O amor proibido da princesa Sahira e do mercador Hassan
Em Dubai, vivia um mercador, que era de porte médio, bonito e fraco.
Ele se chamava Hassan, muitas mulheres invejavam Hassan querer casar-se com a princesa Sahira, que era linda, vaidosa e gentil.
Um certo dia, quando Hassan estava indo para o palácio, onde a sua amada morava, pediu sua mão ao sultão Youssef:
- Caro sultão, vós permitis a mão de sua querida filha Sahira a mim?
- Caro súdito, vós estais me pedindo a mão de minha filha?!
- Sim, meu querido sultão.
- Como pode estais me pedindo para conceder esse
pedido absurdo? Tus és pobre e seco como o deserto do Saara.
Nisso a princesa escuta uma discussão nos aposentos de seu pai e verifica o que é:
- Pai, o que está acontecendo?
- Princesa Sahira, vós aceita meu pedido de ser seu marido?! - disse o mercador.
-Claro, Hassan!
-Não, eu proíbo o casamento de Hassan com minha filha. - ordenou o sultão Youssef.
-Pai, eu lhe imploro!!!!!! Por favor!!!!!!
-Não, saias dos meus aposentos já!!
Então, Hassan saiu do palácio lamentando-se.
A princesa também ficou se lamentando pela situação.
Já o sultão ficou com raiva do pedido de Hassan e ficou refletindo uma solução.
Então, o sultão chegou a uma grande solução, pensou:
“Já sei! Irei pedir ajuda ao meu amigo ifrite para matar aquele mercador, amante da minha filha.”
Um tempo passou, até que o sultão foi encontrar o seu amigo ifrite que era forte, grande, feio, malvado e ciumento, em um topo de um pico, que era absurdamente pontudo. Pois lá, era onde o ifrite morava.
Ele chegou lá e disse:
-Olá, meu caro ifrite, vós podeis fazer um favor?
-Prezado, sultão Youssef, claro, eu posso fazer um favor ao senhor. Mas, afinal, qual seria o favor que lhe concederia?
-O desejo seria vós matar o mercador Hassan, que quer casar com minha filha e acha que é digno dela.
-Claro que posso matar este tal de mercador Hassan, com minha espada mágica. É apenas necessário imaginar a pessoa e a espada já começa a rastreá-la. Assim eu o mato.
Ao sair contente do pico, Youssef fora ao palácio,diretamente aos seus aposentos, mas antes, o ifrite pediu para ele bolar um plano para matar Hassan.
O sultão bolou um plano para que Hassan fosse até o mercado central de Dubai, na quinta-feira, quando Hassan é o único mercador lá e tem pouco movimento no mercado.
Chegou quinta-feira e eles se encontraram, o sultão e o ifrite.
Youssef estava com um pote de ouro na mão onde estava o ifrite.
Largou o pote no chão, abriu a tampa e saiu correndo, deixando Hassan e o ifrite cara a cara.
O mercador conseguiu negociar um trato com o ifrite, que seria ele fugir com a princesa e se casar, depois de terem dois filhos, se encontrariam na caverna Shanidar.
Hassan conseguiu escapar da morte que Youssef tinha planejado para ele, mas Youssef ficou absurdamente bravo quando descobriu que Hassan escapou da morte, mas ficou mais raivoso ainda quando soube que Hassan fugiu com sua filha para se casarem, sem sua filha contar onde se casariam.
Depois das almas gêmeas terem se casado e fugido para Abu Dhabi, dois anos depois, ela deu à luz a um filho chamado Ali e depois de quatro anos deu à luz a mais um filho, mas desta vez era uma menina que se chamava Layla.
Como Hassan jurou o pacto, foi à caverna de Shanidar e encontrou lá o ifrite:
-Caro ifrite, eu jurei o pacto que viria. Aqui estou.
-É verdade, mas cadê a recompensa que vós me prometeu a seis anos?
-Aqui!
Assim ele pegou um livro chamado “Deuses do livro” e disse algumas palavras mágicas:
-Deuses Al Muhaymin, Al Salam e Al Qudds prenda o ifrite até o fim do século, até o fim!
Então o ifrite foi sugado pelo o livro e ficou lá até o fim dos tempos, o mercador voltou para Abu Dhabi e ficou com sua esposa e seus filhos, tranquilos.
E assim, com a fuga da morte, Hassan conseguiu casar-se com a princesa que era sua amada, ter dois filhos e ter uma vida ótima, e o sultão ficou com muita raiva e permaneceu nos seus aposentos até a sua morte.
-Foi por causa dessa história, que acabei de lhes contar do mercador Hassan, da princesa Sahira e do sultão Youssef, que estou preso aqui neste livro com vocês, caros Deuses. - disse o ifrite, já conformado com sua eterna prisão.
Diego e Isadora
