Como podemos ver na imagem, o índice de pedido de refúgio no Brasil é bem alto, mas vocês sabem como ocorre um pedido de refúgio no nosso país?
A qualquer momento, após a chegada no Brasil, o estrangeiro que se considera vítima de perseguição em seu país de origem procura uma Delegacia da Polícia Federal ou autoridade migratória na fronteira e solicita expressamente o refúgio para adquirir a proteção do governo brasileiro.
©️Fonte: Departamento de direitos humanos e cidadania - DEDIHC
A xenofobia é a aversão e o preconceito contra pessoas estrangeiras ou de culturas diferentes. No Brasil, encontramos esse ódio manifestado, principalmente, contra os imigrantes venezuelanos e haitianos.
E, aí, você sabia o significado dessa palavra que traz tantas dores para refugiados?
Como podemos ver na charge, fica explícito o drama e o preconceito vivido por refugiados.
E, ainda no século XXI, presenciamos diferentes casos de discriminação vivenciada por essa população.
©️Fonte: @benett_
Na primeira imagem, percebemos que entre 18 a 49 anos existe um maior percentual de refugiados. Essa é a realidade de muitos adolescentes que saem de seus países tentando uma vida melhor, seja ela com estudos, trabalho ou família.
Já na segunda imagem, podemos observar os dados referentes há identidade de gênero dessa população, é importante lembrar que são protegidos pela lei internacional dos refugiados.
Lar: lugar onde vive uma família com aconchego e proteção.
E, aí, você não acha que todos precisam de um lar ou moradia? Porque muitos deles só precisam disso para viver em paz.
©️Fonte: ONU/ Acnur
O número alto de crianças que precisam se deslocar de seus lares é uma dura realidade a ser enfrentada.
Por isso, compreender essa situação, acolher esses pequenos refugiados e imigrantes e dar a eles infinitas possibilidades de crescer em um país seguro é um dos fatores que nos move nesse projeto.
São eles: possuir capacidade civil conforme a legislação brasileira, estar registrado como refugiado ou asilado e preencher, no mínimo, uma dessas imposições:
• morar no país há pelo menos quatro anos na situação de refugiado ou asilado;
• ser um empregado contratado e capacitado por instituição instalada no Brasil;
• ser um trabalhador com qualificação reconhecida por órgão da sua área profissional;
• estar instalado com um estabelecimento resultado de investimento de capital próprio no Brasil, desde que atenda às finalidades previstas na Resolução Normativa nº 84/2009 do Conselho Nacional de Imigração, relativas à outorga de visto a investidor estrangeiro.
A seguinte pesquisa da ONU revela que os refugiados que vivem no Brasil têm escolaridade acima da média brasileira. De acordo com o levantamento feito com base em entrevistas com cerca de 481 pessoas, 35% dos refugiados concluíram ensino superior, sendo que 3% cursaram especialização, mestrado ou doutorado.
©️Fonte: Acnur/ONU
Desde que a crise de refugiados chegou ao seu ápice, em 2015, quando milhares de pessoas fugiram da guerra civil síria, da fome e da pobre, a Turquia recebe essas pessoas, porém, em alguns momentos, usa esse fato em trocas comerciais com países europeus.
Atualmente, muitos refugiados ainda vivem em campos superlotados e com infraestrutura precária nesse país e pelo mundo.
©️Fonte: TRT-net, Stoodi, Veja.Abril
O Brasil tem mais de 40 mil pessoas reconhecidas, atualmente, como refugiadas.
E um dos principais fatores para o agravamento dos problemas humanitários e sanitários que essa população vive, aqui, é a pandemia do novo coronavírus.
Segundo o site de notícias G1, 88% dos refugiados que vivem no Brasil são venezuelanos.
Um dos objetivos desse perfil é mitigar a xenofobia em relação a essa população, que, agora, pertence ao nosso país, eles precisam de ajuda e de acolhimento.
©️Fonte: G1-globo
Em todo o mundo, milhares de crianças são forçadas a embarcar em jornadas perigosas em busca de segurança e abrigo.
E muitas delas têm o seu acesso ao contexto educacional comprometido e, segundo estudos, 48% das crianças refugiadas em idade escolar estão fora da escola, isso porque a educação é um direito humano fundamental e para essas crianças refugiadas significa, também, a chance de recomeçar suas vidas.
Pense nessas vidas, como vidas humanas!
©️Fonte: Acnur
منزل (casa): edifício de formatos e tamanhos variados, local que abriga uma família, um lar.
Esse conceito é pelo que muitos migrantes procuram, eles foram obrigados a deixar suas memórias, suas culturas, seus familiares e seus amigos para trás em busca de segurança. Busquemos fornecer acolhimento emocional para aqueles que tiveram essa coragem.
©️Fonte: Acnur
Os sírios, que foram forçados a deixar suas casas, foram obrigados pelo contexto político do país, em que nasceram, com forte centralização do poder nas mãos do ditador Bashar al-Assad e muita repressão.
©️Fonte: Acnur
Eles não arruínam a economia, não só por serem pessoas que só querem uma vida digna e um trabalho honesto, mas também, pelo fato de que grupos de migrantes podem representar ganhos econômicos para o país que os acolhem.
Isso deve-se ao fato de que os refugiados têm o potencial de atrair novos mercados para as nações que os recebem. Além disso, em países de populações envelhecidas, a mão de obra jovem representa uma revitalização na economia.
©️Fonte: Acnur
O Mar Mediterrâneo está localizado entre a África, a Europa e Ásia.
A OMI, divulgou números alarmantes sobre a situação do Mediterrâneo: foram 1,146 mortes contabilizadas nos primeiros 6 meses de 2021, isso é fruto de travessias em embarcações vulneráveis e inseguras.
A maior parte das fatalidades de imigrantes foi concentrada na rota entre Itália e Líbia, na região central do Mar, seguida pela rota entre África Ocidental e Ilhas Canárias.
©️Fonte: @agenciaobservatorio
Em março de 2016, foi criada a Equipe Olímpica de Refugiados do COI (Comitê Olímpico Internacional) com a finalidade de oferecer apoio aos atletas afetados pela crise humanitária, aumentando, assim, a visibilidade para esse problema e criando um símbolo de esperança através do esporte.
Após a criação do comitê, o COI criou um fundo de $2 milhões destinados a esportes praticados pela equipe e reuniu, primeiramente, 10 atletas com status de refugiado reconhecido pela ONU. Atualmente, a equipe encontra-se amparada pela Solidariedade Olímpica. O programa para refugiados cresceu, tendo, agora, 55 atletas, em 12 esportes no total.
"Este será um símbolo de esperança para todos os refugiados em nosso mundo e tornará o mundo mais consciente da magnitude desta crise" disse, então, o Presidente do COI, Thomas Bach.