Atividade 1 - Workshop - Refletindo sobre a delicada tarefa de avaliar a aprendizagem no ensino baseado em competências na Educação em Engenharia.
Proponente: Valquiria Villas-Boas (UFRGS).
Resumo: Esta é uma proposta de workshop sobre avaliar a aprendizagem no ensino baseado em competências na Educação em Engenharia. Avaliação é um conceito complexo em si mesmo e inclui muita polissemia. Por avaliação podemos ter diferentes concepções e o que realmente importa é que cada professor consiga identificar qual é a sua concepção a partir da sua prática - diga-me como você avalia e eu lhe direi quem você é. Os propósitos da avaliação vão além da avaliação da aprendizagem - uma avaliação certificativa e somativa - principalmente quando falamos de um currículo baseado em competências. Por isso, é importante considerar duas outras funções da avaliação, a saber: (i) avaliação para aprendizagem: uma avaliação formativa, centrada na dinâmica de feedback ao longo do processo, permitindo que o aluno consiga regular sua aprendizagem (“Onde, como e quando posso melhorar meu desempenho?”); e (ii) avaliação como aprendizagem - na qual o aluno participa do processo de avaliação, com base, por exemplo, em modelos de avaliação por pares.
Nesse sentido, avaliar competências pressupõe integrar as diferentes funções inerentes à avaliação (de/para/como), diversificando os instrumentos a utilizar, com o objetivo de avaliar diferentes níveis de competências.
As atividades deste workshop são:
(i) Conhecer as concepções dos participantes sobre avaliação da aprendizagem.
(ii) Em equipes, discussão sobre a diferença entre avaliação (da/para/como) aprendizagem.
(iii) Em equipes, discussão sobre as dificuldades e a riqueza de avaliar em ambientes de aprendizagem ativa.
(iv) Em equipes, discussão sobre o processo de avaliação da aprendizagem em currículos baseados em competências em Educação em Engenharia. Proposição e compartilhamento de instrumentos de avaliação que possam auxiliar no processo.
(v) Refletir sobre os resultados apresentados pelas diferentes equipes.
Ao final deste workshop, esperamos que os participantes tenham se apropriado dos conceitos de avaliação (da/para/como) aprendizagem, tenham discutido a importância de instrumentos de avaliação apropriados para ambientes de aprendizagem ativa e, em particular, tenham discutido e compartilhado possíveis instrumentos de avaliação que aprimorem a avaliação da aprendizagem no ensino baseado em competências em Educação em Engenharia.
Atividade 2 - Oficina - Aplicando princípios neurocientíficos à gamificação: elaboração de uma atividade educacional em engenharia.
Proponente: Cristiane Soares Ramos e equipe (UnB).
Resumo: Este workshop propõe uma abordagem minds-on que visa demonstrar, de forma prática, como os princípios neurocientíficos podem ser integrados à gamificação em cursos de engenharia (Freitas et al., 2024). O objetivo central é capacitar os participantes – sejam docentes, pesquisadores ou estudantes – a implementar estratégias pedagógicas que conciliem o desenvolvimento técnico com o aprimoramento das habilidades socioemocionais, utilizando elementos de gamificação para estimular a motivação e promover a formação de redes neurais mais robustas.
A relevância desta atividade está fundamentada na necessidade de práticas educacionais inovadoras, capazes de ir além da simples transmissão de conteúdo. No cenário contemporâneo, os profissionais de engenharia enfrentam desafios que exigem não apenas domínio técnico, mas também a capacidade de trabalhar colaborativamente, pensar criticamente e se adaptar a contextos complexos. Estudos indicam que a aplicação de estratégias gamificadas pode melhorar significativamente o engajamento dos alunos e facilitar a assimilação de novos conceitos (Deterding et al., 2011; Prensky, 2013). Assim, integrar conhecimentos provenientes da neurociência – como a neuroplasticidade e a consolidação de memórias – com práticas gamificadas se apresenta como uma abordagem promissora para transformar a experiência de aprendizagem.
A oficina inicia-se com uma introdução teórica que apresenta os fundamentos da neurociência aplicados à educação (Ramos et al., 2023). Serão discutidos conceitos essenciais, como a neuroplasticidade, que descreve a capacidade do cérebro de reorganizar e fortalecer suas conexões em resposta a estímulos; a formação e consolidação de memórias, processos mediados por fatores afetivos e repetitivos; e a importância do feedback imediato no aprendizado. Esta parte teórica busca embasar a necessidade de ambientes de ensino que propiciem experiências interativas e emocionalmente significativas, capazes de estimular a formação de redes neurais mais densas e integradas.
Em seguida, a oficina apresenta o framework Octalysis, desenvolvido por Yu-kai Chou (Chou, 2015). Este modelo organiza os elementos de gamificação em oito motivações humanas – os chamados core drives – que podem ser explorados para fomentar o engajamento. Durante esta etapa, os participantes serão expostos a exemplos práticos de como desafios, recompensas, feedback contínuo e narrativas temáticas podem ser aplicados para transformar a dinâmica das atividades em sala de aula. A integração dos elementos do Octalysis com os fundamentos neurocientíficos propicia a criação de atividades que não só incentivam a participação ativa dos alunos, mas também possibilitem a integração de novos conceitos com conhecimentos pré-existentes.
O cerne metodológico da oficina é a aplicação prática dos conceitos apresentados e apresentados em Freitas et al. (Freitas et al., 2024). Os participantes serão divididos em pequenos grupos, favorecendo a troca de experiências e o trabalho colaborativo, elementos fundamentais para o fortalecimento das relações humanas no processo de ensino-aprendizagem. Cada grupo terá a tarefa de elaborar um protótipo de atividade gamificada direcionada a disciplinas de engenharia. Para tanto, será utilizada a técnica de elaboração de mapas conceituais, que permitirá aos participantes visualizarem a inter-relação entre os conteúdos teóricos e os indicadores de aprendizagem – especificamente, a aquisição de novos conceitos e o enriquecimento da rede neural.
Durante a etapa prática, os grupos definirão indicadores de avaliação que poderão ser mensurados por meio de autoavaliações e exercícios práticos. Adicionalmente, serão introduzidas ferramentas digitais, como dashboards interativos (por exemplo, utilizando o Microsoft PowerBI), que demonstram como o monitoramento em tempo real pode fornecer feedback imediato sobre o desempenho dos alunos, permitindo a identificação de pontos críticos e a implementação de intervenções pedagógicas ajustadas. Essa abordagem integrada possibilita uma análise contínua do progresso dos estudantes, contribuindo para a manutenção do engajamento e a eficácia da aprendizagem.
A metodologia adotada enfatiza a aprendizagem ativa, onde a teoria é imediatamente aplicada na prática. A divisão em grupos pequenos fomenta o desenvolvimento de habilidades colaborativas, enquanto a elaboração dos mapas conceituais permite que os participantes sistematizem e organizem o conhecimento adquirido. Essa combinação de métodos teóricos e práticos é essencial para demonstrar de forma concreta como a gamificação, aliada aos princípios neurocientíficos, pode promover não apenas a assimilação de conteúdos técnicos, mas também o desenvolvimento de competências socioemocionais.
Ao final da oficina, cada grupo apresentará seu protótipo de atividade gamificada, seguido por uma sessão de discussão e feedback coletivo. Essa etapa final visa consolidar o aprendizado e promover a troca de experiências entre os participantes, reforçando a importância de integrar as dimensões cognitivas e afetivas no processo educacional. A expectativa é que, ao término da oficina, os participantes estejam aptos a implementar, de forma autônoma ou colaborativa, atividades inovadoras que tornem o ensino mais dinâmico, interativo e adaptável às demandas do contexto atual da engenharia.
Em síntese, a oficina se propõe a oferecer uma experiência transformadora que une teoria e prática, capacitando os participantes a desenvolverem atividades que promovam a aprendizagem contínua e colaborativa. A integração dos fundamentos da neurociência com os elementos gamificados não só reforça a importância das relações humanas na educação, como também fornece subsídios práticos para a criação de ambientes de ensino que atendam às exigências de um cenário educacional em constante evolução.
Atividade 3 - Oficina - ENGENHEIRARTE.
Proponente: Maria Aridenise Macena Fontenelle (UFERSA).
Resumo: Nesta oficina de aquarela, que usa a escrita criativa como inspiração, os participantes serão convidados a realizar pinturas em aquarela individualmente e em duplas sobre temas da engenharia e a refletir sobre o relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho.
Integrar princípios artísticos e humanísticos ao desenvolvimento de projetos técnicos de engenharia é o principal objetivo da oficina ENGENHEIRARTE.
Criatividade, trabalho em equipe e sensibilidade são competências a serem desenvolvidas pelos participantes além da habilidade artística com a pintura em aquarela.
Na prática artística, a oficina explora diversas mídias, como pintura e escrita criativa, sempre imbuindo o trabalho com uma consciência ambiental e social, aspectos fortemente incentivados pela Pedagogia Waldorf. Essa abordagem se reflete na criação de soluções que não apenas atendem às exigências funcionais, mas também dialogam com questões estéticas e sustentáveis, demonstrando como as práticas pedagógicas da Waldorf podem enriquecer a formação de engenheiros.
A oficina de aquarela com base na educação Waldorf na formação superior pode gerar profissionais completos, capazes de inovar e de pensar de maneira ampla e integrada, preparando-os para enfrentar os complexos desafios do mundo moderno.
Esse enfoque educacional, que estimula a criatividade, o pensamento crítico e a inovação, tornou-se uma base sólida para sua carreira multifacetada, onde a arte e a técnica se encontram de forma harmoniosa.
Atividade 4 - Workshop - O afetivo e o efetivo no acolhimento e acompanhamento do estudante de engenharia: experiências e propostas.
Proponente: Cristiane Pessoa da Cunha e equipe (ITA).
Resumo: O Novo Aconselhamento é um programa inspirado na tradição já existente no ITA e no Tutorado do Instituto Superior Técnico de Lisboa-IST, pioneiro em Portugal no desenvolvimento e implementação de atividades de tutoria adaptadas à realidade do ensino superior local e referência premiada de boas práticas no contexto universitário europeu. A partir da aproximação com esse modelo de sucesso, foram planejadas as ações de revitalização do Aconselhamento do ITA. Optou-se, inclusive, em manter esse nome em função da tradição do Instituto no aconselhamento dos alunos, ao invés de substituir o termo por “tutoria”, que é algo mais usual no contexto universitário atualmente. Ao refletir sobre o Ensino Superior e seus desafios, considera-se que diversos fatores podem interferir, de maneira positiva ou negativa, no acesso e na permanência do estudante na Instituição. Ao abordar esse tema, é importante considerar que existem muitas questões relacionadas a fatores internos e externos ao indivíduo, à universidade e as diferentes dimensões da aprendizagem (aspectos culturais, psicossociais, cognitivos, orgânicos e afetivo-emocionais), mas que interferem diretamente na vida acadêmica. Por isso, é necessário compreender o estudante através de uma visão integral, disponibilizando apoio e oferecendo intervenções não apenas relacionadas ao contexto acadêmico, mas também direcionadas para questões como os relacionamentos interpessoais, questões socioeconômicas, de permanência, entre outras. A proposta deste Workshop é sensibilizar os participantes, através de dados e relatos reais, ocorridos no ITA ao longo dos últimos cinco anos, que refletem a trajetória e o êxito da estratégia do aconselhamento, no que diz respeito ao acolhimento e acompanhamento do aluno ingressante. Obviamente, os casos apresentados não identificarão os envolvidos, resguardando o necessário sigilo. O Workshop será iniciado com breve leitura de textos de autores nacionais e estrangeiros, que abordam estratégias semelhantes ao que hoje praticamos no ITA, destacando possibilidades e limites, inclusive, o uso de ferramentas tecnológicas no acolhimento estudantil. Na sequência serão apresentados casos emblemáticos, enfatizando o papel do aluno, do professor-conselheiro e da Instituição, na efetividade da utilização do aconselhamento. O fechamento será um trabalho em grupo (até 5 grupos, com seis participantes em cada grupo), que a partir de exemplos fictícios de instituições com contextos bem diversos, desenharão modelos de aconselhamento. Assim, a partir de atividades planejadas para uma carga horária de duas horas, entendo que os participantes ampliarão eventuais concepções de acolhimento, não limitada às comemorações da entrada à universidade e ações realizadas apenas na semana em que o estudante começa o curso, mas sim um acompanhamento efetivo, afetivo e com muito significado para os envolvidos.
Atividade 5 - Workshop - Utilização de ferramenta on-line para estratégias de construção verde.
Proponente: Gabriela Costa Holanda (UFPA).
Resumo: A atividade pretende tornar mais acessível o conhecimento de estratégias de construção verde, a fim de permitir uma abordagem interativa e tecnológica desses conceitos. Será abordado com os alunos a ferramenta on line e gratuita do EDGE (Excelência em Design para Maior Eficiência) app - plataforma associada ao Banco Financeiro Internacional – em que através do computador apresentarei a plataforma, e as estratégias disponíveis de economia energética, hídrica e eficiência em materiais aplicadas a uma construção de habitação popular. Esta atividade é voltada para o público alvo de estudantes de engenharia, arquitetura, técnicos em edificações, assim como engenheiros, arquitetos e técnicos já formados que se interessem em aprender como utilizar a tecnologia a seu favor no momento de buscar soluções construtivas com menor impacto ao meio ambiente. Por meio desta atividade os profissionais e estudantes da área poderão desenvolver o pensamento crítico quanto ao impacto ambiental de seus projetos, o conhecimento de estratégias construtivas utilizadas em edificações verdes e a possibilidade de utilizar esta ferramenta on line como norte em suas decisões construtivas.
Atividade 6 - Workshop - A EAD E OS CURSOS DE ENGENHARIA: o que muda com o novo marco regulatório?
Proponente: Sérgio Roberto Kieling Franco (UFRGS).
Resumo: A oficina se propõe a discutir as possibilidades e limitações dos cursos da área de Engenharia frente à nova regulamentação da Educação a Distância. Os impactos nas formas de oferta de cursos, bem como nas possibilidades de uso de estratégias de EAD e de integração das tecnologias digitais nos cursos presenciais.
Atividade 7 - Workshop - Aprimorando a aprendizagem através do feedback contínuo: integração de dashboards e gamificação em cursos de engenharia.
Proponente: Sergio Antônio de Andrade Freitas (UnB) e equipe.
Resumo: Esta atividade minds-on tem como objetivo explorar a integração de feedback em tempo real por meio de dashboards interativos com estratégias gamificadas, a fim de aprimorar o processo de aprendizagem em cursos de engenharia. Fundamentada nos resultados do artigo Implementing Neuroscientific Principles in Gamified Software Engineering Courses (Freitas et al., 2024; Ramos et al., 2023), a oficina busca demonstrar como o monitoramento contínuo e a análise dos indicadores de aprendizagem podem fornecer subsídios para intervenções pedagógicas mais precisas e personalizadas.
A relevância desta proposta reside na crescente necessidade de estratégias que acompanhem a evolução dos alunos durante o processo formativo. Em um cenário educacional onde a aprendizagem é dinâmica e exige adaptações constantes, a utilização de ferramentas digitais, como dashboards (ex.: Microsoft PowerBI), permite que docentes e alunos visualizem em tempo real o progresso, as dificuldades e os acertos na assimilação dos conteúdos. Este monitoramento contínuo não só estimula a motivação dos estudantes, mas também propicia a identificação imediata de lacunas de conhecimento, facilitando a implementação de estratégias corretivas e de reforço.
Na oficina, inicia-se com uma breve apresentação teórica sobre os fundamentos da gamificação e os indicadores neurocientíficos utilizados para medir a eficácia das estratégias de aprendizagem. Será abordada a importância dos mecanismos de feedback imediato e sua relação com os processos de neuroplasticidade e consolidação de memórias, evidenciando como a experiência emocional positiva e a sensação de progresso podem estimular o engajamento dos alunos (Deterding et al., 2011; Prensky, 2013). Em paralelo, serão revisados os elementos do framework Octalysis (Chou, 2015), destacando como os desafios, recompensas e narrativas podem ser estruturados para manter o interesse dos estudantes e promover a integração dos novos conceitos com o conhecimento prévio.
Após a fundamentação teórica, a atividade se desenvolve na prática por meio da divisão dos participantes em grupos. Cada grupo receberá um cenário aplicado a uma disciplina de engenharia e deverá elaborar uma proposta de utilização de dashboards para monitoramento dos indicadores de aprendizagem. Essa etapa prática tem como foco principal a definição e aplicação de indicadores que reflitam a aquisição de novos conceitos e o enriquecimento da rede neural dos alunos. Os participantes utilizarão técnicas de elaboração de mapas conceituais para correlacionar os dados provenientes dos dashboards com os elementos gamificados, definindo pontos de intervenção pedagógica.
A metodologia adotada enfatiza o aprendizado colaborativo e a aplicação imediata dos conceitos apresentados. Durante a oficina, os grupos terão acesso a exemplos práticos e dados simulados que ilustram a evolução do desempenho dos alunos ao longo do tempo. Essa abordagem permitirá aos participantes visualizarem como a integração entre dashboards interativos e práticas gamificadas pode fornecer feedback contínuo e embasar a tomada de decisões pedagógicas. Ao discutir os dados e identificar padrões, os grupos elaborarão propostas de intervenções que podem ser aplicadas em situações reais de sala de aula para melhorar o engajamento e a performance dos alunos.
Além disso, serão incentivados debates e reflexões sobre as vantagens e desafios da implementação de ferramentas digitais no contexto educacional. Os participantes discutirão, por exemplo, como o monitoramento em tempo real pode contribuir para a personalização do ensino e como o uso de indicadores neurocientíficos pode complementar as estratégias gamificadas, promovendo uma aprendizagem mais profunda e integrada. Essa troca de experiências visa ampliar a visão dos docentes e pesquisadores sobre o potencial transformador do feedback contínuo na educação em engenharia.
Ao final da oficina, cada grupo apresentará sua proposta de intervenção, destacando os indicadores selecionados, as ferramentas a serem utilizadas e as estratégias de gamificação associadas. Essa etapa final tem como objetivo consolidar o aprendizado e incentivar a troca de experiências entre os participantes, fortalecendo a ideia de que o uso integrado de dashboards e técnicas gamificadas é uma estratégia eficaz para promover a aprendizagem ativa e a personalização do ensino.
Em síntese, a oficina propõe a utilização de dashboards interativos combinados com elementos de gamificação para oferecer um feedback contínuo e personalizado no processo de ensino-aprendizagem em engenharia. A atividade busca não apenas demonstrar os benefícios do monitoramento em tempo real, mas também capacitar os participantes a desenvolverem intervenções pedagógicas embasadas em dados e indicadores neurocientíficos. Dessa forma, espera-se que os docentes e pesquisadores participantes possam implementar, de forma autônoma ou colaborativa, estratégias inovadoras que tornem o ambiente de aprendizagem mais dinâmico, adaptável e centrado nas necessidades dos alunos.
Atividade 8 - Oficina - Aprendizagem Crítica de Rodrigues: Uso de um protocolo metacognitivo de ensino-aprendizagem voltado para o ensino de exatas.
Proponente: Alexandre Rodrigues (UFPA) e José Benício Costa (UFPA).
Resumo: A oficina "Aprendizagem Crítica de Rodrigues" propõe uma experiência prática para professores do ensino superior e médio que desejam transformar a resolução de problemas de livros-texto em exatas (como física e matemática) em uma oportunidade de aprendizagem ativa e reflexiva. Com base no protocolo metacognitivo desenvolvido pelo Laboratório de Inovação Didática Richard Feynman (LIDF) da UFPA, a atividade visa equipar os educadores com ferramentas para fomentar o pensamento crítico e a autorreflexão nos alunos, alinhando-se às demandas modernas de formação de engenheiros e outras carreiras técnicas.
Atividade 9 - Oficina - Avaliação por competência mediada por Rubrica.
Proponente: Maria do Carmo Duarte Freitas (UFPR).
Resumo: Você já deve ter escutado a frase: "Professor, o que foi que errei?" ou "O que o Senhor(a) queria como resposta?" Esta oficina tem como objetivo desenvolver a seguinte competência: [conhecimento] estimular a reflexão sobre como tornar transparente as avaliações, a redução das incertezas e a formulação de comentários construtivos; [habilidade] desenhar instrumentos para o processo de dar notas mais eficiente, preciso, justo e confiável; [atitude] oportunizar avaliação uniformes e padronizados, mesmo se aplicados por professores diferentes. É uma oficina dialogada com exemplos de aplicação e resultados obtidos seguida de prática construtiva de uma rubrica. A relevância passa por estimular a reflexão sobre as práticas didáticas e avaliativas de sua atividade docente. Benefícios com a aquisição de hábitos e destrezas de indagação sobre suas avaliações. Como resultado constata-se a melhoria no desempenho e a nota dos alunos, uma vez que estes passam a saber no que devem focar seus esforços. Tempo requerido de 120 minutos e destinado a docentes de engenharia. Sugere-se que o participante leve consigo o plano de uma aula que detalhe a dinâmica e forma de avaliação.