Recanto da Pedra
Alojamento Local
Linhares da Beira | Serra da Estrela
Alojamento Local
Linhares da Beira | Serra da Estrela
Para reservas entre em contacto connosco através de e-mail para recantodapedra.al@gmail.com
E por trás desta pequena porta encontrará um lar acolhedor onde poderá disfrutar de uma estadia reconfortante enquanto descobre as maravilhas da nossa aldeia e suas redondezas.
Curiosidade: Por cima desta porta encontramos uma pedra com um "segredo escondido". O que estava escrito ou desenhado nesta pedra? Que segredo esconderiam os antigos habitantes desta casinha? Que figura vislumbra quando olha para esta imagem? Partilhe connosco a sua opinião e as suas ideias.
"Deambular pelas ruas desta aldeia museu é fazer uma incursão ao passado, à sua história, e sentir a brisa do Vale do Mondego a acariciar-nos o rosto."
Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Linhares_da_Beira; https://web.archive.org/web/20171103005252/http://www.aldeiashistoricasdeportugal.com/linhares; http://www.portugalnotavel.com/linhares-da-beira-celorico-da-beira/
Nota: Carregar nas setas que se encontram sobre as fotos para obter mais informações sobre o que está a ver.
Nº de habitantes: 259
Área: 15,47 km²
Coordenadas: 40° 32' 27" N 7° 27' 40" O
Densidade: 16,5 hab./km²
Situada no concelho de Celorico da Beira e em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, a aldeia medieval do século XII Linhares da Beira é herdeira de uma diversidade arquitetónica e artística inigualável. Recebeu o seu primeiro foral em 1169, atribuído por D. Afonso Henriques, mas só no reinado de D. Dinis foi erigido o seu imponente Castelo, ex-líbris da aldeia e o seu principal cartão de visita.
Neste local fixaram-se povos pré-romanos e existem até registos escritos da passagem de romanos, visigodos e muçulmanos mas a história de Linhares tem origem no contexto gerado com a reconquista Cristã. Estabilizadas as fronteiras do reino português, Linhares teve um significado estratégico pelo menos até ao século XVII, por fazer parte do sistema defensivo que guardava a Bacia do Mondego, na retaguarda das fortificações da raia beirã.
A aldeia de Linhares conjuga assim características medievais (séculos XII-XIV), com elementos arquitetónicos do período quinhentista (século XVI). Foi no século XVI que a aldeia terá atingido uma configuração próxima da atual, ainda que no património edificado pesem, pelo impacto no tecido urbano, algumas construções mais tardias (séculos XVII-XIX).
Vagueie pelas ruas labirínticas de Linhares onde granito é dominante nas construções e descubra uma aldeia em que impera uma nobreza rústica de raro encanto graças às suas habitações com fachadas de granito, lápides com as datas referentes à sua construção, brasões e janelas manuelinas.
A coroar a povoação encontramos o Castelo, implantado num cabeço rochoso a cerca de 820 m de altitude e dominando o Vale do Mondego. O seu passado mergulha nas lendas, sendo considerado uma das fortificações medievais mais importantes da Beira Alta Interior durante os primeiros tempos da Nacionalidade defendendo uma região onde a serra da Estrela termina e que possibilitava um acesso rápido a Coimbra, Lisboa e restante litoral pela zona do rio Mondego.
Profundamente reconstruído no século XIII pelo rei D. Dinis, este castelo foi baluarte de defesa na época da reconquista e das guerras com Castela, o castelo ostenta duas fortes torres ameadas. A torre de menagem e a torre de relógio que tem no seu interior um relógio de pêndulo em funcionamento, segundo modelos do século XVII.
O acesso ao castelo faz-se por três portas, uma delas exígua, e por isso designada como porta da traição.
O Castelo de Linhares da Beira está classificado como Monumento Nacional desde 1922.
Outrora o centro cívico da vila, no Largo do Pelourinho encontramos o Pelourinho, a ruína de um fórum medieval e a antiga casa da Câmara.
Pelourinho
Pelourinho datado do século XVII, constituído por um fuste em forma de prisma encimado por um capitel com uma esfera armilar e rematado por uma cruz de ferro.
Fórum e Fonte do mergulho
Uma verdadeira preciosidade histórica por ser considerada exemplar único, esta rústica tribuna é a ruína de um fórum medieval com as armas da vila e um banco em seu redor, onde eram tomadas as decisões comunitárias e onde se realizavam os julgamentos.
Casa da Câmara
Edifício de dois pisos, ornamentado com as armas de D. Maria (1777-1816). Em tempos idos terá funcionado como cadeia, como se comprova pela grade da janela inferior esquerda. No piso superior existe um salão nobre onde se encontra suspenso um enorme lustre de ferro. No seu interior encontra-se um recheio com algumas peças decorativas de interesse histórico
Foi escola e residência de professores e, nos dias de hoje, alberga as instalações da Junta de Freguesia de Linhares.
No Lg. da Misericórdia encontramos dois antigos edifícios de assistência aos peregrinos, aos pobres e aos doentes - instituições típicas da sociedade medieval e moderna – a Albergaria e o Hospital.
Igreja da Misericórdia
Localizada à entrada da aldeia encontramos esta igreja paroquial de construção medieval que foi adaptada a misericórdia no séc. XVI e mais tarde reformada no séc. XVII.
Vista sobre a Serra da Estrela
Perca-se nos seus pensamentos enquanto comtempla esta vista deslumbrante sobre a Serra da Estrela a partir do Largo da Misericórdia.
Albergaria e Hospital Medieval
Esta albergaria e posterior hospital da Misericórdia servia de apoio a pobres, peregrinos, doentes e a todos os que, de passagem ou vivendo nesta vila, necessitassem de abrigo e/ou tratamento. Com a implantação da Misericórdia tornou-se no seu hospital, tendo a sua construção sofrido diversas remodelações. A albergaria/hospital é um edifício de dois pisos, que apresenta, no exterior, um portal em arco pleno, encimado por um nicho com uma imagem de Santo António. Nas extremidades, podem ainda hoje ver-se duas gárgulas, uma antropomórfica e outra zoomórfica, que a tradição local diz representarem o diabo e uma cabra. Daí nasceram várias lendas atribuídas a D. Lôpa, dita outrora proprietária desta casa que teria pacto com o diabo, fosse por influência de uma criada (similar ao que acontece na lenda da Dama do Pé de Cabra) ou por sua própria iniciativa, sendo salva dessa submissão maléfica por intercessão de Santo António.
As Fontes
Fonte de São Caetano
Fonte barroca localizada numa zona periférica, por trás da Igreja Matriz, restaurada em 1829.
Igreja Matriz de Linhares da Beira ou Igreja de Nossa Senhora da Assunção
Imóvel de interesse público reconstruído no século XVII mas onde ainda encontramos alguns vestígios românicos presentes na capela-mor e na porta lateral. Na sua fachada destaca-se o frontão triangular interrompido e a janela em forma de flor com quatro pétalas. No seu interior os altares decorados são a principal atração tal como as pinturas atribuídas a Grão Vasco.
Casa do Judeu
Casa nobre com fachada em alvenaria de granito, onde se destaca a porta principal, protegida por um alpendre de recorte típico. Como era habitual nas casas de judeus, a porta é larga com verga, ombreiras chanfradas e divisas ao fundo, para marcar a hierarquia.
Esta residência ficou conhecida como Casa do Judeu, porque se suspeita que a antiga Judiaria Medieval de Linhares da Beira ficava aqui.
O grande arco que dá acesso à Travessa do Passadiço foi primeiramente construído em estilo gótico, mas ganhou novos contornos arquitetónicos no período manuelino.
Antiga Hospedaria
Edifício localizado próximo do Largo da Praça, terá sido construído por volta do séc. XVI com a função de hospedaria. Na fachada principal destaca-se a janela manuelina e as mísulas que ladeiam as janelas à volta.
Capela do Senhor dos Passos
Posto de Turismo
Portas e Janelas de outros tempos