FÓSSEIS a seus pés
Os calcários
FÓSSEIS a seus pés
Os calcários
Os calcários portugueses foram formados ao longo do período Jurássico (201-145 M.a.) e Cretácico (145-66 M.a.) nas zonas a oeste e a sul do Maciço Ibérico, as chamadas Orla Mesocenozóica Ocidenta/Bacia Lusitaniana e Orla Mesocenozoica Meridional ou Bacia Algarvia.
Durante vários milhões de anos estas eram zonas depressionárias, formadas em consequência da fracturação do supercontinente Pangea, que ficaram submersas, quando foram invadidas por águas do mar.
O calcário comum é uma rocha sedimentar carbonatada constituída, essencialmente, pelo mineral calcite, cuja composição química é o carbonato de cálcio (CaCO3).
Podem existir calcários biogénicos (como o calcário recifal), mas a maioria dos calcários portugueses são bioquimiogénicos formados em ambientes marinhos por acumulação de restos esqueléticos de organismos vivos - bioclastos.
Os bioclastos (fragmentos de conchas de moluscos, restos de esponjas e corais ou partículas esqueléticas de alguns tipos de algas), e outras partículas carbonatadas, acumulam-se no fundo oceânico juntamente com lamas (compostas por restos de carbonato de cálcio de organismos microscópicos planctônicos e argilo-minerais).
Ao longo do tempo, estes sedimentos são transformados em rochas (litificados) dando origem aos calcários que existem na atualidade.
fabrico do cimento e da cal;
construção civil e obras públicas;
indústrias química e do vidro;
rações para gado, fabrico de soda;
preparação de pasta de celulose, de nitratos, e outras.
rocha ornamental