding by Design Guide to creating high-quality units. Alexandria, VA: ASCD, 2011.
WIGGINS, Grant;McTIGHE, Jay. The Understanding by Design Guide to advanced concepts in creating and Reviewing Units. Alexandria, VA: ASCD, 2012.
YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. 101, p. 1287-1302, set.-dez. 2007.
ZABALA, Antoni (org). Como trabalhar conteúdos procedimentais na sala de aula. Tradução: Ernani Rosa. Poto Alegre: Artmed, 2007.
Este módulo tem como objetivo possibilitar que os professores participantes planejem atividades matemáticas abertas e produtivas, com foco na compreensão dos estudantes, e implementem aulas baseadas na abordagem pedagógica de resolução de problemas. Os professores participantes irão estudar as expectativas de aprendizagem descritas pela Base Nacional Comum Curricular e as Grandes Ideias Matemáticas como ferramenta de auxílio ao planejamento, além de aprofundarem seu conhecimento pedagógico de conteúdo sobre o tema da Álgebra na matemática escolar.
▶️ Link para o Programa de Módulo - Matemática II
Bibliografia principal:
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Brasília, DF, 2016.
BOALER, Jo. Mentalidades Matemáticas. Porto Alegre: Penso, 2018.
CHARLES, Randal. Big Ideas and Understandings as the Foundation for Elementary and Middle School Mathematics. Journal of Mathematics Education Leadership, v.7, n.3, 2012.
VAN DE WALLE, John; Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicações em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Este módulo trata de letramento (leitura e escrita) e discurso (falar e ouvir) em ensino de ciências e engenharia. Oferecemos exemplos e justificativas para atividades de leitura, escrita e discussão que engajam os alunos no pensamento científico e nas práticas de ciências e engenharia.
▶️ Link para o Programa de Módulo - Ciências II
Bibliografia principal:
BANG M. & MEDIN D. Cultural Processes in Science Education: Supporting the Navigation of Multiple Epistemologies. Sci. Ed., 94: 1008-1026. doi:10.1002/sce.20392 PT (Trecho p. 1014-1019).
DISESSA, A. A History of Conceptual Change research: Threads and Fault Lines. In: Sawyer, K (org.). The Cambridge Handbook of the Learning Sciences. 2. Ed. 2014, p. 88-91, 93.
FREIRE, P. Lendo a palavra e lendo o mundo: uma entrevista com Paulo Freire. Language Arts, Vol. 62, No. 1, Making Meaning, Learning Language, 1985. pp. 15-21.
GONZALEZ-HOWARD, M. & MCNEILL, K.L. Teachers’ framing of argumentation goals: Working together to develop individual versus communal understanding. J Res Sci Teach. 56: p.821–844, 2019.
MORROW, R.A. Paulo Freire, Indigenous Knowledge and eurocentric critiques of development: three perspectives. In: Torres, Carlos Alberto; Noguera, Pedro (eds.) Social Justice Education for Teachers. Paulo Freire and the Possible Dream. Rotterdam, Sense Publishers, 2008. p. 81-85
NORRIS S.P. & PHILLIPS, L.M. Como o letramento em seu sentido fundamental é central para o letramento científico. Science Education, v.87 n2 p. 224-40, 2003.
OCDE. Futuro da Educação e Competências 2030 da OCDE.
PASSMORE, SCHWARZ & MANKOWSKI. Desenvolver e usar modelos. In: Schwarz, C; Passmore, C; and Reiser B. J. Helping Students make Sense of the World through Next Generation Science and Engineering Practices. NSTA Press, 2017
SADLER, P.M.; SONNERT, G. Understanding Misconceptions: Teaching and Learning in Middle School Physical Science. American Educator 2016 v.40 n 1 p. 26-32.
WILKERSON, M. & FENWICK, M. (2016). A prática de usar matemática e pensamento computacional. In C. V. Schwarz, C. Passmore, & B. J. Reiser (Eds.), Helping Students Make Sense of the World Using Next Generation Science and Engineering Practices. Arlington, VA: National Science Teachers’ Association Press.
Este módulo tem como objetivo desenvolver a base de conhecimento, habilidades e estratégias dos professores participantes para projetar um sistema de avaliação que apoie a aprendizagem e o desempenho de todos os alunos em suas salas de aula. Por meio do desenvolvimento de um plano de avaliação, os participantes irão aprender a relacionar planejamento, implementação, avaliação e reflexão por meio da conexão com o plano de ensino criado no módulo de Planejamento de Currículo.
▶️ Link para o Programa de Módulo - Avaliação da, para e como Aprendizagem
Bibliografia principal:
BLACK, Paul; HARRISON, Christine; LEE, Clare; MARSHAL, Bethan; WILIAM, Dilan. Working inside the black box: assessment for learning in the classroom. Phi Delta Kapan, Set. 2004, pp. 9-21.
BROOKHART, Susan M. How to create and use rubrics for formative assessment and grading. Alexandria, VA: ASCD, 2013.
CASTILLO ARREDONDO, Santiago; CABRERIZO DIAGO, Jesús. Avaliação educacional e promoção escolar. Trad. Sandra Martha Dolinsky. Curitiba: Ibepex; São Paulo: Unesp, 2009.
DE BLASIS, Eloísa; FALSARELLA, Ana Maria; ALAVARSE, Ocimar Munhoz; GUEDES, Patrícia Mota. Avaliação e aprendizagem: avaliações externas – perspectivas para a ação pedagógica e a gestão do ensino. São Paulo: Cenpec: Fundação Itaú Social, 2013.
DE BLASIS, Eloísa (org); TILGER, Marcos; LONGATO, Silvia. Avaliação Educacional: os desafios da sala de aula e a promoção da aprendizagem. São Paulo: Cenpec: Fundação Itaú Social, 2014.
EARL, Lorna M. Assessment as Learning: using classroom assessment to maximize student learning. Thousand Oaks, CA: Corwin, 2013 (2a ed.).
GUSKEY, Thomas R.; BAILEY, Jane M. Developing grading and reporting systems for student learning. Thousand Oaks, CA: Corwin Press, 2001.
NITKO, Anthony J.; BROOKHART, Susan M. Educational assessment of students. Boston, MA: Pearson, 2011, 6a ed.
REEVES, Douglas. Elements of grading: a guide to effective practice. Bloomington, IN: Solution Tree Press, 2011.
RUSSEL, Michael K.; AIRASIAN, Peter W. Avaliação em sala de aula: conceitos e aplicações. Trad. Marcelo de Abreu Almeida. Porto Alegre: AMGH Editora, 2014, 7 ed.
Este módulo tem como objetivo apoiar os professores participantes no desenvolvimento de comunidades de aprendizagem de matemática nas quais o discurso dos alunos é valorizado. Os professores participantes irão aprender práticas de planejamento e implementação de discussões matemáticas produtivas com toda a turma, com foco na conexão das ideias, raciocínios e compreensões dos estudantes, além de aprofundarem seu conhecimento pedagógico de conteúdo sobre o tema de Geometria e Grandezas e Medidas na matemática escolar.
▶️ Link para o Programa de Módulo - Matemática III
Bibliografia principal:
HUFFERD-ACKLES, K.; FUSON, K. C.; SHERIN, M. G. Describing Levels and Components of a Math-Talk Learning Community. Journal for Research in Mathematics Education, Vol. 35, No. 2, pp. 81-116, 2004.
STEIN, M. K; SMITH, M. S. 5 Practices for Orchestrating Productive Mathematical Discussions. Reston: NCTM, 2011.
VAN DE WALLE, John; Matemática no Ensino Fundamental: formação de professores e aplicações em sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 2009.
YACKEL, E.; COBB, P. Normas sociomatemáticas, argumentação e autonomia em matemática, tradução de João Pedro da Ponte. Journal for Research in Mathematics Education, United States, v. 27, Issue 4, p. 458, 20 p, 2 diagrams, jul/1996.
Este módulo mergulha com mais profundidade na área de práticas de ciências e engenharia, oferecendo mais exemplos de como desenvolver estas práticas nas diferentes áreas de ciências, como Física, Química, Biologia e Ciências da Terra e Meio Ambiente. Também continuamos nosso trabalho na área de letramento fundamental (ler e escrever) em ciências, assim como letramento científico (conhecimento geral sobre conceitos importantes de ciências).
▶️ Link para o Programa de Módulo - Ciências III
Bibliografia principal:
BLIKSTEIN P. (2014) Bifocal Modeling: Promoting Authentic Scientific Inquiry Through Exploring and Comparing Real and Ideal Systems Linked in Real-Time. In: Nijholt A. (eds) Playful User Interfaces. Gaming Media and Social Effects.
BRICKER, L. A. , BELL P., VAN HORNE, K., CLARK T. L. (2016) Obtaining, evaluating and communicating information. In C. V. Schwarz, C. Passmore, & B. J. Reiser (Eds.), Helping Students Make Sense of the World Using Next Generation Science and Engineering Practices. Arlington, VA: National Science Teachers’ Association Press.
HÖTTECKE, D., & ALLCHIN, D. (2020). Reconceptualizing nature of science education in the age of social media. Science Education, 104, 641–666.
MORALES-DOYLE, D. (2017) Justice-centered science pedagogy: A catalyst for academic achievement and social transformation. Science Education. 101:1034–1060 (Trechos)
MORREL E. (2014). Ensinando os alunos a ler a palavra e o mundo. The Council Chronicle, by the National Council of Teachers of English.
MOURA C.B. (2019) O Ensino de Ciências e a Justiça Social – questões para o debate (Editorial). Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 36, n. 1, p. 1-7.
OSBORNE, J., SEDLACEK, Q. C., FRIEND, M., & LEMMI, C. (2016). Aprendendo a ler ciências. Science Scope, 40(3), 36-42.
SHANAHAN T. & SHANAHAN C. (2008) Ensinando Letramento em Disciplinas para Adolescentes: Repensando o Letramento de Área de Conhecimento. Harvard Educational Review: 2008, Vol. 78, No. 1, pp. 40-59.
WILKERSON, M. & FENWICK, M. (2016). A prática de usar matemática e pensamento computacional. In C. V. Schwarz, C. Passmore, & B. J. Reiser (Eds.), Helping Students Make Sense of the World Using Next Generation Science and Engineering Practices. Arlington, VA: National Science Teachers’ Association Press.
Este módulo é dedicado à elaboração do portfólio final pelos professores participantes, entregues como trabalho de conclusão do curso de especialização. Os participantes terão o apoio do corpo docente e da coordenação do programa para a construção desse portfólio reflexivo, que deve conter os trabalhos dos módulos e o planejamento, implementação e reflexão de uma aula para avaliação de desempenho docente.
No currículo de mentoria, cada professor participante é acompanhado e apoiado individualmente por um mentor ou mentora ao longo do curso. São atribuições dos mentores:
▶️ Link para Orientações para Mentoria - PED 2021
Aulas de reflexão da prática: os mentores são responsáveis e lideram as aulas 4, 8 e 12 de cada módulo, com o objetivo de oferecer um espaço privilegiado para os professores participantes refletirem sobre a forma com que os temas trabalhados no módulo se conectam com a prática de suas salas de aula.
Visitas às escolas: os mentores visitam ao menos uma vez cada uma das escolas em que seus mentorados lecionam, com o objetivo de conhecer melhor o contexto de trabalho e aproximar a teoria do curso com a prática dos participantes.
Observação e devolutiva da prática: ao longo do programa, os mentores realizam quatro ciclos de observação e devolutiva individual com seu mentorado. O objetivo é apoiar o desenvolvimento profissional do mentorado considerando os padrões profissionais do PED, as suas necessidades específicas e as suas escolhas de prioridades. O ciclo aborda desde o processo de planejamento da aula, com o envio do planejamento do participante para seu mentor, até a implementação efetiva do ensino, com o envio de um trecho gravado da aula de 20 a 30 minutos. Cada ciclo se encerra com a realização e a documentação de uma sessão de devolutiva individual por videoconferência.