Educadora musical e flautista doce. Mestre em Música pela ECA-USP (2015). Especialista em Capacitação docente em Música Brasileira pela Anhembi Morumbi (2004) e estudou no Conservatório Real de Haia-Holanda (1992- 1994). Graduada em Educação Artística com Habilitação em Música pela ECA-USP (1991). Superintendente Educacional da Sustenidos. Atua na formação de professores de música do ensino fundamental e infantil. Ministrou oficinas sobre a didática da flauta doce nos Seminários Latinoamericano de Educação Musical – FLADEM, em Montevidéu, Puebla, Lima e Bogotá em 2013, 2016 e 2017, 2019; no Seminário Internacional do Red de Escuela, Medellin em 2019; na 2ª Conferência Pan-americana de Educação Musical da ISME, no Chile, em 2013. Em 2012, no III Encontro Internacional Performance Histórica de Tatuí, nas Semanas de Educação Musical IA-UNESP (2011, 2012 e 2015,) e em Encontros de Educação Musical da Unicamp e do ENECIM (2020). Foi professora nos festivais de música de Londrina (2005 e 2019), Curitiba (2005 e 2021) e Juiz de Fora (1995 a 2005). Lecionou na Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA-SP) de 2000 a 2012, na faculdade FIAM-FAAM, de 2009 a 2015 e na Faculdade Cantareira, de 2013 a 2020. Além do Fontegara atua como concertista nos grupos: Doces Diálogos, Trio Sospirare, Tempus Transit, que se apresentam regularmente em diversas salas de concerto de São Paulo executando repertório de Música Antiga, Popular Brasileira e Contemporânea.
O Prof. Dr. David Lasocki é diretor aposentado dos Serviços de Referência Musical na Cook Music Library da Indiana University (EUA). Ele é um dos principais pesquisadores do mundo a trabalhar com a história dos instrumentos de sopro, especialmente dos diversos membros da família das flautas. Sua tese de doutorado Professional Recorder Players in England, 1540-1740, defendida em 1983, recebeu o prêmio do Council of Graduate Schools/ProQuest. É autor de importantes e premiados livros, dentre os quais destacamos: A Biographical Dictionary of English Court Musicians, 1485-1714 (1998) em coautoria com Andrew Ashbee – premiado pela International Association of Music Libraries; The Recorder: A Research and Information Guide, 3a ed. (2012), em coautoria com Richard Griscom – premiado pela Music Library Association; Jean-Baptiste Lully and the Flûte: Recorder, Voice Flute, and Traverso (2019) e um artigo sobre a história antiga do bugle com chaves (2009-2010) – premiados pela American Musical Instrument Society. É também conhecido como um divertido e cativante orador. O Dr. Lasocki é proprietário da editora Instant Harmony (www.davidlasocki.com/Store), que publica livros sobre a flauta doce e partituras com música para o instrumento. Em breve, através desta editora, publicará em coautoria com Giulia Tettamanti e Patrícia Michelini Aguilar o livro trilíngue (inglês, português e espanhol) A flauta doce na Espanha, Portugal e suas Colônias nos séculos XVI e XVII.
Giulia Tettamanti nasceu em São Paulo em 1984. Formada em flauta doce pelo Conservatório de Tatuí/SP, pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e mestre em Música - Fundamentos Teóricos pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Em sua dissertação, defendida em 2010 e orientada pelo Prof. Dr. Paulo Mugayar Kühl com auxílio da FAPESP, apresentou uma tradução comentada e contextualizada da Opera Intitulata Fontegara de Silvestro Ganassi dal Fontego (1492 - c.1572). Entre 2010-2013 se especializou no repertório renascentista e em consorts de flauta doce com o Prof. Dr. Pedro Sousa Silva na ESMAE, na cidade do Porto/Portugal. Desde 2008 desenvolve intensa pesquisa sobre a vida, o contexto e a obra de Silvestro Ganassi, tendo publicado artigos e participado de diversos encontros musicológicos. Na área da performance, participou de oficinas e masterclasses no Brasil, Portugal e Itália. Em 2005, 2006 e 2010 foi solista convidada da Orquesta de la Universidad del Norte, Asunción, Paraguay, sob direção do Maestro Diego Sanches Haase. Integrou por diversos anos o Conjunto de Música Antiga da ECA-USP, os grupos Il Dolcimelo e Ficta e os conjuntos renascentistas Consort Bassano da ECA/USP e Sesquialtera - Consort Renascentista da ESMAE.
Lucia Carpena é professora de flauta doce no Departamento de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre desde 1995. Atua na graduação e também na pós-graduação, onde criou o primeiro mestrado em flauta doce do Brasil. Foi diretora do Instituto de Artes da UFRGS, chefe substituta do Departamento de Música e coordenadora da Comissão de Graduação do curso de Música. Possui Licenciatura em Música na UFRGS, Mestrado em flauta doce com o professor Hans-Joachim Fuss na Staatliche Hochschule für Musik Stuttgart (Alemanha) e Doutorado em Música na UNICAMP (Campinas/Brasil), sob orientação dos professores Helena Jank e Paulo Mugayar Kühl. Realizou estágio doutoral na Universität der Künste (Berlim), sob orientação da professora Susanne Fontaine.
Realiza concertos como solista e camerista no Brasil e no exterior, com repertório dedicado principalmente à música barroca e à música brasileira contemporânea para flauta doce, incentivando a composição e divulgando obras inéditas para flauta doce. Realiza pesquisas acadêmicas sobre ópera barroca alemã e música brasileira para flauta doce, temas sobre os quais publica e é convidada para ministrar aulas e palestras no Brasil e no exterior.
Na UFRGS criou e coordenou diversos eventos ligados à música antiga, entre eles a Semana de Música Antiga da UFRGS e os Colóquios de Música Antiga da UFRGS. Foi a diretora musical do projeto “Ópera na UFRGS”, desenvolvido no período de 2012 a 2017.
Professora Adjunta de Flauta Doce da Escola de Música da UFRJ, Patricia Michelini é Doutora em Música pela ECA-USP, onde desenvolveu tese sobre a história da flauta doce no Brasil. É criadora e integrante de grupos que têm como foco o repertório para flauta doce de diversos períodos históricos, como o Duo Flustres e os conjuntos Barroco Affettuoso e Galanteria. Desde 2014 integra a Orquestra Barroca da Unirio (OBU), dirigida por Laura Rónai, junto à qual atuou como regente e solista em salas como o Espaço Cultural BNDES (RJ), Sala Cecília Meireles (RJ), Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro da UFF (Niterói) e Theatro Municipal de Nova Friburgo. Como pesquisadora, participa regularmente de eventos científicos e artísticos relevantes para as áreas de Flauta Doce e Música Antiga, como os Encontros de Pesquisadores em Poética Musical dos Séculos XVI, XVII e XVIII (USP-SP), os Encontros Internacionais de Performance Histórica do Conservatório de Tatuí (SP), as Semanas do Cravo da UFRJ (RJ), o Projeto Flauta Doce em Pauta (UFPE-Recife), o Colóquio de Música Antiga da UFG (Goiânia) e a Série de Música Antiga de Goiás. Na docência há mais de 30 anos, vem se destacando como uma referência para o ensino de flauta doce e para a promoção de ações e projetos que valorizam a pesquisa, a pedagogia e a história relacionada ao seu instrumento. Na Escola de Música da UFRJ desde 2011, é docente do curso de Licenciatura e do Programa de Mestrado Profissional em Música (PROMUS), responsável pelo projeto de extensão Flauta doce em Sistema (2020-21) e pela curadoria do Festival de Música Antiga (2011-2015) e do Seminário de Flauta Doce (2015 e 2018).
Pedro H. Hasselmann Novaes – Bolsista do governo francês, estudou com o flautista doce Pierre Hamon no Conservatório Érik Satie, em Paris (1996-98), formando-se com o Primeiro Prêmio e Menção no concurso dos conservatórios desta cidade (1998), onde seguiu também cursos no Centre de musique médiévale de Paris. No Brasil, foi aluno de Mário Orlando Guimarães e de Laura Rónai. Graduado em Licenciatura em Música (2003), Mestre em Musicologia (2008) pela UNIRIO, com bolsa do CNPq, e Doutor em Teoria e Prática da Interpretação (2021) pela mesma universidade, com apoio e bolsa de pesquisa da CAPES. Professor e multi-instrumentista, participa de vários grupos de música antiga, com destaque para a música da Idade Média, tendo gravado os CDs Annua Gaudia (Conjunto Longa Florata, 1999); O Trovador da Virgem (distribuição Sono-Viso Vozes, 2001), Estilo novo, nova arte, (com patrocínio da Petrobras, 2010), ambos com o conjunto Atempo; Sem mim (trilha sonora do Grupo Corpo, 2011); Rosa das Rosas (Conjunto Codex Sanctissima, 2014) e Salus Infirmorum (Conjunto Codex Sanctissima, 2018). Participou do fonograma e de parte significativa da trilha sonora da novela de época Deus Salve o Rei (Rede Globo, 2018). Músico convidado para os espetáculos da Companhia de Dança Márcia Milhazes (2015-2017).
O flautista e regente Ricardo Kanji especializou-se na interpretação da música barroca e clássica ao longo dos 25 anos de sua estada na Holanda, onde foi professor sucessor de Frans Brüggen no renomado Conservatório Real de Haia, de 1973 a 1995.
Foi diretor artístico da orquestra Concerto Amsterdam de 1991 a 1996, criou o Philidor Ensemble e é membro fundador da Orquestra do Século XVIII. Gravou para a Telefunken com o Leonard Consort (na série completa das cantatas de Bach) e como solista com a MD+G, com a gravadora holandesa Globe, Erasmus Muziek Producties, K617 e Paulus.
Desde seu retorno ao Brasil, em 1995, tem atuado no meio musical brasileiro como concertista, regente, professor e luthier. Como regente, apresentou-se com orquestras e coros de renome por todo o país. Criou, em 1997, o Coro e Orquestra Vox Brasiliensis, conjunto com o qual se dedicou, como diretor artístico, ao projeto História da Música Brasileira, que resgatou,com uma série de programas de televisão e CDs, a rica e desconhecida produção musical brasileira. Por este trabalho foi premiado como o melhor regente de 1999 pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
Tem difundido a música colonial brasileira no Brasil e na Europa, como regente convidado na Holanda, Bélgica, Portugal, França e Polônia.
Em novembro de 2006 dirigiu a ópera Don Pasquale, de Donizetti, na Holanda, Bélgica e Polônia, numa produção do Teatro de Ópera de Cracóvia.
O CD “Neukomm no Brasil” , realizado por Ricardo Kanji e Rosana Lanzelotte, recebeu o Prêmio Bravo de 2009 pela melhor gravação do ano, e recebeu a nomeação para o Grammy Latino, no mesmo ano.
É professor de flauta doce no Núcleo de Música Antiga da EMESP desde sua criação.