RACISMo

PARTICIPANTES

Alice Mattos - Nº 01

Daniela Alves - Nº 12

Gabriela Muschioni - Nº 14

Laura Freire - Nº 27

Rafael Roscoe - Nº 39
Vitor de Sena - Nº 43

Um pouco sobre o Racismo

O racismo é uma forma de preconceito e discriminação baseada num termo controverso, que sociologicamente é revisto e do qual a genética também inicia uma revisão: a raça. No século XIX, compreendia-se que a cor da pele e a origem geográfica de indivíduos promoviam uma diferenciação de raças.

Existem diferenças conceituais entre os termos racismo e preconceito. O preconceito, na raiz da palavra, é a formulação de um conceito sobre algo sem antes o conhecer. O preconceito, por exemplo, pode ser julgar que um alimento é ruim por seu aspecto físico. Trazendo para as relações sociais, o preconceito consiste no prejulgamento de algo sem, de fato, conhecê-lo. Quando o preconceito é motivado pela cor da pele de uma pessoa, chamamo-lo de racismo. O racismo é, portanto, uma forma de preconceito cruel que ainda atinge uma grande parcela da população mundial. É importante frisar que não existem grandes diferenças genéticas entre pessoas de etnias diferentes, e, mesmo que essa diferença existisse, isso não seria motivo suficiente para justificar o preconceito racial.

Nas formas mais agudas, o preconceito racial pode servir de pretexto para motivar agressões físicas ou verbais, além de causar dano moral e até perseguições e prisões injustas de pessoas, principalmente de negros.

As origens modernas do preconceito racial remontam aos séculos XVI e XVII, período de expansão marítima e comercial, além da colonização do continente americano. Nesse momento, podemos perceber, marcados na história, a escravização dos africanos e o genocídio de povos indígenas. Em busca de justificar tais ações, os europeus começaram a formular teorias baseadas na suposição de que havia uma hierarquia das raças. Segundo essa tese, brancos estariam no topo dessa espécie de pirâmide, seguidos pelos asiáticos, indianos, indígenas e negros.

Segundo essas primeiras hipóteses racistas, somente os brancos teriam capacidade intelectual para trabalhar a terra, governar e prosperar, enquanto os negros estariam aptos apenas para o trabalho braçal. Também era comum a crença de que negros e índios não tinham alma. Isso, na visão de um cristão moderno, significava ser um animal.

Com a chegada do século XIX e a abolição da escravidão na maioria das potências que utilizaram esse modo de mão de obra, o racismo não acabou, mas ganhou uma roupagem mais científica, que tentaria utilizar o rigor metodológico das ciências positivas para atestar a superioridade da raça branca e a inferioridade dos negros e mestiços.