filtro caseiro

Fazendo Carvão ativado em casa

O carvão ativado origina se de carvão vegetal(aqueles de churrasqueira) porém com alguns principios diferente.

bom vamos a Quimica.

Primeiro você pega o carvão vegetal e quebre em pequenos pedaços, como se fosse o ativado mesmo.

Coloque dentro de uma lata de ferro( como a de óleo, de achocolatado e etc.) ta boca da lata feche bem com papel aluminio.

Prenda bem o Papel Aluminio com um arrame, e faça um furo nele para sair a pressão.

Coloque em um forno, e deixe na temperatura máxima durante 1hora e 30 minutos.

Cuidado: ao desligar o forno não retire a lata de dentro dele, deixe a esfriar dentro do forno, pois se você retirar a lata antes

corre o risco do carvão pegar fogo.

Mas esse procedimento caseiro, não deixa o carvão vegetal com a mesma qualidade do carvão ativado.

Ou seja: Para cada 100 gramas que você iria utilizar de ativado, utilize 700 a 800 gramas de ativado caseiro.

Casca de camarão como filtro

A casca de camarão geralmente é desperdiçada pelas indústrias pesqueiras, em todo o país. O que hoje vai para o lixo pode ser uma saída para a despoluição dos nossos rios. Esta é uma das propostas da pesquisa da gaúcha Cristhiane Assenhaimer, 21 anos, vencedora da categoria Estudantes do XIX Prêmio Jovem Cientista. Aluna do 7º período de Engenharia Química da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, Cristhiane alerta para o fato de que as indústrias químicas, de fertilizantes e mineradoras produzem, durante a confecção de seus produtos, o que ela chama de íons sulfato. Apesar da baixa toxidade, os íons sulfato causam grandes prejuízos, porque provocam entupimento e corrosão nas tubulações dessas empresas e também das redes de esgoto. Ela reproduziu em laboratório as características da água contaminada durante o processo industrial. Depois, utilizando a casca de camarão, que já foi limpa e tratada para aproveitar ao máximo o seu potencial de adsorção - fixação de moléculas da substância tóxica na superfície -, Cristhiane consegue remover quase na sua totalidade o material tóxico existente na água analisada. Este trabalho teve como ponto de partida um estudo que estava sendo desenvolvido no Laboratório de Tecnologia Mineral e Ambiental, da UFRGS.

Durante o processamento do camarão, através da etapa de descasque, são geradas grandes quantidades de resíduo sólido, tendo em vista que cabeça e cascas do animal correspondem a aproximadamente 40% de seu peso total, sendo tal resíduo composto por cerca de 70 a 75%

de água (Gildberg e Stenberg, 2001). Este resíduo é em geral clandestinamente enterrado ou jogado no mar ou em rios, causando problemas ambientais, principalmente em países grandes produtores de camarão onde não há rigor na fiscalização ambiental.

Tendo em vista que tal resíduo é constituído por quitina, proteínas, carbonato de cálcio e pigmentos (Zakaria et al., 1998), tem havido grande interesse em seu reaproveitamento, buscando alternativas à sua disposição final, com vistas ao desenvolvimento de produtos de

valor agregado.

Devido às características de biodegradabilidade, biocompatibilidade e hidrofilicidade, além do fato de que provém de um recurso natural renovável e abundante, quitina e quitosana têm sido largamente utilizadas em estudos com vistas ao tratamento de efluentes, sendo empregados como agentes quelantes de metais, como floculantes, como adsorventes de corantes, adsorventes de ânions metálicos e outros (Schmuhl et al., 2001; Huang et al., 2000; Felix et al., 2000; Guibal et al., 1998, 1999, 2000, 2001).

Produção de quitina

Cascas de camarão foram descongeladas, lavadas em peneira, moídas e colocadas em contato com HCl 5%, sob agitação eventual, por um período de uma hora para a desmineralização (eliminação de CaCO3 essencialmente). O material resultante foi então exaustivamente lavado em peneira com água da rede de abastecimento público e, posteriormente à retirada do excesso de água, foi colocado em contato com uma solução de NaOH 50%, com a finalidade de se efetuar sua desproteinização, além de promover um certo grau da reação de desacetilação (normalmente utiliza-se nesta etapa uma solução diluída de NaOH. O contato foi realizado por 65 horas, a temperatura ambiente, sob agitação eventual. Após este período, o material (denominado Q0) foi lavado em peneira até que o pH alcançasse a neutralidade, seco em estufa a 60ºC por 30 horas e estocado em sacos plásticos).

Produção de quitinas/quitosanas

O material quitinoso resultante foi colocado em contato com soluções de NaOH 40% ou 50%, sendo a razão entre a massa de solução e a massa de material igual a 25. A mistura foi aquecida a 98 ± 2ºC sob refluxo em um banho termostatizado por determinado intervalo de tempo. Posteriormente ao período de desacetilação, o material foi lavado em peneira com água deionizada até que o pH alcançasse a neutralidade, sendo então seco em estufa a 50ºC por aproximadamente 24 horas. Os diferentes materiais quitinosos assim produzidos foram denominados Q1, Q2, Q3 e Q4.

Fonte: http://www.cnpq.br/noticias/071003pjc.e1.htm

Casca de banana como filtro

A pesquisa da doutorando em química Milena Boniolo levantou dados mostrando que, só na Grande São Paulo, os restaurantes jogam cerca de 4 toneladas de cascas no lixo, por semana. A partir disso ela procurou algo que poderia ser feito com essas cascas e viu a possibilidade delas serem utilizadas para despoluir a água que contenha metais pesados.

Como? Simples: Aprendemos que, ao menos na química, os opostos se atraem e a casca possui moléculas carregadas negativamente, já os metais pesados tem carga positiva. Então, quando a casca é colocada na água os metais são atraídos pra junto dela.

Pra isso acontecer a casca precisa passar por um processo preparador: Em uma assadeira, as cascas ficam expostas ao sol por, mais ou menos, uma semana. Depois são trituradas e, aí sim, essa “farofa” é jogada na água.

A pesquisadora diz que são necessárias 5 mg da tal “farofa” pra despoluir 100 ml de água. O processo deve ser repetido algumas vezes para chegar ao nível mais alto de limpeza.