A SURDEZ - SEUS TIPOS E CAUSAS
ALGUMAS DOENÇAS DEIXAM COMO SEQUELA A SURDEZ
Você sabe o que é surdez? É a deficiência auditiva, que pode ser congênita ou adquirida. Saiba mais sobre os principais tipos de surdez a seguir:
Surdez congênita
Na surdez congênita a criança adquire a deficiência durante a gestação. Em casos como este, a aquisição da surdez pelo bebê pode se dar por:
Algumas doenças deixam como sequela a surdez, e se uma gestante for contaminada por alguma dessas doenças, a sequela pode afetar o bebê. São elas:
Surdez neurossensorial
A surdez que essas doenças causam é a chamada surdez de percepção ou neurossensorial. Nesse tipo de surdez ocorre lesão nas células nervosas e sensoriais que levam o estímulo do som da cóclea até o cérebro. As doenças que atingem a cóclea e o nervo auditivo raramente têm tratamento.
O uso de medicamentos ototóxicos (que lesionam o aparelho auditivo) também pode levar à surdez. Alguns deles são os antibióticos, aminoglicosídeos e salicilatos. Por isso a automedicação não deve ser feita em hipótese alguma.
Surdez por condução
Quando dizemos que a perda auditiva é por condução, isso quer dizer que há algo bloqueando a passagem do som da orelha externa até a orelha interna. Ela pode ocorrer pelo rompimento do tímpano, excesso de cera que se acumula no canal auditivo, introdução de algum material no canal auditivo.
Infecção nos ossículos da orelha média também pode causar a surdez por condução. Esse tipo de surdez é revertido por medicamentos ou cirurgia.
Surdez central
Outro tipo de perda auditiva é chamado de surdez central. Ele ocorre à medida que envelhecemos e faz parte de um processo natural do corpo. Assim como a visão e o coração, o sistema auditivo da pessoa também sofre desgaste ao longo dos anos, e a maneira como a pessoa trata os ouvidos ao longo da vida influencia bastante na presbiacusia (nome técnico dado à surdez por envelhecimento).
Como vimos, a surdez pode ser causada por diversos fatores. Em alguns casos ela é reversível, em outros, não. Há no mercado aparelhos auditivos que amplificam o som, ajudando a pessoa a ouvir melhor. O uso destes aparelhos depende da causa da surdez e de indicação médica.
Como prevenir a perda auditiva
Nós podemos prevenir a perda auditiva de diversas maneiras, como:
Mas, caso seja diagnosticada, a perda auditiva pode ser "tratada" na maioria dos casos com o uso de próteses auditivas. Por isso, é fundamental que as pessoas com suspeita de surdez procurem um otorrinolaringologista.
Fonte: www.mundoeducacao.com
CINCO MOTIVOS PARA USAR APARELHO AUDITIVO
AFASTAR DOENÇAS E MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA SÃO DOIS DOS BENEFÍCIOS DAS PRÓTESES
A primeira experiência com um aparelho auditivo pode ser bastante frustrante para muitas pessoas. É comum que os sons pareçam muito mais altos ou mais estranhos do que o usual.
Isso acontece porque, na maioria dos casos, quem sofre de perda auditiva demora a perceber o problema - estima-se que, em média, levem sete anos para procurar um médico - e acaba perdendo a noção de como é ter uma audição normal. Mas é preciso ter em mente que após um período de adaptação, que não é nenhum bicho de 7 cabeças, o aparelho auditivo trará muitos benefícios e mais qualidade de vida.
MAIOR LONGEVIDADE - Um estudo publicado pela Oxford Journals desenvolvido por uma equipe de investigadores da Islândia, mostrou que idosos com perda auditiva têm uma taxa de mortalidade mais elevada do que aqueles que usam aparelhos auditivos.
AFASTAR DOENÇAS COMO O ALZHEIMER – A cada 10 decibéis perdidos de audição, o risco de demência cresce 27%. É que, segundo uma pesquisa a Faculdade de Medicina Johns Hopkins, dos Estados Unidos, pessoas idosas com problemas de surdez têm mais chances de desenvolver demência.
MELHORAR SUA QUALIDADE DE VIDA - Estudos mostram que o uso de aparelho auditivo melhora a qualidade de vida social de pessoas com deficiência auditiva, mesmo que seja difícil admitir essa deficiência.
UNIR CONFORTO E TECNOLOGIA DE PONTA - Pequenos, confortáveis, discretos e potentes, os aparelhos auditivos modernos usam a alta tecnologia para se adaptar às suas necessidades. Com tecnologia Bluetooth, facilitam a conexão de seus usuários com celulares, por exemplo.
MELHORAR A INTEGRAÇÃO FAMILIAR - Muitas pessoas com deficiência auditiva costumam se afastar das relações sociais já que não conseguem interagir. O uso dos aparelhos auditivos resgata o convívio familiar e as atividades em grupo. Até mesmo uma conversa por telefone, algo que pode ser praticamente impossível para quem ouve mal, se torna mais fácil com a alta tecnologia dos aparelhos.
A adaptação aos aparelhos auditivos exige paciência. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, usar próteses auditivas não é a mesma coisa que colocar óculos. É que a falta de estímulo sonoro dificulta a habilidade de ouvir. Com o uso dos aparelhos auditivos, o cérebro precisa se reacostumar ao som.
Algumas dicas podem ajudar nesse processo. O ideal é que o paciente comece a usar o aparelho gradativamente. Confira mais dicas:
Se sentir dor ou qualquer incômodo, procure sua fonoaudióloga
ZUMBIDO E DORES, FISIOTERAPIA PODE AJUDAR NO TRATAMENTO?
O zumbido que acomete a maioria das pessoas é decorrente da perda auditiva. É necessário o acompanhamento com fonoaudiólogos e em muitas situações envolve a indicação de uso de aparelho auditivo.
Em alguns casos o zumbido pode vir associado a fortes dores na região da cabeça, pescoço, face e ombro, conhecido como zumbido “somatossensorial”, devido ao sintoma ser relacionado à dor local, nesses casos existe a necessidade de buscar um tratamento personalizado junto a um fisioterapeuta.
Mas como aparece o zumbido somatossensorial? É comum em pessoas que sofreram um trauma na cabeça ou coluna cervical, mas também pode surgir pela má postura do dia a dia, seja ao assistir TV, usar um travesseiro inadequado ou a forma de sentar para usar o computador.
Para tratar este tipo de zumbido, o fisioterapeuta vai procurar aliviar a tensão acarretada pelas dores musculares e simultaneamente o profissional também irá atuar para amenizar a ansiedade gerada pelo desconforto das dores musculares.
Quanto antes o paciente procurar ajuda especializada, maior serão suas chances de sucesso no tratamento. O fisioterapeuta é o profissional que poderá realizar corretamente este acompanhamento e corrigir alterações posturais vertebrais ou articulares para que este sintoma não mais apareça.
PERDAS AUDITIVAS FAVORECEM QUEDAS EM IDOSOS
No Brasil, cerca de 30% dos idosos sofrem quedas pelo menos uma vez ao ano. O risco deste tipo de acidente pode ultrapassar 50% entre as pessoas acima de 85 anos.
Em alguns casos, as quedas podem provocar complicações pós-cirúrgicas, como bloqueio da artéria pulmonar, riscos cardíacos e infecções de maneira geral. Dependendo do tipo de fratura que ocasionam, podem levar até à morte.
Entre as múltiplas causas das quedas estão as perdas auditivas.
Um estudo realizado pela Universidade Johns Hopkins apontou que, além de estarem relacionadas a problemas como a demência, as perdas facilitam este problema: cada dez decibéis a menos ouvidos aumentam as chances de um idoso cair em 1,4 vezes.
Para determinar essa correlação, os pesquisadores do Instituto Nacional do Envelhecimento utilizaram os dados de cerca de 2 mil pacientes com idades entre 40 e 69 anos que, durante testes de audição, responderam um questionário sobre quedas.
A análise indicou que mesmo idosos com perdas auditivas de 25 decibéis, consideradas leves, eram quase três vezes mais propensos a ter um histórico de queda.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
Isso acontece porque as pessoas que não escutam bem não tem uma boa percepção do ambiente que as cerca, o que contribui para as quedas.
Outra razão que pode aumentar o risco de quedas é a carga cognitiva: o cérebro está sobrecarregado com exigências, mas tem recursos limitados. É que andar e manter o equilíbrio podem parecer coisas simples, mas demandam muito cognitivamente. Com a perda da audição, os recursos cognitivos que contribuem para esse processo diminuem, dificultando a manutenção do equilíbrio e do caminhar.
As perdas auditivas podem acontecer por diversas causas: desde consequências naturais do envelhecimento até a alta exposição a ruídos que prejudicam a captação dos sons , bem como o uso de medicamentos que também provocam danos às células dos ouvidos. O déficit auditivo também pode ser hereditário.
SÍNDROME DE USHER CAUSA SURDEZ E CEGUEIRA
DOENÇA GENÉTICA ASSOCIA A PERDA DA AUDIÇÃO COM REDUÇÃO DA VISÃO
Você já ouviu falar em Síndrome de Usher? Ainda bastante desconhecida, essa doença de origem genética associa a surdez com a perda gradual da visão. Ela é considerada a principal causa de deficiência auditiva combinada com cegueira no mundo.
Nesta síndrome, a perda auditiva é resultado de uma mutação genética que afeta as células nervosas da cóclea, órgão do ouvido interno que também é responsável pelo equilíbrio.
Este defeito genético também pode afetar bastonetes e cones, células fotorreceptoras da retina que são responsáveis pela conversão da luz em impulsos elétricos que são levados até o cérebro.
Normalmente, a doença afeta a visão noturna e depois a periférica, das laterais, preservando por mais tempo a central. A síndrome pode causar também sensibilidade a excesso de luminosidade.Já a cegueira, parcial ou total, é causada pela retinose pigmentar, mal que pode atingir até não-portadores.
Tipo 1 - Provoca surdez profunda de nascimento e retinose pigmentar, cegueira noturna com perda de equilíbrio.
Tipo 2 - Provoca surdez leve a moderada, não progressiva, com retinose pigmentar no início na puberdade, cegueira noturna e perda de equilíbrio na maioria dos casos na fase adulta.
Tipo 3 - Provoca surdez neuro-sensorial congênita progressiva, isto é, o portador nasce com audição quase normal que vai sendo prejudicada pela perda auditiva. Apresentam também retinose pigmentar e cegueira noturna que aparece na infância, com perda de equilíbrio.
Tipo 4 - Raro, afeta apenas 10% da população acometida pela Síndrome de Usher.
Há pesquisas de terapia genética para tratar a síndrome de Usher. Com a terapia genética, um gene normal é associado à retina para substituir o mutante, causador de doença. A terapia genética pode também ser usada para tratar a perda de audição e em transplantes de retina para a cegueira.
Apesar de incuráveis, os efeitos da síndrome podem ser atenuados em alguns casos. Para as pessoas com casos de surdez parcial, há a indicação de cirurgias ou do uso de aparelhos auditivos. Os óculos também podem ser mais adequados, incluindo os de visão subnormal. No caso da retinose pigmentar podem aparecer problemas associados, como catarata e edema macular, que podem ser operados, permitindo que a pessoa enxergue melhor por mais tempo.
PERDAS AUDITIVAS FAVORECEM QUEDAS EM IDOSOS
No Brasil, cerca de 30% dos idosos sofrem quedas pelo menos uma vez ao ano. O risco deste tipo de acidente pode ultrapassar 50% entre as pessoas acima de 85 anos.
Em alguns casos, as quedas podem provocar complicações pós-cirúrgicas, como bloqueio da artéria pulmonar, riscos cardíacos e infecções de maneira geral. Dependendo do tipo de fratura que ocasionam, podem levar até à morte.
Entre as múltiplas causas das quedas estão as perdas auditivas.
Um estudo realizado pela Universidade Johns Hopkins apontou que, além de estarem relacionadas a problemas como a demência, as perdas facilitam este problema: cada dez decibéis a menos ouvidos aumentam as chances de um idoso cair em 1,4 vezes.
Para determinar essa correlação, os pesquisadores do Instituto Nacional do Envelhecimento utilizaram os dados de cerca de 2 mil pacientes com idades entre 40 e 69 anos que, durante testes de audição, responderam um questionário sobre quedas.
A análise indicou que mesmo idosos com perdas auditivas de 25 decibéis, consideradas leves, eram quase três vezes mais propensos a ter um histórico de queda.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
Isso acontece porque as pessoas que não escutam bem não tem uma boa percepção do ambiente que as cerca, o que contribui para as quedas.
Outra razão que pode aumentar o risco de quedas é a carga cognitiva: o cérebro está sobrecarregado com exigências, mas tem recursos limitados. É que andar e manter o equilíbrio podem parecer coisas simples, mas demandam muito cognitivamente. Com a perda da audição, os recursos cognitivos que contribuem para esse processo diminuem, dificultando a manutenção do equilíbrio e do caminhar.
As perdas auditivas podem acontecer por diversas causas: desde consequências naturais do envelhecimento até a alta exposição a ruídos que prejudicam a captação dos sons , bem como o uso de medicamentos que também provocam danos às células dos ouvidos. O déficit auditivo também pode ser hereditário.
QUAL É A RELAÇÃO ENTRE A AUDIÇÃO E O EQUILÍBRIO?
ESTRUTURAS PRESENTES NO OUVIDO SÃO IMPORTANTES PARA MANTER O EQUILÍBRIO
A audição é um dos meios de comunicação que temos. Ela inicia na gestação, nesse período o bebê já possui a habilidade de perceber os sons do ambiente. Dentro do ouvido, existem estruturas que contribuem para o equilíbrio. A cóclea (que "transforma" as ondas sonoras em impulsos nervosos que serão lidos pelo cérebro) e o vestíbulo ( responsável pelo equilíbrio) foram o labirinto. Quando ele é afetado pode causar o que é popularmente chamado de labirintite. Entenda como isso acontece:
A audição é um dos meios de comunicação que temos. Ela inicia na gestação, nesse período o bebê já possui a habilidade de perceber os sons do ambiente, e nos primeiros anos de vida, a capacidade em perceber e distinguir as características dos sons permite a interação da criança com o mundo e a aquisição da fala. Com o passar dos anos, a audição se aperfeiçoa, tornando-se mais precisa.
O equilíbrio do ser humano depende de vários fatores como o funcionamento adequado do labirinto (parte mais interna da orelha), da percepção, das sensações do próprio corpo e da visão, que são recebidas e organizadas pelo cérebro.
O labirinto lembra uma estrutura complexa e organizada. A parte anterior do labirinto, chamada de cóclea, está relacionada com a audição. A parte posterior, formada por um conjunto de três canais, chamados de canais semicirculares, está relacionada com o equilíbrio.
O labirinto é responsável por informar o cérebro sobre o deslocamento do corpo; a visão mostra a posição do corpo no espaço; a pele indica a região do corpo que está em contato com uma superfície e os músculos e articulações são responsáveis pela posição e pelos movimentos corporais
Quando há informações opostas entre a visão, labirinto, músculos e ligamentos, o resultado é a tontura, há impressão de desequilíbrio (a cabeça parece oca, zonza, há um escurecimento da visão etc.).
A vertigem é o tipo mais comum de tontura, a pessoa tem a sensação de uma tontura rotatória (impressão de que tudo gira em torno dela ou ela própria está girando), podendo causar náuseas, vômitos, suor, palidez e sensação de desmaio.
Existe uma relação entre o sistema do equilíbrio com a audição e outras funções do sistema nervoso central. Muitos indivíduos com tontura também podem citar sintomas como: ruídos no ouvido ou na cabeça (zumbido), dificuldade para compreender o que o outro fala, dificuldade de audição (diminuição), desconforto a sons mais intensos (fortes), perda de memória, dificuldade de concentração, cansaço, sensação de flutuação.
Sensações de tontura, vertigem e zumbido no ouvido podem sugerir uma doença do labirinto ou uma labirintopatia, conhecida popularmente e, erroneamente, como labirintite.É preciso saber que labirintite é uma infecção grave e rara do labirinto. Já as labirintopatias ou vestibulopatias são problemas relacionados com a audição e com o equilíbrio corporal.
É preciso saber que labirintite é uma infecção grave e rara do labirinto. Já as labirintopatias ou vestibulopatias são problemas relacionados com a audição e com o equilíbrio corporal.
Diabetes hipertensão, reumatismo, infecções por vírus e bactérias, alterações do metabolismo e hormonais, uso excessivo de drogas ototóxicas, como antibióticos e antiinflamatórios, arterosclerose, traumas, hábitos alimentares inadequados, vida sedentária, estresse, alteração vascular entre outros.
Ao sentir qualquer alteração deve-se procurar o médico Otorrinolaringologista, o qual realizará os exames e encaminhamentos adequados, podendo ser medicamentoso, cirúrgico ou terapêutico.
A reabilitação vestibular é um método terapêutico, realizado por fonoaudiólogos, tem como objetivo melhorar e reparar o distúrbio de equilíbrio corporal. Ela é uma das diversas alternativas de tratamento para o paciente com disfunção vestibular, podendo ser associada a outros tipos de tratamento.
DOENÇA DE ALZHEIMER: SINTOMAS, ESTÁGIOS E TRATAMENTO
O Mal de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo que provoca o declínio das funções intelectuais: a progressiva degeneração da memória e da capacidade de discernimento, além da redução da capacidade de aprendizagem, raciocínio lógico, atenção e comunicação, a doença afeta o comportamento e personalidade do paciente.
As causas da doença ainda são desconhecidas, embora a ciência já tenha descoberto um componente genético relacionado ao problema.
Mais comum entre pessoas com a partir de 65 anos, a doença ainda não tem cura e se desenvolve progressivamente em um intervalo de 5 a 10 anos, geralmente, levando à morte dentro desse período.
Apesar de a doença se manifestar de formas diferentes em cada paciente, existem alguns sintomas comuns. Entre eles:
Apesar de todos os sintomas, o paciente também apresenta o chamado sinal de alerta: a pessoa está sempre consciente e é capaz de entender o que acontece ao seu redor, mesmo que responda de forma errada ou incompleta.
A evolução da doença passa por 4 estágios:
Pré-demência
O Alzheimer é conhecido como a forma mais comum de demência. Antes mesmo do diagnóstico da doença, já é possível identificar alguns sinais de confusão mental. Contudo, já que os sintomas são mais sutís, a doença acaba sendo confundida com os sinais do estresse ou do próprio envelhecimento natural.
Nos primeiros anos, o Alzheimer apresenta problemas como déficit de atenção, dificuldade no raciocínio abstrato, apatia e irritabilidade, entre outros sintomas relacionados à depressão. Outro sinal é a falta de capacidade do próprio paciente em perceber suas dificuldades de memória.
Estágio inicial:
Os principais sintomas deste estágio são:
Somados a esses sintomas de memória e linguagem estão a redução da percepção e execução de movimentos e tarefas motoras finas, como escrever ou desenhar.
Estágio intermediário:
Aos poucos, o paciente começa a perder sua habilidade de desenvolver atividades diárias de forma independente, precisando de supervisão para realizar tarefas simples do dia a dia. Suas dificuldades de encontrar palavras e se expressar se tornam mais evidentes, além da perda de memória começar a atingir memórias mais antigas a ponto de o paciente não conseguir reconhecer familiares.
Sua coordenação motora também começa a ser progressivamente afetada juntamente com coordenação nas sequências mais complexas, elevando o risco de quedas e acidentes.
O comportamento também é afetado: o paciente apresenta problemas de irritabilidade, apatia, confusão, crises emotivas que podem vir com choro ou agressão involuntária.
Estágio avançado:
Totalmente dependente dos cuidados de outras pessoas, o paciente nesse estágio tem sua comunicação reduzida a frases simples ou mesmo palavras isoladas. Com momentos de total apatia e cansaço cada vez mais comuns, o paciente acaba por não conseguir realizar atividade nenhuma, uma vez que sua mobilidade e massa muscular já estão consideravelmente degenerados.
Nesse estágio, o paciente passa a maior parte do tempo na cama e acaba por falecer – não devido à doença, mas a outras doenças oportunistas, como infecções.
Sabe-se que no Brasil 6% das pessoas acima de 60 anos sofrem de Mal de Alzheimer. Apesar do número elevado, como a doença atinge em sua maioria idosos, às vezes é difícil diagnosticá-la, uma vez que os pacientes tendem a esconder os sintomas por vergonha. Cabe aos familiares próximos ficarem atentos. Contudo, é comum confundir os sintomas iniciais da doença com o próprio processo natural de envelhecimento. Dessa forma, acabam por procurar ajuda apenas quando a doença já atinge um nível elevado.
O diagnóstico de Alzheimer é feito por meio do acompanhamento médico. Por isso, é fundamental procurar um doutor assim que os primeiros sintomas aparecerem e relatá-los com detalhes. Apenas o doutor é capaz de saber diferenciar os sinais de Alzheimer e outras doenças que podem causar confusões mentais e problemas de memória, como a hipertensão.
Como a doença está em constante progressão, são utilizados diversos medicamentos em cada fase para tentar conter os sintomas e resgatar o máximo da qualidade de vida do paciente. Os medicamentos para a demência, especificamente, são mais úteis no estágio inicial da doença, podendo amenizar ou mesmo retardar os efeitos do Alzheimer.
Entretanto, a doença não tem cura. E os medicamentos podem apenas contribuir parcialmente com a melhora pontual do paciente. É necessário que o paciente conte com o apoio de cuidadores ou pessoas que possam acompanhá-lo durante suas atividades diárias para seu bem-estar e segurança.
Ainda não há nenhuma forma consistente de evitar ou prevenir o Mal de Alzheimer. Contudo, pesquisas indicam que alguns hábitos podem ser bastante benéficos para retardar o desenvolvimento da doença e manter a qualidade de vida:
Com a progressiva evolução da doença, o dia a dia do paciente é drasticamente impactado, bem como sua capacidade de aprendizado, atenção, compreensão e linguagem. A pessoa perde sua independência progressivamente, até precisar de ajuda para atividades básicas, como se alimentar e tomar banho.
Pensando nisso, preparamos mais algumas dicas do bem que podem ajudar a garantir a dignidade e qualidade de vida para os pacientes que sofrem desse mal:
FONOAUDIOLOGIA - PARKINSON
O Mal de Parkinson é uma doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, na maioria das vezes, dos idosos. A função mais afetada é a motora, além de prejudicar a linguagem, causar distúrbios neuromotores, dificultando a fala e a voz e, causar dificuldade de Deglutição.
A deglutição, por envolver mecanismos motores, sofre alterações que podem aparecer nos sintomas da doença, como a Disfagia (dificuldade de deglutição).
A disfagia faz com que o paciente com Mal de Parkinson tenha dificuldades de mastigar, dependência na alimentação, ausência de sinais involuntários durante a mastigação, alterações na mobilidade da língua e outros. Os sintomas que o idoso apresenta são rigidez muscular durante a mastigação, escape de saliva, tosse e possível penetração e aspiração do alimento.
Se o Fonoaudiólogo detectar precocemente a disfagia, a possibilidade de o paciente recuperar a função da deglutição é grande. O profissional elabora o tratamento específico para cada paciente e, com a ajuda dos familiares, inicia exercícios que envolvam as articulações, deglutição e fonação.
IMPORTÂNCIA DO PILATES NA TERCEIRA IDADE ( Blog dos pilates)
Não é de hoje que as pessoas da terceira idade estão buscando se manter mais ativo para cuidar cada vez mais da saúde. E o método Pilates para idosos pode ser um grande aliado para ajudar nessa fase da vida, os mantendo com uma vida saudável.
Porém por mais saudável que se viva, os idosos vivem com um desgaste progressivo do corpo, e por isso merece um olhar diferenciado na prática de qualquer tipo de esporte, inclusive no Pilates.
O que poucos sabem, é que muitos especialistas descrevem o Pilates como uma atividade perfeita para idosos, pois além de trazer diversos benefícios que iremos explicar, é essencial que continue se exercitando na terceira idade. Isso porque a falta de cuidados e prevenção pode trazer dores, insônia, dependência de terceiros, sem falar dos acometimentos neurológicos, como o Alzheimer, o Parkinson, derrames cerebrais, etc.
O método Pilates para os idosos, é uma das melhores alternativas para o público nessa fase da vida pois combina exercícios com baixo impacto, trabalha os músculos específicos a cada necessidade, a coordenação e o fortalecimento, além da conservação da massa muscular e condicionamento cardiovascular.
O Pilates para idosos, é um exercício físico que não apresenta muito impacto, o que o torna seguro. O método trabalha em áreas do corpo que são fundamentais para qualquer pessoa, principalmente na 3ª idade.
Trabalha principalmente corrigindo a postura, ativando a circulação e tencionando os músculos, através de exercícios de alongamentos, que estimulam o corpo a obter uma maior flexibilidade, recuperando articulações propensas a artrose e dores generalizadas.
Além disso, trabalha os músculos profundos, incluindo os que controlam o fluxo da urina e impurezas sólidas do corpo, prevenindo a incontinência urinária e fecal, muito frequente nessa idade.
Nessa fase da vida existem diversas limitações em atividades diárias, como sentar e levantar, amarrar um tênis, dentre outros e o Pilates pode tornar essas tarefas mais fáceis de ser realizadas.
Os benefícios do Método Pilates para idosos incluem aumento da densidade óssea, melhoria da flexibilidade nas articulações e postura, aumento da capacidade respiratória e cardiovascular, proporcionando satisfação total aos praticantes que desejam obter melhoria da qualidade de vida.
Confira mais especificamente outros benefícios para os idosos praticantes do Pilates:
PSICOLOGIA NA TERCEIRA IDADE
O envelhecimento é um processo natural, que pressupõe alterações físicas, sociais e psicológicas no indivíduo que merecem atenção e consideração. Essas alterações são gerais, e podem ser verificadas em idade mais precoce ou avançada, num grau mais ou menos intenso, de acordo com as características genéticas e psicológicas de cada um, a história e o estilo de vida, envolvendo de forma significativa aspectos biopsicossociais e do nascimento de uma nova identidade. Por isso é muito importante cuidar do idoso, tendo sempre em vista a psicologia do idoso. Pensar nessa fase da vida como sendo ainda produtiva e possível de ser bem vivida é fundamental para bem-estar físico, social e psicológico.
Em alguns casos, a entrada na terceira idade pode vir acompanhada de ansiedades, angústias, medos, limitações, e manifesta-se a necessidade de apoio da área da psicologia. A psicologia pode colaborar muito com a qualidade de vida na terceira idade, tanto auxiliando a pessoa a entrar em contato consigo mesma, elaborando seus sentimentos e conflitos, melhorando as relações as familiares e interpessoais, encontrando novos interesses e uma nova forma de star no mundo, quanto auxiliando na avaliação e reabilitação de perdas cognitivas que podem acontecer neste período da vida, prevenindo ou minimizando os danos. Desta forma, a psicologia auxilia na diminuição do sofrimento causado por problemas e dificuldades comuns nessa faixa etária, como depressão, ansiedade, processos demenciais, conscientização acerca da própria condição de saúde, autonomia, dentre outros.
A psicologia também pode auxiliar os cuidadores e a família, orientando-os acerca das necessidades e dificuldades no manejo e convívio com o idoso.