9 Julho - III Encontro Erasmus+
Promover a aquisição de aptidões e competências básicas dos estudantes, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, bem como para uma cidadania europeia ativa.
Combater o insucesso e o abandono escolar precoce, apoiando os docentes e instituições no desenvolvimento e operacionalização de estratégias eficazes.
Reforçar a qualidade do ensino e da educação pré-escolar.
Sensibilizar os estudantes e o pessoal educativo para a importância da diversidade cultural e linguística.
Apoiar os professores, futuros professores e dirigentes escolares no sentido de promoverem um ensino de alta qualidade e lidarem com realidades complexas nas salas de aula, adotando práticas e instrumentos inovadores.
Reforçar o perfil das carreiras do ensino escolar.
Melhorar as competências dos profissionais para responder às necessidades individuais dos aprendentes e para lidar com a sua diversidade social, cultural e linguística
Promover práticas pedagógicas inovadoras e com qualidade e abordagens inovadoras à aprendizagem
Melhorar as competências ao nível da gestão e direção das escolas/entidades
Desenvolver a capacidade e dimensão internacional das entidades envolvidas
Melhorar as competências linguísticas
Alargar o conhecimento sobre outras realidades culturais e educativas
Aumentar a motivação e a satisfação
Melhorar as competências dos docentes em língua Inglesa, com formação dirigida especialmente aos que trabalhem/acolham alunos estrangeiros, abrangendo anualmente pelo menos 5% desses alunos, num total de 30% num período de 4 anos.
Temos vindo a acolher cada vez mais alunos estrangeiros, de diversas nacionalidades, principalmente nos últimos dois anos. Importa referir que há muitos alunos oriundos de países como Paquistão, Índia e Bangladesh que têm inglês como segunda língua. Sendo o Inglês, na prática, uma língua franca é importante que mais professores consigam usá-la para comunicar.
Isto facilitará o processo de inclusão destes alunos e contribuirá para melhorar a aprendizagem de línguas e a diversidade linguística nas escolas, o que por sua vez reforçará a capacidade para participar em intercâmbios e cooperações transfronteiriços e realizar projetos de mobilidade de elevada qualidade.
Proporcionar formação a pelo menos 72 docentes / formadores, até 2027, em educação inclusiva e cidadania participativa. 60 destes docentes/formadores irão realizar formação no estrangeiro e os restantes beneficiarão de uma oficina de formação criada por formadores do CFAE que irão fazer formação nesta área no estrangeiro.
A formação dos docentes e formadores de professores em instituições estrangeiras de referência irá melhorar o desenvolvimento profissional destes docentes, contribuindo assim para melhorar o processo de inclusão de todos os alunos, com um impacto relevante nos alunos menos incluídos (refugiados, estrangeiros, alunos de etnia cigana e/ou provenientes de famílias com baixo capital educativo, económico e cultural e alunos com dificuldades de aprendizagem).
Iremos proporcionar mobilidades de curta e de longa duração a 30 alunos para que eles desenvolvam as competências de cidadania ativa e participativa que contribua para uma maior inclusão.
Formar 10 professores em CLIL, até 2027.
CLIL é o acrónimo da expressão inglesa Content and Language Integrated Learning, que de um modo simples significa ensinar uma disciplina utilizando uma língua estrangeira, simultaneamente com o ensino dessa língua que normalmente é o inglês. A abordagem CLIL podemos desenvolver projetos bilíngues transcurriculares de natureza integradora, usando uma prática educativa inovadora e geradora de um ambiente rico de aprendizagens. A língua estrangeira surge não só como uma ferramenta para a comunicação, indo ao encontro dos princípios da abordagem comunicativa da língua, mas também pode promover o desenvolvimento da proficiência linguística na expressão e compreensão oral e escrita desde tenra idade. Ademais, criam-se condições para a aprendizagem em contextos reais.
Com a metodologia CLIL queremos incluir os alunos estrangeiros, facilitando a sua integração, e promover o desenvolvimento comunicacional de alunos portugueses numa outra língua.
Proporcionar troca de experiências por meio do trabalho colaborativo, entre alunos, que frequentem escolas do consórcio e alunos de outros países europeus de modo a adquirirem técnicas de comunicação na modalidade de tutorias/trabalho de pares, de forma a abranger 60 alunos num período de 4 anos.
Os alunos podem adquirir técnicas de comunicação e estratégias de inclusão e tornarem-se líderes do processo de inclusão de outros alunos por meio de tutorias/trabalho entre pares e mentorias aos recém chegados, ajudando-os a superar obstáculos e adversidades.
Pretende-se ainda promover a participação na vida democrática, cívica, bem como o desenvolvimento de competências digitais através do uso de ferramentas de comunicação a distância e uso de plataformas como o European School Education Platform que permite a integração numa rede e a continuidade da participação ao longo do tempo num contexto multicultural e multilinguístico.
Envolver docentes/formadores de professores em mobilidades a fim de promover contactos com diferentes sistemas de ensino europeus para conhecerem novas estratégias em diferenciação pedagógica e inclusão, de modo a abranger anualmente pelo menos 10 docentes.
Os docentes do consórcio têm procurado aplicar estratégias de diferenciação pedagógica de modo a promover a equidade e atender às características e dificuldades de cada aluno.
Tem-se verificado um aumento progressivo dos alunos com necessidades específicas, nas turmas do Consórcio. Os docentes sentem necessidade de formação em contexto com o
propósito de conhecerem e aplicarem novas estratégias diferenciadas que lhes permitam responder eficazmente à diversidade de alunos.
Dotar, bianualmente, pelo menos 5 colaboradores não docentes de formação específica em estratégias de inclusão, por meio da participação em atividades de mobilidade.
O pessoal não docente detém um papel preponderante no acompanhamento, especialmente os que têm dificuldades de integração e os que têm necessidades de saúde especiais (e.g., problemas de visão, autismo) . Estes colaboradores contribuem para uma melhor integração, identificação de qualquer prática discriminatória e para a eliminação de barreiras, porém necessitam do contacto com outras realidades e de formação específica para lidarem de forma mais eficaz com casos cada vez mais complexos.
Mobilizar 10 colaboradores para implementar práticas ou espaços inovadores conducentes à criação de ambientes escolares mais saudáveis e equilibrados.
Nos últimos dois anos, aumentou o número de alunos com perturbações mentais e comportamentais.
As equipas dos Serviços de Psicologia e Orientação e Projetos de Educação para a Saúde apontam a ansiedade, a depressão e as expectativas elevadas com o desempenho escolar. Neste contexto verificam-se diversas condições de perturbação, relacionadas com as problemáticas atrás mencionadas, como o bullying, a diminuição do sucesso escolar, o isolamento social; dependências com e/ou sem substâncias; humor depressivo; absentismo; recusa escolar; alterações de padrões alimentares e de sono, dificuldades em estabelecer relações interpessoais.
Pretende-se promover a aprendizagem de novas técnicas/experiências implementadas noutros países e que possam ser replicadas nas nossas escolas no sentido de criar espaços/ ambientes mais saudáveis e equilibrados.
Proporcionar formação em metodologias ativas e inclusivas para professores/formadores de professores que trabalham com alunos de etnia cigana e com alunos provenientes de famílias de baixos recursos socioeconómicos de modo a reduzir em 30% a taxa de absentismo e de abandono escolar, em 4 anos.
Alguns membros do consórcio ainda têm problemas de absentismo e abandono escolar, designadamente com alunos de minorias étnicas e alunos provenientes de famílias de baixos recursos socioeconómicos, que se refletem no desempenho e respetivo sucesso escolar.
Proporcionar a 30 alunos uma mobilidade à sede do parlamento Europeu até 2027.
Promover a integração de alunos estrangeiros, nomeadamente os oriundos dos PALOP, por meio do conhecimento dos princípios, valores, cultura e património da Europa.
O AEGHD caracteriza-se por ter uma grande multiculturalidade. No presente ano letivo 37,8% dos alunos são estrangeiros e 78% deles são oriundos dos PALOP e têm fraca incorporação dos valores e reduzido conhecimento da cultura e património europeus para que, através do seu conhecimento, se potencie a aproximação e encontro de culturas, numa comunidade pluricultural, prevenindo situações de racismo e xenofobia. Apesar da sua língua oficial ser o português, têm dificuldades na expressão oral e escrita, não têm ainda as referências culturais e cívicas do país de acolhimento. Estes alunos têm carências e sentem dificuldades acrescidas, que levam ao insucesso escolar, induzindo um ciclo de frustração e de exclusão.
Os alunos, em particular os da AEGHD, têm pouca participação cívica e esta tendência acentua-se nos alunos estrangeiros. Estes manifestam desinteresse pela participação democrática.
Em vez de terem uma participação ativa na escola, os alunos preferem manifestar-se nas redes sociais, que têm expressão visível em momentos pontuais, com violência e agressividade, como os ocorridos no ano letivo de 2021-22, na Escola Básica General Humberto Delgado.
O contacto com escolas e jovens de outros países europeus, será mobilizador porque encontrarão causas comuns e conhecerão diferentes formas de expressão dos seus pontos de vista.
Ano Número estimado de alunos Número estimado de pessoal
1 (2023/4) 25 66
2 (2024/5) 55 142
3 (2025/6) 65 147
4 (2026/27) 60 96
Nota: O número estimado de mobilidades corresponde aos valores previstos na candidatura a acreditação. Estes número irão variar de acordo com o financiamento atribuído anualmente pela Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação.