Cruzeiro supera média de público do clube nos últimos anos e fica em 2º no Brasil

Até aqui, em duas partidas pelo Estadual, 56.654 torcedores prestigiaram a equipe no Mineirão

Por Thaynara Amaral (*), de Belo Horizonte

30/01/2018 03h03 Atualizado 30/01/2018 03h03

Campeão da Copa do Brasil, base do time mantida e contratações de sete jogadores. Esses são alguns dos motivos que fazem os cruzeirenses ficarem animados com o início de temporada do time. Tanto é que eles têm marcado presença nos jogos da Raposa, principalmente, atuando no Mineirão. Até aqui, em duas partidas - contra Tupi e diante do Uberlândia - pelo Campeonato Mineiro, 56.654 (média de 28.327) torcedores prestigiaram a equipe no Gigante da Pampulha. Mais que isso, neste ano, no Brasil, apenas o Palmeiras, que levou 58.237 (média de 29.118,5) pessoas à Arena.

Ranking de público dos clubes da Série A

Clube

Média (público pagante)

Número de jogos em casa

Palmeiras

29.118

2

Cruzeiro

28.327

2

Corinthians

25.443

3

Atlético-MG

20.225

2

São Paulo

17.171

1

Internacional

10.670

2

Santos

10.558

2

Flamengo

9.832

3

Bahia

8.178

3

Atlético-PR

6165

2

Chapecoense

5.921

2

Ceará

5.098

2

Fluminense

4.976

2

Grêmio

4.779

1

Botafogo

4.252

2

Paraná

4.202

2

Vitória

3.749

1

Sport

3.389

1

América-MG

3.297

3

Vasco

0

2 (ambos com portões fechados)

A boa média de público do Cruzeiro no início de 2018 supera os cinco anos anteriores. A última temporada em que o clube teve média superior nos primeiros jogos foi em 2013, quando o Mineirão foi reinaugurado. À época, a Raposa fez clássico contra o Atlético-MG, com mando celeste, mas torcida dividida, que levou 52.989 ao estádio. Além desse jogo, 14.543 cruzeirenses assistiram ao duelo com América-TO. Somados, a média foi de 33.766 por partida. Ambos foram pelo Campeonato Mineiro. Em todo o ano de 2017, o clube teve média de 18.220 torcedores por duelo (foram 37 jogos).

Média de público nos dois primeiros jogos do Cruzeiro em casa em...

Ano

Média (público pagante)

2018

28.327

2017

23.478

2016

12.249,5

2015

12.569

2014

9.963

2013

33.766

Para o técnico Mano Menezes, o Cruzeiro precisa continuar tendo boas atuações na temporada para seguir tendo bom público no Mineirão. No Estadual, o time é o líder, com sete pontos. Esse é o único torneio que a equipe tem disputado neste mês. Pela Libertadores, principal objetivo do clube para 2018, a Raposa tem estreia marcada para o dia 27, diante do Racing, na Argentina. O primeiro jogo em casa pela competição continental será em 4 de abril, contra um adversário ainda não definido. que sairá das fases anteriores.

- É um ano que se iniciou dessa maneira. Queremos que isso continue. Para isso continuar, temos que fazer resultados dentro do campo e boas atuações, como estamos fazendo.

Tendência é aumentar

Neste domingo, o Cruzeiro recebe o América-MG, no Mineirão, às 17h (de Brasília), pela quinta rodada do Campeonato Mineiro. Até a noite dessa segunda-feira, mais de 20 mil torcedores estavam garantidos para o confronto. No Twitter, inclusive, a hashtag #50milNaToca3 liderou os assuntos do momento no Brasil durante toda a noite.

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Sócio do Futebol

✔@sociodofutebol

Olha aí parcial!


Vai ficar de fora?


Garanta já os seus ingressos em http://www.sociodofutebol.com.br ou no CruzeiroAPP.#50MilNaToca3

4:58 PM - Jan 29, 2018

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Além de promoções de ingressos, o Cruzeiro tem apostado em atrações na Esplanada do Mineirão para ampliar a experiência de acompanhar uma partida, deixando ainda mais atraente a ida ao estádio (clique aqui e saiba mais).

(*) trabalhou com supervisão de Diogo Finelli

Sócio do futebol Cruzeiro (Foto: Divulgação/Cruzeiro)

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Consumidor paga R$ 6,14 bilhões de bandeira tarifária em 2017, mas fica devendo R$ 4,4 bilhões

Estiagem e baixo nível dos reservatórios de hidrelétricas exigiram maior uso das termelétricas, que geram energia mais cara. Valor devido será pago em 2018 nas contas de luz.

Por Fábio Amato e Laís Lis, G1, Brasília

31/01/2018 21h03 Atualizado há menos de 1 minuto

Confira os detalhes da proposta de reforma do setor elétrico

Os consumidores pagaram R$ 6,14 bilhões a mais nas contas de luz no ano passado, devido à cobrança da bandeira tarifária, segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) obtido pelo G1.

Apesar do desembolso bilionário, o valor arrecadado não foi suficiente para pagar todo o custo extra com a produção de energia no ano passado, marcado pela falta de chuvas que reduziu o armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas e obrigou o país a acionar mais termelétricas, que produzem eletricidade mais cara.

O déficit na conta da bandeira tarifária, ou seja, o valor das despesas extras não coberto pela arrecadação da taxa, de R$ 4,4 bilhões, terá de ser pago pelos consumidores em 2018.

A arrecadação de R$ 6,14 bilhões em 2017 é quase o dobro do que foi pago pelos consumidores via bandeiras tarifárias em 2016 (R$ 3,3 bilhões). Em 2015, primeiro ano da cobrança, foram pagos R$ 14,726 bilhões.

Arrecadação das bandeiras tarifárias

Em R$ bilhões

Fonte: Aneel

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para sinalizar aos consumidores o custo da produção de energia no país. O objetivo é permitir que os consumidores adotem medidas de economia para evitar que suas contas de luz fiquem mais caras nos momentos em que esse custo está em alta.

Estiagem

O que provoca a elevação do custo de geração é o aumento do uso de termelétricas, que acontece quando os reservatórios das hidrelétricas estão muito baixos.

No ano passado, choveu bem menos que o esperado pelas autoridades do setor elétrico. O resultado foi a forte queda no armazenamento de água nas principais hidrelétricas do país, o que obrigou o governo a acionar mais termelétricas para atender à demanda por energia.

Essa situação fez disparar o custo extra de geração coberto pelo fundo que recebe os recursos arrecadados pela cabrança da bandeira tarifária. Em outubro, a Aneel informou que as receitas dessa conta estavam bem mais baixas do que as despesas e, por isso, decidiu reajustar os valores cobrados.

Mesmo assim, a arrecadação do ano passado não foi suficiente para cobrir todos os custos e restou o rombo de R$ 4,4 bilhões.

Esse valor acaba sendo pago nesse primeiro momento pelas distribuidoras de energia. Mas os consumidores terão que ressarci-las. A cobrança virá por meio do reajuste das tarifas de energia.

Como correrá um prazo entre a apuração da dívida e o pagamento às distribuidoras, haverá cobrança de juros.

Durante o ano passado, a bandeira tarifária ficou metade do ano na cor vermelha - quatro meses no patamar 1, com cobrança extra de R$ 3 a cada 100 quilowatts (kWh) consumidos, e dois meses no patamar 2, com cobrança de R$ 5 a cada 100 kWh.

A bandeira amarela foi acionada em três meses, quando houve taxa extra de R$ 2 a cada 100 kWh consumidos. Em apenas três meses a bandeira foi verde e o consumidor não pagou taxa a mais na conta de luz.

Infográfico mostra os valores da taxa cobrada em cada bandeira tarifária (Foto: Arte/G1)

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