Coordenação:
Alda D' Almeida Ortúzar Ferreira - CIC/CDPEC/UFCAT.
Dr. Ismar da Silva Costa - INHCS/CIC/CDPEC/UFCAT.
Resumo:
Apresentação expositiva do que são as instituições de guarda (Arquivos, Museus e Centros de Documentação) com enfoque na composição de um centro de documentação, a importância dessas instituições para a pesquisa histórica e a democratização da informação; a história do Centro de Documentação e Pesquisa de Catalão (CDPEC); o que é documento e os tipos de fonte para a pesquisa histórica, as fontes presentes no acervo do CDPEC e suas potencialidades para a pesquisa histórica. Na parte prática será realizada uma dinâmica na qual os alunos individualmente escolhem uma documentação presente no Acervo do CDPEC para trabalhar, formulam um possível recorte de pesquisa e apresentam para o grupo. Dessa forma trabalhará-se-a dois dos principais pilares das instituições de guarda, a pesquisa e a difusão, dando visibilidade para o CDPEC e estimulando os graduandos em História a realizar pesquisas no acervo.
Palavras-chaves: Conservação; Restauro; Documentos históricos; Papel; Patrimônio.
Carga Horária: 4 horas
Coordenação:
Ms. Patrícia Souza Rocha Marçal - UFCAT
Resumo:
A proposta desta oficina intitulada: Letramento racial na infância: por onde começar?, tem como objetivo propor o letramento racial a partir da infância nos contextos que envolvam as questões relacionadas a educação e criação. Nesse sentido a educação antirracista implica antes de tudo em priorizar uma prática educativa que envolva um letramento racial sólido em conjunto com a crítica social ao modelo estrutural em que se encontra alicerçado o racismo na sociedade brasileira. Considerando os processos e etapas de desenvolvimento que envolvem a infância, deve-se promover estratégias as quais as práticas antirracistas promovam uma educação que potencialize que crianças brancas sejam antirracistas e as crianças negras tenham sua autoestima fortalecida.
Palavras-chaves: Infância; Educação; Antirracismo.
Carga horário: 4 horas
Coordenação:
Doutoranda Ana Lúcia da Silva - SEDUC-GO/PPGEO-UFU
Mestranda Elivane Maria da Silva Aires -SEDUC-GO/ PPGH-UFCAT
Ms. Patrícia Maria da Silva - SEDUC-GO/ PPGEL-UFCAT
Resumo:
Marcada pela diversidade do público atendido e por uma trajetória de incertezas, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil ganha status de modalidade da Educação Básica a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei nº 9.394/1996 (BRASIL, 1996), destinada àqueles que não conseguiram, por motivos diversos, concluir os estudos básicos em idade dita apropriada.
Ao propor esta oficina sobre a temática da EJA, temos como objetivos:
- promover uma discussão a respeito da atual situação desta modalidade de ensino em Goiás, ressaltando a diminuição progressiva de turmas e escolas que a oferta presencialmente, contrapondo-se ao avanço da EJA EaD;
- discutir as experiências docentes na EJA, com vistas aos aspectos positivos em trabalhar com um público que já vivenciou a negação do direito ao acesso a educação básica em idade própria.
Justificamos o interesse em promover esta oficina em função de nossa atuação como educadoras e pesquisadoras na/da EJA e por vivenciarmos a negligência e descontinuidade de políticas públicas que valorizem e reconheçam as especificidades do público atendido. No segundo semestre de 2019, A SEDUC-GO, sem estabelecer diálogo com a comunidade escolar, implantou o Projeto EJA TEC (EJA EaD) em nove escolas polos da rede com o argumento de flexibilizar e ampliar as possibilidades de acesso a esta modalidade de ensino. Porém, na prática, o que se percebe é uma precarização ainda maior quanto a qualidade do ensino oferecido e “uberização” do trabalho docente. Atualmente, a EJA TEC conta com 42 polos no estado e percebe-se uma tendência a ampliar esta proposta em detrimento ao presencial, que padece com cortes frequentes mesmo quando há demanda de público. Acreditamos na garantia do direito de escolha entre uma ou outra proposta sem a imposição daquela que atende melhor os interesses da SEDUC-GO.
Palavras-chaves: EJA; trabalho docente na EJA; EJA EaD.
Carga horária: 4 horas.
Alda D' Almeida Ortúzar Ferreira - CIC/CDPEC/UFCAT.
Dr. Ismar da Silva Costa - INHCS/CIC/CDPEC/UFCAT.
Resumo:
A oficina tem como objetivo trabalhar os aspectos teóricos e práticos da teoria da conservação e restauro, dando aporte aos futuros bacharéis em história no trabalho em instituições de guarda e bens patrimoniais móveis. Será abordada a teoria da conservação e restauro, conservação preventiva, curativa/interventiva e restauração, aspectos históricos, os níveis de conservação, poluentes, diagnóstico e prognóstico, tipos de degradação, procedimentos, acondicionamento e monitoramento, história do papel e seus aspectos físico-químicos. A parte prática exercitará a higienização mecânica, aspectos materiais dos documentos encadernados (bibliologia) e costura artesanal.
Palavras-chaves: Conservação; Restauro; Documentos históricos; Papel; Patrimônio.
Carga horária: 4 horas.
Coordenação:
Ms. Larissa Cristina Pacheco - UFCAT
Ms. Viviane Aparecida Paiva - UFCAT/SEDUC-GO
Resumo:
A História do Brasil é marcada por inúmeros fatos grandiosos, de um imperador que afrontou a Coroa pela nossa independência, de uma realeza que aboliu a escravatura, de idealistas que lutaram pela democracia presidencialista, de homens que até os dias atuais são venerados como heróis da nação. O resultado é de gerações que ‘aprenderam’ na escola uma história dos vitoriosos, a tradicional, a linear e a excludente. Mas a História do Brasil também pode ser contada através dos marginalizados, dos homens e mulheres que formaram e transformaram o que hoje somos através de luta, sangue, sacrifício e silenciamentos. São as narrativas que foram ressuscitadas das tumbas e que desconstroem as inverdades que nos foram ensinadas. As notícias falsas (hoje popularizadas como fake news) contadas através dos tempos sempre existiram e eram divulgadas sem nenhum tipo de constrangimento pelos que ocupavam altos postos na hierarquia do poder, um fenômeno antigo que é ao mesmo tempo extremamente atual com características novas, de uma relativização da verdade, a chamada pós-verdade. Em ano que se comemora o bicentenário da Independência (2022) é preciso rever qual é essa História que ainda damos continuidade seja no imaginário social, seja dentro da sala de aula e quem foram os protagonistas e os motivos ocultados. Ser historiadora/historiador do século XXI exige que tenhamos um dinamismo e capacidade de leitura de acontecimentos com olhar crítico e refinado acerca da quantidade de informações que chegam em sala de aula através dos meios de comunicação. Este minicurso propõe convidar alunos e professores a compreender, de forma efetiva, que a nossa história foi construída não apenas pelos heróis e mártires aclamados pela historiografia, desconstruindo no cotidiano escolar a visão tradicionalista que se apresenta desde a formação do Brasil até a atualidade.
Palavras Chaves: Bicentenário; Fake News; Escola.
Carga horária: 4 horas.
Coordenação:
Dr. Cristian Luis Ferreira Berti - UNESP/ Ilha Solteira - SP
Ms. Viviane Aparecida Paiva. - SEDUC-GO.
Resumo:
A evolução do processo de ensino-aprendizagem traz a superfície a discussão sobre a “comunicação em foco e em loco”. As diferentes abordagens ou formas de comunicação obtém vantagens significativas quando a questão é aprendizagem. A proposta é ensinar a identificar e realizar atividades focadas no ensino fundamental II nos 4 âmbitos da articulação educacional, a multidisciplinaridade, a pluridisciplinaridade, a Interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade. Para isso, o minicurso ofertará 4h com uma temática de oferecer uma proposta pronta para ser discutida em sala e a criação de uma proposta de ensino original aplicável dentro do assunto descrito no Currículo Referência do Estado de Goiás e que também, envolva a inclusão em todas as áreas possíveis. A ideia é que a potencialização do processo de ensino e aprendizagem aconteça a partir do momento que escola apresente sua primeira proposta. Gestores, professores e equipe escolar engajadas na elaboração e execução das propostas acrescentando mais uma forma de ensinar “em foco e em loco”.
Palavras-chaves: Abordagens educacionais; Multidisciplinariedade; Interdisciplinaridade; Transdisciplinaridade; Pluridisciplinaridade.
Carga horária: 4 horas
Coordenação:
Dra. Lilian Marta Grisolio - INHCS/ UFCAT
Resumo:
Este minicurso tem como objetivo contribuir para a atualização e formação permanente de agentes culturais e políticos, educadores, lideranças, entre outros. Objetivamos apresentar as discussões teóricas e históricas sobre as questões ligadas ao mundo do trabalho, processos de funcionamento e exploração da mão de obra, bem como a construção das críticas ao sistema a partir das análises de dois documentos históricos. A proposta é apresentar aproximações e distanciamentos entre as duas obras – o filme Tempos Modernos de Charles Chaplin de 1936 e o Manifesto do Partido Comunista de 1848 que, apesar de pertenceram a distintos contextos históricos, se aproximam na temática política e na formulação crítica da sociedade capitalista e do mundo do trabalhador.
A importância de consolidar ações e experiências que sirvam como ferramentas de formação de educadores e outros agentes do conhecimento, bem como estudos e pesquisas que possibilitem a melhor compreensão dos problemas econômicos e sociais relacionados à participação política é a priori o que justifica este projeto. A reflexão ora apresentada está inserida numa perspectiva de engajamento acadêmico, haja vista, ser a universidade o lócus privilegiado para a discussão das questões relacionadas a cidadania, a diversidade de pensamentos, a participação política.
Palavras-chaves: Cinema; História; Trabalho.
Carga horária: 8 horas.
Coordenação:
Dra. Camila Aparecida de Campos - UFCAT.
Yasmin Rodrigues Roque, graduanda - NIESC/UFCAT.
Max Paulista Prado, graduando - UFCAT
Resumo:
O Cursinho Popular Paulo Freire é uma iniciativa de Educação Popular, com protagonismo estudantil, que oferece formação visando a aprovação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Neste sentido, contribui para com os estudantes das escolas públicas ao mesmo tempo em que formam também nossos alunos da graduação e pós-graduação como Educadores Populares. (Re)Existindo desde 2017 na Universidade Federal de Catalão (UFCAT), tal ação vem da urgente necessidade de contribuir político e socialmente no enfrentamento de uma marca histórica que o Brasil carrega: um dos países mais ricos do mundo encontra-se até hoje também entre os 10 países de maiores desigualdades sociais entre sua população, ressoando assim nos apenas 8 anos de estudo em média para a população. A partir desta constatação não há como se pensar a questão da educação no Brasil fora desta marca, a da desigualdade social e da exclusão histórica da grande maioria da população. Apenas 18% dos jovens brasileiros estão no ensino superior, e só recentemente (na última década) a partir de políticas que são realizações das lutas sociais, como as Cotas, o SISU e o PROUNI, houve uma ampliação desse quadro, e pela primeira vez na história nacional, as universidades brasileiras passaram a poder ser ocupadas pela população pobre e negra, pelos povos originários, pela população LGBTq etc. A simples ocupação destes espaços pode não significar alterações no modelo historicamente excludente, por isso, mais que escolarizar é formar sujeitos políticos que percebam a necessária relação entre universidade e sociedade, e baixa escolarização com desigualdade social. O minicurso proposto neste evento é parte da extensão de saberes em construção que visam a conscientização. Apresentaremos reflexões teório-metodológicas sobre a Educação Popular e sobre as experiências das disciplinas História e Sociologia.
Palavras-chaves: Educação Popular ; História; Sociologia.
Carga horária: 4 horas