Escola a LER

O CLUBE DE LEITURA ANIMA O PROJETO ESCOLA  A LER

 

No âmbito do projeto Escola a Ler, da responsabilidade da Rede de Bibliotecas Escolares, do Plano Nacional de Leitura 2027 e da Direção-Geral de Educação, o Agrupamento de Escolas Conde de Oeiras tem implementado diversas atividades que visam trabalhar a leitura de forma sistemática, estruturada e diversificada.


Uma das valências do projeto do agrupamento é a constituição de uma rede colaborativa de trabalho e partilha, de que é exemplo o Clube de Leitura, que dinamiza diversas atividades, em contexto escolar e com parceiros externos.


O Externato Nova Oeiras é um desses parceiros, pelo que  o Clube de Leitura convidou os seus alunos para uma sessão de leitura. De referir que alguns dos alunos do agrupamento, que integram também o Clube de Leitura, frequentaram o Externato no 1º Ciclo, pelo que nos pareceu interessante manter um elo de ligação entre as duas instituições.


Esta sessão de leitura teve a duração de duas horas. Cada um dos elementos do Clube de leitura partilhou uma história, escolhida por si, seguindo-se algumas lengalengas, anedotas e adivinhas.


Os alunos do Externato presentearam-nos com a dramatização de dois textos coletivos e, no final da sessão, ofereceram dois livros para a nossa biblioteca. O Clube de Leitura, ofereceu, a cada um dos alunos, um marcador com sugestões de leituras.
Que agradável foi esta partilha!


Aguardamos com muita alegria a marcação do próximo encontro.


Temos uma escola que lê  

No âmbito do projeto «Escola a ler», demos ainda início a algumas atividades e continuamos a desenvolver outras que se integram neste projeto.

    Das novas, podemos destacar o facto de termos selecionado livros, que foram adquiridos numa quantidade que permite que todos os alunos de uma turma estejam a ler em simultâneo.  Este ano, optamos por selecionar, para o 2º ciclo,  Ana dos cabelos ruivos (novela gráfica) e, para o 3º ciclo, O diário de Anne Frank (diário gráfico), embora, naturalmente, esta seleção não seja estanque. 

    Esta leitura pode ser realizada na biblioteca, durante as aulas de Português. Os alunos ficam sentados dois a dois ou em grupos de três ou quatro (um ou outro prefere ler individualmente), o que permite que explorem o livro e falem sobre ele. De seguida, respondem a um quiz sobre o que leram. Foram construídos vários quizzes  de acordo com a ordem narrativa e por tema: o objetivo é não serem demasiado extensos (nem exaustivos) para não correr o risco de tirarem o prazer à leitura. 

    Nesta altura do ano (maio), os quizzes estão igualmente a ser divulgados no blogue «Letras solt@» (blogue que tem como função divulgar textos dos alunos e propostas de leitura) para chegar a mais alunos e divulgar estas duas obras. 

    No início do ano, foram igualmente construídos quizzes a partir de textos da imprensa, nomeadamente notícias sobre o ambiente e uma crónica de Ricardo Araújo Pereira. 

   No blogue «Letras à solt@», continuamos a desenvolver projetos que chamam os alunos para os livros, para a leitura, para a escrita e posteriormente novamente para a leitura, uma vez que os textos escritos pelos alunos são aí divulgados (não há lugar a prémios nem a hierarquias). 

    Um dos desafios é o «Poema procura ilustrador»: já por duas vezes, este ano, foram lançados desafios com este tema, primeiro a partir do projeto «Escola azul» e o segundo aquando do Dia da Poesia, da Árvore e da Floresta (ligado também ao projeto Eco Escolas).  Estes desafios também abarcam a parte da escrita (partindo de uma imagem, por exemplo), visto que os textos são divulgados no blogue/facebook/instagram, levando, uma vez mais, os alunos à leitura, neste caso dos textos dos seus pares. 

    Há também professores de Português e de Educação Visual que desenvolvem estes projetos em sala de aula, mas o desafio é lançado a todos os alunos, do 5º ao 9º ano, para que possam participar de forma voluntária e autónoma. O mês de março costuma ser, felizmente, um mês muito intenso em publicações, pois os alunos aderem muito bem à escrita de poemas. 

   Um projeto que é desenvolvido já há muitos anos, mas que agora começou a ser divulgado na página da biblioteca (antes era em papel), é o do jornal da escola, O Tagarela. Este ano letivo, um grupo de alunos (do 5º ao 8º ano) escreve semanalmente sobre temas relacionados ou não com a escola. Os mais velhos são mais autónomos na escrita e na seleção dos temas, os mais novos precisam de mais orientação e normalmente escrevem mais sobre o que se passa na escola. Os seus textos (depois de corrigidos a nível do português) são depois incluídos numa edição do jornal, normalmente mensal, que de seguida  é divulgada na página da escola, no blogue da biblioteca e no Google Classroom de cada turma,  acabando igualmente por contribuir para o projeto «Escola a ler». 

     O Concurso de Leitura, que abrange todas as línguas lecionadas na escola, é outra atividade que fazemos questão em continuar: promove também a leitura, uma vez que os concorrentes são escolhidos nas turmas, depois de lerem para os colegas,  treinando a leitura nos dias que antecedem o concurso. A fase final realiza-se por anos e línguas, estando os participantes e algumas turmas a assistir. 

   Outra atividade que os professores de Português realizam há muitos anos é a apresentação oral de livros nas turmas, permitindo aos alunos conhecer outros livros diferentes daqueles a que estão (ou não) habituados e/ou conhecem. Além de contribuir para um maior conhecimento dos livros que existem, por vezes, até os próprios alunos que apresentam descobrem que afinal (até) gostam de ler ou descobrem que tipo de livros lhes agrada mais ler. 

     Este ano, a escola aderiu também ao projeto «Miúdos a votos», da revista Visão, tendo realizado todas as fases deste projeto: seleção de livros, propaganda sobre os livros selecionados e votação por parte dos alunos, fomentando a leitura e, por isso, contribuindo também por uma escola a ler.