HISTÓRIAS
O fantasma de Halloween
Numa noite de Halloween, uma menina chamada Yelena. Ela foi pedir rebuçados aos vizinhos. Bateu à porta do vizinho Gaspar.
O vizinho era simpático, mas quem abriu a porta foi um fantasma! Yelena assustou-se. Começou a gritar e fugiu a chorar.
Ela foi chamar os amigos. Contou-lhes que tinha visto um fantasma em casa do vizinho. Os amigos não acreditaram. Disseram que ela era mentirosa.
Todos decidiram ir à casa do vizinho Gaspar. Bateram à porta com medo e ficaram longe. Ninguém respondeu. Bateram outra vez, mais forte.
Desta vez, o vizinho Gaspar abriu a porta. Estava vestido de fantasma e deu rebuçados às crianças.
Yelena e os amigos riram-se. Perceberam que era só uma brincadeira. Foram embora felizes com os rebuçados.
Texto coletivo
AS CRIANÇAS NA QUINTA DOS AVÓS
Numa terça-feira chuvosa, a Ana e o Rayane estavam na quinta dos avós, para ajudar os avós. Davam comida às galinhas e brincavam com o gato. Os avós também tinham uma tartaruga, que costumava dormir numa caixa de sapatos.
À tarde, a Ana ficou com dor de barriga. Então, o Rayane foi avisar os avós. A avó fez um chá e, quando o Rayane ia dar o chá à Ana, ele ouviu as galinhas a fazer muito barulho. Foi lá fora e viu que o gato estava a correr atrás das galinhas e que as galinhas estavam cheias de medo. A tartaruga, que andava por ali, também ficou assustada, por isso foi a correr esconder-se na caixa.
Aluna do 11.º ano (Nível A1)
INVISÍVEL POR UM DIA
Numa noite de Halloween, mascarei-me de Batman e fui pedir doces aos vizinhos. Eu estava muito feliz, mas a minha felicidade acabou quando eu bati à porta da casa de uma senhora – TIC TOC – e me abriu uma bruxa que me disse que me ia converter num fantasma invisível. Fiquei muito, muito assustado. Gritei. E foi nesse momento que a bruxa me lançou um feitiço e eu me converti num fantasma invisível até o final do dia.
Assustado, voei para minha casa e pensei que não era assim tão mau ser invisível, pois podia fazer piadas à minha família.
Cheguei e escondi os doces do meu irmão, que, quando percebeu, perguntou:
- Onde estão os meus doces?
Depois, escondi o dinheiro da minha mãe. Ela deu pela falta do dinheiro e perguntou:
- Onde está o meu dinheiro?
Depois, fui buscar o chapéu preferido do meu pai e escondi-o. Quando ele ia para sair à minha procura, foi procurar o chapéu, mas não o encontrou e teve de sair sem ele.
Quando o dia terminou, eu voltei a ser normal e fui ter com a minha família, que estava a falar sobre o que tinha acontecido. Eu ri-me e disse-lhes:
- Eu sei quem foi!!!!!
FIM
Aluno de 5.º ano (nível A2)
 Invisível por um dia.wav
Invisível por um dia.wavO ANIVERSÁRIO DO TOMÁS
O dia do aniversário do Tomás está a chegar. Ele quer convidar a sua prima Ana para festejar com ele esta data.
No grande dia, logo de manhã, a mãe do Tomás cozinhou muita coisa: fez bolachas, sandes e batatas fritas. Também comprou chocolate, pipocas, sumo e um bolo de anos. Depois, foi trabalhar e telefonou à prima Ana para a convidar a vir, ao final do dia, à festa do Tomás.
Ela chegou às 18:00 e brincou imenso com o primo. Depois, chegaram os pais do Tomás. Comeram e cantaram os parabéns. Ele recebeu muitos presentes: um casaco, uns ténis, um computador e muitos doces. A seguir, foram todos ao circo.
O Tomás adorou o seu dia de aniversário.
Alunas do 6.º ano (níveis A1 e B1)
OS TRÊS PORQUINHOS
Era uma vez, três porquinhos que decidiram construir as suas próprias casas na floresta. A mãe deles dizia-lhes para terem cuidado, porque na floresta vivia um lobo perigoso.
Os três irmãos não tinham medo do lobo e partiram de casa da mãe em direção à floresta. Andaram, andaram até que encontraram o lugar perfeito para construir as suas casas.
O porquinho mais novo construiu uma casa de papel. Passava o dia a brincar e não se esforçou para construir uma casa muito forte.
O irmão do meio construiu uma casa de madeira, mas ele também não se esforçou muito para construir uma casa forte.
O irmão mais velho construiu uma casa com tijolos. Enquanto os irmãos mais novos brincavam, ele trabalhava.
Depois de algum tempo, o lobo encontrou as casas dos três irmãos. Quando viu a casa do porquinho mais novo, ele soprou uma vez e a casa caiu. O porquinho, assustado, correu para a casa do irmão do meio.
Quando o lobo viu a casa do porquinho do meio, ele soprou três vezes e a casa caiu. Os dois irmãos correram a toda a velocidade para casa do terceiro porquinho.
O lobo foi para lá e soprou uma vez, duas vezes, três vezes, mas a casa nem abanou.
Então, o lobo pensou:
- Se eu não posso destruir esta casa, eu vou entrar pela chaminé.
O irmão mais velho percebeu que o lobo estava dentro da chaminé e fez um lume.
Quando o lobo sentiu o calor, subiu a chaminé a gritar, correu para a floresta e nunca mais voltou.
Aluno do 7.º ano (nível B1)
 Os três porquinhos - David.wav
Os três porquinhos - David.wavA biblioteca dos segredos
Numa tarde chuvosa, entrei numa biblioteca antiga e misteriosa. Enquanto explorava as estantes, um livro caiu aos meus pés e, ao abri-lo, fui surpreendido por Alice, a personagem do país das maravilhas. Ela olhou para mim e disse:
- Bem-vindo ao mundo das histórias! Quem és tu?
- Sou apenas alguém curioso - respondi admirado.
Alice riu e convidou-me a acompanhá-la. Caminhámos por corredores intermináveis de livros. Ela mostrou-me como cada um deles guardava aventuras e segredos para serem descobertos. Conversando com Alice, ela disse-me:
- A leitura é uma chave mágica. Com ela, podes viajar, aprender e sonhar sem limites.
A partir desse dia e dessa experiência maravilhosa, comecei a ter outro ponto de vista sobre os livros e comecei a ler mais.
Foi assim que percebi que a leitura não é apenas um passatempo, é também uma porta para outros mundos. Desde então, a biblioteca nunca mais foi a mesma para mim.
Aluno do 10.º ano (nível B1)
O HOMEM E O LOBO
Era uma vez um lobo que vivia muito infeliz na sua alcateia. Ele não era muito popular no seu grupo. Por isso, um dia, ele decidiu abandonar a alcateia e ir em busca da felicidade. Atravessou rios, montanhas e florestas até que viu uma aldeia. Foi, então, que pensou:
- Se calhar aqui eu posso encontrar a felicidade.
Entrou na aldeia com esperança, mas foi recebido pelas pessoas com armas e paus. Bateram-lhe e ele teve de fugir para a floresta. Estava triste e ferido numa pata e acabou por cair por falta de força.
Um homem da aldeia viu o que aconteceu com o lobo e pensou:
- Porque é que eles fizeram isto?! Ele não fez nada de mal.
Então, foi à floresta à procura do lobo. Levou comida e água para lhe dar.
Quando o encontrou, ele estava entre a vida e a morte. Agarrou-o e levou-o para o estábulo. Tratou dele, deu-lhe de comer e de beber.
No dia seguinte, o lobo já estava bem melhor.
O homem continuou a dar-lhe de comer e de beber até ele conseguir andar.
Um mês depois, o lobo já estava completamente recuperado e já passeava pela quinta.
Um dia, enquanto passeava, um dos homens que lhe bateu viu-o e foi contar tudo aos outros habitantes da aldeia. Eles ficaram furiosos e foram diretos a casa do homem que salvou o lobo. Perguntaram-lhe se o lobo era mau. O homem contou-lhe a história do lobo e eles arrependeram-se do que lhe fizeram.
A partir desse dia, o lobo passou a viver na aldeia e conseguiu, finalmente, encontrar a felicidade.
Texto coletivo ( 5.º, 6.º, 7.º e 9.º anos)
OS TRÊS PORQUINHOS
Era uma vez, três porquinhos que precisavam de morar sozinhos. A porca mãe disse aos filhos:
- Meus filhos, vocês precisam de ter cuidado com o lobo mau. Precisam de construir casas fortes para não serem comidos pelo lobo mau.
Depois de ouvirem o conselho da mãe, saíram de casa.
O mais novo brincava durante o dia e à noite construía a sua casa com palha. Antes de dormir, pensava:
- Esta casa é mais forte do que lobo. Aqui estou seguro!
O porquinho do meio brincava de manhã e à tarde construía a sua casa com galhos de árvores. Também ele pensava que a sua casa era robusta e que estava seguro. Só o mais velho passava o dia todo a fazer uma casa de tijolo, por isso a casa dele era a mais forte.
Certa noite, o lobo foi bater à porta do porquinho mais novo e disse:
- Abre porta ou eu destruo a tua casa!
Num sopro, o lobo fez a casa voar pelo ar. Assustado, o porquinho mais novo correu para casa do seu irmão do meio. Depois o lobo chegou a casa desse porquinho e disse:
- Abre porta ou eu destruo a tua casa!
Num sopro, o lobo fez a casa voar pelo ar. Assustados, os dois porquinhos correram para casa do seu irmão mais velho.
O lobo foi então bater à porta da casa do porquinho mais velho e disse:
- Abre porta ou eu destruo a tua casa!
O lobo soprou, mas a casa não se mexeu. Então, teve uma ideia:
- Vou entrar pela chaminé!
Subiu para o telhado e meteu-se na chaminé. No entanto, os três porquinhos já tinham colocado um caldeirão debaixo da chaminé. O lobo caiu dentro dele, onde estava água muito quente, e queimou-se:
- AAAAAAAAAAAAA – gritava ele, enquanto saía porta fora em direção da floresta.
Desde desse dia, os três porquinhos vivem em paz.
Aluno do 7.º ano (Nível A2)
 Os três porquinhos - Khoi.wav
Os três porquinhos - Khoi.wavUM PASSEIO DE BICICLETA
É tão bom, nas manhãs frescas da Primavera, chamar os amigos, pegar na bicicleta e partir campo fora com uma merenda num cesto e tantos desejos de aventuras!
Quando eu estava na Ucrânia, eu andava de bicicleta com os meus amigos e toda a gente tinha de trazer comida.
Um dia, nós parámos num campo para fazer um piquenique. Eu tinha levado sandes com fiambre e queijo. Eles levaram sumo, bolo e chocolates. Nós sentámo-nos na toalha que eu levei. Depois de comer, jogámos às apanhadas. Estava muito sol, por isso nós tivemos de esperar que o calor passasse para regressar a casa. Sentámo-nos debaixo de uma árvore e acabámos por adormecer.
Quando acordámos, já era muito tarde. Arrumámos tudo rapidamente. Pegámos nas bicicletas e fomos para casa a alta velocidade.
Tenho muitas saudades desses tempos.
Aluna do 6.º ano (nível B1)
 Passeio de bicicleta.wav
Passeio de bicicleta.wavCAMPEONATO DO MUNDO DE FUTEBOL
Hoje, daqui a pouco, às 20h00m, Portugal joga contra a Argentina no Estádio de Alvalade. Os craques já estão no estádio. Estão no relvado a fazer o aquecimento.
Pouco tempo depois, entra o árbitro e diz que o jogo vai começar. Os jogadores organizam-se e cantam o Hino dos seus países. Em seguida, cada um ocupa o seu lugar e os capitães das equipas, com o árbitro, sorteiam quem começa. A bola fica com Portugal e o árbitro apita o início do jogo.
Cristiano Ronaldo, logo no primeiro passe, perde a bola para Messi. Messi passa a bola ao Di Maria. Ele chuta para a baliza e a bola entra na baliza. É golo!!! Incrível, o jogo tinha começado há menos de um minuto e a placa já indica 1-0 para a Argentina. O Ronaldo está bravo e chuta com muita, muita, muita força diretamente para a baliza do adversário. O guarda-redes ficou parado, nem viu passar a bola com a força que vinha. Está feito o 1-1.
Quando foram para o intervalo, não tinha acontecido nenhuma mudança no resultado. 15 minutos depois da segunda parte do jogo ter começado, o treinador de Portugal diz ao Ronaldo para acalmar, depois de Messi lhe ter feito um carrinho e o árbitro não ter assinalado falta. Estava toda a gente a gritar Yoooo!!!
Messi diz ao árbitro que eles estão a fazer batota e que a falta foi nele e não no Cristiano. O árbitro acredita e marca falta para a Argentina. Messi marca o livre e a bola entra na baliza de Portugal.
O jogo termina com o resultado a favor da Argentina 2-1. Os argentinos gritam vitória. Os portugueses gritam Yoooo!!!!
Aluno do 5.º ano (nível B1)
 Campeonato do mundo de futebol.wav
Campeonato do mundo de futebol.wavUM BOM DIA DE PRAIA
Nas férias, num domingo com muito calor, o Pedro, o Gustavo e a Alice combinaram ir passar o dia juntos na praia para nadar, jogar voleibol e construir castelos na areia. O cão do Gustavo também estava com muito calor, por isso também foi.
Eles levaram muitas coisas: uma cesta com comida, toalhas de banho, uma bola, o jornal, os calções e o fato de banho, os chinelos de praia, os óculos de sol e o balde e a pá.
Quando chegaram à praia, estavam muito felizes e foram diretos para o mar dar um bom mergulho para refrescar.
Depois do banho, foram construir um castelo com areia. A seguir, o Gustavo e a Alice foram jogar voleibol. O Pedro estava cansado, com fome e com calor, por isso foi para a toalha. Cacau, o cão, foi fazer um buraco na areia para ver se encontrava um osso. Ficaram toda a tarde na praia, a jogar jogos, a nadar e a comer as coisas que levaram e ainda compraram um gelado cada um.
Já era de noite quando regressaram a casa. Estavam contentes com o dia que passaram.
Texto coletivo (5.º, 6.º e 8.º anos)
 Um bom dia de praia.m4a
Um bom dia de praia.m4aSALTO DIVERTIDO
Era verão e estava muito calor. Egorik e Amina estavam de férias, por isso foram para a casa de campo. Os dois primos gostavam muito de ir para lá, porque havia uma piscina.
Naquela manhã, decidiram ir nadar na piscina. Durante mais de duas horas, nadaram, deram mergulhos e brincaram. Egorik acabou por ficar cansado e decidiu ir para a espreguiçadeira para descansar. Amina não estava cansada, por isso ela decidiu continuar a saltar da prancha e a fazer bombas.
A prancha estava muito perto do Egorik e molhou-o. Também havia patos a nadar na piscina e num dos saltos da Amina, os patos assustaram-se e fizeram cocó com o medo que apanharam. O cocó foi para cima do Egorik e ele ficou furioso. Ficou tão furioso que saltou para a piscina para lavar a cabeça.
Enquanto isso, Amina não conseguia parar de rir. Ria tanto e tão alto que assustou outra vez os patos, que levantaram voo e a morderam nas pernas. Desta vez, foi o Egorik quem se ficou a rir.
Alunas do 6.º ano (níveis A2 e B1)
 Salto divertido.wav
Salto divertido.wavSE NÓS FÔSSEMOS…
SE nós fôssemos gatos, teríamos nove vidas e podíamos cair do prédio mais alto do mundo sem morrer.
SE nós fôssemos a Maria Antonieta, podíamos fazer festas todos os dias.
SE nós fôssemos um mosquito, podíamos picar as pessoas chatas.
SE nós fôssemos um cão, podíamos passar o dia a brincar com uma bola e a correr.
SE nós fôssemos o homem ou a mulher mais poderoso/poderosa do mundo, podíamos ajudar as pessoas que precisam de ajuda.
SE nós fôssemos peixes, podíamos nadar e respirar debaixo de água.
SE nós fôssemos aranhas, podíamos passar o dia a caçar mosquitos.
SE nós fôssemos um computador, podíamos jogar e programar muitas coias.
Texto coletivo (alunos do 7.º, 9.º e 11.º anos)
FÉRIAS NA SERRA DA ESTRELA
Em dezembro de 2024, o Gonçalo e a Gabriela foram para a Serra da Estrela passar as férias de Natal. Eles planearam encontrar-se com os seus amigos, que também iam para lá.
Depois de duas horas de comboio e cinco horas de carro, eles chegaram finalmente à Serra da Estrela. Deixaram as coisas no quarto e foram comer ao restaurante do hotel. Estavam cheios de fome, porque não comeram nada durante a viagem de sete horas.
Quando eles começaram a comer a massa e as saladas, os amigos do Gonçalo ligaram-lhe. Eles já tinham chegado há três dias e estavam com vontade de contar ao Gonçalo e à Gabriela tudo o que tinham feito e queriam muito estar com eles. Por isso, foram para a porta do hotel à espera que eles se despachassem. Logo que eles saíram, os quatro amigos foram para a montanha andar de trenó e fazer bonecos de neve. Brincaram durante mais de cinco horas!
Nos dias seguintes, estiveram sempre juntos e brincaram muito. Foram umas férias incríveis e inesquecíveis!
Aluno do 5.º ano (nível B1)
BIOGRAFIAS
História de Marie Antoinette
Marie Antoinette nasceu na Áustria em 1755, no dia 2 de novembro. A mãe de Marie Antoinette, Maria Teresa, foi imperatriz do Sacro Império Romano e rainha da Áustria. Ela governou a monarquia dos Habsburgos e foi uma das mulheres mais influentes da Europa no século XVIII (18).
Marie Antoinette cansou com Luís XVI, que era o rei de França. O casamento deles era uma aliança política.
Antoinette foi a última rainha de França antes da Revolução Francesa. Ela gastava todo o seu dinheiro em vestidos lindos, sapatos e joias. Ela adorava comer pastelaria sofisticada, não cumpria as suas responsabilidades de monarca e estava sempre a organizar festas. Ela e o marido tinham muito pouco em comum.
Enquanto a França passava fome, Marie Antoinette vivia no luxo e em excessos. No final, ela foi julgada e executada na guilhotina, tornando-se um símbolo da queda da monarquia francesa.
Aluna do 9.º ano (nível B1)