Manual

I – APRESENTAÇÃO

Avanços tecnológicos da tecnologia da informação, ocorridos nas últimas décadas, tornaram disponíveis ambientes e ferramentas com os quais a manipulação de informações espaciais ganhou uma nova dimensão. Além da fácil visualização, também foram aperfeiçoados os métodos de produção e de tratamento, através de procedimentos e técnicas inter-relacionadas onde as fronteiras da ciência da computação e da ciência cartográfica se tornaram mais tênues, em proveito de aplicações em inúmeras áreas, tais como Cadastros Técnicos Multifinalitários (CTM), fiscalização e monitoramento ambiental, documentação de projetos de engenharia, planejamento urbano, administração de empreendimentos industriais, gestão municipal e muitas outras.


Uma vez que a produção cartográfica ficou mais ágil e precisa, a quantidade de material disponível aumentou significativamente. Contudo, o recebimento desse material em mídias físicas ou digitais na forma de arquivos não garante que o alcance do mesmo dentro das organizações seja efetivo. Muitas vezes, não só a dificuldade de acesso, como também o desconhecimento da existência prejudica algumas ações quando, não raro, empreendem-se até esforços redundantes com evidentes impactos negativos do ponto de vista financeiro. Dentro dessa perspectiva, a Topocart passou a desenvolver o TOPOVISION, um Sistema de Informações Geográficas (SIG) executado pela Web que viabiliza a disseminação das informações espaciais no âmbito das organizações, ao mesmo tempo em que oferece uma gama de recursos para obtenção de informações para emprego operacional, para tomada de decisão e para intercâmbio com outras plataformas. Tudo isso de forma que os custos sejam consideravelmente inferiores às plataformas predominantes, mesmo que as funcionalidades executadas em ambas não sejam essencialmente distintas.


No presente documento, faz-se uma abordagem de emprego da ferramenta, com eventuais referências a uma área de aplicação ou outra, cabendo observar que o TOPOVISION tem emprego mais amplo que tais referências.


Como característica fundamental de uma solução SIG, informações gráficas e literais, vinculadas ou não, são manipuláveis e devem ser previamente estruturadas em gerenciador de banco de dados, de forma a se construir uma solução consistente que ofereça maior flexibilidade para controles na segurança de acesso, além de explorar as possibilidades das ferramentas de extração e atualização de informação que esse ambiente propicia. O PostgreSQL com sua extensão POSTGIS é plataforma preferencial de gerenciador de banco de dados do TOPOVISION, embora não haja grandes empecilhos à utilização de outra. Assim, tanto a informação literal, constituída de tabelas oriundas de uma adequada modelagem do contexto de aplicação, quanto informações gráficas, vetoriais ou matriciais (ortofotos, por exemplo), podem estar armazenadas em banco de dados, podendo-se, em benefício da performance e de outras questões técnicas eventuais, manterem-se essas informações mais volumosas (imagens) em sistema de arquivos devidamente endereçável.


Estimula-se a inserção do TOPOVISION no ambiente corporativo, de forma que seja possível o inter-relacionamento com outros sistemas. Somando isso a um contexto de TI mais sofisticado que inclui o gerenciador de banco de dados e um publicador de mapas tipo Geoserver ou Mapserver, é interessante que esse processo conte com a participação de profissionais especializados em desenvolvimento de sistemas e modelagem de banco de dados.


As ações de gestão de um projeto no TOPOVISION devem ser executadas por profissionais (administradores) dos quais, não necessariamente, se deva requerer conhecimentos elevados de Tecnologia da Informação. Conhecimentos básicos de SQL (Structured Query Language), entendimento do modelo do projeto e de procedimentos de organização e controle de usuários são suficientes.



II - COMO ACESSAR


Diante da facilidade de disponibilização do acesso ao sistema e, praticamente, da inviabilidade de controle de todos os potenciais usuários interessados, convém manterem-se dois ambientes de acesso. O primeiro (acesso público) não requer do usuário qualquer identificação, mas, obviamente, não permite acesso a todos os recursos. O segundo (acesso controlado) requer uma autenticação prévia do usuário que, depois de realizada, oferecerá os recursos do sistema, conforme as permissões que lhe tenham sido dadas pelo usuário administrador.


Vale ressaltar a figura de usuários (administradores) cujo perfil lhes permite controlar os recursos a serem disponibilizados tanto para o nível de acesso público quanto para o nível de acesso controlado a serem detalhados em seguida.


1 – Acesso público (inicial)


É o ambiente inicialmente disponibilizado ao usuário após digitar o endereço de acesso (URL) correspondente ao projeto.

Trata-se de um ambiente simplificado que permitirá ao usuário ligar e desligar as camadas com permissão de acesso para usuários não autenticados, bem como manipular o enquadramento do mapa, além de realizar medições simples e buscar ajuda on line. Todas os recursos disponibilizados nesse ambiente também estão disponíveis no ambiente de acesso controlado e todos serão detalhados em tópicos específicos mais adiante.


2 – Acesso controlado


Para ter acesso a mais recursos do sistema é necessário que o usuário seja autenticado, fazendo Login no sistema. Mas isso deve ser precedido por um prévio cadastramento desse usuário, através de uma operação que só pode ser executada por outro usuário detentor dos privilégios de administrador.

Atendidos esses requisitos, deve-se clicar o botão de Login, que só estará visível enquanto ainda se estiver numa sessão de acesso público. Vejamos abaixo a janela de autenticação de usuários:

Para acessar o projeto, o usuário deverá fornecer uma conta de e-mail. Essa conta receberá uma mensagem com uma identificação e uma senha pessoal que poderá ser utilizada nos acessos futuros, preenchendo-se, respectivamente, os campos Usuário e Senha mostrados na imagem anterior, seguido do acionamento do botão Login. Uma forma alternativa de acesso é oferecida aos usuários cuja conta de e-mail fornecida para cadastro seja do Google Mail (Gmail). Assim, basta acionar o botão vermelho (Sign in with Google) e a autenticação será feita como é feita normalmente para se abrir a conta de e-mail. Cabe lembrar que, caso a conta já esteja aberta, o simples acionamento do botão vermelho dará acesso ao projeto.


Resumindo, observa-se que a autenticação se constitui no primeiro passo para a utilização de todos os recursos disponíveis no sistema. Contudo, a quantidade efetiva de recursos disponíveis para cada usuário dependerá do gerenciamento de acessos executado por um usuário com privilégios de administrador que terá a prerrogativa de permitir ou não permitir algumas operações, quais sejam acionar alguma ferramenta, visualizar uma determinada camada ou, até mesmo, executar uma consulta cadastrada. O sistema oferece a esse usuário privilegiado os meios necessários para adequação de eventuais políticas de restrição de acesso existentes na organização e que estejam diretamente relacionadas com o sistema.

A figura a seguir apresenta a tela padrão apresentada aos usuários autenticados. Note-se a presença de uma série de novos ícones, comparados com a tela de acesso público:

Algumas camadas são apresentadas independentemente do acionamento direto pelo usuário, pois algumas delas são cadastradas no sistema já com a característica de exibição compulsória.


As novas ferramentas facilmente identificáveis na imagem anterior, e outras não notadas à primeira vista serão devidamente detalhadas mais adiante no texto.


III – CAMADAS DE INFORMAÇÃO E CENÁRIOS


A informação gráfica do projeto é organizada em camadas (ou temas) que podem se constituir de informações vetoriais e matriciais. No primeiro grupo podemos citar, por exemplo, lotes, propriedades, logradouros, rios, zoneamento urbano, postes, etc. No segundo grupo podemos ter mosaicos de ortototos, imagens de satélites, imagens de hipsometria para representação de modelo digital de terreno e de superfície, plantas digitalizadas e georreferenciadas e outras similares.


Convém observar que o TOPOVISION permite ainda a inserção de camadas de origem externa, disponibilizadas na modalidade de geoserviços, como é o caso do IBGE e da ANA, dentre outros. Uma vez mapeadas (com o auxílio do Geoserver), essas camadas passam a ser manipuladas normalmente. Outro exemplo de fontes externas são o OpenStree Map, o Google Maps e o Bing, além de outros, cabendo a ressalva de se seguirem eventuais procedimentos de licenciamento.


As informações são organizadas de forma hierárquica, em tantos níveis quanto necessários e de acordo com as especificidades do projeto onde será empregado o sistema. Muitas vezes a estrutura organizacional da empresa serve de base para essa definição, de forma que as instâncias organizacionais representem categorias e subcategorias, abaixo das quais estarão localizadas as camadas de informação que, grosso modo, constituem-se da representação gráfica das informações a serem utilizadas.


Para os níveis hierárquicos citados adota-se o conceito de CATEGORIA e de SUBCATEGORIA. Uma camada deve, obrigatoriamente, estar subordinada a uma categoria ou a uma subcategoria, conforme se pode visualizar na figura seguir:

A figura anterior busca mostrar a inter-relação entre as informações gráficas, representadas pelas camadas e as informações literais a elas associadas. As camadas podem se constituir de dados vetoriais ou matriciais (raster). Como exemplo de camadas do tipo vetorial, podemos citar as propriedades, as estradas, a hidrografia, os pontos de monitoramento, as áreas de soltura, dentre outros. Exemplos para as camadas matriciais são o mosaico de ortofotos, imagens de satélite do Bing e o Open Street Map. A combinação dessas camadas, independentemente do tipo, permitirá a configuração interativa de mapas aplicados a diversas aplicações no interesse do projeto, enriquecidos pela vinculação das informações tabulares armazenadas no banco de dados, caracterizando, dessa forma, o Sistema de Informações Geográficas - SIG.


Praticamente todas as informações do sistema, sejam elas camadas ou dados literais, encontram-se armazenadas em um banco de dados relacional (PostgreSQL com extensão PostGIS), viabilizando, assim, a realização de operações sofisticadas de consulta e atualização através de ferramentas customizadas e incorporadas ao sistema.


A vinculação de tabelas do banco de dados às camadas vetoriais contempla a utilização da chamada “tabela de atributos” que estará diretamente ligada à camada e na qual consta as informações de geometria, de forma que a cada registro dessa tabela haja um elemento gráfico correspondente na camada. A partir dessa tabela já é possível a extração de uma variedade considerável de consultas, às quais se ampliam de forma significativa à medida em que seja possível o estabelecimento de um relacionamento da mesma com outras tabelas do banco de dados com as quais seja possível estabelecer um relacionamento baseado no conteúdo idêntico de um atributo (campo) comum. A título de exemplo, podemos ter uma tabela de atributos que retenha as informações básicas dos lotes de um cadastro imobiliário, tais como área, perímetro, código na prefeitura, CPF/CNPJ do propprietário e a própria geometria. Uma segunda tabela referente aos contribuintes do IPTU pode conter o nome do contribuinte, o endereço e o seu CPF/CNPJ. Utilizando o CPF/CNPJ podemos conjugar as informações das duas tabelas para apresentar alguns resultados de consulta com informações literais e com o croqui do lote.


Esse ambiente relativamente complexo, conforme já mencionado, permite a execução de uma série de operações e a extração de informações a partir da construção de consultas definidas por usuários qualificados, em procedimentos que serão abordados mais adiante.


O Topovision funciona a partir do ambiente em nuvem. Mantém armazenados remotamente tanto os dados espaciais quanto a base de dados literais. A partir dessa configuração, o acesso pode ser realizado a partir de qualquer lugar, praticamente sem limitação do número de conexões, embora sob um rígido controle de acesso, onde objetos do sistema, tais como camadas, consultas e outros têm o acesso permitido, obedecendo-se a um esquema de controle de acesso gerenciado por usuários com privilégios para tanto (administradores).



1 – Camadas do projeto


No ambiente SIG (Sistemas de Informações Geográficas) é lugar comum a utilização de termos como tema, feição, plano de informação, dentre outros. Abstendo-se de tratamento de questões conceituais, adotaremos, prioritariamente, no âmbito do sistema, o termo camada para nos referirmos à informação gráfica que represente alguma entidade espacial de interesse, considerando tanto sua representação gráfica como as informações literais (normalmente uma tabela do banco de dados) que estejam a ela vinculadas.


Uma camada poderá ser ligada para ser visualizada no mapa ou desligada quando não se desejar visualizá-la. Consultas que poderão retornar resultados gráficos e/ou literais poderão ser implementadas e acionadas após prévia identificação da mesma.


Obviamente, pouco se pode fazer no sistema sem a manipulação das camadas cadastradas de um projeto. Então, para visualizá-las, é necessário acionar o ícone à esquerda, que se encontra posicionado no topo dos ícones utilizados para as operações de enquadramento e controle de vistas.

A figura à esquerda mostra uma parte da lista de camadas de um projeto, organizado em categorias e subcategorias. Ambas podem atender a necessidades de organização como de adequação à uma estrutura formal de um projeto. Em alguns casos, porém, há categorias que são compostas de camadas que, não necessariamente, estão vinculadas a esse critério organizacional, mas oferecem um repositório de camadas de interesse de vários perfis de uso como se pode ver ao lado em “Camada Base” e “Camadas Comuns”.


As categorias e subcategorias que tenham camadas sendo visualizadas ficam destacadas com a cor verde, enquanto que as demais são mantidas com a cor laranja.



Na figura acima, a categoria representada pelo “Plano de Gestão de Atributos Climáticos e Recursos Hídricos” foi acionada, implicando no seu desdobramento em programas e subprogramas, chegando-se ao ponto de se listarem as camadas como elemento mais inferior da estrutura hierárquica.

As camadas são apresentadas em quatro colunas. A primeira mostra um ícone para indicar o tipo (ponto, linha ou polígono); a segunda tem uma caixa de verificação (checkbox) para controlar a exibição; a terceira contém o respectivo nome; e a quarta contém um ícone (três pontos verticais) que deve ser acionado quando se desejar fazer da camada o objeto de operações subsequentes, o que representa o conceito que chamamos de camada ativa.


Poderá haver truncamento do nome de uma camada, quando muito longo. Contudo, ao se repousar o cursor sobre o mesmo, uma dica surgirá exibindo o nome completo, independentemente do tamanho.

Normalmente uma camada tem uma cor padronizada. Contudo, em algumas situações, cores distintas podem ser utilizadas para a exibição de uma classificação previamente definida das variações que as ocorrências podem ter. É o que se pode notar na figura anterior, onde a camada Poços – rural e urbano tem o respectivo ícone mostrado em uma cor diferente para cada tipo de poço. Para implementar esse dispositivo é necessária a intervenção de um usuário administrador


2 – Criação de ocorrências de camadas pontuais

Um recurso interessante que está diretamente associado à camada ativa é a possibilidade de lançamento de ocorrências da mesma no mapa, além da respectiva movimentação e exclusão. Contudo, isso só se aplica para camadas devidamente configuradas para tal.


Sempre que a camada estiver assim configurada, os botões Lançar, Mover e Deletar ficam visíveis. Ao clicar no primeiro, basta indicar a posição no mapa onde será materializada a ocorrência.

Para mover, acione o botão correspondente, identifique a ocorrência a ser movimentada com um primeiro clique e, depois, mantendo o botão do mouse pressionado, arraste-a para a posição de destino.

Para remover uma ocorrência do mapa, basta acionar o botão correspondente, indicar a ocorrência a remover e confirmar a operação, respondendo adequadamente a mensagem que será mostrada.

3 – Controle de visualização de camadas


A visualização ou ocultação de camadas é controlada pela marcação ou desmarcação da caixa de seleção posicionada à esquerda do nome da camada, da categoria ou subcategoria.


Na figura ao lado, observamos que o Plano de Atendimento à População afetada tem subordinado a si o Programa de Aquisição de Terras que, por sua vez, tem subordinado a si o Subprograma de Aquisição de Terras e Benfeitorias. Subordinadas a esse subprograma temos várias camadas, as quais podem ser marcadas uma a uma; marcadas todas de uma vez ao se marcar o subprograma; marcadas todas as camadas de todos os subprogramas ao se marcar o programa; marcadas todas as camadas de todos os programas e subprogramas caso optemos por marcar a caixa de seleção do nível mais alto, representada pelo Plano.


4 – Personalização da janela de camadas


Quando o número de camadas efetivamente utilizadas pelo usuário for menor que o total de camadas cadastradas é possível desmarcar aquelas que não fazem parte do uso corriqueiro. A qualquer tempo, esse controle poderá ser acionado.


Para realizar essa operação, basta clicar na aba “Todas” na mesma estrutura da janela de camadas, o que provoca a exibição temporária da janela ao lado que, apresentando a mesma hierarquia utilizada para controle de visualização das camadas, facilitará ao usuário a localização das camadas do projeto para indicação daquelas que passarão a integrar ou serem removidas de seu ambiente de trabalho personalizado. No exemplo ao lado a marcação do Programa de Monitoramento Hidrogeológico garante que todas as camadas subordinadas estarão disponíveis para uso. Para controlar camadas individuais, convém desmarcar os níveis superiores e marcar adequadamente os itens inferiores.


Cabe observar que essa janela só ficará ativa enquanto o cursor estiver sobre a mesma, uma vez que se trata de operação bastante eventual.


IV – TÓPICOS DE INTERFACE


Uma visão geral da interface já foi apresentada nos tópicos anteriores. Aqui faremos algumas indicações da localização de ferramentas, formas de ativação e particularidades de funcionamento dos recursos:


1 – Controles de enquadramento do mapa


Os comandos estão organizados numa barra vertical, à direita da janela de camadas. Com eles tem-se controle das operações de enquadramento, conforme descrito a seguir:


Refresh causa a restauração da tela, removendo elementos temporários criados a partir de outras operações como medição. Funciona, também, para interromper a execução de outros comandos.

Zoom de ampliação provoca um efeito de aproximação do operador em relação ao mapa, a partir do centro da tela. Para ampliar uma área específica, o usuário pode pressionar, simultaneamente, a tecla Shift com o botão de dados do mouse, ao mesmo tempo em que demarca a área a ser ampliada.

Zoom de minimização provoca um efeito de afastamento do operador em relação ao mapa, a partir do centro da tela.

Full screen ou tela cheia faz com que a janela do sistema ocupe toda a área de tela, inclusive com a ocultação de áreas do navegador. É a operação típica dos navegadores que, inclusive, pode ser restaurada a situação anterior depois do pressionamento da tecla ESC.

Tela inicial provoca o enquadramento de toda a área do projeto, a qual é mostrada ao usuário no momento de ativação do sistema.

Duplicação de cenário permite que o mapa possa ser enquadrado em duas partes distintas da tela, de forma que, em cada parte, o usuário tenha total controle das camadas a serem ativadas e desativadas, além de executar ações de comparação entre os cenários. Adiante será explicado, com mais detalhes, como executar essa ferramenta de grande utilidade.

Enquadramento anterior permite a navegação, a cada clique, para um enquadramento de tela já utilizado.

Enquadramento posterior permite a navegação para um enquadramento posterior, depois de algumas navegações para enquadramentos anteriores.

Tratam-se, pois, de operações de uso intuitivo, à exceção da ferramenta de duplicação de cenários que requer maior detalhamento.


2 – Miscelânea de ferramentas


Na parte superior e central da tela estão disponíveis ícones que correspondem a ferramentas para usos variados, que ficam visíveis durante toda a sessão, considerando que sua operação se dá de forma independente e pouco conectada a outras.


A partir daí podemos acionar o recurso para obtenção de medidas de área, perímetro e extensões; executar operações de edição vetorial em KML; manipulação de mapas favoritos; executar operações espaciais entre camadas; realizar operações privilegiadas de configuração do sistema; realizar impressões do mapa; e acionar a ajuda on line.

Considerando a necessidade de detalhamento de cada uma dessas funcionalidades, cada uma delas, à execeção da ajuda on line, será devidamente abordada em tópicos específicos mais adiante.

3 – Parâmetros de contexto


À medida em que a execução de alguma operação requeira o fornecimento de parâmetros, o sistema apresentará a janela de parâmetros compatível, posicionada ao lado direito da tela.


O ícone ao lado aparecerá à esquerda da cada janela de parâmetros e deve ser clicado para exibir a janela que esteja recolhida, bem como ocultá-la segundo a conveniência do usuário. Esse efeito será influenciado pela manipulação do cadeado, conforme será mostrado no item 4 (Fixação de janelas).

À medida em que forem acionados os recursos do sistema, poder-se-ão observar as diversas conformações da janela de parâmetros. No exemplo acima a janela de contexto assumirá a configuração de parâmetros relacionada às ferramentas de medição, desenho KML e Impressão de mapa.

4 – Fixação de janelas


Objetivando manter disponível a maior área de tela possível para exibição do mapa de trabalho, algumas janelas são apresentadas ao usuário por alguns instantes suficientes para sua ação iminente, sendo ocultada em seguida.


Porém, nos casos onde esse comportamento causar desconforto, sendo necessário a fixação da janela na tela, poderá ser acionado o cadeado representado pelo ícone mostrado à esquerda, o qual poderá assumir diferentes conformações a depender da janela em questão, embora mantidos iguais os seus efeitos.

Assim, para fixar-se uma janela o cadeado deverá estar fechado e, ao contrário, deverá estar aberto para que o efeito de exibição temporária volte a ser ativado.

No caso da janela de parâmetros contextualizados, como visto no item anterior, a sua reapresentação pode ser acionada ao se pressionar o ícone ao lado. Contudo, o efeito do cadeado se mantém.

5 – Outros dispositivos da interface


Além dos dispositivos já mostrados, a janela principal apresenta ainda a escala gráfica correspondente ao enquadramento atual do mapa, bem como a apresentação da coordenada corrente do cursor. Em relação a este último, cabe informar que ao se clicar na coordenada corrente, abre-se uma janela para manipulação de coordenadas a ser descrita em tópico específico.


Exibição da escala gráfica corrente. Localizado no canto inferior esquerdo da janela. Observe-se que o mesmo poderá ficar oculto, caso a janela de camadas esteja visível.


Exibição da coordenada corrente. Localizado na parte central inferior da janela, pode exibir a coordenada corrente em UTM ou coordenadas geográficas.


Botão constante de algumas janelas para minimização e restauração de janelas ao tamanho original.

Botão utilizado para remover a janela da tela quando não se fizer mais necessária.

Uma vez autenticado, o usuário passa a desfrutar de alguns privilégios, conforme o seu perfil cadastrado. Assim, convém abandonar esse ambiente quando se ausentar da estação de trabalho. Para isso, basta clicar no link “Sair”, mostrado na figura ao lado e localizado no canto superior direito da tela.

V – COMPARAÇÃO DE CENÁRIOS


Ao ligar e desligar camadas o usuário faz a montagem de cenários diversos que lhe sirvam de apoio ao desempenho de suas atividades. Entretanto, muitas vezes, podem se verificar situações como as seguintes:


  • grande número de camadas ligadas ao mesmo tempo dificultam a efetiva utilização do cenário;

  • necessidade eventual de comparação de dois cenários de uma mesma região, onde cada cenário represente uma circunstância distinta;

  • necessidade de análise histórica de uma mesma região, sob aspectos tais como evolução urbana, desmatamento, variação do tipo de ocupação etc;

  • necessidade de se fazer uma análise dinâmica, extrapolando-se a região originalmente demarcada para estudo.


A referência à composição de cenários pode incluir não só as camadas vetoriais, mas, também, imagens de satélite, ortofotos e outros tipos de imagens georreferenciadas que, muitas vezes contemplam referências históricas.



O acionamento do comando se dá por um clique no ícone à esquerda, localizado junto aos demais ícones de controle de vista. Seu acionamento provoca uma imediata divisão da tela em duas partes que, embora possam ser manipuladas independentemente em alguns aspectos, correspondem a uma mesma região a ser comparada.

Depois de acionado o ícone acima, a tela se divide em duas áreas como mostrado na imagem seguinte. Como se pode verificar, em cada lado está disponível a janela de controle de exibição de camadas, bem como alguns comandos de enquadramento comuns. Isso indica a possibilidade de montagem de cenários distintos de cada lado, bem como se executarem comandos de enquadramento de forma independente, caso assim queira o usuário. Observe-se que do lado esquerdo tem-se uma composição de parcelamento com imagem da respectiva ortofoto, além de outros elementos. Do lado esquerdo tem-se a exibição do modelo digital de terreno de uma região do projeto que, inicialmente, pode estar num enquadramento diferente do que é exibido do lado esquerdo.

Caracterizados inicialmente os dois cenários, podemos partir para a exploração de outras potencialidades que nos oferece a ferramenta.

Este ícone só existe na vista da esquerda. Seu acionamento permite que o usuário forneça dois pontos correspondentes a vértices opostos de um retângulo que corresponderá a uma região para ser analisada em detalhe.

Depois de informado o segundo ponto, a região demarcada será enquadrada na parte direita da tela, obedecendo à configuração de cenário atual. Contudo, os dois lados da tela não estão, necessariamente, com o mesmo enquadramento.

Clicando-se no ícone ao lado que está posicionado na parte esquerda da tela, esta passará a ficar no mesmo enquadramento do parte do lado direito. E, vice-versa, clicando-se no mesmo ícone do lado direito, este passará a ter o mesmo enquadramento do lado esquerdo. A esse processo chamaremos de “sincronização”.

Ao se clicar mais uma vez neste ícone, o mesmo será destacado com uma borda vermelha, independentemente do lado da tela, indicando a entrada em operação de um recurso bastante interessante. A partir desse momento, ao se arrastar o mapa, aplicar um zoom ou qualquer operação de enquadramento de um lado, o oposto assume o mesmo comportamento. Imagine-se a utilidade do recurso ao se permitir um “voo” por sobre um território para comparar duas imagens de épocas distintas e com duas composições de cenário diferentes...

Para ampliar a área do mapa em cada lado da tela, convém lembrar que o cadeado de cada janela de camadas poderá ser “aberto” e, assim, ocultadas, ficando disponível apenas os controles de vista aplicáveis de cada lado.

Importante observar que as janelas de contexto, ao se utilizar esse recurso do sistema, serão apresentadas, apenas no lado esquerdo.

Para desativar o recurso, deve-se acionar o mesmo ícone (lado esquerdo) acionado inicialmente para dividir a tela.

VI – ESCALA E COORDENADAS


No que se refere ao dispositivo que apresenta a escala gráfica corrente nada mais resta a explicar além do já exposto anteriormente, a não ser que a cada operação de ampliação ou redução o valor se altera e quanto mais ampliada a imagem a escala passa ser mostrada em metros e, quanto mais reduzida a imagem a escala será apresentada em quilômetros.

Já o dispositivo de apresentação da coordenada corrente do cursor dispõe de recursos adicionais importantes. Ao se clicar no mesmo, abre-se uma nova janela para informação de coordenadas, a partir da qual são possíveis as seguintes operações:

  • Ctr + C, copia a coordenada atual para a área de transferência;

  • troca do formato de apresentação da coordenada pela seleção entre: UTM, geográfica no formato graus, minutos, segundos (GEO (G M S)) ou em geográfica (GEO (G));

Botão para lançamento de um marcador no mapa correspondente à coordenada digitada nos campos E (Este) e N (Norte), o que acarretará na exibição do marcador no ponto. Observe-se que vários marcadores podem ser lançados e, como são elementos temporários, podem ser removidos com um refresh.

Adiante, quando for feita a abordagem de edição de desenhos, voltaremos a essa janela de coordenadas, pois, através dela, será possível a geração de desenhos com precisão.

VII – MEDIÇÕES


O sistema permite a obtenção de medidas de área, perímetro e de distância, podendo-se, inclusive, selecionar a unidade na qual a medida resultante será apresentada.


Para acionar a medição, deve-se clicar no ícone à esquerda e a janela de parâmetros se adaptará para interagir com o usuário, conforme se pode ver abaixo:

Inicialmente, a medição de área com unidade de medida automaticamente detectada está pré-definida. Essa detecção automática está relacionada à dimensão medida. Caso seja superior a 1000 a unidade de medida será Km (quilômetro) e, caso contrário, em metros. Contudo, o usuário tem a prerrogativa de selecionar a unidade de medida desejada entre , Km² ou Ha para área, bem como m (metro) e Km (quilômetro) para distância.

Marcando-se “Área/Perímetro” indica que ao se ativar a medição de área, também será calculado o respectivo perímetro da área medida.

Enfim, ao se escolher a medição desejada, o cursor muda de forma e o usuário deverá informar pontos sequenciais para fechar o polígono para cálculo da área/perímetro ou para indicar o percurso para medição de distância, como mostrado adiante.

Durante a operação

Ao final da operação

Área/Perimetro

Distância

Para encerrar o polígono ou o percurso medido, basta clicar com o botão direito do mouse ou aplicar um duplo-clique. Assim, o polígono se fecha, a linha se completa no ponto informado e a área ou distância final são mostrados.

Observe-se que, ao término de cada operação de medição, uma geometria é mantida sobre o mapa, juntamente com o resultado da medição. Tratam-se de elementos temporários e que poderão ser removidos tanto pelo acionamento do botão “Refresh” quanto pelo acionamento do botão “Limpar” da própria janela de medição.

O botão “Desligar” tem a função de desabilitar o comportamento associado ao procedimento de medição, restaurando o cursor par sua forma normal.

Caso se queira retomar o comando de medição após o respectivo desligamento, deve-se acionar o ícone novamente, como mostrado no início.


VIII – Edição de desenhos


O TOPOVISION permite a edição de desenhos em formato KML (Keyhole Markup Language) para fins de geração de esquemáticos, rascunhos e incorporação de desenhos de terceiros nesse formato para fins de avaliação. Keyhole é o nome da empresa criadora dessa linguagem que permite a edição de elementos gráficos sobre um mapa. Sua popularização ocorreu após sua incorporação para utilização no Google Earth, sendo que a empresa acabou sendo adquirida pelo próprio Google.

Sem nos atermos à realidade de que KML se trata de uma linguagem, a verdade é que, especialmente no âmbito do Topovision, KML é possível o lançamento de elementos de desenho do tipo ponto, linha, polígono, circunferência, texto e malha de coordenadas sobre o mapa, além de possibilitar sua edição, sua exclusão, sua retenção no banco de dados no perfil do usuário, sua retenção num arquivo comum, bem como a remoção de um desenho do banco. Não se trata de uma ferramenta CAD incorporada, mas de um recurso muito útil para avaliação de propostas de projetos (um loteamento por exemplo) em uma determinada região, produção de esquemáticos ou complemento de um mapa independentemente do processo formal de criação de uma camada, como já mencionado.

Vejamos, então, em mais detalhes, as ferramentas para manipulação de desenhos:


Para ativar o conjunto de ferramentas para produção de desenhos, deve-se acionar o ícone ao lado. Os desenhos são armazenados no perfil de cada usuário e podem ser organizados em uma estrutura hierárquica, em pastas virtuais dentro das quais são mantidos os desenhos criados.

Assim que acionado o ícone, a partir da barra principal de ferramentas, será exibida a janela mostrada a seguir, a partir da qual podem ser acionadas operações associadas à criação e manutenção dos desenhos.

Se o recurso de desenho estiver ativo, o acionamento desse ícone provoca a desativação do recurso, ocultando a janela de parâmetros correspondente.


Próximo ao número 1 em azul da figura acima tem-se o ícone que deverá ser acionado para a criação de uma pasta para armazenar desenhos. O número 2 está dentro de uma janela que se abriu após o acionamento daquele ícone, permitindo-se a indicação do nome da pasta e de uma breve descrição para a mesma. Ao se pressionar o botão Concluído, a pasta estará criada e passará a ser a pasta corrente, conforme se pode verificar no destaque do número 3. O número 4 indica o ícone a ser acionado quando se pretender navegar para a pasta em nível imediatamente superior à corrente ou para o nível raiz da hierarquia. Os dois ícones apontados no número 4 devem ser acionados com um duplo-clique.

Cabe lembrar que, estando dentro de uma pasta e acionado o ícone de criação de pastas (1), podem ser criadas subpastas.

Efetivamente, para se criar um novo desenho, deve-se selecionar a pasta de destino com um duplo clique e, em seguida pressionar o ícone próximo ao número 5, também destacado na cor azul como os demais, o que provocará a exibição da seguinte janela:

Verifique-se que a janela para criação do desenho indica a pasta onde o mesmo será criado e permite a inserção de um nome e de uma descrição para o mesmo.

Os desenhos existentes são listados, dentro de sua pasta, com a apresentação de seu nome, do usuário que o criou, da respectiva descrição, bem como da data de criação e da data da última modificação efetuada sobre o mesmo.

Depois de preenchidos os campos e pressionado o botão Novo Desenho, o mesmo será efetivamente criado no perfil do usuário, a janela de criação será ocultada e, em seguida, listado na janela de parâmetros para o lançamento de elementos, sendo automaticamente selecionado para uso.

Cabe observar que vários desenhos podem ser selecionados para uso, podendo o usuário alternar a seleção para edição de cada um de forma independente.

A janela de parâmetros tem em sua parte superior os ícones para desenho, modificação/exclusão de elementos e para se carregar um desenho a partir da manipulação da janela onde se pode navegar entre as pastas e selecioná-lo.

O nome do desenho corrente é mostrado (Desenho Ativo), podendo-se selecionar outro eventualmente aberto. Outros parâmetros e operações são detalhados mais adiante no texto.

Para se ter acesso à lista de arquivos para eventualmente abrir um ou outro, basta clicar no ícone localizado no canto superior direito, localizado na última posição da palheta de ícones.

1 – Utilização dos recursos de desenho


Após acionada a ferramenta de desenho escolhida, o cursor assume o formato de uma cruz, acompanhado de um ponto para auxiliar o posicionamento sobre o mapa.

Antes de iniciar a explanação para edição de desenhos KML, cabe a observação da disponibilidade do recurso de “snapping”, que projeta a posição do cursor para os vértices e extremidades de elementos já desenhados. Isso garante precisão quando for necessário lançar elementos que tenham pontos coincidentes.

Esses recursos estão organizados no primeiro grupo da palheta de ícones sobre a janela de contexto para manipulação de desenhos, como se pode verificar em seguida. Após o acionamento da seta à direita surge uma coluna contendo os ícones para desenho de linhas, polígonos, circunferências, pontos, aplicação de textos, inserção de imagens e geração de malha de coordenadas (grade).

Buffer, Espessura e Cor da linha são mostrados para desenhar linha, polígono, circunferência e ponto.

No caso do buffer, ao se informar uma medida será produzida uma área de influência (buffer) no entorno da geometria base, com a mesma simbologia, como mostrado adiante.

Caso seja marcada a checkbox “Exibir Medidas”, o elemento desenhado terá a respectiva medida acrescentada ao final.

Para aplicar textos, surge uma região para digitação do texto e os parâmetros para indicar a fonte, o tamanho e a cor do texto.



Para gerar a malha de coordenadas (grade) deve ser indicada a distância entre as linhas.

Vejamos as instruções para a execução de cada operação de desenho.


Linhas

Para desenhar linhas, basta clicar o ícone ao lado e começar o lançamento de pontos em sequência.

Um duplo clique encerra o desenho.

Polígonos

Pontos sucessivos devem ser clicados e o polígono parcial será visualizado e, para finalizar, um duplo clique indica que a última posição do cursor e o primeiro ponto desenhado vão formar o último lado do polígono.

Circunferência

Para desenhar uma circunferência deve indicar um primeiro ponto para o centro e um segundo ponto que definirá o respectivo raio.

Ponto

Para desenhar um ponto no mapa, basta acionar o comando e clicar no ponto onde o mesmo deverá ser representado. O tamanho do ponto dependerá do valor informado para o parâmetro espessura.

Cabe observar que para os quatro comandos anteriores, a cor e a espessura do traço informados antes de iniciar o desenho do elemento serão devidamente aplicados, bem como o efeito do parâmetro Buffer, que consiste na geração de um corredor em volta do elemento desenhado, obedecendo ao afastamento correspondente à distância devidamente informada. Vejamos o exemplo de um buffer aplicado a uma linha, um polígono e um ponto, considerando, ainda, a espessura de traço de 5 pixels e a utilização da cor verde.

Texto

Acionado o ícone, digita-se o texto no espaço destinado a isso, alteram-se os parâmetros adequadamente e clica-se no ponto onde o texto será aplicado no mapa. Veja o exemplo abaixo.

Recurso em desenvolvimento. Permitirá a inclusão de símbolos especiais (placas, por exemplo) que constarão de uma biblioteca montada pelo usuário.

Gera uma malha de coordenadas (grade) que, para ser desenhada, requer, como visto antes, a informação da distância entre as linhas, bem como a indicação de dois pontos que correspondam a dois vértices opostos do retângulo que conterá a grade.

A grade é temporária e será removida da tela ao se clicar o botão de Refresh.

2 – Desenhando com precisão


Como já citado antes, o recurso de desenho do sistema não deve ser comparado a aplicativos de CAD, dada a perspectiva atribuída de servir como uma ferramenta de integração de anteprojetos para avaliação, ações de planejamento e outras situações, inclusive permitindo o compartilhamento de desenhos.

Contudo, oferece-se a possibilidade de lançamento de desenhos com a indicação das coordenadas dos pontos, ao se seguirem os passos adiante, onde se simula o lançamento de uma poligonal simples.

Primeiro, ative a janela de coordenadas, clicando sobre os números que mostram as coordenadas dinamicamente, na parte inferior da janela. A coordenada digitada será materializada após o clique no botão "V", desde que alguma ferramenta de desenho esteja ativada (ponto, linha e polígono). Ou seja, cada clique nesse botão será equivalente a clicar diretamente no mapa.

Caso seja acionado o botão "A", a janela permitirá que se informe o azimute e a distância para desenho de um segmento de reta.


Depois de informados todos os pontos, basta clicar o botão Reset para indicar o encerramento da operação.

3 – Modificação de desenho


Embora não se trate de um desenho típico de CAD, é interessante que se possam efetuar algumas modificações sobre elementos já desenhados.

As ferramentas de modificação de elementos de desenho constam do segundo grupo da palheta de ícones e contemplam a manipulação de vértices, a remoção de elemento, a movimentação para outro local, sua rotação, bem como a modificação de sua cor e espessura..


A imagem ao lado mostra as operações da subpalheta de ícones para modificação aberta, além de, na parte inferior, permitir a seleção de elementos para modificação de cor espessura para posterior confirmação da atualização.


Depois de acionado o ícone à esquerda, basta posicionar o cursor, manter o botão do mouse pressionado e arrastar o cursor sobre a tela. Se o ponto for sobre um vértice, pode-se imprimir um movimento para removê-lo ou modificar sua posição. Se o ponto estiver sobre um ponto ao longo de um segmento, a operação poderá ser utilizada para inserir um vértice a mais. Vejamos a ilustração:

Passo 1:

Na figura ao lado o cursor está posicionado próximo à metade de um segmento.


Passo 2:

Movimentando-se o cursor pressionado o elemento vai sendo modificado até a sua liberação.

Ícone acionado quando se desejar movimentar um elemento de lugar. Basta acioná-lo, selecionar o elemento que ficará em destaque e aplicar mais um ponto. A partir daí, clique sobre o elemento e, mantendo o cursor pressionado, movimentar o elemento até o local de destino, onde o cursor deverá ser liberado.

Para excluir um elemento, acione o ícone, clique no elemento e clique novamente para confirmar a exclusão. Caso não se queira excluir, basta clicar o botão de Reset (esquerdo do mouse).

Rotacionar

Clicando-se nessa opção, basta clicar no elemento a ser rotacionado e, pressionando-se o círculo do destaque (canto inferior direito), movimentar o cursor para a rotação desejada.

Para alterar a cor e a espessura de um elemento, deve-se setar a cor e a espessura desejada, pressionar o botão Selecionar elemento, identificar o elemento desejado e, para confirmar, clicar em Atualizar elemento.

4 – Operações sobre um arquivo selecionado


Um arquivo selecionado pode ser carregado do banco de dados para manipulação, excluído do banco de dados, salvo no sistema de arquivos e compartilhado com outros usuários.


As operações possíveis sobre arquivos são as seguintes:

Carrega um desenho selecionado com um duplo clique na lista.

Remove o desenho do banco de dados, depois da apresentação de uma janela de confirmação.

Baixa o desenho selecionado para o sistema de arquivos.

Compartilha o desenho com outros usuários cadastrados, o que provocará a abertura de uma nova janela onde, ao se informarem as iniciais, a lista de usuários será apresentada para seleção de quem poderá visualizar o desenho compartilhado.

IX – MAPAS FAVORITOS


Consideremos um usuário que utilize o sistema para acomodar um número significativo de temas que permitem grande variedade de combinações (cenários), incluindo camadas vetoriais ou de imagem. Noutra situação, pode ser interessante fazer o rápido enquadramento na tela de uma cidade, de um bairro, e uma área de risco, dentre outros, cada um deles preservando a combinação de temas ligados que seja de interesse do usuário. No primeiro caso evita-se o trabalho de marcar e desmarcar camadas para se manterem ligadas aquelas importantes para uma determinada tarefa. No segundo caso, além de evitar o mesmo trabalho do primeiro caso, ainda se tem a vantagem de rapidamente se localizar uma região de interesse, sem ficar deslizando o cursor sobre o mapa.

Com esse recurso, o usuário poderá salvar, em seu perfil pessoal, quantos cenários e enquadramentos desejar, atribuindo um nome exclusivo a cada um para posterior recuperação. Daí em diante, ao invés de repetir uma longa sequência de operações para colocar o mapa em condições de uso, bastará selecionar o mapa favorito que lhe interesse, carregá-lo e seguir com o trabalho.

Para ativar essa ferramenta, localize e clique no ícone ao lado que aparece no topo da tela.

X – MAPA PARA IMPRESSÃO


Considerando a utilidade de, eventualmente, poder se contar com a impressão de um mapa visualizado em tela, o sistema dispõe de um recurso que, de forma simples, permite ao usuário obter uma “hardcopy” do cenário corrente.

Para executar a operação, deve-se montar o enquadramento desejado na tela e manter ligadas as camadas e eventuais desenhos KML desejados.

Depois de acionado o ícone à esquerda, localizado no topo da tela, abre-se a janela na qual será possível a escolha do tamanho do papel a ser utilizado na impressão, bem como o lançamento do título a ser impresso na parte superior do documento:

Depois de preenchidos os campos adequadamente e emitido um clique sobre o botão “Gerar”, depois de alguns instantes o mapa para impressão será mostrado em uma janela independente do navegador. Ele será apresentado na tela em uma janela PDF independente. O envio para a impressora se dará depois de pressionado o ícone correspondente nessa janela.

Importante observar a necessidade de desbloquear a exibição de janelas pop up, se for o caso. Observe o campo de endereços do navegador à direita e clique no ícone destacado na imagem abaixo e autorize a exibição.

X I – ATIVAÇÃO DE CONSULTAS GRÁFICO-LITERAIS

Até aqui a abordagem do sistema buscou, principalmente, ater-se aos aspectos mais voltados à manipulação da informação gráfica, sua organização em camadas, medições, desenhos em KML, enquadramentos e aspectos gerais de interface.


Em se tratando de um sistema de informações geográficas, é imprescindível que passemos, agora, a considerar a integração do elemento que confere inteligência à eventual aridez da informação gráfica pura. Esse elemento se constitui daquilo que, dentre outras formas, chamamos de informação literal ou tabular. Se utilizarmos o termo “literal” percebemos que estamos tratando de informações textuais, descritivas. A utilização do termo “tabular”, além de manter a referência ao aspecto literal da informação, nos indica um tipo especial de organização da mesma, essencial para sua utilização num ambiente de SIG. Tabular nos traz a ideia de tabela e, sem entrarmos em detalhes técnicos desnecessários no momento, ressaltamos que uma tabela se constitui numa estrutura de organização de informações para armazenamento num banco de dados.


Embora banco de dados possa não ser um conceito de amplo domínio, certamente não é de total desconhecimento. Isso nos permite uma sucinta explanação, sobretudo em apoio a usuários menos afeitos ao tema, onde nos apoiaremos num exemplo corriqueiro para contribuir na eliminação de algum nível de dúvida. Vamos tentar definir o que seja uma entidade, um atributo, um registro, uma tabela, um banco de dados, um relacionamento entre tabelas e como são obtidas consultas de um banco de dados.


Uma entidade representa um objeto do mundo real. Um imóvel é um exemplo de uma entidade, como também seriam um proprietário de imóvel, um ponto de monitoramento, um município, o resultado da análise de uma amostra em laboratório, uma zona do plano diretor etc. Observe que há entidades para as quais temos grande facilidade em associá-las com o espaço geográfico, como é o caso do imóvel, do ponto de monitoramento, do município e da zona do plano diretor. Como já falamos bastante de camadas e de algumas operações sobre elas, fica fácil depreender que essas entidades podem facilmente se constituir em camadas de um sistema de informações geográficas, uma vez que as mesmas têm representação gráfica.


As entidades facilmente associáveis com o espaço geográfico são caracterizadas, então, por uma representação gráfica onde coordenadas geográficas permitem definir sua conformação espacial. Essa conformação será visualizada num SIG desde que tal entidade venha, de fato, a ser implementada como uma camada desse sistema. Contudo, num ambiente SIG não só a informação espacial é essencial. Como dissemos antes, a “inteligência” da informação espacial consiste das informações literais que àquela se referem.


Para ilustrar, é simples perceber que a simples visualização do perímetro de um imóvel num sistema não traz em si todo o conjunto de informações de interesse que possa recair sobre ele. Necessário se faz, portanto, que possamos vincular a essa informação primitiva do imóvel (seu desenho) o nome de seu proprietário, seu endereço, o tipo de muro que o cerca, o valor que paga de IPTU, o seu código de inscrição na prefeitura, sua área medida, suas coordenadas do perímetro etc. Todas essas informações que qualificam a entidade imóvel e que acabamos de listar constituem o que chamamos de atributos dessa entidade. A quantidade de atributos que devemos tratar para cada entidade dependerá do contexto de trabalho em que se está inserido. Mas, independentemente da quantidade de atributos de uma entidade, a reunião de todos eles representam a estrutura do que podemos chamar de registro. Assim, para cada imóvel teríamos um registro com os respectivos atributos devidamente preenchidos. Entendida a estrutura e a finalidade de um registro, depreende-se que, no mundo real, são vários os imóveis geridos por uma prefeitura que necessita manter um registro para cada um deles. Essa coleção de registros podemos chamar de tabela. Ou seja, uma tabela consiste de uma estrutura que contempla todos os registros de uma entidade.


Obviamente, tabela, registro e atributos não se referem, apenas, a entidades que têm representação espacial. Seguindo nosso roteiro, podemos deduzir facilmente que podemos reunir todos os atributos referentes a uma pessoa proprietária de imóveis num registro e que, por extensão, os registros de todos os proprietários de imóveis se constituiriam numa tabela. Reforce-se que seria necessário muito esforço para considerarmos uma pessoa (o proprietário) como uma entidade espacial. Porém, um atributo interessante referente a essa entidade seria aquele que indicasse o código de inscrição na prefeitura do imóvel que seja de sua propriedade.


Pelo apresentado até este momento, identificamos claramente duas entidades: Imóvel e Proprietário. A entidade Imóvel, por se caracterizar como uma entidade espacial, possui uma representação gráfica e as informações literais vinculadas. Tentemos visualizar um mapa com o desenho de todos os imóveis, lembrando que para os imóveis desenhados temos, também, uma tabela com as informações literais referentes a cada um. No caso do Proprietário não temos como visualizar um mapa referente a todos os proprietários, mas é possível imaginar que os dados de cada proprietário estariam organizados numa tabela própria também.


Considerando, como já dito, que tanto na tabela de imóveis como na tabela de proprietários temos o código de inscrição na prefeitura como atributo comum, observamos que há uma relação entre as duas entidades que permite saber qual imóvel pertence a que proprietário. É um caso típico do que chamamos de relacionamento. Sistemas de bancos de dados são projetados para permitir a descoberta dos possíveis relacionamentos existentes entre as entidades (na verdade suas tabelas de atributos) com vistas à geração de consultas mais completas. No caso do relacionamento do exemplo, podemos evoluir de uma situação simples onde só temos condições de buscar informações sobre imóveis ou proprietários de forma isolada. Porém, estabelecendo um relacionamento entre ambas as entidades, passamos a contar com a possibilidade de obtermos consultas compostas tanto por informações dos imóveis como dos seus respectivos proprietários. Cabe observar que, em banco de dados, a poligamia é legal. Ou seja, é possível o estabelecimento de relacionamentos complexos com mais de duas entidades envolvidas.

Esse ambiente que contempla entidades de naturezas espacial e/ou literal, além das possibilidades de relacionamento pertinentes, constitui-se no substrato de desenvolvimento dos sistemas de informações geográficas, dentro das mais diversas especializações. Assim, seguindo na ideia de fixar as bases do entendimento desse contexto para utilização das ferramentas de consultas georreferenciadas do sistema, sigamos com mais exemplos e ilustrações.

1 – Noções gerais de vinculação gráfico-literal


Uma camada, como representação gráfica de uma entidade, é composta de várias ocorrências individuais que, a despeito de algumas variações, podemos chamar de feição. Assim, seguindo exemplos anteriores, a representação gráfica de um único imóvel seria uma feição da camada Imóveis.


Cada feição (ocorrência individual no caso) de uma camada está vinculada a um registro de informações literais constantes de uma tabela do banco de dados, à qual denominaremos tabela de atributos. Em muitos casos, os atributos (campos) que compõem essa tabela representam toda a estrutura de informação literal que deverá estar associada à informação gráfica (camada). Porém, em muitos casos, a partir dessa tabela de atributos é possível se alcançarem consultas mais abrangentes que incluam atributos de outras tabelas não vinculadas diretamente à camada, mas que possuem algum relacionamento lógico a partir de conteúdos iguais de atributos comuns.


Usuários privilegiados do sistema, conhecendo a estrutura geral do banco de dados, estarão aptos à criação de consultas as mais variadas possíveis, obedecidas as restrições de relacionamento lógico acima citadas. Usuários finais poderão, assim, dispor de várias opções de consulta sobre uma mesma camada e selecionar aquela mais adequada à execução de uma determinada atividade.


Para ilustrar o que foi citado acima, vamos simular um sistema em que tenhamos interesse em manter informações cadastrais sobre lotes (imóveis), sua situação perante a arrecadação de IPTU e, ainda, situação socioeconômica das famílias residentes.


Tanto dados gráficos quanto literais podem ser armazenados no banco de dados da solução. Os lotes desenhados corresponderiam a uma camada à qual poderíamos chamar de Lotes. E, normalmente, a uma camada está diretamente vinculada uma tabela à qual chamamos de Tabela de Atributos. Em nosso exemplo, essa tabela corresponderia aos registros de cabeçalho azul da ilustração anterior, composta dos atributos Lote, Rua, Área e Insc_Iptu. Nessa configuração as consultas possíveis estariam restritas a esses atributos.


No mundo real há necessidade de obtenção de consultas mais abrangentes. Assim, é necessário que seja desenvolvido um trabalho chamado Modelagem de Dados (que é antecedido e sucedido pela aplicação de várias técnicas de análise de sistemas e engenharia de software), no qual são levantadas todas as informações de um determinado contexto, ao mesmo tempo em que se estabelecem relacionamentos entre diversos grupos de informações. Esses relacionamentos precisam ser baseados numa informação comum que, normalmente, se constitui de um código presente nos grupos que se pretende relacionar. Esse elemento viabiliza uma operação que resultaria na soma dos atributos desses grupos. Tomemos como exemplo os dados com os quais estamos lidando, fazendo a ligação (relacionamento) entre Lotes e Dados Socioeconômicos, através do código do lote, marcados em vede nas duas tabelas.

Os atributos das duas tabelas são somados e juntados numa nova tabela cuja célula Lote encontra-se em amarelo. Então, a utilização dessa tabela para o provimento de consultas poderá contar com mais atributos, como podemos visualizar no quadro abaixo, com todos os registros juntos:

Para executar o mesmo processo com Lote e Dados de Arrecadação, o campo de ligação será Insc_Iptu e poderá gerar consultas de interesse direto desse setor. Observe-se, ainda, que a própria tabela resultante da soma dos dados de Lotes com Dados Socioeconômicos pode ser relacionada com os dados de arrecadação.


Essa abordagem que envolve a disponibilidade de dados gráficos organizados em camadas que estejam diretamente vinculadas a uma tabela de atributos de informações literais e que permite o estabelecimento de relacionamentos lógicos entre a tabela de atributos e outras tabelas do banco de dados cria o ambiente adequado à estruturação de consultas georreferenciadas. Assim será possível clicar numa ocorrência de feição do mapa e se ter acesso às informações literais a ela associadas, bem como será possível a localização de ocorrências de feição no mapa depois de uma elaborada consulta eminentemente literal. Obviamente essas duas situações estão bem simplificadas e não ilustram com precisão a capacidade de atendimento de demandas complexas que o sistema pode atender, sobretudo em função da qualidade da modelagem dos dados e da elaboração das consultas a serem cadastradas.


2 – Consultas georreferenciadas e seus desdobramentos


É importante voltar a ressaltar que o sistema oferece opções de consultas georreferenciadas a partir de consultas previamente criadas por usuários privilegiados que têm conhecimento da estrutura do banco de dados (tabelas, atributos, possibilidades de relacionamento). Então, dependendo dos objetivos de cada usuário, será necessário estar atento à seleção da melhor consulta que permita o atingimento dos resultados esperados.


O sistema contempla 4 (quatro) alternativas de ativação de consultas gráfico-literais. A primeira a ser abordada logo a seguir, recupera as informações da consulta selecionada de uma ocorrência de feição identificada (clicada) pelo usuário. As demais requerem um processo um pouco mais elaborado, mas, em compensação, geram resultados diretos mais completos, além de permitir uma série de manipulações sofisticadas sobre o resultado gerado. Esses resultados são mostrados inicialmente numa grade a partir da qual é possível manipular o resultado para a geração de mapas temáticos e gráficos estatísticos, exportação para outros formatos, aplicação de filtros etc.


O ponto de partida para a obtenção de consultas no sistema é o entendimento de que, quando uma consulta é criada para ser disponibilizada para os usuários, a mesma requer que se indique o nome da camada à qual estará vinculada. Dessa forma, as consultas que se referem a uma determinada camada serão mostradas à medida que a camada à qual se refiram tenha sido selecionada. Vejamos como se faz isso:


Inicialmente, na janela de camadas, escolhe-se a camada em relação à qual se deseja executar consultas a ela associadas. Isso é feito ao se clicar no ícone (três pontos verticais) circundados pelo retângulo em amarelo.

Essa operação além de viabilizar a execução das consultas, habilita a camada para outras operações. Poderíamos, a partir daí, chamá-la de Camada Ativa.

Uma outra forma de tornar uma camada ativa é digitar o nome da camada no campo que fica logo abaixo dos ícones no topo da tela. Há um recurso de pré-preenchimento e a camada escolhida se tornará ativa logo depois que o usuário pressionar Enter.

Tornar uma camada ativa, provoca a modificação da janela de contexto, conforme podemos ver à esquerda. A parte superior contém uma lista das camadas ligadas e a que estiver selecionada corresponde à camada ativa, ou seja, aquela que será objeto não só das consultas gráfico-literais como, também, das outras operações executadas a partir da janela, como será descrito adiante.

Observe-se a possibilidade de desligar uma camada selecionada pelo clique no “X” vermelho, posicionado ao lado direito do nome das camadas ligadas.

Abaixo da lista de camadas tem-se o campo que será preenchido com os nomes de todas as consultas associadas com a camada ativa, podendo-se, daí, selecionar aquela cujo resultado desejarmos visualizar.

Ainda com relação à camada ativa, podemos promover seu enquadramento na tela clicando em Enquadrar, bem como controlar sua Transparência, deslizando o controle posicionado na parte inferior da janela.

Os demais recursos estão relacionados a métodos de obtenção de resultados relacionados a uma consulta selecionada dentre as que eventualmente estejam associadas à camada ativa.

A seguir será dado enfoque à ativação das operações de consulta a partir da janela acima mostrada. Algumas formas de ativação se referem a uma ocorrência de feição indicada pelo usuário e são mostradas em tela específica. Outras formas geram resultados referentes a várias ocorrências de feição ao mesmo tempo, requerendo que sua apresentação seja feita numa grade. A partir dessa grade várias operações derivadas podem ser obtidas e serão tratadas em capítulo próprio logo em seguida.

Partamos sempre do princípio que uma consulta relacionada à camada ativa já esteja selecionada.

Para relacionar a origem da ativação da forma de consulta na janela com a descrição que segue abaixo, observe a utilização do mesmo ícone na janela e no início da descrição de cada método de consulta.

a. Consulta com um clique (Info)

Muitas vezes o interesse do usuário se resume à identificação (um clique) de uma ocorrência de feição (um lote, um ponto de monitoramento...) e listar as informações literais vinculadas à mesma. Normalmente, chamamos esse tipo de consulta de Info ou, ainda, Identificação (Identify). Considerando essa situação, o sistema permite que, quando não estiver no meio da execução de qualquer outro procedimento, obtenham-se informações literais daquela feição aplicando-se um simples clique sobre sua representação no mapa. Convém clicar-se no botão Refresh para garantir o encerramento de operações em andamento para ativar esse recurso.

Vejamos, então, uma sequência típica de utilização desse recurso do sistema:

Sempre que o cursor estive com essa aparência, indica que o recurso está em condições de utilização. Então, para obter a consulta, deve-se clicar na feição da qual se deseja extrair a informação.

Cada ocorrência clicada ficará destacada e os atributos constantes da consulta selecionada serão mostrados para a mesma.

A janela que contém o resultado pode ser movimentada a partir do cabeçalho e, para resultados longos, a barra de rolagem poderá ser utilizada para visualizar todos os atributos.

A partir dela, pode-se escolher outra consulta associada à camada. Além disso, ao se clicar no campo “Map Tip” na parte inferior, o Info adquire um caráter dinâmico e apresenta as informações da consulta selecionada para cada feição sobre a qual se deslize o cursor.


b. Consulta dinâmica a ocorrências (Map Tip)

Muitas vezes o usuário não deseja clicar sobre uma ocorrência, mas deslocar o cursor sobre o mapa e, à medida em que repouse sobre uma ocorrência, visualizar o resultado da consulta referente à mesma. A janela de resultados é a mesma mostrada para o item anterior.

c. Consulta a várias ocorrências simultaneamente

Clicando no ícone ao lado a consulta será relativa a todas as ocorrências da camada ativa e será apresentda numa grade como mostrada abaixo:

A partir dessa grade, várias outras operações podem ser ativadas para refinamento da consulta, seleção, destaque, aplicação de rótulos, geração de gráficos e mapas temáticos dentre outros. Em capítulo adiante tais operações serão abordadas uma a uma.

d. Seleção: consulta por restrição espacial

Como vimos no item anterior, a consulta envolveu todas as ocorrências da camada e exibiu o resultado numa grade. Contudo, há situações em que o usuário pode precisar restringir espacialmente o universo da sua consulta, delimitando a área de interesse da consulta a partir de um elemento geométrico, qual seja um ponto, uma linha, um polígono ou uma circunferência. Assim, farão parte do resultado da consulta:

As ocorrências da camada ativa que tiverem pelo menos um ponto “atravessado” pela linha definida pelo usuário.

As ocorrências da camada ativa que tiverem interseção de pelo menos um ponto com o polígono definido.

As ocorrências da camada ativa que tiverem interseção de pelo menos um ponto com a circunferência definida.

A ocorrência da camada ativa sobre a qual o usuário aplicar um ponto.

Mas, em todos os casos acima, é possível derivar a área de seleção a partir da geração de uma nova região de consulta definida por um corredor (buffer), construído a partir da geometria base, conforme o preenchimento adequado dos parâmetros, como se pode ver em seguida, onde ilustramos com a utilização da circunferência como geometria de seleção.


À esquerda selecionou-se a circunferência e indicou-se um afastamento (mínimo) de 2000 metros e um máximo de 4000 metros.

Na figura acima, em vermelho tem-se a geometria original, da qual houve um afastamento de 2000 metros para se iniciar o corredor (em azul) que é encerrado a 4000 metros de afastamento da circunferência original. Esse corredor define a restrição espacial da consulta, de forma que apenas as ocorrências que tenham algum ponto de interseção com ele farão parte do resultado.

O resultado da consulta será apresentado numa grade, podendo-se, a partir dela executarem-se muitas operações complementares.

3 – Relação espacial entre temas


Em muitas situações é necessário a execução de consultas que envolvem duas camadas, notadamente quando se considera o relacionamento espacial (posicional) entre elas. Saber quais são as propriedades que estão próximas de uma rodovia; quais são os pontos de ocorrência de atropelamento de animais no interior de áreas de preservação ambiental; quais são as propriedades que possuem, em seu interior, ocorrências de sítios arqueológicos, dentre outras possibilidades, todos são exemplos de relacionamento espacial entre 2 camadas. Convém lembrar que o fato de uma camada poder ter consultas associadas agrega ainda mais valor ao resultado. Podem-se aplicar filtros a consultas selecionadas de cada camada, restringindo as feições que atendam a alguma restrição derivada do conteúdo de seus um dos atributos.

Para acionar esse tipo especial de consulta, deve-se clicar no ícone ao lado, a partir da barra principal de ferramentas, o que provocará a exibição da seguinte janela:

A figura acima já apresenta a primeira camada selecionada, bem como a consulta que será utilizada. O botão “Filtrar” permite que se restrinjam os registros que serão utilizados no relacionamento com a segunda camada a ser tratada mais adiante. Ao clicar nesse botão, a janela mostrada em seguida deverá ser utilizada para especificar as regras dessa restrição:

No exemplo acima, só se aceitarão propriedades onde o atributo “area_afetada” contiver valor superior a 300 hectares. Várias regras podem ser adicionadas a cada vez que se clicar no botão “Nova Regra”. Observe que também faz parte da especificação da regra a utilização de um dos operadores lógicos E/OU.

Esse recurso permite a montagem de filtros complexos. Nesse tipo de situação, podem-se montar filtros com a utilização de grupos, a partir do acionamento do botão “Novo Grupo”, o que representa, em termos práticos, a comparação do resultado de um conjunto de regras com outro grupo ou com outras regras tratadas individualmente. Para quem está mais afeito a esse tipo de assunto, seria algo similar ao envolvimento de um grupo de regras entre parêntesis.

O botão “Excluir” remove a regra corrente.

O botão “OK” conclui a definição do filtro.

Depois de definido o filtro sobre os atributos da consulta selecionada, é hora de se selecionar o operador espacial que será utilizado, a partir da lista oferecida no campo “Operação”, onde elementos da primeira camada serão relacionados a elementos da segunda camada:

Como visto ao lado, as operações espaciais possíveis contemplam operações de continência (Contendo, Dentro) de vizinhança (Distante, Tocando, Próximo) e de interseção.

As operações Distante e Próximo requerem a informação do valor a ser considerado na operação.

Encerrado o fornecimento de parâmetros para a primeira camada, deve-se clicar no botão “Próximo” para o fornecimento dos parâmetros da segunda camada envolvida na operação. Feito isso, a janela adquire a configuração mostrada adiante, não apresentando mais a opção de indicação da operação.

A segunda camada e a consulta associada poderão ser selecionadas, bem como poderão ser aplicados filtros da mesma forma executada no tratamento da primeira camada.

Como exemplo, utilizaremos a camada “sitios_arqueológicos-status” e definiremos o filtro a ser utilizado:

Ao concluir a definição do filtro, clicando-se em OK, volta-se à janela anterior já em condições de se avançar para o terceiro estágio da operação. Faz-se isso clicando no botão “Próximo”, o que fará com que a janela passe a ter a seguinte configuração:

Em “Campos” tem-se à esquerda, devidamente separados pelo nome da consulta associada a cada camada, todos os respectivos atributos. Pode-se, então, selecionar quais desses atributos se desejar listar, transportando-os para o lado direito. Para remover o campo dessa lista, basta clica-lo e o mesmo retorna ao outro lado.

Para concluir a operação, deve-se clicar no botão “Finalizar”. E, considerando os exemplos de preenchimento anteriores, a grade com o resultado da consulta será preenchida com todos os atributos selecionados, permitindo-se, a partir dela, várias outras manipulações.

Cabe aqui uma observação prática. Campos de conteúdo alfanumérico podem conter espaços adicionais no início ou no final. Portando a utilização do operador “Igual” por vezes pode não resultar conforme esperado. Assim, por precaução, sempre que o campo sendo operado se tratar de um campo alfanumérico, recomenda-se utilizar o operador “Contém”.

XII – GRADE DE CONSULTAS


Como insistentemente ressaltado ao longo da abordagem do capítulo anterior, a grade que apresenta o resultado de uma consulta, independentemente da operação que a originou, não esgota as possibilidades em si mesma. Portanto, neste capítulo, vamos considerar as diversas operações que podemos executar sobre ela para obtermos um aprimoramento do resultado de uma consulta já listada na grade.

Partamos, assim, da visualização de uma consulta que liste os registros de propriedades, como mostrado na figura abaixo:

Como já citado anteriormente, diversas consultas podem ser construídas e associadas a uma camada. Assim que a grade é ativada, em seu campo Consulta, situado na parte superior, a consulta corrente estará selecionada. Porém, o usuário tem a possibilidade de selecionar outra consulta e atualizar a grade com ela.


1 - Navegação entre registros


Na parte inferior da janela temos no canto direito a quantidade total de registros resultantes da consulta. Já, na parte esquerda temos os botões de navegação por entre os registros. A navegação individual se faz linha a linha na própria grade ou manipulando a barra de rolagem vertical.

Adotamos o conceito de página que seria o agrupamento de um grupo consecutivo de registros. Podemos definir uma página com 10 ou 20 ou 30 registros, selecionando-se o valor desejado logo à esquerda da expressão “itens por página” localizada na parte central inferior da janela.

No canto inferior esquerdo da janela a navegação se faz da seguinte forma, conforme o ícone selecionado:

Ao clicar nesse botão navega-se para a primeira página do resultado global da consulta.

Clicando nesse botão a navegação se faz para a página imediatamente anterior à página corrente, caso não se esteja na primeira página.

Clicando nesse ícone a navegação se dá para a página imediatamente posterior, não permitindo navegação se a página corrente for a última.

Esse botão permite a navegação para a última página do resultado global da consulta.

2 - Destaque de elementos


Pode-se aplicar destaque a elementos gráficos correspondentes a registros selecionados na grade.




No extremo esquerdo da grade pode-se selecionar os registros um a um. O usuário poderá selecionar registros em várias páginas da grade para depois aplicar o destaque.

Para selecionar todos os registros da grade, em vez de se clicar um a um, o usuário deverá clicar à esquerda da grade, próximo à primeira coluna do resultado. Com isso todo o conjunto de registros será marcado para manipulações posteriores, tais como a aplicação de um destaque ou lançamento de um rótulo, como se pode verificar logo em seguida.


Acionando esse ícone, será aplicado um destaque nos elementos gráficos vinculados aos registros selecionados. A imagem abaixo mostra o resultado final:

Acionando esse outro ícone, os elementos gráficos vinculados aos registros selecionados também serão selecionados. Porém, além do destaque visual dos elementos, pode-se aplicar um texto oriundo de uma ou mais colunas da grade, selecionadas da seguinte janela mostrada depois do clique no ícone:

No exemplo ao lado, além de destacar os elementos gráficos vinculados aos registros selecionados, será mostrado, também, texto indicativo do nome do proprietário e da área total do imóvel.


A imagem abaixo demonstra como fica o mapa, depois de concluída a operação de destaque com rótulo.

3 – Tamanho de texto da grade

Havendo necessidade de maior conforto em relação ao tamanho das letras utilizadas para montar a grade, o usuário poderá controlar seu aumento ou diminuição acionando adequadamente o botão mostrado à esquerda.

4 – Operações básicas sobre colunas


A partir de uma coluna selecionada da grade, podem ser acionadas diversas operações que a tenham como parâmetro.


Para ativar a lista das operações clica-se na seta azul, posicionada à direita do nome de cada coluna, como destacado ao lado.

a – Filtragem por atributos


O resultado corrente de uma consulta, exposto na grade, pode ser objeto de refinamentos sucessivos pela aplicação de filtros simples sobre os atributos constantes das colunas, utilizando-se de operadores compatíveis com a natureza de cada um deles. A ilustração a seguir mostra como executar essa operação.

Logo abaixo do nome da coluna tem se o dispositivo destacado à esquerda que, quando clicado, oferece os operadores possíveis para a construção de um filtro com a utilização do atributo. No exemplo ao lado o campo é alfanumérico, então os operadores possíveis são a igualdade (=) e o sinal til ( ~ ), que deverá ser utilizado na busca de registros onde o conteúdo do atributo contenha a sequência de caracteres a ser digitada no campo logo abaixo. Exemplo: filtrar todos os municípios que contenham a sequência de caracteres “/MT”.

Neste outro exemplo, tem-se um campo numérico, caso onde os operadores permitidos para a construção de um filtro sobre a coluna são: igualdade, menor que e maior que.

Pode-se, por exemplo, realizar uma busca para selecionar todos os registros onde a área total seja superior a 500 hectares.

Executado o filtro, a grade se renova, passando a conter um novo conjunto de registros sobre os quais também se poderá operar. Caso se deseje reexecutar uma consulta convencional, deve-se selecioná-la na parte superior da janela.

b – Ordenação crescente e decrescente


Pode-se reordenar o resultado da consulta corrente, obedecendo à ordem crescente ou decrescente dos valores do atributo em uso, conforme podemos verificar logo em seguida.

c – Ocultação de coluna


Eventualmente podem-se excluir colunas do resultado de uma consulta mostrado na grade.


d – Alteração de conteúdo de colunas (em lote)

Essa operação permite que o usuário altere o conteúdo do atributo corrente de todos os registros que estejam selecionados. Ou seja, primeiro devem-se selecionar as linhas da grade das quais se deseja alterar o conteúdo do atributo. Em seguida, aciona-se opção Alterar Dados em Lote de um atributo escolhido, o que provocará a exibição da janela na qual constará o campo para a digitação do novo conteúdo. O novo conteúdo deverá ser preenchido e confirmado com o botão OK para que o banco de dados seja atualizado.


5 – Geração de mapas temáticos


A operação mais importante que se pode executar a partir das opções disponibilizadas a partir de uma das colunas da grade é a geração de mapas temáticos. O mapa temático resultará no destaque dos elementos gráficos do mapa, pertencentes à camada à qual está associada a consulta corrente. O efeito é a aplicação cores distintas para valores distintos apresentados pelo atributo a que se refere a coluna ativa.

Mapas temáticos constituem-se de um dos resultados mais interessantes de qualquer solução SIG e a obtenção dos mesmos no Topovision é extremamente simples.

Depois de escolhida a coluna a partir da qual será gerado o mapa temático, basta clicar na opção “Mapa Temático”.

Vejamos, em seguida, o resultado depois de se selecionar a coluna “Munic/UF” para gerar um mapa temático que diferencie o município de localização de cada propriedade:

Logo em seguida ao acionamento da opção, o mapa será colorido, de forma que cada propriedade receberá uma cor diferente, a depender do município onde a mesma se encontra. Uma legenda que retrata a atribuição de cores é apresentada simultaneamente.

Em casos como o do exemplo acima, que trata de valores discretos, um eventual descontentamento com alguma das cores atribuídas automaticamente poderá ser objeto de personalização. Para isso, pode-se clicar na entrada da legenda que não esteja boa e será apresentada uma nova janela na qual a cor poderá ser trocada e o mapa refeito.

No exemplo anterior, clicando-se na entrada SINOP/MT abre-se a janela para a alteração do estilo e, depois de escolhida a cor amarelo e clicado no botão “Aplicar”, o mapa temático é refeito, obedecendo a alteração realizada.

Quando o campo objeto da geração do mapa temático for numérico, a variação de cores corresponderá a uma diferença de tonalidade de uma única cor, baseando-se no valor absoluto do campo sendo tematizado:

A figura acima corresponde à geração do mapa temático baseada na área total das propriedades.

6 – Menu da grade


Além das operações que se podem realizar a partir de cada coluna, a grade ainda permite várias outras ações.


a – Exportação KML


Os elementos gráficos vinculados aos registros constantes do resultado de uma consulta podem ser objeto de uma exportação para um arquivo em formato KML, possibilitando, a partir daí, o envio para terceiros para abertura através da utilização de aplicativos que reconheçam esse formato. Um desses aplicativos é o Google Earth.

Conforme a situação, o resultado da consulta deverá ser devidamente manipulado com a aplicação de filtros sobre as colunas para geração de arquivo KML mais adequado aos interesses do usuário.

Depois de aplicados os filtros e acionada a opção “Exportar KML”, o usuário deverá informar o nome de arquivo que prefere utilizar para salvar os elementos.

Depois de informado o nome do arquivo, o sistema operacional mostrará outra janela para que o usuário escolha em que pasta deseja armazenar o arquivo. Convém estar atento à escolha dessa pasta para, posteriormente, localizar os arquivos salvos para a realização de uma eventual cópia.

Importante: verifique se o navegador está configurado para que o usuário possa escolher a pasta de salvamento de arquivos de download. Caso contrário a janela para seleção da pasta de salvamento do arquivo KML não será mostrada e o arquivo será salvo na pasta padrão de salvamento de arquivos de download.

b – Exportação para GeoJson

Trata-se de outra alternativa para o envio de informações a terceiros, utilizando procedimento similar ao descrito para o formato KML. Um dos destinos mais comuns para arquivos nesse formato é o software QGIS.

c – Exportação CSV

Da mesma forma que se pode exportar o resultado de uma consulta, antes ou depois de aplicados alguns filtros, para arquivos KML ou GeoJson, também é possível a exportação para arquivos em formato CSV (Comma Separeted Values). Tratam-se de arquivos em que as colunas são separadas por um delimitador (originalmente a vírgula) e que podem ser abertos por aplicativos do tipo planilha eletrônica padrão Excel.

Clicando na opção “Exportar CSV” a janela seguinte será apresentada para que o usuário informe o nome do arquivo de destino.

Informado o nome do arquivo, a próxima janela, apresentada pelo sistema operacional, permite a escolha da pasta onde o arquivo deverá ser salvo. Cabem aqui as mesmas observações quanto a salvamento de arquivo feitas para exportação KML.

d – Vincular Geometria

Trata-se do processo que também é conhecido como geocodificação, com o qual se estabelece uma ligação entre um registro selecionado na grade a uma ocorrência gráfica da camada que gerou o resultado da consulta. Ou seja, num primeiro momento, temos o registro no banco de dados e um desenho ainda sem qualquer informação literal a ele associado, de forma que ao se executar, por exemplo, a operação Info nenhum efeito surtirá.

Normalmente, os arquivos gráficos que são utilizados para compor uma camada já trazem essa vinculação definida. Porém, nos casos onde haja falhas ou necessidade de mudança da vinculação, essa ferramenta pode evitar a execução de todo o processo normal de incorporação que, às vezes pode ser inviável.

Assim, para efetuar a vinculação gráfico-literal com a ferramenta deve-se, primeiro, selecionar a linha da grade que corresponde ao registro das informações literais a vincular e, em seguida, clicar-se na representação gráfica que corresponde ao registro.

e – Gráficos Estatísticos

Juntamente com os mapas temáticos, a geração de gráficos estatísticos também se constitui de uma forma especial de apresentação do resultado da execução de uma consulta, o que também é realizado de forma extremamente simples.

Depois de acionar a opção “Gráficos”, uma nova aba se abre e nela podem ser feitas as manipulações para customização do gráfico, de acordo com o interesse do usuário.

Num primeiro momento a região onde está apresentado o gráfico aparece em branco, uma vez que ainda não se terá escolhido o campo que servirá de base para a geração do gráfico, o que é feito pela seleção do atributo desejado a partir da lista apresentada diante de “Campo”. Feito isso uma primeira opção de gráfico é gerada. Observe que o título inicial do gráfico (destacado em amarelo) corresponde ao nome do atributo, mas pode ser alterado ao se clicar no ícone que representa um lápis, também dentro do retângulo amarelo. Veja também que ao repousar o cursor sobre cada coluna (neste caso), tem-se informação adicional sobre sua representação.

Para a geração de gráficos de outros tipos, basta selecionar o ícone correspondente, dentre os que estão posicionados acima da região onde se escolhe o atributo a ser representado.

O campo Ordem é um recurso que permite a alteração da ordem de exibição das entradas no eixo X. Caso se opte por “Valor” as entradas no eixo X serão ordenadas de forma decrescente em função da ordenação do valor/conteúdo do atributo objeto do gráfico. Caso a opção seja “Quantidade”, o eixo X será ordenado em ordem decrescente em função da quantidade verificada para cada valor/conteúdo do atributo.

f – Filtro Avançado


A janela de filtro avançado é a mesma utilizada para a geração de consultas espaciais, já abordada em tópico anterior.


Assim, as mesmas observações de funcionamento já explanadas valem para essa situação que envolve especificamente a grade, observando-se, conforme se pode verificar na figura, que os campos objetos de aplicação do filtro se referem a colunas da própria grade.


g – Segunda Tela

Quando o usuário dispõe de dois monitores de vídeo, pode acionar a opção “Segunda tela” para exibir a grade na tela auxiliar, liberando a primeira tela para manipulação do mapa.


h – Limpeza de Filtros

Os filtros aplicados nas colunas que, inclusive, podem contemplar mais de uma coluna ao mesmo tempo, podem ser todos removidos ao se acionar essa opção.