Seminário ON-Line da V Bienal de Arte/Educação da 

Secretaria Municipal da Educação

O Seminário on-line da V Bienal de Arte/Educação da Secretaria Municipal da Educação aconteceu no dia 09/12/2020 nos três turnos com lives e oficinas. Evento formativo que estabeleceu um diálogo entre as produções artísticas realizadas pelas unidades educacionais com a arte contemporânea, com vistas à ampliação do olhar estético para os processos educativos e criativos.

Nesse sentido para o Seminário on-line da V Bienal propõe-se a temática inicial “Arte e vida: tão perto tão longe - A Arte de Dentro” para ser discutida.

A V Bienal tem por perspectiva promover o hibridismo entre as linguagens, o uso de tecnologia como linguagem artística e a promoção do protagonismo das crianças, estudantes e dos profissionais da educação, na perspectiva da arte contemporânea.

LIVES

MANHÃ

Horário: 9h30 às 12h

Abertura do Seminário para V Bienal de Arte/Educação da SME e lançamento do Catálogo da IV Bienal com a Secretária da Educação Maria Sílvia Bacila

Diálogos sobre Arte e Vida com Andrea Bertoletti e Luiz Salgado

Convidados:

Andréa Bertoletti (Arte e Tecnologia Digital) e Luiz Salgado (Arte e Tecnologia  Digital)

Mediadora: Patrícia Souto


TARDE

Horário: 15h30 às 17h30

Apresentação do Catálogo da IV Bienal de Arte/Educação da SME com a o Diretor do Departamento de Desenvolvimento Profissional João Reis

Diálogos sobre arte e vida com Robson Rosseto e Vivian Madalozzo

Convidados: 

Robson Rosseto (Teatro/Educação) e Vivian Madalozzo (Educação Musical)

Mediadora: Lilian Dalcol

NOITE

Horário: 19h45 às 21h45

Apresentação do Catálogo da IV Bienal de Arte/Educação da SME com a o Diretor do Departamento de Desenvolvimento Profissional João Reis

Diálogos sobre arte e vida com Gladis dos Santos e Guga Cidral

Convidados: 

Gladis dos Santos (Dança/Educação) e Guga Cidral (Teatro/Educação)

Mediadora: Raquel Zanini

OFICINAS - MANHÃ

Na Poética do Sensível: Teatro com bebês

Horário: 8h às 9h30

Docente: Melaine Pilatto

A oficina trabalhou a escuta ativa e sensível do corpo daquele que atua ou pretende atuar com bebês, seja como educador ou como artista. Tal oficina se baseou na Pedagogia da Situação de Gisèle Barret. E também trouxe o diálogo e a análise da produção teatral para bebês. 

Materiais: papel sulfite, lápis ou caneta e algo para colorir, pode ser lápis de cor ou giz de cera. 

Paisagem Sonora: O som ao redor

Horário: 8h às 9h30

Docente: Isabelle Mesquita

Paisagem Sonora: O Som ao Redor – A oficina trabalhou a escuta na interpretação de paisagens sonoras, bem como o processo criativo na construção de novas sonoridades. O tema identificou as dicotomias sonoras que fazem parte do nosso cotidiano, demonstradas a partir da própria experiência dos participantes da oficina e, dessa forma, compreendeu os principais conceitos de paisagem sonora e a importância da conscientização a respeito do processo de escuta, na construção de memórias dentro da evolução da sociedade. Como podemos construir os sons que nos rodeiam? Através de exercícios práticos, escutamos o silêncio.

Oficina de teatro de sombras

Horário: 8h às 9h30

Docente: Marcello Karagozwk 

O teatro de sombras é uma linguagem do teatro de animação de origem asiática e com tradição milenar. Indícios apontam sua criação na China ou Índia, aproximadamente 3.500 a.C. “A sombra ganha vida quando projetada, podendo ser transformada e assumir papéis distintos”, resume a professora do Departamento de Artes Cênicas da Universidade de Brasília (UnB), Fabiana Lazzari. Pesquisadora da linguagem, ela indica seu uso no ensino da Arte durante toda a educação básica. “É expressão artística, cultural e contribui com o desenvolvimento humano em toda faixa-etária”, explica. Sobre as etapas do desenvolvimento humano que colabora, destacam-se a percepção visual, auditiva, espacial, temporal, sinestésica, ação e reação, equilíbrio, lateralidade e precisão dos movimentos. 

A oficina abordou os principais aspectos da técnica através da construção de um boneco. O participante fez seu boneco durante a oficina. Foi mostrado o passo a passo  da construção de uma marionete de sombras, com articulação de boca,  como ele funciona, a posição da tela e sobre a fonte luminosa. 

Materiais: papelão, papel celofane, arame, fita adesiva, taxa de 2 pernas(encadernação) ou parafuso com porca. Tesoura, alicatinho, 01 prego e martelo (estilete para adultos). 

OFICINAS - TARDE

Introdução à música corporal

Horário: 13h30 às 15h

Docente: Andrezza Prodóssimo 

A música corporal é provavelmente a expressão mais antiga criada pelo ser-humano. Nós batemos palmas, estalamos os dedos, batemos os pés e cantamos. Tudo isso fazendo conexão a um código de comunicação, ou como manifestação festiva ou religiosa, como um canto/dança de trabalho. A “Introdução à Música Corporal” envolveu a percepção do repertório sonoro- corporal de cada participante, buscou aprimorá-la e desenvolve-la por meio de jogos rítmicos/melódicos e de improvisação, estimulando a capacidade de escuta, a capacidade criativa além de ampliar a habilidade relacional.

Estéticas digitais: Um horizonte

Horário: 13h30 às 15h

Docente: Flávio Carvalho

A oficina abordou uma breve história das artes digitais em vídeos e sua evolução tecnológica, ampliando possibilidades estéticas, realizando um recorte histórico dos anos 1960 até 2020. 

Laboratório para a expansão dos meios poéticos

Horário: 13h30 às 15h

Docente: Karina Marques

A oficina “Laboratório para a expansão dos meios poéticos” é voltou-se para a experimentação e ampliação da relação com os materiais do cotidiano. Nesse sentido a oficina não ofereceu respostas prontas, mas a verificação de processos abertos que fluíram diluindo limites entre as linguagens da arte e os territórios dos saberes.

A oficina foi composta por três movimentos conectados. O primeiro trouxe a proposição “Pedra e Ar”, da artista Lygia Clark, e visou favorecer um estado de presença/ consciência. O segundo propôs a “pintura na água”, uma experiência sensorial que buscou estreitar a relação entre os meios e o tempo. E o terceiro, “modelar um conto”, convidou para uma investigação minuciosa que provocou a percepção de pequenas narrativas gestadas nas palmas das mãos.

Para finalizar os (as) participantes foram convidados (as) a comentar as suas experiências sob o viés temático da V Bienal “Arte e vida: tão perto, tão longe: A Arte de Dentro”.

Materiais: 

Movendo-se nas diferenças: Uma experiência perspectiva 

Horário: 13h30 às 15h

Docente: Leonardo Taques

Perceber-se nunca foi algo fácil de se fazer e sentir, em tempos adversos e pandêmicos, como estamos, o que se transforma em nós? Mover-se não é uma novidade, contudo o como ainda é um tema relevante. Por momentos nossas diferenças são desconsideradas, ignoradas para que uma ou outra maneira prevaleça, se estabeleça como uma ideia de certo. Este trabalho foi uma experiência para que juntos, movêssemos nossas memórias, nossas existências para que todos em um processo mútuo, afetivo e recíproco mais que alunos e professores, e fôssemos parte integral das mudanças individuais e coletivas. 

Observação: Cada participante providenciou: roupas confortáveis (o corpo moveu-se), um espaço mínimo que se pudesse deitar; caneta/lápis e papel; uma bexiga/balão.

OFICINAS - noite

Entre articulação, autonomia e especificidades: Como trabalhar a arte na escola a partir de um olhar (e de uma escuta) para a infância?

Horário: 18h às 19h30

Docente: Tiago Madalozzo

Este curso teve por objetivo articular as diferentes linguagens artísticas a partir das dimensões do conhecimento que orientam a Base Nacional Comum Curricular (criação, crítica, estesia, expressão, fruição e reflexão), e que têm profunda relação com a fundamentação do ensino de Arte no Currículo da SME/Curitiba. A abordagem foi prática e permeada por reflexões sobre a articulação, a autonomia e as especificidades das artes, com foco na discussão da infância na escola. 

Observação: Cada participante providenciou objetos sonoros. Escolheram dois objetos sonoros variados em sua casa, que podiam ser: instrumentos ou qualquer objeto que produza som (da cozinha, do banheiro, sucata)

Materiais: 

Procure objetos que produzam sons bem diferentes.

- Três folhas de papel, canetinha.


O objetivo é o de promover um espaço de integração, de intercâmbio de experiências e conhecimentos artísticos, para a valorização e a qualificação do trabalho em Arte, desenvolvido nas Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino (RME), estabelecendo o diálogo com a arte contemporânea.


CONVIDADOS

MEDIADORAS

Lilian Dalcol

Patricia Souto

Raquel Zanini

Catálogo virtual da IV Bienal de Arte/Educação da Secretaria Municipal da Educação

agradecemos a sua presença!


*As imagens utilizadas nesse site fazem parte do arquivo da IV Bienal de Arte/Educação da Secretaria Municipal da Educação de Curitiba e do Seminário para a V Bienal de Arte/Educação da SME.