Sentir vergonha de si mesmo de maneira recorrente indica que ao decorrer da vida houve experiências que colaboraram para à criação de crenças negativas sobre si. Muitas vezes o julgamento alheio valida ou reforça ideias negativas de si mesmo.
Para evitar este sentimento, muitas pessoas recorrem a comportamentos e pensamentos perfeccionistas, "Se não erro, não passo vergonha". Como perfeição não existe, essa forma de vivenciar está emoção reforça um ciclo de medo e dificuldade com a sensação.
Se este sentimento faz parte constante de sua vivência e causa sofrimento, entre em contato que eu possa lhe proporcionar a ajuda adequada.
A Gestalt -Terapia compreende o ser humanos de forma holística, levando em consideração seu relacionamento consigo mesmo e com o todo ao seu redor. Quem procura a terapia normalmente tem uma queixa principal, mas ao decorrer do processo descobrimos os contornos que dão forma para a queixa principal, o que chamamos na Gestalt a queixa de figura e o contorno de fundo.
A forma como você lida com suas questões é baseada no grau de consciência que você tem daquela questão. Muitas vezes, não sabemos bem a causa de nos sentir como sentimos ou a situação que estamos o que pode causar sofrimento, então compreendemos que existe um ajustamento desatualizado, por baseamos respostas antigas para situações atuais, nesse momento em que a terapia ajuda a adquirir novas habilidades atualizadas para lidar melhor com a situação.
No processo psicoterapêutico da Gestalt aquilo que te fere vai ser acolhido e cuidado para que se possa experiência e compreender o fenômeno que está presente, a partir desse processo de insight (que podemos considerar uma atualização da consciência de determinado fenômeno) acontece uma abertura para o autoconhecimento e percepção, o que faz ter maior segurança para agir de forma diferente do que já é conhecido e considerado confortável.
Venha experienciar esse processo comigo!
Muito do que constituímos de nossa noção de “eu” vem do que aprendemos da sociedade, principalmente das nossas referências primarias de afeto. Infelizmente quando nascemos em uma estrutura social e cultura que muitas vezes nos deslegitima a humanidade vivemos em função de nos defender e sobreviver. E essas formas de defesa normalmente se baseiam na ideia que temos do outro sobre nós, seja para validação daquilo que o outro espera, ou defesa por considerar ofensivo a ideia de que o outro tem de nós. Então muitas vezes se cria essas máscaras de pessoa forte, insensível, boazinha, servil, tímida, sexual... e demais estereótipos que regem a conduta de como deveríamos ser ou nos portar.
Ser negra é ser atravessada pela classe, pela raça e pelo gênero. São várias demandas querendo construir nossa própria narrativa, se não trabalharmos para o resgate e construção de nossa própria história, outros fazem isso por nós e acabamos nos anulando e nos adoecendo. O racismo e machismo são feridas que nunca saram por completo, é algo que temos sempre que estar em manutenção.
Em algum lugar eu li a frase “quem se compara se vende” ... essa frase ficou em mim como fica até hoje.
A ideia de comparação vem muito da logica capitalista de competição e hierarquização das relações. Conversa muito com a ideia de você se reger sobre o olhar ou a ideia que se tem sobre o outro, muitas vezes se esquecendo do desenvolvimento de si mesmo ou baseando este desenvolvimento na expectativa do externo.
Conjuntamente entra a ideia de confronto e luta em que se ver o outro como inimigo que se deve vencer e superar. Essa lógica mina a autenticidade e criatividade por se basear em suas potencialidades, mas na idealização de quem o outro é e como você deveria ser. Por isso a comparação está atrelado a sentimentos de menos valia, culpa, raiva, tristeza... e em outros casos de um egocentrismo exacerbado.
Se você considera que a comparação te gera algum modo de sofrimento, entre em contato, eu posso te ajudar!!
Os sonhos ainda são uma incógnita, a curiosidade sobre eles despertam formas de querer interpreta-los as vezes sob aspectos que vão além da nossa compreensão, como premonições e profecias. Para a psicólogia os sonhos são fenômenos que podem trazer muitas informações sobre a subjetividade da pessoa. São influenciados por vários fatores de nossas vidas como nossa alimentação, episódios corriqueiros do nosso cotidiano e memórias passadas. São dramatizações das nossas preocupações.
Pela gestalt, sonhos são consideradas criações expontâneas, já que o sonhador não tem controle do que sonha. São partes da memória que são resgatadas e recuperadas, formando diversas manifestações de conteúdo psíquico apresentadas em forma de projeção. Na psicoterapia os sonhos podem ser uma ótima fonte de complemento para os depoimentos, neste processo considero importante que o cliente faça suas próprias associações, revivendo o sonho no presente fazendo uma releitura para um processo receptivo sensorial saudável.
A psicoterapia online é uma forma conveniente e acessível de buscar tratamento para questões relacionadas a saúde mental.
Porém é necessário que o órgão que regulariza a profissão de psicóloga que aprove que a profissional esteja apta para esta modalidade de atendimento.
No geral, a psicoterapia online oferece uma alternativa viável e eficaz para aqueles que desejam buscar apoio emocional e psicológico. Com a conveniência, a acessibilidade e a flexibilidade que ela proporciona, a terapia online tem se tornado cada vez mais popular, permitindo que mais pessoas tenham acesso aos benefícios da ajuda profissional.
No entanto, é importante mencionar que a psicoterapia online não é adequada para todos os casos. Algumas condições ou situações podem exigir intervenção presencial ou cuidados mais intensivos. É importante conversar com um profissional de saúde mental qual é a melhor opção para cada caso específico.
Como o ser humano é um ser social, buscamos em grupos amparo, reconhecimento e proteção, mas quando deixamos de lado nossas individualidades isso pode fazer com que nos percamos em algo que externo, que foge da nossa essência e acabamos reproduzido atos para nos sentirmos validados e muitas vezes é feito através de mecanismos compensatório como violência e opressão acordados por um pacto.
Essa necessidade de diminuir o outro para poder se sobressair, traz um exercício das relações que gera insegurança, já que se ver o outro por uma perspectiva de competição e hierarquia.
As pessoas que não se identificam com as regências sociais desta cultura e não querem reproduzi-las sofrem por receber retaliação dos membros que segue e querem manter a esfera de poder e serão excluídos do grupo, como uma forma de coagir para que sigam as regras subjetivamente impostas.
A questão é que esse ciclo nunca se acaba, pois é necessário que cada vez mais você se molde ao que externo e acabe se anulando e perdendo o sentido por se afastar de experiências realmente nutritivas.
Sabemos que toda profissão tem seu código de ética a ser seguido e é através dele que se tem embasamento de conduta para a realização das atividades inseridas e exercidas na sua atuação, assim também é com o profissional psicólogo.
Deve-se levar em consideração que assim como existe a profissional também existe uma pessoa, com subjetividades, particularidades, que comente erros e estar em processo constante de transformação. Está pessoa desempenha outros papéis no âmbito de sua vida, a forma como se transita nestes diferentes papéis se diferencia de como a prática do código de ética é colocada na atuação como psicóloga/o. Esses outros âmbitos necessitam que nós adequamos a eles da forma que for melhor possível para nos e para o espaço.
Pessoalmente, a formação em psicologia me ajudou à acessar conhecimentos que considero necessários para minha vivência. O exercício desse conhecimento ajuda na minha prática clínica, sendo assim uma influência e não um modo de ser. Cada colega de profissão irá vivenciar este processo de forma única e subjetiva.
Um sentir que faz parte do existir humano. Apesar de ser muitas vezes dolorosa, é o que nós impulsiona à mudança, ao movimento, à outras perspectivas de nossa existência. Através dela podemos produzir pontencialidades e cultivá-las.
A angústia se apresenta como algo íntimo e ao mesmo tempo desconhecido, uma forma de desconexão, algo que nossa percepção não consegue definir com clareza. Muitas vezes ela aparece como conflito entre o que somos, nosso valores e crenças e sobre o movimento que se mostra necessário fazer. Vem como luta contra aquilo que pode destruir o que nós constitui naquele momento.
Quando o indivíduo não se movimenta diante desse sentir, o reprime, assim como os possíveis elementos de sua composição, causando negação do conflito, criando rigidez a respeito do pensamento de si e sua forma de agir no mundo. Formando um ciclo que pode levar a cronificação da angústia, a tornando cada vez mais dolorosa.
A psicoterapia é uma das formas que colabora para que a angústia seja vivênciada por outras vias, por uma caminho de conhecimento do sentir e dos entrelaços entre elementos que a compõe, para que essa experiência não seja apenas o angustiar-se pelo sentir-se angustiado, mas a captação de recursos para lidar com o que invade e faz sofrer.
Muito se questiona sobre a natureza da dependência, seja de drogas, pessoas, trabalho ou qualquer outra forma. Discute-se como alguém se torna escravo de algo, refém daquilo que, aos poucos, domina sua existência. Todos estão sujeitos a passar por isso: alguns por períodos curtos, outros por anos ou até a vida inteira.
A dependência gera um vício, uma necessidade de recorrer àquele objeto para enfrentar ou evitar certas questões. De repente, aquilo se torna essencial, algo difícil de recusar, mesmo quando se deseja escolher diferente. A dificuldade em dizer "não" revela uma contradição: o desejo de liberdade confrontado com a incapacidade de alcançá-la.
O vício alimenta seu próprio ciclo. Algo leva à busca pelo objeto, à satisfação momentânea e, depois, à dependência. Esse processo mina a autoestima, pois quebra a confiança que se tem em si mesmo, perpetuando o sofrimento.
É uma das demandas mais complexas de se trabalhar. Na minha visão, o objetivo da terapia não é simplesmente eliminar o vício embora isso possa ser uma consequência, mas compreender a relação que se estabelece com ele. Qual o seu sentido? O que sustenta, o que esconde, o que substitui? Explorar esses significados é mergulhar na própria história, desvendando camadas da vida que vão muito além do vício em si.