Usando micelas e vesículas como modelos devemos focalizar perguntas que representam novas fronteiras no estudo de propriedades interfaciais usando metodologias com as quais vimos contribuindo há décadas e implantando novas técnicas em colaboração com pesquisadores do Brasil e do exterior.
Podem-se desenhar surfactantes que se associem, formem vesículas, catalisem e sejam capazes de se auto-reproduzir e catalizar?
Qual é o papel da bicamada lipídica na assimetria e nas propriedades seletivas de adsorção de íons ou sobre as propriedades eletrostáticas totais das membranas?
Como pode esta seletividade de ligação de íons influenciar as interações membrana / peptídeo?
Como se distribuem os íons no interior de vesículas?
Qual o mecanismo de associação do íon triflato em micelas zwitteriônicas e positivas com tamanhos variáveis de cadeia?
Como utilizar a reação de dediazonização de derivados diazobenzênicos substituídos para investigar escalas de nucleofilicidade relevantes para sistemas biológicos e determinar idealidade em misturas de solventes?
Quais as propriedades de agregação, catálise e interação com vesículas de polímeros catiônicos sintéticos?
Como se comporta a paroxonase humana e a asparaginase quando interage com membranas?
Qual o mecanismo de interação de BP100, um undecapeptídeo semissintético, com membranas?
Podem-se incorporar eficientemente novos compostos imidazólicos e antiinflamatórios em lipossomos?
As respostas a estas perguntas, que fazem parte de uma linha de pensamento do nosso grupo, devem trazer contribuições fundamentais e aplicadas na área de sistemas biomiméticos.