Brito e Cunha
Galeria de sítios e coisas - Casas
Casa do Ribeirinho, em Matosinhos
Fotografia de Ruy F. de Brito e Cunha, 2007
Construída ao longo dos Séculos XVIII, XIX e XX, a Casa do Ribeirinho é um dos espaços mais antigos da cidade de Matosinhos.
Aguarela pintada em 1990 por Pedro de Brito e Cunha (1912-2003), com o pseudónimo "Dopré" (colecção de Ruy G. de Brito e Cunha).
Entre os registos mais antigos até agora encontrados constam documentos de 1778 referentes à construção da Capela, num contrato celebrado entre António Bernardo Álvares de Brito e o Mestre Pedreiro António Francisco dos Santos.
Fotografia (19??) da colecção de Ruy G. de Brito e Cunha.
No lugar da Capela existia anteriormente a Igreja de Santo António, demolida para no seu lugar nascer a Capela da Casa dos Brito e Cunha, sob invocação de Nossa Senhora da Piedade e Santo António.
Fotografia cedida por Rui BC Leite de Castro.
Em 1553, funcionavam nas imediações da actual Casa o Hospital, a Casa do Povo e a Casa de Audiência e, no século XVIII, foi ali instalada a Cadeia; um facto que não deixa de ser irónico se pensarmos que um dos mais ilustres Senhores da Casa do Ribeirinho foi o “Mártir da Liberdade" António Bernardo de Brito e Cunha (1781-1829).
Desenho a lápis pintado por Laura Maria de Brito e Cunha (1877-1969), da colecção de Ruy G. de Brito e Cunha.
A história de Matosinhos decorre, de certa forma, em paralelo com a da Casa, pois não só a família Brito e Cunha era uma das mais antigas deste lugar, como também o núcleo medieval da povoação integrava o actual Largo do Ribeirinho.
Casa da Rua das Taipas, no Porto
(Fotografias de José Vaz Guedes, 2008)
A casa na Rua das Taipas consta de uma extensa lista de bens de António Bernardo Álvares de Brito (1720-1801), redigida pelo seu próprio punho. A casa viria já da herança deixada pelos seus pais, de que ele foi o único sucessor.
"Teve um longo contencioso com a Câmara Municipal do Porto, a propósito de umas obras camarárias na Rua das Taipas. A fim de fazer um terreiro a meio da rua, a câmara aumentou o declive da Rua das Taipas, impossibilitando a entrada e saída de carros na casa de António Bernardo Álvares de Brito. Este via-se obrigado a sair de casa para entrar no seu coche, o que o indignava muitíssimo."
(in Matos, Lourenço Correia de, & Oliveira, Rodrigo Ortigão de (2009?) Os Brito e Cunha de Matosinhos [a publicar brevemente])
Pedra de armas dos Brito, na frontaria da casa na Rua das Taipas.
"Periódico dos Pobres no Porto", de 05/08/1839 (dez anos depois da execução de António Bernardo BC), com um anúncio para o arrendamento da Casa das Taipas (p. 808, no canto superior direito).
Casa dos Sandeman, no Porto
(Fotografias de José Vaz Guedes, 2008)
A casa dos Sandeman foi mandada construir na década de 1830 por Tomás Glas Sandeman (1789-1870), num terreno que pertencia à sua mulher, D. Ermelinda Júlia de Brito e Cunha (1805-1875). O dito terreno era nas traseiras da casa de seu pai, António Bernardo de Brito e Cunha (1780-1829), no actual número 131 da Rua das Taipas. Por morte de Tomás Glas Sandeman, em 1870, a casa com frente para a então chamada Alameda do Olival passou para os seus dois filhos Thomas e William (2º e 1º barões de Sandeman, respectivamente).
Foi Tomás Glas Sandeman quem em 1865 propôs à Câmara do Porto a transformação em jardim público do terreiro da cordoaria em frente à sua casa.
Casa da Granja, na Praia da Granja
Casa da Granja pouco depois da sua construção (1892). À frente, à esquerda, Nuno Maria BC. Fotografia reproduzida no livro "A Granja de Todos os Tempos" de António Paes de Sande e Castro.
Mandada construir por João Eduardo de Brito e Cunha em 1892, esta casa, situada junto ao mar na Granja de Baixo, é um exemplo vivo de todo o romantismo e movimento da arquitectura fim de século.
Fotografia (1909), da colecção de Ruy G. de Brito e Cunha.
A casa foi construida segundo o projecto do arquitecto inglês William Hole Routh, tendo sido restaurada em 1970 pelo arquitecto António José de Brito e Cunha.
Fotografia (19??), da colecção de Ruy G. de Brito e Cunha.
Rodeada por um amplo jardim relvado, todo o conjunto arquitectónico, com numerosas águas de telhados, se vê envolvido por massas de plantas e flores que completam a paleta de tons rosas e verdes das paredes e madeiras exteriores.
Aguarela pintada em 1993 por Pedro de Brito e Cunha (1912-2003), com o pseudónimo "Dopré" (colecção de Ruy G. de Brito e Cunha).
Casa de São João de Canelas, em Gaia
(dos Viscondes de Pereira Machado)
Postal de 1945, da colecção de Bernardo Henrique de Brito e Cunha.
Fotografia de José Vaz Guedes, 2008