Numa sociedade em rápida transformação, a Escola deve procurar o melhor caminho para acompanhar essa mudança, por meio de um sistema de qualidade, proporcionando aos seus alunos um conjunto de competências adequadas que lhes permita, no futuro, enfrentar os desafios que terão de superar.
Para tal, cabe à Escola, enquanto organização educativa, procurar soluções para os seus próprios problemas, de forma a poder evoluir, tornando-se credível, eficiente e contribuindo eficazmente para a consecução do seu Projeto Educativo.
Neste contexto, o Agrupamento de Escolas Professor António da Natividade de Mesão Frio, através da equipa de Autoavaliação /EQAVET, está a desenvolver um projeto de autoavaliação, de caráter obrigatório, decorrente do Decreto-Lei nº 31/2002 de 20 de dezembro e da crescente autonomia da escola prevista no Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril.
Conceção de Autoavaliação
As escolas são organizações às quais está confiada uma missão de serviço público. Ao procurar dotar os seus alunos de competências capazes de potenciar a inserção na vida ativa como cidadãos interventivos, críticos e aptos a dar um contributo válido para a vida económica, social e cultural do país, torna-se imperioso uma reflexão sobre as suas dinâmicas organizacionais. O sistema mais saudável para a avaliação de escolas parte da sua própria autorreflexão. Deste exercício deve resultar o conhecimento dos pontos fortes e fracos, bem como dos constrangimentos da organização com vista a priorizar a elaboração de planos de melhoria que consubstanciam uma visão estratégica norteada para modelos de reconhecimento, valorização, incentivo e dinamização educativa. Como referem Alaiz, Góis, & Gonçalves, a auto-avaliação é a “análise sistemática de uma escola (…) com vista a identificar os seus pontos fortes e fracos e a possibilitar a elaboração de planos de melhoria” (2003, p. 16).
Objetivos gerais:
Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da sua organização e dos seus níveis de eficiência e eficácia;
Assegurar o sucesso educativo, promovendo uma cultura de qualidade, exigência e responsabilidade nas escolas;
Incentivar as ações e os processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos resultados da escola;
Sensibilizar os vários membros da comunidade educativa para a participação ativa no processo educativo.
Papel da Comunidade Educativa
A melhoria de uma organização só poderá concretizar-se com a colaboração de todos.
A comunidade educativa (pessoal docente, pessoal não docente, alunos, pais/encarregados de educação, entre outros) não tem só o direito, como o dever, de participar em todo este processo, contribuindo com sugestões, definição de áreas de intervenção, quer mesmo como respondente a inquéritos que lhe forem dirigidos.
Neste sentido, agradecemos, desde já, a vossa colaboração/participação nas atividades promovidas no âmbito deste processo de autorregulação.