Seminário Nacional de Educação em Direitos Humanos: universidade, comunidades e libertação na perspectiva de Paulo Freire


16 e 17 de setembro de 2021

A certificação para as pessoas que participaram no evento será emitida até o mês de dezembro pelo site da Unespar - Certificados http://certificados.unespar.edu.br/

#Pracegover #Pratodosverem: Descrição da imagem: Sobre um fundo em tons de cinza e com figuras que remetem a colagens e lambes de rua, lê-se: Seminário Nacional de Educação em Direitos Humanos, 16 e 17 de setembro de 2021, Universidade, Paulo Freire, Libertação, Comunidades. Abaixo do texto principal e centralizada, há uma ilustração de uma mulher de cabelos azuis ondulados e pele alaranjada que lê um livro aberto, cuja capa, também alaranjada, contém a frase: "La educación autonoma construye mundos diferentes donde quepan muchos mundos verdaderos con verdades". Na parte inferior, sobre um fundo roxo, estão as logos em cor branca na seguinte ordem: NERG, NESPI, NERA, CEDH, DAE, PROGRAD, PROEC e UNESPAR.

Este Seminário é um espaço de debates e reflexões acerca da educação e dos direitos humanos, promovido pelo Centro de Educação em Direitos Humanos da Unespar e seus Núcleos (Núcleo de Educação para as Relações de Gênero / NERG, Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais / NERA e Núcleo de Educação Especial e Inclusiva / NESPI), com atuação nos sete Campi da Universidade Estadual do Paraná -UNESPAR. A edição deste ano tem como objetivos homenagear o educador Paulo Freire - que completaria 100 anos no dia 19 de setembro de 2021, abordando suas contribuições teóricas e práticas para a educação, bem como divulgar e discutir suas propostas voltadas aos Direitos Humanos, às relações de gênero, sexualidade, raça/etnia e inclusão na atualidade.

Certificado de participação de 20 horas.

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção. Encarná-la, diminuindo assim a distância entre o que fizemos e que fazemos. Desrespeitando os fracos, enganando os incautos, ofendendo a vida, explorando os outros, discriminando o índio, o negro, a mulher não estarei ajudando meus filhos a ser sérios, justos e amorosos da vida e dos outros [...]" (Paulo Freire, em Pedagogia da Indignação, 2000, p. 67)

SOBRE A CONCEPÇÃO ARTÍSTICA DA IDENTIDADE VISUAL DO SEMINÁRIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UNIVERSIDADE, COMUNIDADES E LIBERTAÇÃO NA PERSPECTIVA DE PAULO FREIRE – UNESPAR (2021)

Há um rosto de menina pintado no muro de uma escola zapatista, no México. Este mural foi fotografado pela artista visual e professora da Unespar, Milena Costa. Foi a partir desta fotografia que artistamos e concebemos a identidade visual de nosso Seminário Nacional de Educação em Direitos Humanos, que nesta edição de 2021 rememora a potência da Pedagogia de Paulo Freire como prática de liberdade e de consciência de nossa ação no mundo em favor da construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Esta menina segura um livro no qual podemos ler, em língua espanhola, o que ela também lê: “la educación autónoma construye mundos diferentes donde quepan muchos mundos verdadeiros con verdades”. Em tradução livre, em língua portuguesa, emerge a leitura: “a educação autônoma constrói mundos diferentes em que mundos verdadeiros se entretecem com verdades”.

Miramos este rosto cujos olhos, com firmeza, também nos miram e miram o horizonte. Esta imagem nos ensina, como ensina Paulo Freire, que toda leitura da palavra deve nos compromissar com a leitura do mundo. Este rosto tem cabelos azuis e nos conecta ao futuro que ousamos, aqui e agora, construir. Este rosto tem pele cujas cores combinam tons terrosos e tons solares que nos irmanam na terra e no universo comum, interpelando-nos para a ética do cuidado para com todos os seres, ensinamentos insistentes das epistemologias amefricanas e indígenas, constituidoras de nossa América Latina.

Na identidade visual de nosso Seminário, esta imagem, que rememora a estética de movimentos populares latino-americanos, é reapropriada e ressignificada ao juntar-se às artes dos muros urbanos com cartazes que lembram a estética dos lambes, nos quais colam-se as palavras temáticas do evento: universidade, comunidades, libertação, Paulo Freire. A estas, outras se somam: educação, alegria, boniteza, esperançar...

Na vinheta do Seminário, temos como trilha o fragmento de um instrumental amorosamente cedido por Ulisses Galleto (músico, cineasta e professor da Unespar) e pelo Fato, grupo que está na cena musical paranaense e brasileira há mais de duas décadas, produzindo música popular urbana que acolhe e transforma influências musicais de diferentes fontes, explorando combinações sonoras extraídas dos tamancos do fandango paranaense com instrumentos, objetos, intervenções eletrônicas, programações, samples, efeitos e processamentos.

Esta concepção e todo o material visual do evento é fruto do trabalho artístico de Arícia Machado, Mical Kairós e Milena Costa. Também tivemos o apoio de Márcio Souza, Lucca e Vik Von Holleben.


REALIZAÇÃO