Como avaliar as Habilidades Socioemocionais dos funcionários

As startups desenvolveram uma cultura organizacional própria, bem diferente do que se vê em empresas tradicionais. Quando se trata de recursos humanos, o destaque está na liberdade e valorização do ser humano como humano, que sorri, chora, briga e brinca, além de criar, errar e acertar.

Ser criativo e tomar decisões, são as duas habilidades mais buscadas pelas empresas modernas. Essas duas habilidades mescladas formam o profissional ideal para qualquer atividade.

Não é comum ver profissionais com as duas habilidades altamente desenvolvidas, normalmente tende para um lado. A criatividade está intimamente relacionada a emoção, e ao que tudo indica, tomar uma decisão saudável, envolve maior carga racional. Certo?

Essa afirmação é alicerçada na literatura de autoajuda e liderança, mas contrária a ciência. A neurociência vem provar que a capacidade de tomar decisões fica comprometida quando a emoção é deixada de lado.

Partindo desse princípio, recomenda-se manter a atenção virada nos dois sentidos, desenvolvendo e avaliando além da cognição, as habilidades socioemocionais da equipe.

Troque a sinuca pelo TCG

É super gostoso brincar de sinuca, totó e videogame. Nesse momento vai embora qualquer estresse, repondo a energia para retomar o trabalho, além de socializar, claro. Mas é só isso. Que tal ir além de socializar e desestressar?

Aí entram os jogos de raciocínio como ferramentas mágicas no desenvolvimento de habilidades socioemocionais e cognitivas, capacitando – divertidamente – sua equipe para planejar ações, criar, trabalhar em equipe, desenvolver autoconfiança, resolver problemas e tomar decisões. Para tudo isso, você e seus funcionários acionam a cognição e principalmente suas emoções.

Brincar é bom, faz deixar de lado a pressão da vida real, porém, jogar faz vivenciar de forma intensa e comprometida uma emulação da vida real, sem perder o prazer e o caráter divertido do brincar.

Alguns jogos de raciocínio são enriquecidos com a metodologia RPG – Card Game, como é o caso do Propósito21 – Card Game, conheça o jogo, ele é a renderização vivenciada da realidade. Ter um objetivo, um propósito, planejar ações, gerenciar recursos, tomar decisões para atingir metas e agir limitado (ou não) por regras são apenas alguns exemplos do que é comum às experiências do RPG P21 e da realidade.

Entenda as Habilidades Socioemocionais e Cognitivas

Implementar o card game Propósito 21 dentro da sua startup, além de divertir e fomentar a socialização (principalmente entre gêneros, o que definitivamente não acontece na sinuca, totó e videogame), ativa e desenvolve habilidades socioemocionais: responsabilidade, controle da impulsividade, auto avaliação, autoconfiança e autoestima.

Em cada rodada de uma partida de P21 TCG é fundamental planejar ações, superar limites pessoais e aprender com os erros, isso aciona a cognição e as emoções.

Ler e interpretar regras, resolver problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe, cooperar, resolver conflitos, competir de forma saudável, melhorar a comunicação interpessoal, lidar com as emoções de ganhar ou perder, são também habilidades desenvolvidas com a implementação do card game Propósito 21.

Veja agora a tabela com todas as habilidades desenvolvidas jogando P21:

Avalie seus funcionários metodologicamente

Além de ajudar no desenvolvimento das habilidades, P21 TCG é uma ótima ferramenta para avaliação, uma vez que permite controlar as condições emuladas, criando situações que exigem o acionamento natural de corpúsculos cognitivos e socioemocionais.

Não existe desenvolvimento sem avaliação. Avaliar é parte do processo e permite diagnosticar e pivotar. Essas ações fazem parte do Loop de Capacitação Ultramoderna.

Pensando nisso, a Propósito 21 desenvolveu uma metodologia de avaliação dessas habilidades por meio de Partidas Planilhadas.

O desenho da metodologia de avaliação

A magia começa ao desenhar o fluxo a ser gamificado, incluindo o objetivo da avaliação de acordo com as etapas do RH.

Define-se os perfis profissionais e as habilidades adequadas ao trabalho e as coloca na planilha da partida.

Em seguida deve-se pesquisar e tabular as médias de cada habilidade em pontos. Usar os atuais funcionários e/ou a média do mercado são boas estratégias.

A dinâmica deve ser guiada, por isso é importante especificar algumas situações desejadas e criar condições e regras paralelas que forcem os acontecimentos desejados.

Na Partida Planilhada é possível analisar e quantificar os acionamentos a partir das decisões que o Player toma, de como ele reage e da pontuação que acumula diante os desafios apresentados na experiência da partida.

Um exemplo de Partida Planilhada

O suposto objetivo é recrutar um profissional para trabalhar no departamento financeiro. O fluxo foi então previamente definido como: criar orçamento financeiro para o próximo ano e definir indicadores e ações para controlar os tetos e metas ao longo dos meses.

As habilidades necessárias são: Ter atenção (Básica), Planejar e antecipar (Cognitiva), Lidar com emoções (Sociais), e Gerir recursos (emocionais).

Definimos os parâmetros desejados, média e meta, de acordo com históricos: interno e mercado. Para cada habilidade existe um parâmetro para avaliar o rendimento e gerar o score, veja na tabela do exemplo.

Assim pode-se avaliar profissionais em qualquer etapa do RH, seja para recrutar, selecionar ou treinar.

Esses momentos são cruciais, se não for dada a devida atenção às competências comportamentais, formarão equipes com alta qualidade técnica, mas insuficientes para executar e gerar resultados.

Somente conhecimentos conceituais não são suficientes para tomar decisões coerentes e gerar resultados de qualidade. Dar a devida atenção ao desenvolvimento de habilidades e competências cognitivas e, principalmente socioemocionais, no DNA das startups e empresas gerais, constituirão importantes ferramentas para alavancar as inovações necessárias aos novos desafios da humanidade.

Aproveite para conhecer mais sobre a nova estratégia em recursos humanos que as startups estão adorando implementar, o RPG em card game. Já temos resultados satisfatórios de aumento na produtividade das equipes.

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