A linha é possivelmente o elemento mais básico de uma composição visual. Estranhamente a linha não existe na natureza, o que temos são objetos reais que pela sua relação de escala funcionam bem como uma linha, pelo menos são assim entendidos por nós.
As linhas servem diversos propósitos na composição visual. Podem dividir a composição, podem direcionar o nosso olhar, podem definir formas ou podem produzir uma declaração à interpretação e sensibilidade do próprio público.
Criam uma declaração audaz. Tendem a sugerir poder bem definido, solido. Criam uma sensação de robustez.
Indicam uma estabilidade calma. Sugerem equilibrio, harmonia e em alguns casos, algo que termina ou uma sensação de cadência final.
Também criam sensações fortes, mas sugerem uma certa energia ou movimento. Misturar linhas diagonais com linhas verticais e horizontais pode criar uma interessante mescla de poder e dinamismo.
Estas linhas normalmente surgem na natureza. Podem introduzir sensações de caos, complexidade ou beleza à composição.
São talvez as linhas mais interessantes e forem utilizadas corretamente. Este tipo de linhas não existem na composição, nem surgem visualmente. Elas são criadas por elementos direcionais com a forma, um gesto de uma mão, um contacto de um olhar (ou uma direção), etc. Criam impactos fortes se forem utilizados com mestria.
1. Linhas - Imagens de exemplo (10): https://photos.app.goo.gl/eEd5QWSdwmNgojoP9
2. Formas - Imagens de exemplo (8): https://photos.app.goo.gl/SwfSGrx6g3hm4CVK6
É a técnica de reduzir uma composição aos seus elementos mais essenciais que suportam a declaração visual.
3. Simplificação - Imagens de exemplo (2): https://photos.app.goo.gl/2X4GqoS5Yy72Gwo77
É a técnica de utilizar elementos de baixo impacto para contrastar com o tema da nossa imagem.
4. Espaço negativo - Imagens de exemplo (8): https://photos.app.goo.gl/4kc4zAskJ8EKiSzk6
A regra dos ímpares diz que se enquadramos o nosso tema com um par de outros objetos (criando um numero impar de objetos) criamos um efeito de equilíbrio e harmonia visual.
5. Regra dos ímpares - Imagens de exemplo (11): https://photos.app.goo.gl/kL7yeNnFDUiszRQp7
Pode valer a pena ler mais sobre esta regra.
A regra mais conhecida da fotografia! Quem não a conhece!?
6. Regra dos Terços - Imagens de exemplo (12): https://photos.app.goo.gl/MG9TbBJaW9jPfhT9A
Esta técnica tenta criar a sensação de movimento, atividade ou conclusão à nossa composição. Para isso vai tentar criar um Espaço Negativo que se relacione com o nosso tema.
7. Regra do Espaço - Imagens de exemplo (5): https://photos.app.goo.gl/v3VnWVq1k4DNz8Fp7
Esta técnica pega num objecto ou tema da nossa imagem e enquadra-o com linhas dentro da composição, ficando com uma imagem dentro da própria imagem (PiP).
8. Sub-Enquadramento - Imagens de exemplo (8): https://photos.app.goo.gl/Dy3oMEy7U5wt6KNz6
O ritmo é uma parte muito importante da composição visual. Ao contrário das diversas "regras" que se podem aplicar à composição, o ritmo simplesmente existe. Em certa medida está presente em qualquer composição.
Os ritmos visuais mais óbvios ocorrem através de repetições. Por vezes há uma simetria nestas repetições, outras vezes os objetos podem estar sincopados* (termo utilizado na música que indica extinção/remoção, união por oposição ou contraste) quando comparados com outros objectos simetricamente idênticos.
O caos adiciona complexidade e a simplicidade adiciona tranquilidade à composição.
9. Ritmo - Imagens de exemplo (7): https://photos.app.goo.gl/C7c2HJ6oWj47SmwH7
A Arte da Fotografia (EN): www.flickr.com/groups/artofphotography