Sistema de captação de água da chuva
As cisternas foram construídas próximas às casas e conectadas diretamente às calhas, para aproveitar a água que cai em toda extensão do telhado. Foram utilizadas calhas comuns conectadas a canos de 100 mm que levam a água do telhado até o tanque. Uma tela serve de filtro, evitando a entrada de folhas e animais.
Como a intenção é beber a água da chuva, é importante descartar os primeiros 20 minutos de água que cai sobre o telhado. Para isso, foi instalado um sistema de descarte feito com uma câmara e uma bola flutuante. Quando a câmara de escape enche, a bola sobe e veda o desvio da água, que nesse momento começa a encher o tanque.
Biorremediação
A biorremediação consiste na utilização de seres vivos ou seus componentes na recuperação de áreas contaminadas. Geralmente são processos que empregam microrganismos ou suas enzimas para degradar compostos poluentes. Biorremediação: ato de remediar, consiste em recuperar águas ou solos contaminados. Emprega-se um produto novo, totalmente natural, provocando a extração para compostos voláteis, este possui o poder da oxidação lenta. Composto formado por bio-reação. Na atenuação natural a possibilidade de saturação do solo é muito ampla em se tratando de Hidrocarbonetos, portanto é bem provável que se utilize outras substâncias. As substâncias inorgânicas são nocivas ao meio ambiente, contaminando o subsolo com outros componentes que não existiram anteriormente. A Biorremediação pode ser definida como todo o processo que usa microrganismos, fungos, plantas, algas verdes ou suas enzimas para que o ambiente contaminado retorne a sua condição original. A Biorremediação pode ser empregada para atacar contaminantes específicos no solo e águas subterrâneas, tais como a degradação de hidrocarbonetos do petróleo e compostos orgânicos clorados pelas bactérias. Um exemplo mais geral é a limpeza de derramamentos do óleo pela adição dos fertilizantes de nitrato ou de sulfato para facilitar a decomposição do óleo pelas bactérias presentes no meio.
Osmose inversa
O processo desenvolvido pelo Labdes, explicou o professor, leva em conta uma tecnologia que possa ser adaptada às condições locais de cada região, tanto econômicas como socioculturais. Nesse caso, acrescenta, "o processo por osmose inversa tem sido o mais viável e utilizado em diversos países, desde o final da década de 1960".
Nessa opção, em que a membrana obtida por meio de fibra oca é o material em fabricação na Paraíba que visa substituir o congênere importado, segundo o professor, os poços são perfurados na região e a água, geralmente salobra e de baixa qualidade, é retirada e submetida ao processo de osmose inversa por membrana.
O processo consiste, fundamentalmente, em pressurizar a água salobra, fazendo-a circular na superfície de membranas seletivas, acomodadas em módulos e que praticamente só deixam passar a água pura. O sal que sobra no processo é recolhido para descarte ou aproveitamento posterior, por exemplo, em tanques de criação de peixes.
Filtro com casca de camarão
A quitosana - uma fibra retirada do exoesqueleto de crustáceos - pode ser uma nova aliada da ciência na despoluição dos rios e efluentes despejados pela indústria.
O material mostrou-se capaz de extrair metais pesados da água, como o cobre, o zinco, o chumbo, o cobalto e o cádmio. Os experimentos foram obtidos por meio da técnica de adsorção.