Perguntas frequentes

O paciente está internado no Instituto Central, que faz parte do Hospital das Clínicas e foi separado exclusivamente para prestar assistência àqueles com suspeita ou confirmação de COVID-19 neste período de pandemia.

Antes do Instituto Central concentrar apenas casos de suspeita ou confirmação de COVID-19, os pacientes internados com outras doenças foram transferidos para os outros institutos do Hospital das Clínicas, ficando mais protegidos do risco de contágio.

As visitas aos pacientes confirmados/suspeitos de COVID-19 internados no Instituto Central estão suspensas em acordância com a legislação vigente, com o intuito de proteger você e aqueles que estão na sua casa.

É recomendável que as visitas aos pacientes internados, apesar de eles não apresentarem suspeita ou confirmação de COVID-19, sejam evitadas com o objetivo de diminuir sua exposição ao vírus.

Contudo, caso ela seja extremamente necessária, a visita é restrita à permanência de apenas um familiar.

É possível acessar essas informações pelo Portal do Paciente (clique aqui), que está localizado no site do Hospital das Clínicas. É necessário você realizar seu cadastro e efetuar o login para consultar todas essas informações.

Você receberá uma ligação do profissional de saúde que o acompanha informando se a consulta será mantida ou adiada. É necessário que você atualize seus dados pelo Portal do Paciente (clique aqui), conferindo principalmente se o DDD e o número de telefone estão corretos. É importante ressaltar que todos os serviços oferecidos pelo hospital são gratuitos. Cuidado com golpes telefônicos!

Acesse a página HC Comunica (clique aqui), um canal de comunicação que traz informações gerais relacionadas aos pacientes do HC.

O coronavírus é uma família de vírus que causa algumas doenças como resfriados comuns, Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). Normalmente, ao longo da vida, a maioria das pessoas se infecta por esses vírus. As doenças graves, entretanto, já ocasionaram duas epidemias mundiais: a de SARS, em 2004, e a de MERS, em 2012.

O novo coronavírus, denominado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como SARS-CoV2, provoca uma doença chamada COVID-19, descoberta em dezembro de 2019 na China e que atualmente é considerada uma pandemia mundial.

A COVID-19 é a doença causada pelo novo coronavírus, denominado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como SARS-CoV2.

De acordo com os dados divulgados pela OMS, a maioria dos pacientes são assintomáticos, enquanto 20% apresentam a forma mais grave dessa doença, que requerem atendimento hospitalar.

Caso você apresente sintomas de gripe, é recomendado ficar em casa durante 14 dias, evitando contato físico com outras pessoas, principalmente aquelas que compõem o grupo de risco.

Para avaliar a necessidade de ir ao hospital ou procurar por atendimento médico, vale completar a autoavaliação (clique aqui) sobre o seu estado de saúde desenvolvida pelo Ministério da Saúde.

Os cuidados recomendados para aqueles que estão com suspeita ou confirmação do novo coronavírus são:
- manter o isolamento social por 14 dias;
- higienizar sempre as mãos com água e sabão ou álcool em gel;
- praticar a etiqueta de tosse, cobrindo sempre o nariz e a boca com lenço descartável e descartá-lo logo após o uso;
- utilizar sempre a máscara;
- manter a janela aberta para circulação do ar;
- higienizar frequentemente as maçanetas, corrimãos com álcool 70% ou água sanitária;
- separar objetos apenas para seu uso como garfos, talheres, copos, toalhas de banho e até sofás e cadeiras.

As recomendações são:
- lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel;
- não dormir no mesmo cômodo;
- manter uma distância de pelo menos dois metros dos demais moradores;
- separar objetos para uso de cada morador, não compartilhando nenhum deles, inclusive cadeira e sofá;
- manter a janela aberta, sempre que possível;
- limpar os móveis frequentemente, utilizando álcool 70% ou água sanitária, principalmente maçanetas e corrimãos;
- caso uma pessoa da casa tiver diagnóstico positivo, todos os moradores também devem ficar em isolamento social por 14 dias;
- caso algum dos moradores apresente os sintomas, o isolamento deve reiniciar a partir do momento em que os sintomas apareçam.

Caso você tenha contato com indivíduos confirmados com COVID-19, recomenda-se que você fique em casa, em isolamento domiciliar, seguindo as orientações e cuidados recomendados na pergunta anterior.

Fique atento caso você apresente sintomas gripais, de febre ou qualquer desconforto respiratório. Na dúvida, faça a autoavaliação (clique aqui) oferecida pelo Ministério da Saúde e verifique o seu estado de saúde.

Opte por trabalhar, se possível, em home office. Se precisar sair, utilize sempre a máscara.

A transmissão acontece principalmente a partir de um indivíduo doente para outro indivíduo saudável, já que aquele que está com a doença pode expelir gotículas por meio da tosse, espirro, saliva e até mesmo pela fala.

A pessoa saudável em contato com essas gotículas pode se infectar levando a mão à boca, ao nariz ou aos olhos. Quando muito próxima de doentes, ela corre o risco de respirar essas gotículas. Desta forma, é recomendável a distância de, pelo menos, dois metros.

Os objetos também podem ser contaminados, trazendo risco às pessoas saudáveis quando os tocam, especialmente materiais ou locais que são compartilhados ou muito utilizados como maçanetas, corrimãos, assentos de transportes públicos, celulares e brinquedos. Desta forma, é recomendável limpar frequentemente.

São gotas que contêm partículas virais e que saem da boca ou nariz sempre que falamos, tossimos ou espirramos. Conversar a menos de dois metros ou compartilhar refeições podem aumentar as chances de contaminação.

Ainda não há evidências que determinem um tempo exato para que a transmissão ocorra. Contudo, quanto mais próximo e prolongado é o contato com esse indivíduo infectado, maiores são os riscos de contaminação.

Evidências informam que, em materiais feitos de plástico ou aço inoxidável, o vírus permanece viável por até 72 horas. Já em cobre, menos de quatro horas, e em papelão, menos de 24 horas.

Sim, pessoas assintomáticas podem transmitir a COVID-19. É preciso ter precaução mesmo que você não apresente sintomas ou apenas apresente alguns deles de forma leve.

Pesquisas recentes informam uma acentuada capacidade de transmissão por volta do quinto dia após o aparecimento dos sintomas. No entanto, vale ressaltar que pessoas assintomáticas também são capazes de transmitir o vírus.

Não há consenso sobre essa questão, mas especialistas apontam que a transmissão pode acontecer dependendo de alguns fatores como a distância entre pessoas, o tempo de contato próximo a esse indivíduo doente, a sua exposição em relação às gotículas virais e a quantidade de vezes que você leva suas mãos ao rosto – boca, nariz e olhos. A sua idade e estado de saúde também são características que devem ser levadas em consideração.

Qualquer indivíduo pode ser contaminado, já que, como se trata de um novo vírus, é esperado que não haja, a princípio, imunidade à ele.

Algumas pessoas ficam assintomáticas mesmo contaminadas pelo vírus, outras começam a apresentar os sintomas em aproximadamente cinco dias podendo chegar a até 16 dias.

Os sintomas mais comuns são respiratórios, podendo variar entre quadros leves, graves e até fatais. Normalmente eles são tosse seca, cansaço, coriza, dor de garganta, febre e, nos casos mais graves, dificuldade de respirar.

Os testes disponíveis atualmente no Brasil são:
- RT-PCR em tempo real, que diagnostica tanto a COVID-19, quanto a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR). O teste se baseia pela existência, no momento de sua realização, do vírus no organismo do indivíduo;
- teste rápido, que detecta ou não a presença de anticorpos em amostras coletadas somente após o sétimo dia de início dos sintomas. Este diagnóstico não indica necessariamente a infecção ativa e, sim, se houve resposta do organismo ao contato prévio com o vírus.

Não, não há indícios de tratamento específico para o novo coronavírus. Os pacientes são tratados, atualmente, por meio do controle de sintomas com o uso de medicamentos. Sobre as medicações indicadas, é necessário consultar as orientações médicas que avalia caso a caso.

A proteção individual é extremamente necessária no contexto da pandemia, já que impede a disseminação da doença. É importante, neste momento, evitar o contato social e realizar a higienização adequada das mãos (preferencialmente com água e sabão ou álcool em gel).

É importante que a superfície de ambas as mãos seja totalmente coberta com o produto. Para garantir a máxima eficácia na higienização, siga as instruções a seguir, que devem durar de 20 a 30 segundos:
(1) Aplique uma quantidade suficiente de álcool em gel em uma das mãos que está na forma de concha;
(2) Friccione as palmas das mãos entre si;
(3) Friccione a palma de uma das mãos contra o dorso da mão oposta, entrelaçando os dedos. Repita o movimento alternando as mãos;
(4) Friccione as palmas das mãos entre si com os dedos entrelaçados;
(5) Friccione o dorso dos dedos de uma das mãos com a palma da mão oposta, segurando os dedos e realizando um movimento de vai e vem. Repita alternando as mãos;
(6) Friccione um dos polegares com o auxílio da mão oposta, realizando um movimento circular. Repita alternando as mãos;
(7) Friccione as polpas das digitais e as unhas de uma das mãos contra a palma da mão oposta, realizando um movimento circular. Repita alternando as mãos.

O ideal é que você continue adotando um estilo de vida saudável e previna-se de outras infecções como a gripe por meio da vacinação.

A distância segura é de, pelo menos, dois metros.

Evite contato muito próximo com os outros. Hábitos como abraçar, apertar a mão ou beijar o rosto não devem acontecer neste momento. Além disso, é importante não frequentar ambientes aglomerados e locais muito fechados com outros indivíduos.

Tudo aquilo que é tocado com frequência como maçanetas, celulares, computadores, talheres, entre outros.

O ideal é evitar locais com aglomerações de pessoas, em especial, lugares com uma possível concentração de infectados como unidades de saúde ou farmácias. Apenas frequente esses ambientes em caso de extrema necessidade.

São grupos de indivíduos que possuem maiores chances de apresentarem uma manifestação grave da doença. De acordo com as últimas atualizações, idosos e aqueles com condições de saúde prévias – como pressão alta, doença pulmonar, câncer, diabetes – têm grandes riscos de complicações e, portanto, precisam ficar mais atentos em relação às medidas de prevenção.

Siga com muita atenção as recomendações de higiene e isolamento. Evite o contato social e fique atento aos sintomas característicos da COVID-19 como febre e tosse. Na dúvida, faça a autoavaliação (clique aqui) oferecida pelo Ministério da Saúde e verifique o seu estado de saúde.

Os cuidados, nesse caso, devem ser ainda maiores (veja mais detalhes na seção Se eu ficar doente? Ou morar com alguém doente?). É importante evitar o contato social. Mantenha distância segura do morador que pertence ao grupo de risco e insira hábitos de higienização das mãos e dos objetos compartilhados.

A consulta de pré-natal deve continuar sendo realizada e muitas adaptações e precauções estão acontecendo de acordo com a individualidade e a condição de cada uma das pacientes para garantir esse acompanhamento junto ao profissional de saúde.

No entanto, o Ministério da Saúde recomenda adiar, por pelo menos 14 dias, os procedimentos eletivos como consultas e exames de rotina caso a gestante apresente algum sintoma gripal.

Ainda não há evidências que a COVID-19 seja transmitida da mãe para o feto durante a gestação ou durante o parto.

É necessário, portanto, ter cuidado com as notícias falsas e adotar as orientações de segurança indicadas.

Sim, segundo a Lei Federal Nº 11.108 e a Lei Nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, a presença do acompanhante é permitida, desde que a pessoa tenha a idade entre 18 a 59 anos, não possua doenças crônicas, não apresente sintomas e também não more ou tenha tido contato recente com uma pessoa com suspeita ou diagnóstico de COVID-19.

Continue seguindo as medidas de isolamento social e evite receber ou realizar visitas. Quando precisar sair, faça a correta higienização das mãos e siga as outras orientações de segurança.

Mesmo em casos confirmados, a recomendação é que as mães que amamentam não sejam separadas dos seus bebês. É indicado manter as recomendações de segurança: realize a higienização das mãos antes e depois de cada mamada e não esqueça de usar a máscara.

Sim, o isolamento social, atualmente, é uma medida comprovada para evitar a disseminação do vírus.

Sim, o Governo do Estado de São Paulo decretou a obrigatoriedade do uso de máscara para todas as pessoas que circulam em espaços públicos.

Mesmo adotando a utilização da máscara na sua rotina, é necessário garantir as demais recomendações de segurança como higienização e evitar levar as mãos ao rosto.

Sim, as máscaras de tecido criam uma barreira para as partículas virais suspensas, mas sua eficácia é limitada, havendo a necessidade, não só de utilizá-las corretamente, mas realizar a sua troca de tempos e tempos e higienizá-las com frequência.

De acordo com o Ministério da Saúde, é recomendável, caso você já apresente sintomas de COVID-19 ou foi diagnosticado com a doença, o uso de máscaras cirúrgicas, além de seguir as demais recomendações de cuidados e segurança.

De acordo com o Ministério da Saúde, é recomendável o uso de máscaras de tecido para as pessoas que não portam o vírus, indivíduos que não apresentam sintomas e os assintomáticos, além de seguir as demais recomendações de cuidados e segurança.

Para os profissionais da saúde e outras profissões que atuam na linha de frente no combate à COVID-19, é recomendável o uso de máscaras N-95 ou cirúrgicas, seguindo as normas apropriadas de utilização e realizando as trocas periódicas.

Não, atualmente não existe nenhuma vacina disponível.

Não, a vacina da gripe cria imunidade apenas para infecções geradas pelo vírus Influenza.

Sim, pois é uma forma de você se prevenir e ainda evitar que outras doenças respiratórias se espalhem.

Você não deve realizar os exames de diagnóstico sem apresentar os sintomas, mas o isolamento social, nesse caso, é mais do que recomendado.

Ao voltar de viagens internacionais ou locais recomenda-se:

- No caso de viagens internacionais: o isolamento domiciliar voluntário por 7 dias após o desembarque, mesmo que não tenha apresentado os sintomas.

- No caso de viagens locais: ficar atento à sua condição de saúde, principalmente nos primeiros 14 dias.

- Reforçar os hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão.

- Caso apresente sintomas de gripe, siga as orientações do Ministério da Saúde para isolamento domiciliar.

O ideal é que não se faça viagens. Caso seja realmente necessário, consulte as orientações das autoridades de saúde locais.

A ideia de se trabalhar em casa tem o propósito de evitar que o vírus se propague. Mesmo assim, você ainda corre o risco de se contaminar caso conviva com alguém que teve contato com pessoas fora do ambiente domiciliar.

Sim. É muito importante garantir que seus familiares também estejam protegidos. Além de você realizar as recomendações necessárias, oriente as pessoas da sua casa quanto às orientações de higiene e prevenção sempre que precisarem sair de casa como usar máscaras e higienizar as mãos.

Recomenda-se, neste caso, garantir que as chances de contágio sejam minimizadas. Verifique, no seu local de trabalho, se há a distância mínima de dois metros entre as pessoas, use máscaras e, se possível, mantenha o espaço arejado, além das outras medidas de segurança.

Para quem deseja doar sangue durante a pandemia do novo coronavírus, além das condições existentes anteriormente para a doação, surgiram duas novas para o atual momento:

1. indivíduos que desejam doar sangue e que tiveram contato com pessoas que apresentaram infecção confirmada pela COVID-19 ou casos suspeitos dessa doença são considerados inaptos por um período de 14 dias após o último contato com essas pessoas.

2. indivíduos que desejam doar sangue e que apresentaram infecção pela COVID-19 são considerados inaptos por um período de 30 dias após recuperação clínica completa (assintomáticos).

Para mais informações, acesse a Fundação Pró-Sangue (clique aqui).

O Plano São Paulo classifica os municípios do Estado de São Paulo em determinadas fases, para uma gradual abertura da economia local, utilizando como base critérios epidemiológicos. Cada cor – de vermelha (medidas mais rigorosas) para verde (mais flexíveis) – representa uma dessas etapas. Para saber mais sobre cada uma delas, além de verificar em qual estágio encontra-se a sua cidade, acesse esse link.

Cada município, a depender do estágio de disseminação do vírus, autoriza o funcionamento de certos estabelecimentos seguindo o protocolo apresentado pelo Plano São Paulo (saiba mais nesse link). Vale ressaltar, no entanto, que o isolamento social é indicado e as atividades não essenciais devem ser evitadas.

Distanciamento em filas, lotação máxima de 50% da capacidade normal e disponibilidade de produtos de higienização, como álcool em gel, para os clientes são alguns dos critérios que devem ser adotados (saiba mais nesse link).

Primeiro, se possível, procure não utilizar meios de locomoção que possibilitem aglomerações de pessoas. Se o transporte público for sua única alternativa, é necessário assegurar a ventilação natural – ou pelas janelas ou dispositivos de circulação de ar –, garantir o distanciamento entre operadores e passageiros – a depender do meio – e usar o álcool em gel nas mãos ao entrar e deixar o transporte.