00 INTRODUÇÃO

O presente endereço é parte da pesquisa sobre os fenômenos eletromagnéticos na região da Anomalia Magnética do Atlântico Sul

IONOSFERA - RADIOBSERVAÇÃO - PESQUISAS RADIOCIÊNCIA

ESPECTROMETRIA - VLF - RADIOCIÊNCIA - ARQUIVOS FERRAZ E PARDINHO

RADIOCIÊNCIA - PESQUISAS VLF HF CONVÊNIO IAE-FIES

FUNDAMENTOS DA PROPAGAÇÃO DAS ONDAS DE RÁDIO (1998)

A Radiociência procura relacionar os mais diversos efeitos associados à Magnetosfera, Ionosfera e Atmosfera. Dentre estes, fenômenos que ocorrem na região Anomalia Magnética do Atlântico Sul. Alguns exemplos podem ser citados, dentre estes: alterações da eletricidade atmosférica, variações das taxas de ionização ambiental, mudanças repentinas de propagação de radiofrequência, dentre outros. Conforme já discutido, especificamente, quando ocorre a forte ionização, fenômenos de absorção, recombinação, dentre outros podem gerar ruídos diversos na região da AMAS. Estes ruídos podem se propagar a grandes distâncias semelhantes às emissões de rádio. As regiões E e F são refletoras de HF, (As inferiores, C e D absorvedoras) [15]. A absorção dificulta a propagação das ondas de rádio tanto na ionosfera quanto quanto na guia de onda formada nesta. Ocorre assim uma das modalidades de um fenômeno chamado “fechamento de propagação de rádio”. Se a RF emitida está em condições de propagação, o sinal pode viajar por milhares de quilômetros. Quando ocorrem tempestades com relâmpagos, as centelhas geram ruídos nos mais diversos comprimentos de ondas, estes ruídos propagam a grandes distâncias. Sabendo a localização de descargas atmosféricas ou de emissoras de Ondas Curtas, é possível mapear o comportamento iônico. Quando ocorrem fortes distúrbios solares, as correntes iônicas sofrem fortes variações, estas geram espelhamentos na superfície terrestre. Estudar as correlações entre a atividade solar e distúrbios geomagnéticos, iônicos, atmosféricos, dentre outros, é estratégico para Telecomunicações, GPS, transmissão de energia, corrosão de tubulações metálicas enterradas, etc. Este assunto é levado muito a sério nos países do Hemisfério Norte. Segundo Pinto e outros, num trabalho intitulado “Um novo olhar sobre a segurança de sistemas elétricos”, de 100 ocorrências na operação brasileira sorteadas ao acaso entre 2002 e 2005, o fenômeno geomagnético esteve presente em 96% dos casos [20]. Os distúrbios que alteram significativamente a propagação de RF em frequências diversas, são estudados desde 1920. Também é sabido, e já descrito no presente estudo, a Ionosfera é a parte da atmosfera que possibilita a base para as explorações por ondas de rádio, e,

Hertz, à partir de Maxwell em 1860, comprovou a propagação de ondas eletromagnéticas

no espaço. As ondas HF, mais conhecidas como “ondas curtas” têm alcance determinado principalmente pela propagação ionosférica. Por isso são utilizadas em comunicações telefônicas ou telegráficas, conexões a longas distâncias entre navios, aviões e outros sistemas de menor importância, que não exijam grandes larguras de faixa para a transmissão da informação [22]. Um sistema irradiante-receptor é composto por uma antena conectada a um transceptor, que pode ser operado em qualquer frequência de 500 kHz à 50 MHz. (Fonte: Leithold,

A.A. 2007)