Fonte: Zarabatana, 2019
Fonte: Zarabatana, 2019
Fonte: Zarabatana, 2019
Fonte: Zarabatana, 2019
O VI CONGEAfro: POLÍTICAS PÚBLICAS E DIVERSIDADE – QUEM PRECISA DE IDENTIDADE? é um congresso como continuidade ampliada de atividades organizadas pelo Núcleo de Estudos Roda Griô. Nas edições de 2013 a 2018 era nacional, mas, devido a participação de pessoas de outras nacionalidades, este ano ampliamos para a modalidade internacional. Como pauta de discussão centraremos esforços em problematizar o contexto das políticas públicas que envolvam gênero, educação e afrodescendência brasileira e de outros países. Ao analisarmos as políticas públicas desenvolvidas no período, desde a Constituição de 1988 aos dias atuais, objetivamos problematizar os impactos que possam ser percebidos pelos atores sociais/acadêmicos nos campos: educacional e social, de forma que possamos observar se estas políticas se configuram como ações adequadas para “os reconhecimentos”, “as justiças”, “os desenvolvimentos”, propostas pautadas pela Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024).
Nossos modos de viver ainda nos permitem pensar, refletir e problematizar questões a respeito de como nos percebemos diante das políticas públicas direcionadas à gênero, educação e afrodescendência do nosso país. Como a conjuntura social-epistêmica contemporânea influencia e é influenciada pelas construções e vivências de identidade/s? Nesse período (1988-2019), como as políticas públicas brasileiras têm sido pensadas e ou viabilizadas? Como trabalhar as políticas públicas para que acontecimentos, saberes, práticas possam ser entendidas como instrumentos para enfrentar os racismos, os machismos, os analfabetismos e tantos outras situações atuais? Como as políticas públicas atuais atendem e são modificadas por sujeitos: LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexuais, dentre outros), crianças, idosos, trabalhadores do campo e da cidade, educadores e educandos, povos nativos e quilombolas, povos de comunidades tradicionais diversas, pessoas com necessidades especiais, dentre muit@s outr@s sujeit@s? Desta feita, as fronteiras identitárias e as intersecções identitárias são também fortes colaborações para as pesquisas sobre este subtema do congresso.
Diante da necessidade de envolver todas/os nesta empreitada de questionar, refletir, discutir e produzir saberes e vivências que permeiam as relações envolvendo as políticas públicas voltadas para as questões de gênero, educação e afrodescendência apresentamos esse evento como continuidade dialógica entre estudantes, pesquisadores, comunidades e pessoas interessadas nas atividades sobre o tema e sub-tema desta sexta edição do Congresso sobre Gênero, Educação e Afrodescendência: VI CONGEAfro: Políticas Públicas e Diversidade – Quem Precisa de Identidade?
O CARTAZ
A imagem da silhueta do rosto/símbolo do CONGEAfro desde 2010, nos faz lembrar um rosto de criança que está ficando adulta e que traz em si a curiosidade de sentir para além das dificuldades, e que se encontra num plano de fundo marcado com espirais e texturas (memórias afrodescendentes e diaspóricas). Isso se coaduna com a imagem que lembra a figura de uma mulher, esse é o símbolo Sankofa - "indo para a frente sem esquecer o passado", sem esquecer as nossas histórias, nossas ancestralidades, nossas experiências, sem as quais não chegamos muito longe. Às vezes, sem retomar a essas experiências, nos paralisamos. Então, como criar, a partir dessas experiências, políticas públicas mais justas, acessíveis e abrangentes?