História de Covilhã


A Covilhã tem uma história rica, começando na época romana como um castro proto-histórico e fortaleza romana. Recebeu foral de vila de D. Sancho I em 1186 e suas muralhas foram expandidas por D. Dinis, criando o notável bairro medieval das Portas do Sol. Durante a Idade Média, a Covilhã tornou-se uma das principais vilas do reino, desempenhando um papel crucial nos Descobrimentos, com figuras locais participando em expedições importantes.

No Renascimento, a cidade prosperou economicamente, com destaque para a agricultura, pastorícia, comércio e indústria têxtil. A Covilhã desempenhou um papel vital na expansão ultramarina, contribuindo com recursos financeiros e humanos para as grandes empreitadas marítimas. Personalidades locais, como missionários e cosmógrafos, deixaram sua marca nos Descobrimentos e na história global.

A cidade também foi importante no período da Renascença, com notáveis obras arquitetônicas e literárias sendo produzidas por artistas e intelectuais locais. A industrialização começou com a utilização da energia hidráulica das ribeiras Carpinteira e Degoldra, impulsionando a criação de fábricas, incluindo a Real Fábrica dos Panos estabelecida por Marquês de Pombal. A Covilhã foi elevada a cidade em 1870 devido à sua importância demográfica e econômica, reconhecida pelo Rei D. Luís I.