BIOGRAFIA

Rui Mourão (1977, Lisboa) é artista, mas também investigador em estudos artísticos e mediador cultural. Cria videoarte em processos que envolvem também antropologia audiovisual, instalação, performance e escrita.


Estudou artes na Universidade Autónoma de Barcelona e no Centro de Estudos Cinematográficos da Catalunha, em Barcelona; na Escola Maumaus, em Lisboa; e na Academia de Artes de Malmö, na Suécia. Fez pós-graduação em Culturas Visuais Digitais e mestrado em Antropologia - Cultura e Sociedade, ambos no ISCTE, em Lisboa. É atualmente doutorando em Estudos Artísticos na FCSH, Universidade Nova de Lisboa, com bolsa de investigação da Fundação para a Ciência e Tecnologia.


O seu trabalho começou por ser selecionado para: mostra nacional Jovens Criadores, na secção de vídeo (2006 e 2007); LOOP - Festival de Videoarte de Barcelona (2007 e 2008); e Anteciparte, considerada então "uma seleção da mais jovem expressão artística nacional" (2009). Em seguida, foi galardoado com: o prémio do público no FUSO - Anual de Vídeo Arte Internacional de Lisboa (2010); o prémio da Associação Portuguesa de Antropologia para melhor ensaio audiovisual (2019); e 3 menções honrosas em categorias de cinema experimental nos Art Film Awards (2021), no Athens International Monthly Art Film Festival (2021) e no VIFF - Venice Intercultural Film Festival (2022).


Fez uma videoinstalação para a GIBCA Extended - Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Gotemburgo (2021). Foi ainda um dos 3 finalistas para o prémio de videoarte no Euro Fest - European International Film Festival (2020) e apresentou um filme na Cinemateca Portuguesa, nomeado para melhor documentário pelo Festival Queer Lisboa (2013). Mais recentemente, recebeu o prémio de melhor documentário no festival de cinema independente Make Art Not Fear (2022).


Fez várias residências artísticas, vídeos/videoinstalações, performances, colaborações artísticas, palestras, conferências, artigos académicos e livros (destaca o seu livro Ensaio de Artivismo - Vídeo e Performance, publicado pelo Museu do Chiado). Colaborou com Coco Fusco no MACBA - Museu d’Art Contemporani de Barcelona (2002) e com Erwin Wurm no Malmö Konstmuseum (2008). Criou performances artivistas com cerca de 100 pessoas em diferentes museus nacionais (2014). Trabalha como mediador cultural no Museu Nacional do Teatro e da Dança.


Expôs em mais de 100 exposições, festivais e mostras de vídeo, em 17 países, destacando locais como: Museu de Arte de Skövde / GIBCA Extended (Suécia, 2021); Utopia Festival (Londres / online, 2020); Onirica Festival (La Spezia, Itália, 2020); Museu Nacional de Etnologia (Lisboa, 2019 e 2012); Galpão Vídeo Brasil (São Paulo, 2018); Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (Lisboa, 2018 e 2014); Whitworth Art Gallery (Manchester, 2017); Spaces (Cleveland, 2016); Iklectik (Londres, 2015); BTM - Galeria Municipal de Budapeste (Hungria, 2013); Palazzo Albrizzi (Veneza, 2012); Künstlerhaus Bethanien (Berlim, 2010); Centro Nacional de Arte Contemporânea (Moscovo, 2008); Koh-i-noor (Copenhaga, 2008); LOOP - Festival de Videoarte (Barcelona, 2007 e 2008); Monkey Town (Nova Iorque, 2007); etc.