CASO POLICIAL

Os alunos deveriam pesquisar casos resolvidos pelo personagem Sherlock Holmes, de Arthur Conan (1859-1930), e, com base neles, criar o seu próprio "caso policial"

Semelhantemente aos muitos casos resolvidos por Holmes, agora, na história inventada pelos alunos, a solução do crime, deveria  ser dada por intermédio de alguns dos pensamentos rigorosos, estudados em sala de aula, a saber: a indução, dedução e/ ou a abdução. 




O DIVORCIO QUE DEU ERRADO


 Em 05 de abril de 2019, sexta-feira, em uma noite bem escura, pois a Lua era Nova, na ruaDoze de Outubro” do bairro “Rubem   Berta”, na cidade de Porto Alegre, aproximadamente as 23h, aconteceu um  assassinato.


  Neste bairro há várias casas, mas, foi na casa 304 que o crime aconteceu, naquela mesma noite.


 Na manhã de sábado, chamaram os detetives Carlos e seu ajudante Daniel. Carlos, é um investigador inteligente e ágil. Sua   estatura é baixa, apenas 1,56m. No entanto, ele é magro, o que faz com que ele pareça ser mais alto. Daniel também é muito   inteligente. Porém, é alto, 1,90m. Por ser bem distribuído, parece ter mais músculos, no entanto, Daniel é, na verdade, gordo e   lento. 


 Naquela manhã de 06 de abril no sábado , eles foram ao local do crime e quando chegaram lá, encontraram, no cenário, uma  faca, ao lado do corpo. Na faca, havia uma digital. Carlos enfiou a faca em um saco plástico destinado a guardar provas, avaliaria  ela depois, em seu laboratório, Carlos era perito criminal, formado na cidade de Cambridge, Massachusetts, na renomada  Harvard.


 Enquanto isso, Daniel, estudante de Direito em São Leopoldo, Unisinos, estava vendo se achava alguma outra evidência. 


 Ele achou o celular da vítima. Estava no bolso da mini saia, junto ao corpo.


 A vítima, era a  Laura 


 No celular da Laura , tinha uma gravação de áudio, e na gravação ouvia-se isso:


 - “Você tem que ficar comigo!”


 Era a voz de um homem. Era-lhe familiar. Ele tinha certeza que já tinha escutado aquela mesma voz antes. Mas, onde? Daniel  estava intrigado. 


 Outra voz, de Laura , respondia:


 - “Eu não quero!!”


 A primeira voz, misteriosa, insistia: 


 - “Mas, ‘não tem essa’ de você não querer. Se não quiser, você vai morrer!!” 


 A voz que havia da vítima ameaçada respondia:


 - “Eu não quero mesmo, e pronto! E não tenho medo de você!“.


 Daniel ficou chocado, sabia que aquela evidência era a ligação direta com o culpado, e nem poderia imaginar que aquela voz, o  assassino, havia passado por ele dias desses.


 Em casa, sentado em seu longo sofá de couro marrom, degustando o seu café predileto, um expresso da Starbucks, Daniel tem  uma nítida lembrança. Vem à sua mente a memória de que, no domingo, dia 31 de março, ele estava lendo seu jornal e lanchando no McDonalds do Shopping Iguatemi, quando ouviu aquela mesma voz. Daniel tinha certeza. Ele era especialista em  lembrar das coisas. Sua memória nunca falhava. Alguém, com aquela mesma voz, havia feito um pedido, ao seu lado, enquanto  Daniel pagava a conta. Era um casal e o homem havia pronunciado o seguinte:


 -  “Não tem essa, depois daqui nós conversamos!”.


 No dia seguinte, Daniel vai até o Carlos e diz:


 - O Guilherme é um cara que trabalha no Burger King, daí eu Daniel tinha perguntado qual é seu nome e  ele falou seu nome que  é Guilherme.

 

  Assim que eu descobri que o Guilherme matou a Laura daí eles  foram atrás do Guilherme

  e quando acharam ele , eles disseram que você  está preso.


                                   FIM