I Semana da Consciência Negra:
lutas e (re)existências
16/11/2020 - 20/11/2020
16/11/2020 - 20/11/2020
Conheça um pouco mais o trabalho dos/as artistas que integram a programação!
A paulistana Fabiana Cozza destaca-se por ser considerada tanto pelo público como pelos críticos como uma das mais importantes intérpretes da música brasileira contemporânea, sua caminhada passa pelo teatro, pela dança e pela música. Cozza atuou em musicais com temática brasileira no início da vida artística, aprimorando sua expressão cênica e interpretativa, qualidades que saltam aos olhos de qualquer espectador. Vencedora do Prêmio da Música Brasileira em 2012 e 2018, respectivamente, como “Melhor cantora de samba” e “Melhor CD de língua estrangeira”.
Fabiana Cozza chegou ao lançamento do 8º CD de sua carreira e três DVDs. Em 2004, fez sua estreia na música com o álbum O samba é meu dom, assim nomeado por conta de uma canção de Wilson das Neves e Paulo César Pinheiro que o integra. Em 2007, lançou Quando o céu clarear, título de uma canção de Roque Ferreira que faz parte do trabalho. No ano seguinte, fez um DVD deste álbum contando com a participação da cantora Maria Rita e do rapper Rappin Hood. O DVD foi lançado em parceria com a TV Cultura e apresenta um documentário narrando a trajetória da artista, sua relação com a música, suas influências e as pessoas que participaram de sua estrada. Em 2011, lançou seu terceiro CD - Fabiana Cozza, com o qual foi agraciada com o 23° Prêmio da Música Brasileira 2012 na categoria “Melhor Cantora de Samba”. Em 2013, lançou seu quarto trabalho, o CD/ DVD Canto Sagrado – uma homenagem a Clara Nunes. Em 2015, chegou ao seu quinto trabalho, o CD Partir. Em agosto de 2017, pela gravadora Biscoito Fino, lançou o CD Ay amor !, um tributo ao grande compositor, pianista e cantor cubano Bola de Nieve. Em abril de 2019, fez o lançamento do 7º CD Canto da noite na boca do vento, pela gravadora Biscoito Fino, com canções de Dona Ivone Lara e parceiros. Em setembro de 2020, lançou seu 8º CD, Dos Santos, nas plataformas digitais.
No exterior, tem sido convidada por grandes personalidades do jazz internacional como o saxofonista Sadao Watanabe e se apresentado em festivais e em diferentes países, como Israel, Alemanha, França, Canadá, Estados Unidos, Bulgária, Chile, Espanha, Portugal, Suécia. Em 2013, foi a convidada da big band alemã hr-3, considerada uma das cinco melhores da Europa.
Mestra em fonoaudiologia e professora de canto e interpretação.
É Bacharel em Violão, compositor e intérprete. Atua como um artista polivalente, desempenhando trabalhos nos campos da orquestração, arranjo, acompanhamento e interpretação como violonista.
Para chegar à síntese do seu estilo atual, Procknov teve a forte influência da veia musical da sua mãe, com quem, desde sua infância, escutava discos e programas de rádios de música popular e erudita.
Depois de graduar-se como Bacharel em Música, Rodrigo seguiu aperfeiçoando seus conhecimentos musicais por meio de aulas particulares com o maestro José Candido (harmonia funcional e arranjos) e cursos livres com músicos renomados do Brasil e do mundo. Em 2009, licenciou-se em Artes pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.
Participou, também, de estudos que incluem master class com Baden Powell, Abel Carlevarro e Roger Eon e fez o curso de Arranjo e Harmonia com Ulisses Rocha na Universidade Livre de Música (ULM).
Outra faceta do artista é a sua performance como acompanhante e arranjador de renomados músicos e cantores do cenário brasileiro e internacional, tais como: o violonista chileno Jaime Valenzuela, César do Acordeon, Tereza Miguel, Quique Sinesi, Celso de Almeida, Roberto Sion, Renato Texeira, Sérgio Reis, Banda Sinfônica de Lençóis Paulista, entre outros.
Atualmente, o músico dedica-se à divulgação dos seus trabalhos: Serra Pontiada, cd autoral; Ostinato Nordestino, em duo de violão e saxofone; Estradas, com o coletivo de violão Contratempo e (Com)versão, trabalho solo.
Artista visual, escritora e performer. É escultora formada pela Edith Maryon Kunstschule Freiburg (Alemanha). Autora de seis livros, dentre os quais: Teodoro (2019), Menina Coco (2018) e Modelo Vivo (2005). Em 2017, atuou como performer e como produtora executiva do curta- metragem Na Pose sobre sua trajetória como modelo vivo. Tem um canal no Youtube com seu nome (Tere Malaquias) no qual desenvolve suas performances e poemas. Participou de antologias na Alemanha, Brasil, Estados Unidos e Portugal.
Idealizadora e apresentadora da live Café da Manhã / Frühstück, que exibe aos domingos em seu Instragram @terezinhamalaquias.
Apresenta uma série em seu canal no Youtube, o projeto Brasileirxs Estrangeirxs como Eu.
É uma das artistas selecionadas pela www.lonagaleria.com com o vídeo Verzeihung/Perdão, que foi exibido no mês de agosto de 2020 em São Paulo-SP.
Nascida em Santo André, grande São Paulo, aos 14 anos ingressou no Colégio IESA para cursar Magistério de 2o Grau. Logo após, foi para a Fundação Santo André cursar Pedagogia, com habilitações em Administração Escolar e Orientação Educacional. Para qualificar-se fez lato-sensu em Metodologia do Ensino Superior e, na sequência, na USP habilitou-se em Deficiência Intelectual e Mestrado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e Doutorado em Educação, ambos pela USP.
Atua como professora há mais de 25 anos, tendo dedicado grande parte deste período à Educação Especial e à formação de profissionais de Educação no município de Diadema/SP, implantando a lei 10.639/03 e ocupando funções de gestão pública. Desenvolveu também, ao longo de anos, atividades formativas para educadores e profissionais de todas as áreas juntamente às instituições públicas e privadas, com temáticas relacionadas à diversidade de gêneros, questões étnico-raciais e afins.
Leitora contumaz e escritora, desde pequenina foi incentivada por sua mãe, que colocava nos bolsos dela bloquinhos de notas e lápis, para ela registrar o que visse pela frente. Sua mãe era uma associada do Círculo do Livro e a deixou escolher um livro pela primeira vez. Sua escolha? Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões. Sua segunda escolha? Os Sertões, de Euclides da Cunha. Ousada! E ela tinha apenas 10 anos.
Entre diversas atividades desenvolvidas desde a infância, iniciou ballet clássico aos seis anos; arte que seguiu estudando por 18 anos sequentes, tendo se tornado professora ainda adolescente, para turminhas de baby class. Estudou com Madame Toshie Kobayashi, Alfredo Valderrama, Vânia Motta, Joyce, Lennie Dale, entre outros nomes importantes desta categoria.
Aos 16 anos, teve seus primeiros contatos com a dança-afro, na Escola de Samba Unidos do Peruche. De 2000 a 2007 montou a “Corte dos Orixás” do Bloco Afro Ilu Obá de Min, em São Paulo e começou a ministrar a oficina Ará Ayó: Dançando e Cantando com os Orixás, em São Paulo e em todo o país. Também a partir daí, foi se aprofundando em danças-afro-brasileiras. Desde 2007 integra como bailarina e coreógrafa o show Tecnomacumba, de Rita Benneditto.
A partir de 2009, iniciou uma sequência de lançamentos literários, com grande repercussão nacional e internacional. Suas obras foram premiadas por diversas frentes: com o livro Omo-Oba-Historias de Princesas, altamente premiado e que em 2019 completou 10 anos de sua primeira edição.
Prêmio ProAC Cultura Negra 2012 (O Mundo no Black Power de Tayó) e elencado no ranking dos dez livros mais importantes do mundo, em direitos humanos, pela ONU, entre outros. Após um longo jejum e retornando ao eixo Rio-São Paulo, assinou em janeiro de 2020 contratos para quatro novos e aguardados lançamentos literários, estando dois deles previstos para o primeiro semestre: O Black Power de Akin (março de 2020), pela Editora de Cultura e O Mundo de Tayó em Quadrinhos (junho de 2020), pela Companhia das Letrinhas.